quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Destaques de Dezembro/2010

Zélia Duncan no sofá
21/12/10 - Zélia Duncan - Zélia Cristina Gonçalves Moreira, cantora e compositora, nasceu em Niterói, RJ, em 28/10/1964. Iniciou a carreira profissional em 1981 cantando na sala Funarte. Sob a orientação do diretor teatral Moacir Góis, estreou no Rio de Janeiro em 1987 no extinto Botanic, como Zélia...Ler artigo.

Sérgio Cabral
11/12/10 - Sérgio Cabral - Sérgio Cabral Santos, jornalista e compositor, nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 27/5/1937. Em 1957, quando se preparava para o vestibular de jornalismo, deixou os estudos e começou a trabalhar como repórter de polícia no Diário da Noite, do Rio de Janeiro, transferindo-se...Ler artigo.

Lô Borges
08/12/10 - Lô Borges - Salomão Borges Filho, compositor e cantor, nasceu em Belo Horizonte, MG, em 10/01/1952. Aos 19 anos, estreou como compositor e cantor, ao lado de Milton Nascimento, na canção e no álbum duplo Clube da Esquina. Em 1973 lançou seu primeiro LP individual...Ler artigo.

Anilza Leoni
02/12/10 - Anilza Leoni - Anilza Pinho de Carvalho, cantora, atriz, vedete do teatro de revista e pintora, nasceu em Laguna, SC, em 10/10/1933, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 06/08/2009. Mudou-se com a mãe e os irmãos para o Rio de Janeiro, após a morte do pai, no fim dos ano...Ler artigo.

Paixão Cortes
02/12/10 - Paixão Cortes - João Carlos D'Ávila Paixão Cortes, folclorista e compositor, nasceu em Santana do Livramento, RS, em 12/7/1927. Em 1953 estreou em rádio e televisão como produtor e apresentador de programas regionalistas, inicialmente na Rádio Farroupilha, de Porto Alegre RS, e depois ...Ler artigo.

Antenor Gargalhada
02/12/10 - Antenor Gargalhada - Antenor Santíssimo de Araújo, compositor e sambista, nasceu em 1909 no Rio de Janeiro, RJ, e faleceu na mesma cidade em 1941. Considerado um dos maiores sambistas da época de ouro da MPB, os anos 1930. Também era estimado batuqueiro e partideiro...Ler artigo.

Zé Espinguela
02/12/10 - Zé Espinguela - José Gomes da Costa - circa 1890 - 1945, Rio de Janeiro, RJ), compositor, cantor e animador cultural, nasceu no Rio de Janeiro, na última década do século XIX e morreu na mesma cidade, no fim da Segunda Guerra. Segundo relatou Carlos Cachaça, Espinguela dizia-se descendente...Ler artigo.

Russo do Pandeiro
02/12/10 - Russo do Pandeiro - Antônio Cardoso Martins, instrumentista e compositor, nasceu em São Paulo, SP, em 29/01/1913, e falceu no Rio de Janeiro, RJ, em 16/05/1985. Mudou-se com a família para o Rio de Janeiro aos três anos, passando a infância na Rua Santana, perto do ...Ler artigo.

Gerson Filho
02/12/10 - Gerson Filho - Gerson Argolo Filho, compositor e acordeonista, nasceu na cidade de Penedo no interior de Alagoas, famosa por suas serestas, em 1928. Aprendeu a tocar sanfona ainda criança. Iniciou a carreira artística no Rio de Janeiro no início dos anos 1950 e teve o apoio da dupla ...Ler artigo.

Aristides Zacarias
02/12/10 - Aristides Zacarias - Instrumentista, regente e compositor, nasceu na cidade de Jaboticabal, SP, em 05/01/1911. Aos dois anos mudou-se para São José do Rio Preto, em São Paulo, localidade onde iniciou seus estudos de clarineta. Teve como professor o mestre de banda Pedro Moura, pai ...Ler artigo.

Mara Silva
02/12/10 - Mara Silva - Isabel Gomes da Silva, cantora e compositora, nasceu em 28/6/1930, na cidade de Campos, RJ e iniciou a sua carreira artística no Rádio aos cinco anos de idade. Cantou muito tempo na noite carioca, começando a se destacar no programa Samba e outras coisas"  ...Ler artigo.

Osny Silva
02/12/10 - Osny Silva - Osni Rufino da Silva Gomes, cantor, nasceu em São Paulo, SP, em 21/10/1919, e faleceu em Praia Grande, SP, em 20/07/1995. Filho único de motorista particular e governanta, fez o curso ginasial no Liceu Coração de Jesus, em São Paulo, participando do coral Canarinhos  ...Ler artigo.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Destaques de Novembro/2010 - Parte 2

Barbosa Lessa
26/11/10 - Barbosa Lessa - Luís Carlos Barbosa Lessa, compositor, escritor, folclorista e radialista, nasceu em Piratini, RS, em 13/12/1929, e faleceu na cidade de Camaquã, RS, em 11/03/2002. Gostava de música desde criança, aprendendo piano com a mãe, Alda. Aos 18 anos, em Porto Alegre RS ...Ler artigo.

Jayme Caetano Braun
26/11/10 - Jaime Caetano Braun - Jaime Guilherme Caetano Braun (Timbaúva-RS, 30/1/1924 — Porto Alegre-RS, 8/7/1999) foi um renomado payador (1), radialista e poeta do Rio Grande do Sul, prestigiado também na Argentina, Uruguai, Paraguai e Bolívia. Era conhecido como El Payador e por vezes utilizou os ...Ler artigo.

Manoel Monteiro
20/11/10 - Manoel Monteiro - Cantor, nasceu em São Martinho de Cimbres, Portugal, em 15/05/1909, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 26/11/1990. Veio para o Brasil, em 1923, na companhia do pai e de um tio, que regressaram dois anos depois a Portugal, ficando então sozinho. Caixeiro do comércio, tomou aulas de....Ler artigo.

Onéssimo Gomes
20/11/10 - Onéssimo Gomes - Onéssimo Gomes Souza Leite, cantor, nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 28/10/1914, e faleceu na mesma cidade em 13/09/1999. Em 1945 gravou na Continental seu primeiro disco com a marcha Não vou com a sua cara e o samba Bravos de Monte Castelo, ambos de Edgar Nunes....Ler artigo.

Agenor Bens
19/11/10 - Agenor Bens - (23/09/1870 Cordeiro, RJ - circa 1950 Rio de Janeiro, RJ), instrumentista, compositor e professor, era filho de uma ex-escrava de nome Noêmia e do relojoeiro e operador do antigo Cine Gaumont, Eduardo Bens. Começou a estudar música em sua cidade natal. A fim de se aprimorar foi para ....Ler artigo.

Raul Palmieri
19/11/10 - Raul Palmieri - (11/11/1887 - 26/4/1968, Rio de Janeiro, RJ), violonista, era filho do casal de italianos Domingos Palmieri e Idalina Falba e nasceu na Rua Carmo Neto, no bairro da Cidade Nova. Teve 10 irmãos, entre os quais o pandeirista Jacó Palmieri, que foi também integrante do conjunto Oito Batutas...Ler artigo.

