"Aurora", "Branca" e "Elza" são os nomes femininos que intitulam três das mais conhecidas valsas de Zequinha de Abreu. Dessas, pelo menos "Branca" seria inspirada por uma musa verdadeira, a jovem Branca Barreto (foto acima), filha do chefe da estação ferroviária de Santa Rita do Passa Quatro, terra do compositor.
Conta João Bento Saniratto - amigo de Zequinha, citado por Almirante num artigo publicado em O Dia - que a valsa foi composta de improviso, na presença de um grupo que conversava à porta do Grêmio Literário Recreativo. Como na ocasião a moça passasse pelo local, o autor (que era seu admirador) resolveu homenageá-la na composição.
"Branca" é uma bela valsa sentimental, de melodia triste, uma característica predominante na música de Zequinha de Abreu. Composta por volta de 1918, ganhou popularidade a partir de 1924, quando teve a sua primeira edição. Mas, ao que se sabe, somente seria gravada em 1931, no mesmo disco que lançou o Tico-tico no fubá. Tem uma letra de Duque de Abramonte (Décio Abramo), embora seja uma valsa essencialmente instrumental.
Branca (valsa, 1924) - Zequinha de Abreu e Duque de Abramonte. A seguir duas interpretações do tema:
Interpretação de Gilberto Alves em disco Copacabana lançado em 1959:
Disco 78 rpm / Título da música: Branca / Zequinha de Abreu (Compositor) / Duque de Abramonte (Compositor) / Gilberto Alves (Intérprete) / Orquestra (Acomp.) / Gravadora: Copacabana / Nº do Álbum: 5985-a / Nº da Matriz: M-2367 / Lançamento: Janeiro/1959 / Gênero musical: Valsa / Coleção: Nirez
Intérpretação de Francisco Petrônio em 1965:
LP Francisco Petrônio – O Grande Baile da Saudade / Título da música: Branca / Zequinha de Abreu (Compositor) / Duque de Abramonte (Compositor) / Francisco Petrônio (Intérprete) / Orquestra (Acompanhante) / Coro (Acompanhante) / Gravadora: Continental / Nº Álbum: PPL-12.186 / Lançamento: 1965 / Lado A / Faixa 2 / Gênero musical: Valsa
Conta João Bento Saniratto - amigo de Zequinha, citado por Almirante num artigo publicado em O Dia - que a valsa foi composta de improviso, na presença de um grupo que conversava à porta do Grêmio Literário Recreativo. Como na ocasião a moça passasse pelo local, o autor (que era seu admirador) resolveu homenageá-la na composição.
"Branca" é uma bela valsa sentimental, de melodia triste, uma característica predominante na música de Zequinha de Abreu. Composta por volta de 1918, ganhou popularidade a partir de 1924, quando teve a sua primeira edição. Mas, ao que se sabe, somente seria gravada em 1931, no mesmo disco que lançou o Tico-tico no fubá. Tem uma letra de Duque de Abramonte (Décio Abramo), embora seja uma valsa essencialmente instrumental.
Branca (valsa, 1924) - Zequinha de Abreu e Duque de Abramonte. A seguir duas interpretações do tema:
Interpretação de Gilberto Alves em disco Copacabana lançado em 1959:
Disco 78 rpm / Título da música: Branca / Zequinha de Abreu (Compositor) / Duque de Abramonte (Compositor) / Gilberto Alves (Intérprete) / Orquestra (Acomp.) / Gravadora: Copacabana / Nº do Álbum: 5985-a / Nº da Matriz: M-2367 / Lançamento: Janeiro/1959 / Gênero musical: Valsa / Coleção: Nirez
Intérpretação de Francisco Petrônio em 1965:
LP Francisco Petrônio – O Grande Baile da Saudade / Título da música: Branca / Zequinha de Abreu (Compositor) / Duque de Abramonte (Compositor) / Francisco Petrônio (Intérprete) / Orquestra (Acompanhante) / Coro (Acompanhante) / Gravadora: Continental / Nº Álbum: PPL-12.186 / Lançamento: 1965 / Lado A / Faixa 2 / Gênero musical: Valsa
Am-------------------------- A7------- Dm
Há tempos que a vi / Que eu a conheci
-----------------------Am
Ela era linda, um primor, de amor
-----B7------------------ E7
Misto de estrela e de flor
Am ----------------------A7------------ Dm
Mas também sofreu / Eu sei vou contar
---------------------Am --------E7------- Am
Pois li naquele olhar, / Cansado de chorar
E7 -----------------------Am
De tarde ao chegar / Os trens um a um
--------E7------------------------- Am
Ela viu desembarcar / Um estranho tentador
E7----------------------- Am ---------------A7
Vi Branca cismar / Num sono de amor
-----------Dm--------- Am ---------E7-------- Am
Ficou logo apaixonada / Do mancebo tentador
C------------ G7------------------------ C
Mas essa flor / Não sentiu florir o amor
---------------------G7 --------------------------C---- G7
Nunca o sentiu florir / Porque ele teve que partir
C--------------- G7--------------------------- C---- C7
Viu-o embarcar / Como um dia após o amar
F------ Fm--- C --A7 ------------------D7 ----G7
E nunca mais / ----Sentiu o puro amor
--------------------C
Do jovem tentador
Fonte: A Canção no Tempo - Vol. 1 - Jairo Severiano e Zuza Homem de Mello - Editora 34.
Adorei ler está história. Muito bem contada, meus parabéns. Faça outras!!!
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