João de Barro (Carlos Alberto Ferreira Braga), compositor, cineasta, dublador e cantor, nasceu no Rio de Janeiro RJ (29/3/1907). Filho de um gerente da Fábrica de Tecidos Confiança, do bairro de Vila Isabel, Braguinha, como era chamado, cantava desde criança, acompanhado ao piano pela avó.
Fez seus primeiros estudos em escola pública, de onde foi para o Colégio Santo Inácio, de padres jesuítas, e depois para o Colégio Batista, ali formando com os colegas um conjunto musical, o Flor do Tempo, inicialmente integrado por Violão (Henrique Brito), Alvinho (Álvaro Miranda Ribeiro) e mais dois colegas, sendo depois incluído Almirante (Henrique Foréis), que então era pandeirista e também morava em Vila Isabel. Com Henrique Brito, começou a aprender violão, instrumento que logo deixou.
O conjunto Flor do Tempo passou a atuar em festas familiares e a realizar shows obtendo sucesso. Ao se profissionalizar, o grupo alterou sua formação e nome, surgindo o Bando de Tangarás, ao qual aderiu outro morador de Vila Isabel, o jovem Noel Rosa. Para a primeira gravação do Bando, Braguinha adotou o pseudônimo de João de Barro, com o qual se tornaria conhecido. Após realizar várias gravações com o grupo, estreou em disco como solista em 1931, interpretando duas composições de Lamartine Babo, Cor de prata e Minha cabrocha. Logo depois, desistiu da carreira de cantor, já tendo estreado como compositor, com Dona Antonha, gravada por Almirante para o Carnaval de 1930, pela Parlophon. Compunha assobiando a melodia, uma vez que não estudou música.
Três anos depois de sua primeira composição, já fazia sucesso com as marchas Trem blindado e Moreninha da praia, também lançadas por Almirante para o Carnaval daquele ano, que o consagraram como um dos grandes compositores da música popular brasileira.
Em 1934 obteve novos sucessos carnavalescos com as marchas Uma andorinha não faz verão e Linda lourinha (com Lamartine Babo), gravadas por Sílvio Caldas e Mário Reis, respectivamente. No ano seguinte, por intermédio do editor Vicente Mangione, conheceu Alberto Ribeiro, com quem compôs Deixa a lua sossegada, marchinha lançada ainda em 1935, que marcou o início de nova parceria responsável por uma longa série de sucessos.
Em 1936, destacaram-se a marcha Linda Mimi, seguindo-se, em co-autoria com Alberto Ribeiro, as marchas Cadê Mimi?, gravada por Mário Reis, Maria, acorda que é dia, interpretada em disco por Joel e Gaúcho, Pirata e Muito riso, pouco siso, gravadas por Dircinha Batista. No ano seguinte, ainda em parceria com Alberto Ribeiro, escreveu as marchas Por um ovo só, lançada por Almirante, e Minha terra tem palmeiras, gravada por Carmen Miranda.
Uma das mais conhecidas composições da dupla foi a marchinha Touradas em Madri, que venceu o concurso carnavalesco de 1938, sendo depois desclassificada sob a alegação de tratar-se de ritmo estrangeiro. Anulado o concurso, inscreveu-se para novo julgamento, vencendo com a marcha-rancho Pastorinhas, versão modificada de Linda pequena, composta anos antes com Noel Rosa.
Ainda em 1938, compôs com Alberto Ribeiro a marcha Yes, nós temos bananas, de grande êxito naquele Carnaval, na gravação de Almirante, e feita em resposta ao fox norte-americano surgido no Brasil, Yes! We Have no Bananas (Frank Silver e Irving Cohn). Nesse ano ainda, casou com Astréia Rabelo Cantolino. Outros sucessos da dupla de compositores foram as marchas Sem banana e Marcha para o Oeste, gravadas por Carlos Galhardo, Menina do regimento, lançada por Aurora Miranda, e Pirulito, interpretada em disco por Nilton Paz, todas de 1939. Por essa época, assumiu a direção artística da gravadora Columbia.