Moacyr Silva
19/11/10 - Moacyr Silva - Moacir Pinto da Silva, instrumentista, compositor e regente, nasceu em Conselheiro Lafaiete (MG), em 10/05/1918. Filho do regente da banda municipal de Conselheiro Lafaiete, aos dez anos já tocava flautim na banda do Centro Operário, aprendendo logo depois sax-tenor ...Ler artigo.

Stella Maris
18/11/10 - Stella Maris - A jovem cantora, batizada como Adelaide Tostes, adotou Stella Maris como nome artístico. Ela e Dorival Caymmi se casaram em 1940. Depois da união, a intérprete mineira afastou-se dos palcos e estúdios para dedicar-se aos três filhos, que também seguiram carreira musical: Nana....Ler artigo.

Sylvio Vieira
16/11/10 - Sílvio Vieira - Cantor (barítono) e compositor, nasceu em 28/05/1899, em São Paulo SP, e faleceu na mesma cidade em 07/02/1970. Barítono famoso por suas apresentações no Teatro Municipal, acabou enveredando pela música popular. Iniciou a carreira artística na segunda metade ....Ler artigo.

Ary Lobo
09/11/10 - Ary Lobo - Gabriel Eusébio dos Santos Lobo, cantor e compositor, nasceu em Belém, PA, em 14/8/1930, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 21/8/1980. Foi soldado da aeronáutica em sua terra natal e começou sua carreira artística se apresentando em programas de calouro na Rádio Clube do Pará....Ler artigo.

Padeirinho
08/11/10 - Padeirinho - Osvaldo Vitalino de Oliveira, compositor, nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 05/03/1927, e faleceu na mesma cidade em 27/1/1997. Filho de padeiro, o que deu origem a seu apelido, começou a compor desde os 12 anos, cantando pelas tendinhas ou biroscas da Mangueira. ....Ler artigo.

Romulo Paes
07/11/10 - Rômulo Paes - Rômulo Coimbra Tavares Paes, compositor e cantor, nasceu na cidade de Paraguaçu, MG, em 27/7/1918. Filho de Waldemar Tavares, professor de Filosofia da Música no Conservatório Mineiro de Música, e primo de Ary Barroso. Casou-se e teve dois filhos ....Ler artigo.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Destaques de novembro 2010

Cleyde Alves
01/11/10 - Cleide Alves - Cleide Alves da Silva - 5/12/1946 Rio de Janeiro, RJ), cantora, surgiu na vida artística em 1960, quando lançou o seu primeiro disco, pela gravadora Copacabana, interpretando Help, help, Maybe, de Fernando Costa, Alfredo Max e Chamarelli e Seguindo e cantando ....Ler artigo.

Gilliard
01/11/10 - Gilliard - Gilliard Cordeiro Marinho, cantor e compositor, nasceu em 17/12/1956 na cidade de Natal-RN. Cresceu em família essencialmente musical, que esteve sempre disposta a apoiá-lo em suas investidas para conquistar o seu maior sonho: cantar. De uma família humilde, sua mãe e todas....Ler artigo.

Jararaca
01/11/10 - Jararaca - José Luís Rodrigues Calazans nasceu em Maceió, Alagoas em 29/9/1896. Fez dupla com Severino Rangel de Carvalho, o Ratinho, nascido em Itabaiana, Pernambuco, em 13/4/1896 e falecido em Duque de Caxias, Rio de Janeiro em 8/9/1972. Em 1918, o grupo carnavalesco de Recife ....Ler artigo.

Catulo de Paula
01/11/10 - Catulo de Paula - Ermenegildo Evangelista de Souza, cantor e compositor, nasceu em São Benedito CE (13/8/1923) e faleceu em Fortaleza CE (10/12/1984). Seu pai era cego desde os seis meses de idade e sustentava a família, composta de mulher e oito filhos, tocando violino, saxofone e clarineta ....Ler artigo.

Sidney Magal
01/11/10 - Sidney Magal - Sidney Magalhães, cantor, nasceu no Rio de Janeiro RJ em 19/6/1953. Um dos maiores nomes da chamada “música brega” da década de 1970, com interpretações exageradamente emocionadas, próximas da caricatura. Tornou-se sucesso nacional, interpretando com voz ....Ler artigo.

Geraldo Magalhães
01/11/10 - Geraldo Magalhães - Rio Grande do Sul, 31/05/1878 — Lisboa, Portugal 11/7/1970), dançarino e cançonetista, lançou-se artisticamente no Rio de Janeiro em fins do séc. XIX, apresentando- se no Salon Paris, da Rua do Ouvidor. A partir de 1900 passou a exibir-se em casas de chope ....Ler artigo.

Jota Júnior
01/11/10 - Carlos Barbosa-Lima - Joaquim Antônio Candeias Júnior, compositor e instrumentista, nasceu em Belém PA (01/11/1923) e faleceu no Rio de Janeiro RJ (21/01/2009).Começou quando criança a fazer quadrinhas e mais tarde pequenas cançonetas, versando sobre fatos cotidianos ....Ler artigo.

Carlos Barbosa-Lima
01/11/10 - Carlos Barbosa-Lima - Antonio Carlos Barbosa Lima, violonista (17/12/1944 São Paulo, SP), estudou com Isaías Savio e radicado nos Estados Unidos, vem sendo sendo aclamado pela crítica especializada por suas interpretações, que vão de obras eruditas de Bach, Handel e Scarlatti, a ....Ler artigo.

Turíbio Santos
01/11/10 - Turíbio Santos - Violonista e professor, nasceu em São Luís, Maranhão, em 07/03/1943. Filho de seresteiro e violonista clássico, em 1946 transferiu-se com a família para o Rio de Janeiro. Embora acompanhasse as aulas de violão das irmãs, só começou os estudos aos dez anos, com Antonio Rebelo....Ler artigo.

Nicanor Teixeira
01/11/10 - Nicanor Teixeira - Nicanor de Araújo Teixeira, compositor e violonista, nasceu em 1º de junho de 1928, em Barra do Mendes, interior da Bahia. Filho de Floriano Teixeira e de Amélia Batista de Oliveira Teixeira, é o quinto filho de uma família de sete irmãos. Seu pai era coureiro e ...Ler artigo.

Ary Vasconcelos
01/11/10 - Ary Vasconcelos - Jornalista, crítico, historiador e musicólogo, nasceu no Rio de Janeiro RJ em 4/2/1926. Iniciou carreira jornalística em 1943, colaborando com Sílvio Túlio Cardoso na seção “Um pouco de jazz”, do jornal carioca O Globo. Com o mesmo Sílvio, escreveu, de 1943 a 1944, a coluna...Ler artigo.

Nhô Pai
01/11/10 - Nhô Pai - João Alves dos Santos, o Nhô Pai, nasceu em Paraguaçu Paulista-SP no dia 28 de março de 1912 e faleceu também na cidade Paraguaçu,, no dia 12 de março de 1988. O compositor do corrido Beijinho doce foi lançado por Ariovaldo Pires (o Capitão Furtado) e, como intérprete, formou...Ler artigo.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Luís Soberano

Luís Soberano (Ednésio Luís da Silva), compositor e instrumentista, nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 20/01/1920, e faleceu na mesma cidade em 30/07/1981. Filho de alagoanos foi criado no bairro do Estácio, onde desde pequeno cantava nas festas da escola. Mais tarde começou a tocar pandeiro em rodas de amigos, tornando-se excelente malabarista.

