quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Edmundo Silva

Edmundo Silva (Edmundo Garcia da Silva, circa 1910, Rio de Janeiro, RJ), cantor, era irmão do cantor Orlando Silva, de quem foi grande incentivador da carreira artística. Sua trajetória artística, entretanto, não foi adiante.

Começou cantando na Rádio Cajuti. Contratado pela Odeon gravou seu primeiro disco em 1939, quando seu irmão Orlando já era um ídolo nacional, interpretando com acompanhamento da Orquestra Odeon a marcha Linda espanhola, de Ciro de Souza e Felisberto Martins, e o samba Amor, de Bide e Marçal.

No mesmo ano, gravou mais dois discos pela Victor interpretando com acompanhamento de orquestra a marcha Formosa argentina, de Wilson Batista e Germano Augusto, e o frevo-canção Jangadinha do amor e o maracatu Ou...já vou, dos Irmãos Valença, e com acompanhamento de regional, o samba A respeito de amor, de Wilson Batista e Arnô Canegal.

Em 1940, gravou em dueto com Marília Batista, com acompanhamento de regional, o samba No samburá da baiana, de Moacir Bernardino e J. Portela, e a batucada Vai andar, de Roberto Martins e Mário Rossi.

Em janeiro de 1941, gravou, ainda na Victor, a marcha Quem não tem cão, de J. Diaferia e Morfeu, e o samba Isquindô, de Getúlio Marinho e Antenor Borges. Em disco lançado em janeiro do ano seguinte, interpretou com acompanhamento de Fon-Fon e sua orquestra o samba Jurema, de Peterpan e Felisberto Martins, e a marcha Quadrilha carnavalesca, de Dunga e Cristóvão de Alencar.

Em 1942, registrou, com acompanhamento do conjunto Odeon, os sambas Lar, doce lar, de Cristóvão de Alencar e Dunga (Valdemar de Abreu), e A carta, de Roberto Martins. Para o carnaval de 1943, gravou com acompanhamento do conjunto regional Odeon, os sambas Felicidade que passou, de Valdemar Silva e Edgard Freitas, e Vejo-te em sonho, de Felisberto Martins e Henrique Mesquita. No mesmo ano, gravou com acompanhamento de Benedito Lacerda e seu conjunto regional os sambas Ironia da sorte, de Cristóvão de Alencar, Zezinho e Alcebíades Nogueira, e Encontro de amor, de Felisberto Martins e Ari Monteiro.

Para o carnaval de 1944, lançou a marcha Alô indu!, de Pedro Camargo, Roberto Roberti e Sá Róris, e o samba Trabalha, de Roberto Roberti e Pedro Camargo, com acompanhamento da orquestra Odeon. De curta carreira, gravou nove discos pelas gravadoras Odeon e Victor interpretando composições de autores como Felisberto Martins, Cristóvão de Alencar, Wilson Batista, Valdemar de Abreu, Getúlio Marinho e outros.

Discografia

(1943) Felicidade que passou/Vejo-te em sonho, Odeon, 78; (1943) Ironia da sorte/Encontro de amor, Odeon, 78; (1942) Lar, doce lar/A carta, Odeon, 78; (1941) Jurema/Quadrilha carnavalesca, Odeon, 78, (1941) Quem não tem cão/Isquindô, Victor, 78; (1940) No samburá da baiana/Vai andar, Victor, 78; (1939) Linda espanhola/Amor, Odeon, 78; (1939) Formosa argentina/A respeito de amor, Victor, 78; (1939) Jangadinha do amor/Ou...já vou, Victor, 78.

Fonte: Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira.

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