terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Almeidinha

Almeidinha (Aníbal Alves de Almeida), compositor e instrumentista, nasceu em Petrópolis RJ em 01/9/1913. Trabalhou como artista de circo, teatro e cinema, diretor de produções da Atlântida Cinematográfica e proprietário da agência Almeidinha Produções e Promoções Artísticas. Tocou diversos instrumentos de percussão e sua primeira música composta foi o samba Trabalhar, eu não, sucesso do Carnaval de 1946, na gravação de Joel de Almeida.

Em 1954, compôs a marcha Amor de rica (com Otolino Provesano e Magalhães), gravada na Continental pelos Vocalistas Tropicais. A música foi lançada no mesmo ano, mas, considerada imoral por facilitar alterações pornográficas na letra, foi retirada de circulação. Ainda em 1954, compôs com Telly Ribeiro e Agenor Lourenço o samba Tens que penar, gravado por Araci Costa, na Columbia, para o Carnaval do ano seguinte.

Em 1955 Adoniran Barbosa, J. Nunes e Raguinho utilizaram a melodia de Tens que penar para compor Chorei, chorei, gravada por Isaura Garcia. Após uma noticiada disputa judicial, os direitos autorais de Chorei, chorei foram divididos entre todos os envolvidos.

Em 1958 compôs com Tito Mendes e Elias Cortes os sambas Orelha quente e Não vou perdoar, este último incluído no filme Quem roubou meu samba, de José Carlos Burle. Criou o conjunto Embaixadores do Ritmo, que atuou durante algum tempo ma TV Tupi, do Rio de Janeiro, e a banda do Almeidinha, que se apresentou em programas de televisão com Chacrinha e Chico Anísio.

Compôs o samba Chorando sim para o filme francês O homem do Rio, de Philipe de Broca (1963), e Uma rosa para todos, para o filme italiano do mesmo nome, de Franco Rossi (1965), rodado no Brasil.

Autor de diversos sambas e marchinhas, foi gravado por Cartola (Bobagem, 1965), Oscarito (Gosto de mulher feia, 1965) e Clara Nunes (A noite (Quando cai a noite), 1968), entre outros.

Obras

Chorando sim, samba, 1963; A noite (Quando cai a noite), 1968; Uma rosa para todos, 1965; O sheik de Copacabana (c/Blecaute e Brasinha), marcha, 1967; Trabalhar, eu não, samba, 1946.

Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora e PubliFolha.

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