Frequentou várias escolas de samba, fixando-se na Paz e Amor, de Bento Ribeiro. Com o jornalista Júlio Pires, começou a freqüentar os pontos de músicos e compositores da Praça Tiradentes. Conheceu ali Germano Augusto, Kid Pepe, Portelo Júnior, Milton Passos, Jaime Vogeler, Buci Moreira, Augusto Calheiros, integrantes da “turma do copo”.

Por essa época, já era requisitado para tocar em bailes e festivais. Com os companheiros da “turma do copo” resolveu alugar os fundos de uma igreja, na Estrada do Macaco, em Vila Valqueire, onde organizou uma quermesse com espetáculos semanais, nos quais se apresentava com o seu pessoal e outros artistas. Passando a trabalhar como pandeirista, foi contratado pelas rádios Transmissora, Educadora, Tupi e Nacional.

Em 1940 começou a trabalhar com Napoleão Tavares, participando de espetáculos em quase todos os cassinos do Rio de Janeiro. Viajou para São Paulo SP com o Trio de Ouro e tornou-se sério concorrente de Russo do Pandeiro.

Em 1941 teve pela primeira vez uma composição sua gravada, o samba Não sinto saudade (com Orlando M. Braga e Vasco Gomes), interpretado pelo Quarteto de Bronze, na Victor. No final de 1944, o português Manuel Monteiro gravou na Victor o samba Tudo pode acontecer (com Romeu Gentil e Antônio dos Santos). No ano seguinte, ingressou na Orquestra de Fon-Fon.

Para o Carnaval de 1948, lançou dois grandes sucessos, o samba Não me diga adeus (com Paquito e João Correia da Silva), gravado por Araci de Almeida, na Odeon, e o samba Enlouqueci (com Valdomiro Braga e João Sales), gravado por Linda Batista na Victor. No ano seguinte, o Trio de Ouro gravou na Odeon o samba Salve a princesa Isabel (com Paquito). No final do ano, Dircinha Batista gravou, na Odeon, o samba Quem já sofreu, e Araci de Almeida lançou com sucesso, pela Odeon, o samba Na beira da praia (ambos com Felisberto Martins).

Viajou para o exterior com a Orquestra de Fon-Fon. Várias de suas composições foram gravadas por outros intérpretes, inclusive Paquetá (com Fernando Pais de Oliveira) e os pontos de macumba Xangô, Oxum, Jerônimo com Ganja, Zumba e São Benedito é preto, por Zezé Gonzaga, na década de 1970. Não me diga adeus e Enlouqueci tiveram numerosas regravações no mundo todo.
Obra

Não me diga adeus (c/Paquito e João Correia da Silva), samba, 1947; Não sinto saudade (c/Orlando M. Braga e Vasco Gomes), samba, 1941; Tudo pode acontecer (c/Romeu Gentil e Antônio dos Santos), samba, 1944.


Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora e Publifolha, SP, 1998.

Natureza bela

No ano de 1936, a Unidos da Tijuca trouxe pela primeira vez carros alegóricos que ilustravam o enredo. Antes, as singelas alegorias enalteciam coisas que não tinham nada a ver com o tema apresentado pelas agremiações.

A Tijuca fez essa inovação e virou notícia nos jornais. Além disso, o título de campeã de 1936 iria para a escola que tivesse a melhor harmonia. A Unidos da Tijuca já estava com a faca e o queijo na mão.

Daí, a evolução da escola na passarela foi tão, mas tão perfeita, que a escola levantou pela única vez o caneco com o enredo "Sonhos delirantes". O samba cantado na avenida não era um legítimo samba-enredo, pois não explorava o tema em nada. Mas os pesquisadores cismam em afirmar que este foi o "primeiro samba-enredo gravado em disco", pelo cantor Gilberto Alves. E é verdade, apesar de não ser um "samba-enredo verdadeiro".

"Natureza bela", é uma obra-prima competente, que soa bem no ouvido de qualquer sambista e tem uma melodia leve como uma pluma. Existem duas versões desse samba: a de 1948 e a de 1960, ambas feitas pelo boêmio de voz grave, Gilberto Alves.

Título da música: Natureza bela!... / Gênero musical: Samba / Intérprete(s): Alves, Gilberto / Compositor(es): Martins, Felisberto - Mesquita, Henrique / Gravadora Odeon / NÚmero do Álbum: 12771 / Data de Gravação: 00/1941 / Data de lançamento: 00/1947 / Lado: lado A / Rotações: Disco 78 rpm


Natureza bela!... (samba-enredo, 1936) - Felisberto Martins e Henrique Mesquita (Enredo: Sonhos delirantes / Samba cantado: Natureza bela)

Natureza bela do meu Brasil
Queira ouvir esta canção febril
Sem você, não tenho (bis)
As noites de luar pra cantar
Uma linda canção ao nosso Brasil

É um sambista apaixonado
Quem lhe pede, natureza
As noites de luar
Que vive bem perto de você
Mas sem lhe ver
Eu vejo as águas correndo
E sinto meu coração palpitar, ô ô
E o meu pinho gemendo
Vem minha saudade matar...


Fonte: O site dos Sambas-Enredo

Henrique Mesquita

Henrique Mesquita (Henrique de Oliveira Mesquita - circa 1900 - 11/10/1963, Rio de Janeiro, RJ), compositor, foi autor do primeiro samba-enredo gravado, Natureza bela, em parceria com Felisberto Martins.

Em 1936, o samba Natureza bela, com Felisberto Martins, foi utilizado no desfile de carnaval pela Escola de Samba Unidos da Tijuca.

Em 1941, foi lançada por Gilberto Alves pela Odeon aquela que seria sua mais famosa composição, o samba Natureza bela!..., parceria com Felisberto Martins, e que seria considerado o primeiro samba-enredo a ser gravado, embora não fosse tecnicamente um samba-enredo e fosse utilizado seis anos antes pela escola de samba Unidos da Tijuca. No mesmo ano, teve o samba Caminhar sem destino, com Felisberto Martins, gravado por Odete Amaral na Odeon. 

Em 1943, dois sambas feitos com Felisberto Martins, foram gravados na Odeon: Vejo-te em sonho por Edmundo Silva, irmão de Orlando Silva, e Ela zomba de mim, por Gilberto Alves. Para o carnaval de 1944, teve lançado na Odeon o samba Ela zomba de mim, com Felisberto Martins, na voz de Gilberto Alves. 

Em 1958, no LP Praça Onze não morreu lançado pela RGE com a particpação de diversos artistas teve os sambas Natureza bela, e Partiu para onde não sei, ambos com Felisberto Martins, gravados pela Escola de Samba Unidos da Tijuca. 