A partir de 1940, passou a realizar dublagens para os filmes norte-americanos de Walt Disney, além de escrever canções para discos de histórias infantis. Ainda em 1939, compôs com Alcir Pires Vermelho as marchas Dona Rita e Dama das camélias, ambas gravadas por Francisco Alves, e a Dança do bole-bole, lançada por Carmen Barbosa, escrevendo ainda, com Alberto Ribeiro e Alcir Pires Vermelho, a marcha Quando a Violeta se casou, gravada pela mesma cantora.
Em 1941 seu maior sucesso foi a marcha Quebra tudo (com Alberto Ribeiro), interpretada pelos Anjos do Inferno. Também com seu principal parceiro compôs, em 1943, as marchas China pau, gravada por Castro Barbosa, e Adolfito mata-mouros, sub-intitulada A los toros, lançada em disco por Orlando Silva. No mesmo ano a Columbia retirou sua representação, e ele assumiu a direção do selo Continental. Nessa marca foram lançadas diversas adaptações suas para histórias infantis, como Branca de Neve e os sete anões, em dois discos gravados em conjunto por Carlos Galhardo, Dalva de Oliveira e Os Trovadores, em fins de 1945; Chapeuzinho Vermelho, gravado em 1946, e Cantigas de roda, gravado em 1950, os três com músicas de Radamés Gnattali.
Continuando a compor com Alberto Ribeiro, em 1946 seu samba Copacabana obteve grande sucesso com Dick Farney, e no ano seguinte escreveu Pirata da perna de pau, marcha gravada por Nuno Roland, e Anda Luzia, marcha interpretada em disco por Sílvio Caldas.
Em 1948 lançou vários sucessos, como as marchas A mulata é a tal (com Antônio Almeida), gravada por Rui Rei, Tem gato na tuba (com Alberto Ribeiro), registrada em disco por Nuno Roland, e a marchinha O que que há?, lançada por Jorge Veiga e para a qual usou o pseudônimo de Furnarius Rufus.
Do ano seguinte são os êxitos Chiquita Bacana (com Alberto Ribeiro), talvez a mais popular composição da dupla, interpretada por Emilinha Borba, Serenata chinesa, gravada por Nuno Roland, Corsário (com Alberto Ribeiro), lançada pelo mesmo cantor, Legionário (com José Maria de Abreu), interpretada por Rui Rei, Vote!, que mulher bonita! (com Antônio Almeida), em gravação de Blecaute, O circo chegou (com Antônio Almeida e Alberto Ribeiro), lançada por Sílvio Caldas, além dos sambas Rosa tirana (com Alberto Ribeiro), gravada por Deo, e Tem marujo no samba, interpretada por Emilinha Borba e Nuno Roland.
Em 1950, ainda diretor artístico da Continental, compôs a marcha Lancha nova (com Antônio Almeida), gravada por Nuno Roland e o Trio Melodia, e sete anos depois teve outro sucesso de Carnaval, Vai com jeito, marcha lançada por Emilinha Borba. Até a década de 1960 continuou compondo, tendo cerca de 500 músicas gravadas. Afastou-se da Continental em 1965, transferindo-se para a Todamérica, da qual é fundador.
Sua carreira no cinema começa em 1935, quando ele e seu principal parceiro foram convidados por Mangione para colaborar no argumento, roteiro e direção, além de músicas, do filme Alô, alô, Brasil, cujo argumento é de autoria da dupla, que também o dirigiu ao lado de Wallace Downey. No mesmo ano fizeram o argumento de Estudantes (direção de Wallace Downey), em 1936, Alô, alô, Carnaval (direção de Ademar Gonzaga) e, no ano seguinte, com argumento seu, João Ninguém (direção de Mesquitinha).
