Orlando Silva - Década de 1930 |
Além de ter a melhor letra e a melhor melodia de Cândido das Neves, "A Última Estrofe" é sua canção mais popular. Não há seresteiro que a desconheça, com seus versos apaixonados ("Lua, vinha perto a madrugada / quando em ânsias minha amada / nos meus braços desmaiou..."), tão representativos do parnasianismo exarcebado de seu autor.
E por falar em seresteiro, coube a Orlando Silva uma participação importante na história de "A Última Estrofe". Gravada inicialmente por Fernando Castro Barbosa, foi na voz de Orlando que a composição tornou-se um sucesso, acompanhando-o por toda a carreira.
A última estrofe (valsa-canção, 1935) - Cândido das Neves (Índio) - Intérprete: Orlando Silva
Disco 78 rpm / Título da música: A última estrofe / Cândido das Neves, 1899-1934 (Compositor) / Orlando Silva (Intérprete) / Luiz Bittencourt e Luperce, Pereira Filho (Acomp.) / Gravadora: Victor / Gravação: 18/06/1935 / Lançamento: 09/1935 / Nº do Álbum: 33975 / Nº da Matriz: 79931-1 / Gênero: Valsa-canção
E por falar em seresteiro, coube a Orlando Silva uma participação importante na história de "A Última Estrofe". Gravada inicialmente por Fernando Castro Barbosa, foi na voz de Orlando que a composição tornou-se um sucesso, acompanhando-o por toda a carreira.
A última estrofe (valsa-canção, 1935) - Cândido das Neves (Índio) - Intérprete: Orlando Silva
Disco 78 rpm / Título da música: A última estrofe / Cândido das Neves, 1899-1934 (Compositor) / Orlando Silva (Intérprete) / Luiz Bittencourt e Luperce, Pereira Filho (Acomp.) / Gravadora: Victor / Gravação: 18/06/1935 / Lançamento: 09/1935 / Nº do Álbum: 33975 / Nº da Matriz: 79931-1 / Gênero: Valsa-canção
(Dm) (Gm) (Dm) (E7) A noite estava assim enluarada, quando a voz (Dm) (E7) (A7) (Dm) Já bem cansada / eu ouvi de um trovador (Dm) (Gm) (Dm) nos versos que vibravam de harmonia, ele em (Eb) (Dm) (E7) (A7) (Dm) (A7) (Dm) lágrimas dizia / da saudade de um amor D7 Gm Eº Falava de um beijo aapaixonado, de um amor Dm Bb7 A7 D7 desesperado, que tão cedo teve fim Gm Eº Dm E, dos seus gritos e lamentos, eu guardei no pensamento E7 A7 (Dm) (A7) (Dm) (A7) uma estrofe que era assim: ESTROFE: D A7 D Bm Lua, vinha perto a madrugada, quando, em ânsias, minha amada Em B7 Em A7 em meus braços desmaiou. E o beijo do pecado D A7 em seu véu estrelejado/ a luzir glorificou D A7 D B7 Lua, hoje eu vivo tão sozinho, ao relento, sem carinho Em Gm D na esperança mais atroz, / de que cantando em noite linda B7 E7 A7 D (A7) (Dm) esta ingrata, volte ainda, escutando a minha voz (Dm) (Gm) (Dm) (Eb) (Dm) A estrofe derradeira merencórea revelava toda a história (E7) (A7) (Dm) (Dm) (Gm) (Dm) de um amor que não morreu. E a lua que rondava a natureza, Eb (Dm) (E7) (A7) (Dm) (A7) (Dm) solidária com a tristeza / entre as nuvens se escondeu. D7 Gm Eº Dm Cantor! Que assim falas à lua, minha história é igual à tua Bb7 A7 D7 Gm meu amor também fugiu. Disse a ele em ais convulsos Eº Bb7 (E7) (Dm) (A7) (Dm) (A7) Ele então entre soluços toda a estrofe repetiu Lua . . . . (estrofe)
Fonte: A Canção no Tempo - Vol. 1 - Jairo Severiano e Zuza Homem de Mello - Editora 34.
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