Em 1959, sua composição Natureza bela, com Felisberto Martins, foi regravada por Gilberto Alves no LP Gilberto Alves e o samba da gravadora Copacabana. Em 1963, o samba Ela sorriu foi gravado por Jamelão no LP Sambas para todo gosto lançado pela Continental. 

Em 1983, Natureza bela foi regravado no LP Trocando em miúdos a tristeza do Jeca lançado pelo Zimbo Trio pela gravadora Copacabana. Teve a música Batuque gravada na Kuarup pelo grupo Nosso Choro em 2005.

Obra

Batuque, Caminhar sem destino (c/ Felisberto Martins), Ela sorriu, Ela zombou de mim (c/ Felisberto Martins), Natureza bela (c/ Felisberto Martins), Partiu, para onde não sei (c/ Felisberto Martins), Vejo-te em sonho (c/ Felisberto Martins).

Fonte: Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira.

Edmundo Silva

Edmundo Silva (Edmundo Garcia da Silva, circa 1910, Rio de Janeiro, RJ), cantor, era irmão do cantor Orlando Silva, de quem foi grande incentivador da carreira artística. Sua trajetória artística, entretanto, não foi adiante.

Começou cantando na Rádio Cajuti. Contratado pela Odeon gravou seu primeiro disco em 1939, quando seu irmão Orlando já era um ídolo nacional, interpretando com acompanhamento da Orquestra Odeon a marcha Linda espanhola, de Ciro de Souza e Felisberto Martins, e o samba Amor, de Bide e Marçal.

No mesmo ano, gravou mais dois discos pela Victor interpretando com acompanhamento de orquestra a marcha Formosa argentina, de Wilson Batista e Germano Augusto, e o frevo-canção Jangadinha do amor e o maracatu Ou...já vou, dos Irmãos Valença, e com acompanhamento de regional, o samba A respeito de amor, de Wilson Batista e Arnô Canegal.

Em 1940, gravou em dueto com Marília Batista, com acompanhamento de regional, o samba No samburá da baiana, de Moacir Bernardino e J. Portela, e a batucada Vai andar, de Roberto Martins e Mário Rossi.

Em janeiro de 1941, gravou, ainda na Victor, a marcha Quem não tem cão, de J. Diaferia e Morfeu, e o samba Isquindô, de Getúlio Marinho e Antenor Borges. Em disco lançado em janeiro do ano seguinte, interpretou com acompanhamento de Fon-Fon e sua orquestra o samba Jurema, de Peterpan e Felisberto Martins, e a marcha Quadrilha carnavalesca, de Dunga e Cristóvão de Alencar.

Em 1942, registrou, com acompanhamento do conjunto Odeon, os sambas Lar, doce lar, de Cristóvão de Alencar e Dunga (Valdemar de Abreu), e A carta, de Roberto Martins. Para o carnaval de 1943, gravou com acompanhamento do conjunto regional Odeon, os sambas Felicidade que passou, de Valdemar Silva e Edgard Freitas, e Vejo-te em sonho, de Felisberto Martins e Henrique Mesquita. No mesmo ano, gravou com acompanhamento de Benedito Lacerda e seu conjunto regional os sambas Ironia da sorte, de Cristóvão de Alencar, Zezinho e Alcebíades Nogueira, e Encontro de amor, de Felisberto Martins e Ari Monteiro.

Para o carnaval de 1944, lançou a marcha Alô indu!, de Pedro Camargo, Roberto Roberti e Sá Róris, e o samba Trabalha, de Roberto Roberti e Pedro Camargo, com acompanhamento da orquestra Odeon. De curta carreira, gravou nove discos pelas gravadoras Odeon e Victor interpretando composições de autores como Felisberto Martins, Cristóvão de Alencar, Wilson Batista, Valdemar de Abreu, Getúlio Marinho e outros.

Discografia

(1943) Felicidade que passou/Vejo-te em sonho, Odeon, 78; (1943) Ironia da sorte/Encontro de amor, Odeon, 78; (1942) Lar, doce lar/A carta, Odeon, 78; (1941) Jurema/Quadrilha carnavalesca, Odeon, 78, (1941) Quem não tem cão/Isquindô, Victor, 78; (1940) No samburá da baiana/Vai andar, Victor, 78; (1939) Linda espanhola/Amor, Odeon, 78; (1939) Formosa argentina/A respeito de amor, Victor, 78; (1939) Jangadinha do amor/Ou...já vou, Victor, 78.

Fonte: Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira.

Arnô Canegal

Arnô Canegal (Arnaud Canegal), compositor e cantor, nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 12/1/1915, e faleceu na mesma cidade em 21/3/1986. Trabalhou desde criança como encadernador em uma gráfica e a partir dos 15 anos freqüentou os morros da Mangueira e São Carlos, reunindo-se com os sambistas locais.

Nessa época começou a compor, estreando em disco com a marchinha carnavalesca O gato e o rato, gravada por Odete Amaral na Victor em 1939. No ano seguinte, o samba Gargalhei (com Augusto Garcez e Henrique de Almeida) fez grande sucesso no carnaval, sendo gravado por Carlos Galhardo.

A partir de 1941 viajou ao Uruguai e Argentina como ritmista da orquestra do maestro Fon-Fon e participou de diversas excursões com Zacarias e sua Orquestra. Apresentou-se ainda nos espetáculos montados no Cassino da Urca, como ritmista da escola de samba de Herivelto Martins e seu Trio de Ouro.

Em 1942 trabalhou no filme inacabado de Orson Welles: Jangada. Foram também grandes sucessos suas composições Não põe a mão (com Mutt e Buci Moreira), gravada em 1951 pelos Titulares do Ritmo, na Odeon, e Se alguém disse, na voz de Newton Teixeira.

Entre seus intérpretes mais conhecidos figuram Orlando Silva, Trio de Ouro, Francisco Alves, RisadinhaCiro Monteiro, Dircinha Batista e Linda Batista.

Obra

Aquele bilhetinho (c/Nelson Cavaquinho e Augusto Garcez), samba, 1945; Gargalhei (c/Augusto Garcez e Henrique de Almeida), samba, 1940; A jurupoca piou (c/Ari Cordovil), samba, 1956; Não põe a mão (c/Mutt e Buci Moreira), samba, 1951.

Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira – Art  Editora e PubliFolha.

Trio TBT

Trio TBT - Trio vocal criado no começo da década de 1930 por Abner Trajano e sua irmã Abdaná, e pelo cantor e compositor Jaime Brito.

Contratado pela Odeon, o trio gravou o primeiro disco em dezembro de 1931 com os sambas Deixa estar, de Eurico Campos, e Na roda da malandragem, de João Bastos Filho.

No mesmo ano, gravou as marchas Puxa, puxa o cordão, de I. Kolman, e Tenha cuidado, de Eurico Campos, e os sambas Conselho de um santo, de Paulo Barros e Guimarães Filho, e Coitada, de Eurípedes Capelan e Bide (Alcebíades Barcelos).

No ano seguinte, o trio foi contratado pela Victor e gravou logo dois discos com quatro sambas. Dois deles de autoria de José Luiz de Morais, o aclamado Caninha: Quando der uma hora! e Não há nada. Os outros dois eram Ao romper da madrugada, de Francisco Rodrigues de Melo, e Para amar e não sofrer, de Mário Travassos de Araújo. Em seguida, o trio gravou os sambas É a dor que nos maltrata, de Helena Menezes Silva, e Ri melhor quem ri por último, de Donga.