Data de 1938 o Banana da terra (direção de J. Rui) e, do ano seguinte, Anastácio, filme que dirigiu, além de ter escrito o roteiro, com Moacir Fenelon. Dois anos depois fez as músicas para o Laranja da China, e em 1944, para Abacaxi azul, ambos dirigidos por J. Rui. Em 1952, escreveu com Alberto Ribeiro as canções para Beleza do diabo, de Romain Lessage, e em 1956, para Eva no Brasil, de Pierre Caron.
Atuou no teatro em 1968, no show Yes, nós temos Braguinha, organizado por Sidney Miller e Paulo Afonso Grisolli, em cartaz no Teatro Casa Grande, no Rio de Janeiro. Em 1975 participou, ao lado de Elizeth Cardoso, MPB-4 e Quarteto em Cy, do espetáculo O Rio amanheceu cantando, na inauguração do night-club Vivará, no Rio de Janeiro. Em 1976, seu repertório de histórias infantis atingiu a marca de 5 milhões de discos editados.
No final dos anos de 1970, a história infantil Viveiro de pássaros foi gravada, sendo encenada no início da década de 1980 com grande sucesso, no Teatro Casa Grande, no Rio de Janeiro, por Grande Otelo e sua mulher, Josephine Hélène. Voltou a fazer grande sucesso em 1979, quando Gal Costa regravou sua composição de 1936, Balancê (com Alberto Ribeiro). Nessa época, compôs as marchinhas Funciona cocota (1977, com Jota Júnior), Bebê de proveta (1979), Pacote de mulher (1980) e Raminho de café (1981), além das marchas-rancho Saudosismo (1983) e Vagalume (1985, com César Costa Filho).
Em 1983 participou, junto com Miúcha e o conjunto Coisas Nossas, do show Viva Braguinha, sob direção de Ricardo Cravo Albin. Em 1985, o mesmo espetáculo seria encenado no Teatro Municipal, do Rio de Janeiro, por ocasião da entrega a ele do Prêmio Shell de Música Brasileira.
Em 1984 participou do desfile carnavalesco da escola de samba Estação Primeira de Mangueira, campeã desse ano, tendo-o como tema do samba-enredo. Ainda na década de 1980, Jairo Severiano escreveu sua biografia em Yes, nós temos Braguinha. Em 1996, Djavan lançou o CD Malásia, que incluía a música Sorri, versão que Braguinha fez em 1955 para Smile (Charles Chaplin, John Turner e Geoffrey Parsons).
Cifras e letras de algumas músicas
Abana o fogo (da História da Baratinha), s.d.; Acende a vela, marcha, 1954; Adeus, adeus, samba, 1965; Adeus, adeus, minha gente, 1958; Adeus, Helena, samba, 1954; Adeus, priminha (c/Alberto Ribeiro), marcha, 1945; Adeus, São João (c/Paulo Tapajós), marcha, 1958; Adolfito mata-mouros (c/Alberto Ribeiro), marcha, 1943; Ai, ai, morena (c/Jc,ta Junior), marcha, 1962; Ai de quem rega saudades (c/Jota Júnior), samba, 1963; Ai, Gegê... (c/José Maria de Abreu), marcha, 1950; Aleluia, marcha, 1935; Alice no país das maravilhas (da história homônima) (Sammy Fain e Bob Hillard), 1952; Amar até morrer (c/Alberto Ribeiro), valsa, 1937; Amor delicado (c/Dorival Caymmi), samba-jongo, 1946; O amor é um bichinho, marcha, 1932; Amor imortal (c/Zequinha de Abreu), valsa, 1933; Amores de Carnaval (clAlberto Ribeiro), marcha, 1937; Anda Luzia, marcha, 1947; Andorinha, samba, 1932; Uma andorinha não faz verão (c/Lamartine