Dalva de Andrade (Dalva de Andrade Serra), cantora, nascida em 2/4/1935 no Rio de Janeiro, RJ, foi revelada no programa Pescador de estrelas, do radialista e cantor Arnaldo Amaral, em 1953 atuou na Rádio Globo.
Seguidora do estilo de Dalva de Oliveira, em 1955, gravou seu primeiro disco cantando o samba-canção Tudo nos falta, de Claudionor Cruz e Pedro Caetano e o bolero Preço do silêncio, de Othon Russo e Nazareno de Brito.
É de 1956 a gravação da toada Chuva, de Fernando César. Em 1957, gravou o bolero Que murmuren, de Rubén Fuentes e Rafael Cárdenas, com versão de Goiá Jr. e o samba Sempre ele, de Armando Nunes e J. Portela. Data do mesmo ano a gravação de Marcelino pão e vinho, do filme homônimo, canção de Sorozobal e Sanches, com versão de Ribeiro Filho.
Em 1958, gravou de Ary Barroso e Luiz Peixoto o samba É luxo só; no ano seguinte, o samba Brigas nunca mais, de Vinícius de Moraes e Tom Jobim, e o samba canção Eu sei que vou te amar.
Em 1960, passou a gravar na Odeon, onde estreou cantando Chorei sozinha, de Paulo Tito e Um pouco de ti, de Tito César e Fernando César. No mesmo ano, gravou Vou fazer um samba, de Evaldo Gouveia e Almeida Rego e o grande sucesso de sua carreira, Serenata suburbana, guarânia do compositor pernambucano Capiba e que nomeou o LP que também lançou naquele ano e no qual cantou o samba Bebeco e Doca, de Luiz Peixoto e Ary Barroso.
Em 1961, seriam gravados o samba canção Minha solidão, de Adelino Moreira e o choro Quero saber; em 1962, Tormento, de Lindolfo Gaia e Romeu Nunes e Amor e ciúme, de Arsênio de Carvalho e Lourival Faissal. No mesmo ano, gravou de Luís Vieira o Prelúdio para ninar gente grande.
Em 1963, de Getúlio Macedo, gravou a canção Cigana. Lançou ainda pela Odeon o LP Prece, interpretando composições de Marino Pinto. Em 1965 foi contratada pela gravadora Philips. Pouco tempo depois deixou a vida artístico por causa de problema de surdez.