Também em 1932, o trio gravou com o Grupo da Guarda Velha os sambas Ai que dor, de Heitor dos Prazeres, e Como eu te amei, de André Filho. Nesse ano, o trio apresentou-se em festival realizado no Cine Eldorado, no Rio de Janeiro, juntamente com Almirante, o Grupo da Guarda Velha, Lamartine Babo, e Carmen Miranda, a fim de promover as músicas de carnaval da gravadora Victor.

Ainda em 1932, fizeram sucesso com o samba Como eu te amei, de André Filho. O trio teve curta duração gravando apenas sete discos pelas gravadoras Odeon e Victor.

Por volta de 2000, a gravação da marcha Puxa, puxa o cordão, de I. Kolman, foi relançada pelo selo Revivendo no CD Carnaval sua História - Sua glória - volume 8. Em 2003, foi relançada a gravação do samba Conselho de um santo, de Paulo Barros e Guimarães Filho, no CD Carnaval - Sua História, sua glória - volume 21, do selo Revivendo.

Discografia

(1932) Quando der uma hora!/Não há nada - Victor – 78 rpm; (1932) Ao romper da madrugada/Para amar e não sofrer - Victor – 78 rpm; (1932) É a dor que nos maltrata/Ri melhor quem ri por último - Victor – 78 rpm; (1932) Ai que dor/Como eu te amei - Victor – 78 rpm; (1931) Deixa estar/Na roda da malandragem - Odeon – 78 rpm; (1931) Puxa, puxa o cordão/Conselho de um santo - Odeon – 78 rpm; (1931) Tenha cuidado/Coitada - Odeon 78 rpm.

Fonte: Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira; Bibliografia Crítica: AZEVEDO, M. A . de (NIREZ) et al. Discografia brasileira em 78 rpm. Rio de Janeiro: Funarte, 1982.

Don Pedrito

Don Pedrito (corrido mexicano, 1949) - Djalma Esteves e Célio Monteiro - Intéprete: Os Trigêmeos Vocalistas, que foi organizado em 1937, na cidade de São Paulo SP, pelos irmãos Armando Carezzato (São Paulo 1917—), e os gêmeos Raul Carezzato (São Paulo 1921—) e Humberto Carezzato.

Em 1949 fizeram sucesso com a gravação da rumba El Cumbanchero (Rafael Hernández) e o corrido mexicano Don Pedrito (Djalma Esteves e Célio Monteiro), em discos Odeon.

Título da música: Don Pedrito / Gênero musical: Corrido mexicano / Intérprete(s): Trigêmeos Vocalistas / Compositor(es): Monteiro, Célio - Esteves, Djalma / Gravadora: Odeon / Número do Álbum: 12958 / Data de Gravação: 12/05/1949 / Data de Lançamento: 11/1949 / Lado: lado A / Rotações: Disco 78 rpm.

Djalma Esteves

Djalma Esteves (Circa de 1910, Rio de Janeiro, RJ), compositor, foi parceiro de Vicente Paiva, Afonso Teixeira, Felisberto Martins e Milton de Oliveira, entre outros.

Em 1934, teve suas primeiras obras gravadas, o samba Sinos de Natal (com Vicente Paiva), lançado por Aurora Miranda na Odeon, e a marcha Solta o balão, com Sátiro de Melo, por Cirene Fagundes, também na Odeon. Em 1935, outras duas parcerias com Vicente Paiva foram gravadas por Aurora: a marcha Linda primavera e o samba A turma chorou.

Em 1936, Moreira da Silva gravou na Columbia o samba Adeus...vou partir, com Moreira da Silva. Em 1937, duas de suas rumbas foram gravadas por Carmen Miranda na Odeon, Dance rumba, com Buci Moreira, e Em tudo, menos em ti, com Osvaldo Santiago. Nesse ano, J. B. de Carvalho gravou na Victor a batucada Foste embora, com Carlos Almeida e Raul Resende, enquanto José Lemos registrou a marcha Até a lua gostou, com Milton de Oliveira e Raul Resende.

Em 1938, teve duas músicas gravadas por Linda Batista em dupla com Fernando Álvares no primeiro disco da cantora na Odeon, as rumbas Chimarrão e Churrasco, esta última, parceria com Augusto Garcez. No mesmo ano, Patrício Teixeira lançou pela Victor os sambas Chorar é desabafar, com Milton de Oliveira e J. Andrade, e Magoado, com Milton de Oliveira e Raul Resende. Ainda neste ano, Fernando Alvarez gravou na Victor o samba Pensei em ti, com Augusto Garcez. Em 1938, duas de suas marchas foram gravadas na Columbia pelo cantor Joaquim Pimentel: Olha a onda, com Raul Resende, e Eu tive uma morena, com Nelson de Castro.

Em 1939, o samba-batuque No tronco da amendoeira foi gravado com sucesso por Patrício Teixeira na Victor em disco que trazia também o samba Foste louca, com Milton de Oliveira. A rumba-canção Luar do Rio, com Miguel Baúso, foi registrado pelas Irmãs Medina na Odeon. Nesse ano, os sambas Em sonhos eu te beijei, com Milton de Oliveira, e Quando o meu amor morreu, com J. B. de Carvalho e Milton de Oliveira, foram gravados na Odeon por J. B. de Carvalho. Também pela Odeon, Moreira da Silva lançou a batucada Adeus orgia, adeus, com Felisberto Martins. Ainda nesse ano, o samba Maior prazer, com Buci Moreira, foi gravado na Columbia pela cantora Carmen Barbosa, e a marcha Linda mexicana, com Edgard Freitas e David Nasser, foi lançada, também na Columbia, por Francisco Alves.

Em 1940, fez com E. Freitas e F. Santos o samba Casinha amarela que Moreira da Silva gravou na Odeon. No mesmo ano, Nicodemos Resende gravou na Odeon o samba A mulher é assim, e a marcha Linda holandesa, ambas com Luis Siciliano, e Patrício Teixeira registrou na Victor o samba Ao lado da linda Mangueira, com Milton de Oliveira. Também em 1940, Moreira da Silva gravou na Victor os sambas Deusa da Vila, com David Nasser, e Assim termina um grande amor, com Moreira da Silva e Miguel Baúso.

Em 1941, Nicodemos Resende gravou na Odeon a marcha Mulher bonita, com Antenor Borges e Afonso Teixeira, e a marcha-rancho Camponesa, com Luiz Siciliano e Henrique Gomes, enquanto Patrício Teixeira lançou pela Victor o samba Fui eu, com Milton de Oliveira. Outra parceria com Milton de Oliveira foi gravada no mesmo ano por Osvaldo Novarro na Victor, o samba Não sei. Também em 1941, teve dois sambas gravados na Victor por Ciro Monteiro: Se eu lhe perder, com Luiz Siciliano e Afonso Teixeira, e Criança louca, com Afonso Teixeira. O samba Quem é que está com a razão, com Estanislau Silva e Augusto Garcez, foi lançado por Ciro Monteiro em 1942, pela gravadora Victor, mesmo ano em que Arnaldo Amaral registrou na Columbia a marcha Vingança do padeiro, com Antenor Borges e Estanislau Silva, enquanto Patrício Teixeira, também na Victor fazia o registro do samba Vem me ouvir, com Luiz Siciliano e Henrique Gomes.