Babo), marcha, 1931; Apaga a vela, marcha, 1942; Aquele beijo, samba, 1969; Aqueles olhos verdes (c/Nilo Menendez e Adolfo Utera), rumba, 1932; Arlequim palhaço (c/Jota Júnior), marcha, 1964; Asas do Brasil (c/Alberto Ribeiro), marcha, 1942; Assobie enquanto trabalha (da história Branca de Neve e os sete anões) (Frank Churchill e Larry Morey), s.d.; Assombração (c/Henrique Brito), canção, 1929; Azulão (c/Almirante), toada pernambucana, 1933; Balada da chuva e do vento (c/Alcir Pires Vermelho), samba-toada, 1960; Balancê (c/Alberto Ribeiro), marcha, 1937; Balancei a roseira, marcha, 1966; Bam-ba-la-lão (da história O macaquinho e o Totó), s.d.; Banana nanica, marcha, 1967; Bananeira não dá laranja, marcha, 1953; Bandeira da minha terra (c/Alberto Ribeiro), samba, 1943; Bangalô e barracão (c/Alcir Pires Vermelho), samba, 1941; Barco ao luar (c/M. Koga, Fujuira e Alberto Ribeiro), samba-canção, 1952; Barquinho pequenino (c/Alberto Ribeiro e Heriberto Muraro), marcha, 1938; Bate o bife, fox-marcha, 1956; Batucada, samba, 1954; Batucada (c/Eduardo Souto), marcha popular carioca, 1931; Bebê de proveta, marcha, 1979; Beleza do diabo (c/Alberto Ribeiro), 1951; Berimbau de ouro, marcha, 1966; Biquini de filo (c/Alberto Ribeiro), marcha, 1953; O Biriba esteve aqui (c/Alberto Ribeiro e José Maria de Abreu), samba, 1948; Bite bite (c/Jota Junior), marcha, 1962; Bola branca, marcha, 1967; Borboletas e tulipas (da história Alice no país das maravilhas), s.d.; Bota a bota, tira a bota (da história O pequeno polegar), s.d.; Brasil, usina do mundo (c/Alcir Pires Vermelho), samba, 1942; Briga na capoeira (da história Briga no galinheiro), s.d.; Cachorrinho Totó (da história O macaquinho e o Totó), s.d.; Cadê Lili (c/Antônio Almeida), marcha, 1958; Cadê Mimi (c/Alberto Ribeiro), marcha, 1936; Campeão do mundo, marcha, 1958; Cancã, marcha, 1955; Canção (c/Henrique Brito e Eduardo Souto), canção, 1930; Uma canção (da história Branca de Neve e os sete anões) (Frank Churchill e Larry Morey), s.d.; Canção azul, fox trot, 1931; Canção da cigarra (da história A cigarra e a formiga), s.d.; Canção da fada (da história A gata borralheira), s.d.; Canção da jardineira (da história Alice no país das maravilhas), s.d.; Canção da volta (da história O pequeno polegar), s.d.; Canção de Cinderela n.1 (da história A gata borralheira), s.d.; Canção de Cinderela n.2 (da história A gata borralheira), s.d..; Canção de um dia de sol (c/Alcir Pires Vermelho), 1967; Canção do gato (da história Alice no país das maravilhas) (Don Raye, Gene De Paul e Vinícius de Morais), 1952; Canção do mar (c/José Maria de Abreu), valsa, 1933; Canção do urubu (da história Festa no céu), s.d Canção dos caçadores (da história O macaco e a velha), s.d.; Canção dos ladrões (da história Os quatro heróis), s.d.; Canção maluca (da história Branca de Neve e os sete anões) (Frank Churchili e Larry Morey), s.d.; A canoa virou, marcha, 1965; Canta, canta, passarinho, baião, 1955; Cantiga da araponga (da história Aventuras do Aracuã), s.d.; Cantiga das formigas (da história