Alberto Domínguez (Alberto Domínguez Borrás) nasceu em San Cristóbal de las Casas, Chiapas, México, em 21 de Abril de 1911. Foi filho de Don Abel Domínguez e Dona Amália Borrás Moreno. Em sua infância viveu na terra natal e, por questões familiares, posteriormente pela vontade de conhecer novos lugares, Alberto foi morar em várias cidades do México assim como em outros países.
Cursou a escola primária, secundária e preparatória. Com apenas seis anos de idade, já compunha suas primeiras obras, como Viva la Feria, inspirada em uma festa homenageando São Cristóvão, e El Tecolote de Guadaña. Indubitavelmente sua vocação era para uma das artes denominada “música”. Além da notável carreira de pianista, compositor, diretor de orquestra e adorar viajar, foi arquiteto autodidata construtor de casas e edifícios e praticou ginástica olímpica e Box.
Em 1921 e 1922, viveu na cidade do México, depois em Puebla (1922 e 1923). De 1923 a 1924 viveu em Matamoros, Tamaulipas, e voltou a Cidade do México, onde viveu de 1924 a 1930. Temporariamente morou nos Estados Unidos de 1930 a 1932. Retornou para capital de seu país, residindo até 1937, ano em que viajou novamente aos Estados Unidos, permanecendo nesse país até 1938. Conhece a Europa e vive na Alemanha até 1939. Volta ao México em fins de 1939, e, em 1940, retorna novamente aos Estados Unidos, onde permanece até 1942. Em 1944, se fixa definitivamente na capital de seu país, depois de conhecer Europa, Antilhas e Estados Unidos.
Dentro de seu vasto repertório musical, as músicas que lhe deram mais fama são Perfidia e Frenesí, que durante muitos anos foram gravadas em todo o mundo, não só no ritmo de bolero, mas também em jazz e rock. Cabe destacar que entre seus mais destacados intépretes, nestes ritmos, estão Dave Brubeck, George Shering, Errol Garner, Oscar Peterson, Gerry Mulligan, Cal Jayder, Woody Herman e Benny Goodman.
Com um capital americano, foi realizado, no México, o filme “Perfídia”, título de seu bolero, além de musicar outros como "Al Son de la Marimba", com Fernando Soler, Joaquín Pardavé e Sara García, e "Mil Estudiantes y una Muchacha", com Emilio Tuero e Marina Tamayo. Recebeu muitos prêmios e reconhecimentos como o prêmio da Broadcast Music, por "Perfidia" e "Frenesí", em 1941. Durante sua carreira profissional, Alberto recebeu muitos prêmios por suas obras, como os diplomas da Broadcast Music, e em 1944, lhe foi outorgado o prêmio de primeiro lugar de popularidade, pela Radiolandia, por sua canção “Humanidad”.
No ano seguinte, em 1945, Radiolandia e a Loteria Nacional lhe outorgaram diplomas de primeiro lugar, por seu tema “Hilos de Plata”. Em 1946 a Editorial Mexicana de Música Internacional, lhe conferiu o Troféu de Madeira e Bronze, no sucesso “Por la Cruz”. Nesse mesmo ano, a Radiolandia lhe conferiu diploma de primeiro lugar em popularidade nessa obra.
Em 1957 e 1961, a Promotora Hispanoamericana de Música lhe entregou diplomas de primeiro lugar de popularidade, por suas canções "Hilos de Plata" e "Eternamente". Em 1966, em Salamanca, Guanajuato, recebeu a “Pipila de Plata” pela importância nacional e internacional de sua obra. Posteriormente, em 1969 foi reconhecido com diplomas e medalhas de ouro, por causa de milhares de execuções, nos Estados Unidos, de seus boleros “Perfídia” e “Frenesi”.
A princípio dos anos 70 foi eleito vice-presidente da SACM (Sociedade dos Autores e Compositores do México). Dois anos mais tarde, recebeu dessa entidade Medalha de Prata por sua relevância e qualidade de sua obra musical. Em 1973, no primeiro Festival Internacional da Música, Teatro e Dança da Cidade de Taxco, recebeu um Troféu de Prata pela sua musica agora mundialmente conhecida e tocada.
Finalmente, a dois de Setembro de 1975, se despede nosso grande Alberto Domínguez. Dois infartos consecutivos cortaram a frutífera vida do grande compositor.
Muitas músicas e histórias aqui são traduzidos de outros idiomas. A pobreza da tradução nunca há de se espelhar nas idéias, tanto do compositor, quanto no "divino e maravilhoso" de seu país. Porque aqui é Brasil e é difícil compreender certas canções da década de 50 em idioma espanhol.
Muitas músicas e histórias aqui são traduzidos de outros idiomas. A pobreza da tradução nunca há de se espelhar nas idéias, tanto do compositor, quanto no "divino e maravilhoso" de seu país. Porque aqui é Brasil e é difícil compreender certas canções da década de 50 em idioma espanhol.
Fonte: Alberto Domíngues - SACM
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