Em 1947, a rumba Escandalosa, com Moacir Silva, foi gravada na Odeon por Araci de Almeida com o Trio Madrigal e os Vocalistas Tropicais. Essa rumba foi sucesso nesse mesmo ano na voz de Emilinha Borba em gravação que consolidou a carreira da cantora. Ainda em 1947, Heleninha Costa gravou na Continental o samba Amanhece e anoitece, com Ciro Monteiro e Antônio Fernandes. Dois anos depois, os Trigêmeos Vocalistas gravaram na Odeon o corrido Don Pedrito, com Célio Monteiro. Ainda em 1949, Moreira da Silva gravou pelo selo Star o samba Helena querida, com Vitor Lima.

Em 1951, o mambo Apimentadinha, com U. Martelli, e a marcha Vem italiana, com Célio Monteiro e Fonseca Filho, foram gravadas na Odeon pelos Trigêmios Vocalistas. Embora de discreta repercussão pessoal, como compositor teve mais de trinta composições gravadas no período da "Era de ouro" da música popular brasileira.

Obra

A mulher é assim (c/ Luis Siciliano), A turma chorou (c/ Vicente Paiva), Adeus orgia, adeus (c/ Felisberto Martins), Adeus...vou partir (c/ Moreira da Silva), Amanhece e anoitece (c/ Cyro Monteiro e Antônio Fernandes), Ao lado da linda Mangueira (c/ Milton de Oliveira), Assim termina um grande amor (c/ Moreira da Silva e Miguel Baúso), Até a lua gostou (c/ Milton de Oliveira e Raul Resende), Camponesa (c/ Luiz Siciliano e Henrique Gomes), Casinha amarela (c/ E. Treitas e F. Santos), Chimarrão, Chorar é desabafar (c/ Milton de Oliveira e J. Andrade), Churrasco (c/ Augusto Garcez), Criança louca (c/ Afonso Teixeira), Dance rumba (c/ Bucy Moreira), Deusa da Vila (c/ David Nasser), Don Pedrito (c/ Célio Monteiro), Em sonhos eu te beijei (c/ Milton de Oliveira), Em tudo, menos em ti (c/ Osvaldo Santiago), Escandalosa (c/ Moacir Silva), Foste embora (c/ Carlos Almeida e Raul Resende), Foste louca (c/ Milton de Oliveira), Helena querida (c/ Vitor Lima), Linda holandesa (c/ Luis Siciliano), Linda mexicana (c/ Edgard Freitas e David Nasser), Linda primavera (c/ Vicente Paiva), Magoado (c/ Milton de Oliveira e Raul Resende), Maior prazer (c/ Buci Moreira), Mulher bonita (c/ Antenor Borges e Afonso Teixeira), Não sei (c/ Milton de Oliveira), No tronco da amendoeira (c/ Milton de Oliveira), Pensei em ti (c/ Augusto Garcez), Quando o meu amor morreu (c/ J. B. de Carvalho e Milton de Oliveira), Quem é que está com a razão (c/ Estanislau Silva e Augusto Garcez), Se eu lhe perder (c/ Luiz Siciliano e Afonso Teixeira), Sinos de Natal (c/ Vicente Paiva), Solta o balão (c/ Sátiro de Melo), Vem me ouvir (c/ Luiz Siciliano e Henrique Gomes), Vingança do padeiro (c/ Antenor Borges e Estanislau Silva).

Fonte: Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira;

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Ciro de Souza


Ciro de Souza (Ciro Moura de Souza), cantor e compositor, nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 30/12/1911, e faleceu na mesma cidade em  06/01/1995. Filho do flautista e mestre de banda Belarmino de Souza conviveu na infância com vários músicos de choro, que freqüentavam sua casa. Aos 19 anos, fez a primeira composição, um samba para um bloco carnavalesco do bairro de São Cristóvão.

Em 1933 iniciou carreira de cantor, começando também a compor para colegas como Moreira da Silva, Jaime Vogeler e Luís Barbosa. No ano seguinte, teve sua primeira música gravada, a marcha Olha pro céu.

Atuou por mais de dez anos nas orquestras de Fon-Fon, Napoleão Tavares e Simon Bountman. No Carnaval de 1938, alcançou grande sucesso com o samba Tenha pena de mim (com Babaú), gravado por Araci de Almeida.

Na década de 1940, viveu sua melhor fase, quando lançou sucessos como A mulher que eu gosto, Beijo na boca, Vai trabalhar, Cho-chô e Juraci, este com o cantor Vassourinha, cujo início de carreira incentivou.

A partir da década de 1950, passou a compor esporadicamente, dando preferência às canções infantis, como o Rock do ratinho, lançado por Carequinha.

Obra

Beijo na boca (c/Augusto Garcez), samba, 1940; Cabrocha bonita (c/Marino Pinto), s.d.; Cho-chô (c/Antônio Almeida), toada, 1941; Conversa pra estrangeiro, samba-choro, 1939; Duas mulheres e um homem (c/Jorge de Castro), samba, 1943; Du-vi-de-o-dó (c/Antônio Almeida), samba, 1941; Ganha-se pouco mas é divertido (c/Wilson Batista), samba, 1941; Juraci (c/Vassourinha), samba-choro, 1941; A mulher que eu gosto (c/Wilson Batista), samba, 1941; A nossa vida hoje é diferente, samba-choro, 1939; Olha pro céu, marcha, 1934; Onde é que você anda, samba, 1938; Palacete no Catete (c/Herivelto Martins), marcha, 1946; Rock do ratinho, 1961; Tenha pena de mim (c/Babaú), samba, 1938; Vai trabalhar, samba, 1942.

Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora e PubliFolha.

Felisberto Martins

Felisberto Martins (Felisberto Augusto Martins Filho), compositor e letrista, nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 09/05/1904, e faleceu, provavelmente, em 1980, na mesma cidade. Foi diretor artístico da gravadora Odeon. Sócio fundador da SBACEM, sociedade arrecadadora de direitos autorais na qual também atuou como membro da diretoria, exercendo o cargo de vice-tesoureiro. Considerado um incansável batalhador na defesa dos direitos autorais.

Sua atuação artística iniciou-se na década de 1920. Teve sua primeira composição gravada em 1928 pela Orquestra Típica Pixinguinha-Donga, o samba Os teus beijos, em disco lançado pela Parlophon.

Em 1935, a marcha Média quatro, com Roberto Paula, foi lançada na Victor por Jaime Brito. Fez com Lupicínio Rodrigues aquele que seria seu maior sucesso, o samba Se acaso você chegasse, gravado por Ciro Monteiro em 1938 na Victor. No ano seguinte, outra parceria com Lupicínio Rodrigues foi gravada por Ciro Monteiro, também na Victor, o samba Enquanto a cidade dormia.