A cigarra e a formiga), s.d.; Cantiga das irmãs (da história A gata borralheira), s.d.; Cantiga de amor, valsa, 1932; Cantiga do gato de botas (da história O gato de botas), s.d..; Cantiga do macaco (da historia O macaco e a velha), s.d.; Cantiga do tico-tico (da história Aventuras do Aracuã), s.d.; Cantiga dos pássaros (da história Viveiro dos pássaros), s.d.; Cantiga dos quatro heróis (da história Os quatro heróis), s.d.; Canto do Aracuã (da história Aventuras do Aracuã), s.d.; Cantores de rádio (c/Alberto Ribeiro e Lamartine Babo), marcha, 1936; Capelinha de melão (c/Alberto Ribeiro), toada, 1949; Carinhoso (c/Pixinguinha), samba-choro, 1937; Carnaval na lua, marcha, 1960; Cartinha cor-de-rosa, marcha, 1937; A casa do Nicola, fox-polca, 1955; Casadinha triste, samba, 1948; Cena carioca, pregões, 1931; China pau (c/Alberto Ribeiro), marcha, 1943; Chiquita bacana (c/Alberto Ribeiro), marcha, 1949; Choveu, encheu, samba, 1972; O circo chegou (c/Antônio Almeida e Alberto Ribeiro), marcha, 1949; Ciúme sem razão (c/Alberto Ribeiro), valsa, 1937; Cochichando (c/Pixinguinha e Alberto Ribeiro), choro, 1940; Coisas da roça, toada, 1929; Com um sorriso e uma canção (da história Branca de Neve e os sete anoes) (Frank Churchili e Larry Morey), s.d.; Como se prende o bicho, marcha, 1964; Compadre chegadinho (da história O macaquinho e o Totó), s.d.; Continuas em meu coração (c/Alberto Ribeiro), valsa, 1944; Convite ao Rio (c/Alberto Ribeiro), samba-canção, 1956; Copacabana (c/Alberto Ribeiro), samba-canção, 1946; Coro dos Cardeais (da história Aventuras do Aracuã), s.d.; Corre, corre, lambretinha, marcha, 1958; Corsário (c/Alberto Ribeiro), marcha, 1949; Cortada na censura (c/Aldo Taranto e Maércio), marcha, 1935; Dama das camélias (c/Alcir Pires Vermelho), marcha, 1940; Dança do bole-bole (c/Alcir Pires Vermelho), marcha, 1940; Dandá, meu bem, marcha, 1968; Deixa a lua sossegada (c/Alberto Ribeiro), marcha, 1935; Desafio, 1958; Descobrimento do Brasil, s.d.; Desengano (c/Henrique Brito), canção, 1929; Deus salve a América (lrving Berlin), hino, 1945; Dona Antonha, marcha, 1930; Dona Rita (c/Alcir Pires Vermelho), marcha, 1940; Dona turista (c/Alberto Ribeiro), marcha, 1941; A dor do amor (c/Antônio Almeida), samba, 1951; Duas lacraias, samba, 1954; Dueto do bem-te-vi e do pica-pau (da história Aventuras do Aracuã), s.d.; Dueto do macaco e do boneco (da história O macaco e a velha), sd.; Dueto do urubu e do sapo (da história Festa no céu), s.d.; Dúvida (c/José Maria de Abreu), samba-canção, 1949; É tarde (da história Alice no país das maravilhas) (Sammy Fain e Bob Hilliard), fox, 1952; Em sonho ouvi (Ralph Rainger e Leo Robin), fox, 1940; Encurta a saia (c/Júlio Casado e Almirante), samba, 1931; Era uma vez (cjAlberto Ribeiro), fox-cançao, 1939; Escravos de Jó, marcha, 1942; Estrela-d’Alva, marcha-rancho, 1952; Eu garanto (c/Alcir Pires Vermelho), marcha, 1940; Eu hein, Dolores, samba, 1957; Eu queria ser ioiô (c/Lamartine Babo), marcha, 1933; Eu quero (da história Branca de Neve e os sete anões) (Frank