Teve também a batucada Adeus orgia, adeus, com Djalma Esteves gravada na Odeon por Moreira da Silva, a marcha Linda espanhola, com Ciro de Souza registrada por Edmundo Silva, a marcha Quando eu for bem velhinho, com Lupicínio Rodrigues, e a marcha Touradas na avenida, com J. B. de Carvalho, lançadas por J. B. de Carvalho, também na Odeon. Ainda em 1939, Nuno Roland registrou na Odeon o samba Foi o seu amor, e a valsa-canção No carnaval da vida, ambas com Cristóvão de Alencar.

Em 1940, compôs com Ataulfo Alves os sambas Aconteça o que acontecer, gravado por Carlos Machado e sua orquestra do Cassino da Urca, e Mas que prazer, gravado por Nuno Roland, ambos na Odeon. No mesmo ano, o samba Partiu... Para onde não sei..., com Henrique Mesquita, foi gravado por J. B. de Carvalho, e as marchas Onde vai a corda e Pega-me ao colo, e a chula Calu, meu bem, parcerias com Manezinho Araújo, foram lançadas por Manezinho Araújo em gravação Odeon, e o samba Meu coração te chama (Vem amor), com Cristóvão de Alencar, foi lançado por Orlando Silva, na Victor.

Em 1941, o samba Dinheiro não é semente, parceria com Mutt, foi gravado por Ciro Monteiro, a marcha O meu boi morreu, com Raul Torres, foi lançada na Odeon por Raul Torres, e o coco Bello Tiá não deu!..., com Manezinho Araújo, foi gravado por Manezinho Araújo na Odeon. Ainda em 1941, fez em parceria com o maestro Guerra Peixe a marcha Levanta o pé, gravada pela dupla Jararaca e Ratinho na Odeon.

Para o carnaval de 1942, teve a marcha Ai! Quem me dera, com Peterpan, gravada por Almirante, e o samba O jantar está na mesa, com S. Queima, registrado por Moreira da Silva. No mesmo ano, Gilberto Alves gravou com sucesso na Odeon a valsa Algum dia te direi, com Cristóvão de Alencar, Odete Amaral o samba Carteiro, com Lupicínio Rodrigues, e a dupla Joel e Gaúcho o samba Olá... Antonico, com Luiz Soberano, os dois também na Odeon.

Em 1943, Edmundo Silva gravou os sambas Vejo-te em sonho, parceria com Henrique Mesquita, e Encontro de amor, com Ari Monteiro; Rosina Pagã a marcha Oh quitandeira! e o samba Encontrei um amor, parcerias com Ari Monteiro; Morais Neto o samba Eu é que não presto, com Lupicínio Rodrigues, e Ataulfo Alves e Sua Academia de Samba o samba Isto é de doer, com Henrique Gonçalez, todas as seis na Odeon.

Para o carnaval de 1944, teve lançados na Odeon o samba Ela zomba de mim, com Henrique Mesquita, na voz de Gilberto Alves, e a marcha Haja pão!, com Russo do Pandeiro, na voz da dupla Joel e Gaúcho. No mesmo ano, Gilberto Alves gravou a valsa Espera meu amor!, com Mário Rossi; Caco Velho, o samba Briga de gato, com Lupicínio Rodrigues; Moreira da Silva o samba Meu pecado; Orlando Silva o samba Basta, e Ataulfo Alves e Suas Pastoras o samba Trabalho!, todas também com Lupicínio Rodrigues.

Em 1945, Orlando Silva gravou o samba Brasa, com Lupicínio Rodrigues, Moreira da Silva e Inezita Falcão o samba-choro O relógio lá de casa, com Lupicínio Rodrigues; Rui de Almeida a valsa Alguém que sofre, Com Gomes Cardim, e Ataulfo Alves e Suas Pastoras o samba Malvado, com Lupicínio Rodrigues. No mesmo ano, Ciro Monteiro gravou na Victor o samba Briga de amor, parceria com Lupicínio Rodrigues.

Para o carnaval de 1946, a dupla Alvarenga e Ranchinho lançou a marcha A canção do condutor, parceria com Alvarenga. Nesse ano, Marlene gravou uma música que se destacaria, o samba-choro Swing no morro, com Amado Régis; a dupla caipira Alvarenga e Ranchinho, a marcha A charanga do Flamengo, parceria com Fernando Martins; o cantor Alcides Gerardi a marcha Traz mais um chope, com Arlindo Marques Júnior, e a valsa Pecado mortal, com Torres Homem; e Fon-Fon e sua orquestra o choro Remeleixo.

Em 1947, o samba Tio Sam no samba, parceria com Zé Keti, foi gravado na Odeon pelo grupo vocal Vocalistas Tropicais; a valsa Pecado mortal, com Torres Homem, foi lançada pelo cantor Alcides Gerardi, e a canção Zé Ponte, com Lupicínio Rodrigues, foi gravada por Orlando Silva, também na Odeon.

Teve duas marchas lançadas na Odeon pela dupla Alvarenga e Ranchinho em 1948: Foi sua filha, com Roberto Roberti , e A inca do Peru, com Fernando Martins e Alvarenga. Nesse ano, o samba-canção Cabana do céu, com W. Goulart, e a valsa Segue teu caminho foram gravadas pelo grupo vocal Vocalistas Tropicais, e o samba Na beira da praia, com Luiz Soberano, foi registrado por Araci de Almeida, e Quem já sofreu, também com Luiz Soberano, chegou ao público na voz de Dircinha Batista.

Em 1949, Raul de Barros, em registro instrumental ao trombone, regravou o choro Eu, hein!. Em 1950, o samba-maxixe Me leva baiana, com Arnô Canegal, foi gravado na Odeon pelo cantor Risadinha, a Canção de Natal do Brasil, parceria com Francisco Alves e David Nasser, foi registrada por Francisco Alves, e a marcha Italiana, com Osvaldo Martins, foi lançada por Alcides Gerardi, também na Odeon.

Nesse ano, Linda Batista gravou na RCA Victor o samba-canção Migalhas, com Lupicínio Rodrigues, outro sucesso que chegou às paradas. No ano seguinte, o samba Tra-la, la, lá, com Zé Kéti, foi gravado pelo grupo vocal Vocalistas Tropicais, e o samba-canção Dona divergência, outra peça considerada imortal do samba-canção dor de cotovelo e em parceria com Lupicínio Rodrigues, foi lançado pela cantora Linda Batista.

Em 1952, teve a marcha Desce de novo ao Jordão, com Benedito Lacerda e Alberto Manes, lançada por Dircinha Batista, a toada Chiquinho e Antônia, com Rômulo Paes, gravada pela dupla sertaneja Caxangá e Sanica, os sambas Protesto, com Buci Moreira, e Festa da Penha, com Jair Maia, registrados por Alcides Gerardi, e o samba-canção Santa mulher, com Jair Maia, gravado por João Dias, os cinco na Odeon.

Teve em 1953 o baião Quando eu era pequenino, com Francisco Alves e David Nasser, gravado por João Dias na Odeon, o samba A garoa no samba, com Hianto de Almeida, lançado por Diamantina Gomes, a marcha Negro dominó, com Maugéri Neto e Hubaldo Silva, registrada por Alcides Gerardi, e a marcha Sapateiro, com Fernando Martins, gravada pela dupla Zé e Zilda. No mesmo ano, Gilberto Milfont gravou na RCA Victor outro sucesso, o samba Castigo, com Lupicínio Rodrigues.

Parceiro constantemente esquecido de Lupicínio Rodrigues em mais de dez composições, entre as quais, o clássico samba Se acaso você chegasse, foi parceiro também de Hianto de Almeida, Buci Moreira, Ataulfo Alves, Cristóvão de Alencar, Peterpan, Zé Kéti, e Benedito Lacerda, entre outros.

Suas composições foram registradas pelos grandes nomes da música popular brasileira como Carlos Galhardo, Gilberto Alves, Orlando Silva, Moreira da Silva, Cyro Monteiro, Alcides Gerardi, Gilberto Milfont, Linda Batista, Dircinha Batista, Risadinha, Elza Soares, Lúcio Alves, Jair Rodrigues, Simone, e Paulinho da Viola. Embora tenha feito algumas valsas, compôs principalmente sambas e sambas-canção. Em cerca de 40 anos de carreira teve mais de cem obras gravadas.

Obra

A baratinha (c/ Max Bulhões), A canção do condutor (c/ Alvarenga), A canoa virou (c/ Francisco Alves), A charanga do Flamengo (c/ Fernando Martins), A inca do Peru (c/ Fernando Martins e Alvarenga), A vaca do vizinho (c/ Buci Moreira), A vida continua (c/ Cristóvão de Alencar), Aconteça o que acontecer (c/ Ataulfo Alves), Adeus orgia, adeus (c/ Djalma Esteves), Alguém que sofre (c/ Gomes Cardim), Algum dia te direi (c/ Cristóvão de Alencar), Basta (c/ Lupicínio Rodrigues), Bello Tiá não deu!... (c/ Manezinho Araújo), Brasa (c/ Lupicínio Rodrigues), Briga de amor (c/ Lupicínio Rodrigues), Briga de gato (c/ Lupicínio Rodrigues), Cabocla ruim (c/ Solange Maria), Cada um dá o que tem (c/ J. Piedade), Caminhar sem destino (c/ Henrique Mesquita), Canção de Natal do Brasil (c/ Francisco Alves e David Nasser), Candonga, Carteiro (c/ Lupicínio Rodrigues), Castigo (c/ Lupicínio Rodrigues), Chiquinho e Antônia (c/ Rômulo Paes), Ciúmes de Pai João (c/ Fausto Vasconcelos), Dança diferente (c/ Sá Róris), Desce de novo ao Jordão (c/ Benedito Lacerda e Alberto Manes), Dia dos namorados, Dinheiro não é semente (c/ Mutt), Dona divergência (c/ Lupicínio Rodrigues), Ela voltou arrependida (c/ Cristóvão de Alencar), Ela zomba de mim (c/ Henrique Mesquita), Encontrei um amor (c/ Ari Monteiro), Enquanto a cidade dormia (c/ Lupicínio Rodrigues), Escapou de branco (c/ J. Piedade), Espera meu amor! (c/ Mário Rossi), Eu é que não presto (c/ Lupicínio Rodrigues), Eu vou de beijoqueiro (c/ Ciro de Souza), Eu, hein!, Feiticeira (c/ Lupicínio Rodrigues), Festa da Penha (c/ Jair Maia), Foi o seu amor (c/ Cristóvão de Alencar), Foi sua filha (c/ Roberto Roberti), Haja pão! (c/ Russo do Pandeiro),  Iaiá, Ioiô e a cuíca (c/ Fausto Vasconcelos), Isabel (c/ Garcês e Jo´se Gagliardi), Isto é de doer (c/ Henrique Gonçalez), Italiana (c/ Osvaldo Martins), Jurema (c/ Peterpan), Levanta o pé (c/ Guerra Peixe), Linda espanhola (c/ Ciro de Souza), Louca, tão louca (c/ J. Piedade), Maior é Deus (c/ Fernando Martins), Malvado (c/ Lupicínio Rodrigues), Mas que prazer (c/ Ataulfo Alves), Me leva baiana (c/ Arnô Canegal), Média 4 (c/ Roberto Paula), Meu coração te chama (Vem amor) (c/ Cristóvão de Alencar), Meu pecado (c/ Lupicínio Rodrigues), Migalhas (c/ Lupicínio Rodrigues), Mocotó (c/ Carlos de Oliveira), Mulata, Na beira da praia (c/ Luiz Soberano), Natureza bela (c/ Henrique Mesquita), Negro dominó (c/ Maugéri Neto e Hubaldo Silva), No carnaval da vida (c/ Cristóvão de Alencar), Noite de esplendor (c/ Cristóvão de Alencar), O canário e a tuba, O jantar está na mesa (c/ S. Queima), O meu boi morreu (c/ Raul Torres), O pierrô chorou... (c/ Ciro de Souza), O relógio lá de casa (c/ Lupicínio Rodrigues), Oh quitandeira! (c/ Ari Monteiro), Olá... Antonico (c/ Luiz Soberano), Onde vai a corda (c/ Manezinho Araújo), Órfão de mãe (c/Jair Maia), Os teus beijos, Papagaio real (c/ Max Bulhões), Papai é o maior, Partiu... Para onde não sei... (c/ Henrique Mesquita), Pecado mortal (c/ Torres Homem), Pega-me ao colo (c/ Manezinho Araújo), Protesto (c/ Buci Moreira), Quando eu era pequenino (c/ Francisco Alves e David Nasser), Quando eu for bem velhinho (c/ Lupicínio Rodrigues), Quem já sofreu (c/ Luiz Soberano), Remeleixo, Santa mulher (c/ Jair Maia), São Paulo, completamente,  Sapateiro (c/ Fernando Martins), Se acaso você chegasse (c/ Lupicínio Rodrigues), Segue teu caminho, Só me falta uma mulher, Swing no morro (c/ Amado Régis), Tentação (c/ Fernando Martins), Tio Sam no samba (c/ Zé Kéti), Touradas na avenida (c/ J. B. de Carvalho), T ra-la, la, lá (c/ Zé Kéti), Trabalho (c/ Lupicínio Rodrigues), Traz mais um chope (c/ Arlindo Marques Jr.), Um sorriso (c/ Benedito Lacerda), Vejo-te em sonho (c/ Henrique Mesquita), Vira, vira Maria (c/ Gomes Cardim), Zé Ponte (c/ Lupicínio Rodrigues).

Fontes: Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira in: AZEVEDO, M. A . de (NIREZ) et al. Discografia brasileira em 78 rpm. Rio de Janeiro: Funarte, 1982; CARDOSO, Sylvio Tullio; Dicionário Biográfico da música Popular. Rio de Janeiro: Edição do autor, 1965; EPAMINONDAS, Antônio.Brasil brasileirinho. Rio de Janeiro: Instituto Nacional do livro, 1982; SEVERIANO, Jairo e MELLO, Zuza Homem de. A canção no tempo. Volume1. São Paulo: Editora: 34, 1999.