Churchill e Larry Morey), s.d.; Eu sei de alguém (c/Alberto Ribeiro), samba- canção, 1937; Eu sou atômica (c/Alberto Ribeiro), choro, 1956; Eu vou (da história Branca de Neve e os sete anões) (Frank Churchill e Larry Morey), s.d.; Eu vou pra farra, marcha, 1939; Falua (c/Alberto Ribeiro), canção, 1951; Feitiço (c/José Maria de Abreu), canção, 1933; Felicidade (c/Antônio Almeida), toada, 1953; Feliz desaniversário (da história Alice no país das maravilhas), s.d.; Festa brava, marcha, 1951; Festa de São João, cena regional, 1933; Festival de amor, 1970; Fevereiro, samba, 1958; Fim de semana em Paquetá (c/Alberto Ribeiro), samba, 1947; Flauta de Pã (c/Alberto Ribeiro), marcha, 1947; Flor do mal, fox-trot, 1933; A flor e o vento (c/Alberto Ribeiro), marcha-rancho, 1941; Folhas murchas (c/Henrique Brito), valsa, 1931; Fon fon (c/Alberto Ribeïro), samba, 1937; Fra Diavolo no Carnaval (c/Alberto Ribeiro e Carlos A. Martinez), marcha, 1936; Funciona cocota (c/Jota Júnior), marcha, 1977; Futebol das gatas (c/Alberto Jesus), marcha, 1983; O galo cantou na serra, marcha, 1972; Garimpeiro do Rio das Garças, rumba, 1933; Garota biquini (c/Jota Junior), marcha, 1964; Garota da rua, marcha, 1934; Garota de Saint-Tropez (c/Jota Júnior) marcha, 1962; Garota mentirosa (c/Jota Júnior) marcha, 1965; Garota mini-saia (c/Jota Júnior) marcha, 1967; Garota monoquini, marcha, 1965; Garota que vai pra Lua (c/Jota Junior) marcha, 1963; Garota transparente (c/Jota Júnior) marcha, 1972; Graças a Deus ela não veio (c/Alcir Pires Vermelho), samba, 1954; Havaiana (c/Alberto Ribeiro), marcha, 1939; Helena, vem me buscar (c/Alberto Ribeiro e Alcir Pires Vermelho), samba, 1943; Hino a Getúlio Vargas, marcha, 1958; Hino do galinheiro (da história Briga no galinheiro), s.d.; Iaiá nao vai (C/Dunga e Mário Rossi), marcha, 1946; Ilha do sol (c/Jota Júnior) marcha, 1966; A independência, s.d.; Jangada (c/Alberto Ribeiro), canção, s.d.; Jangada ligeira (c/Jota Júnior) marcha, 1965; Jangadeiro do Norte, samba-canção, 1933; Joaninha vai casar (c/Alberto Ribeiro), conga, 1942; Lá vem a baiana, samba, 1945; Lá vem a cobra grande (c/Antonio Almeida), marcha, 1953; Lábios de fogo, coração de gelo (c/Luperce Miranda), marcha, 1932; Lalá (c/Alberto Ribeiro), marcha, 1935; Lancha nova (c/Antonio Almeida), marcha, 1950; Lataria (dAlmirante), marcha, 1931; Laura (c/Alcir Pires Vermelho), samba-canção, 1957; Legionário (c/José Maria de Abreu), marcha, 1949; A lenda dos tangarás, valsa, 1930; Leonor, samba, 1958; Linda borboleta (c/Alberto Ribeiro), valsa, 1938; Linda lourinha, marcha, 1934; Linda Mimi, marcha, 1935; Linda Ninon (c/Cantídio de Meio), samba, 1935; Linda pequena (c/Noel Rosa), marcha, 1935; Livro do caçador (da história O gato de botas), s.d.; Lobo mau (c/Antônio Almeida), marcha, 1951; Lobo mau (da história Chapéuzinho vermelho), s.d.; Lua cheia (c/Henrique Vogeler), samba, 1932; Lua do rio (c/Henry Mancini e John Mercer), balada, 1962; Luar de Paquetá (c/Freire Júnior e Hermes Fontes), marcha-rancho, 1944; Machadinho, machadão (da história O pequeno polegar), s.d.; Mãe é (c/Jota Júnior) marcha, 1964, Maestro, feliz Carnaval, marcha, 1973; Mamadeira (c/Lilian M. S. Soares), marcha, 1973; Mané fogueteiro, samba-canção, 1934; Manhãs de sol (c/Alberto Ribeiro), marcha, 1936; Marcha do caçador (c/Alberto Ribeiro), marcha, 1957; Marcha do gigante ferracão (da história O pequeno polegar), s.d.; Marcha dos caçadores (da história Chapeuzinho vermelho), s.d.; Marcha para o Oeste (c/Alberto Ribeiro), marcha, 1939; Marcha-cha-chá (c/Jota Júnior) marcha, 1963; Mares da China (dAlberto Ribeiro), valsa, 1938;Maria, acorda que é dia (c/Alberto Ribeiro), marcha, 1936; Maria Balança, marcha, 1954; Maria da Penha, samba-canção, 1954; Maricota Cervejota, marcha, 1956; Marinhas (c/Alberto Ribeiro), canção, 1939; Marinheiro, marcha, 1959; Marinheiro eu sou (da história Alice no país das maravilhas), s.d.; Matando o tempo, baião, 1955; Me dimira muito, marcha, 1960; Meia-noite (c/Antônio Almeida), marcha, 1950; A melhor fruta da terra, marcha, 1955; Menina de colégio, iê-ie-ie, 1967; A menina do circo, marcha, 1967; Menina do regimento (c/Alberto Ribeiro), marcha, 1939; Menina internacional (c/Alberto Ribeiro), marcha, 1935; Meu baião, baião-batucada, 1953; Meu doce amor (c/M. Koga, Saijo e Alberto Ribeiro), baião, 1952; Meu mulato (c/Júlio Casado), 1931; Meu santo, samba, 1959; Meu segredo (c/Eunice de Millan Barbosa), tango-canção, 1930; Mil e uma noites, marcha, 1967; Minha Maria morena (c/Alcir Pires Vermelho), samba-canção, 1957; Minha primeira namorada (c/Alcir Pires Vermelho), marcha-rancho, 1963; Minha terra tem palmeiras(c/Alberto Ribeiro), marcha, 1937; Mini-nada (c/Jota Júnior), marcha, 1970; Miss Petrolina, marcha, 1960; Morena jambete (c/Jota Júnior), marcha, 1967; Moreninha da praia, marcha, 1933; Moreninha da Tijuca ou Paquetá, marcha, 1935; Moreninha tropical, marcha, 1934; Muito riso, pouco siso (c/Alberto Ribeiro), marcha, 1936; Mulata, samba, 1931; A mulata é a tal (c/Antônio Almeida), marcha, 1948; A mulher do Fu-man-chu (c/Alberto Ribeiro), marcha, 1959; A mulher e a carroça, toada humoristica, 1930; Mulher rendeira, baião sobre tema folclórico, 1953; Mulheres da terceira dúzia (c/Antônio Almeida), marcha, 1958; Na fogueira dos teus olhos, rumba, 1932; Nada de novo na frente ocidental (clAlberto Ribeiro), marcha, 1939; Não quero amor nem carinho (c/Canuto), samba, 1930; Não sei por quê (c/Alcir Pires Vermelho), marcha, 1939; No balanço do ganzá, 1978; No Carnaval (c/Carlos Dix), marcha, s.d.; No meu mundo (da história Alice no país das maravilhas), s.d.; Noites de junho (c/Alberto Ri beiro), marcha, 1939; Nova dama das camélias (c/Alcir Pires Vermelho), marcha, 1946; Ó Crides, marcha, 1960; O jardineiro, samba, 1968; O que esquenta é mulher (c/Norival Reis), marcha, 1963; O que é que há?, marcha, 1948; Oh! Juca! (c/Abe Olman), fox-trot, 1941; Oh! Suzana, samba, 1944; Olha a corda (c/Antônio Almeida), samba, 1953; Olha a crioula (c/Almirante), samba, 1931; Olhos fatais (c/Eduardo Souto), samba-canção, 1931; Onde o céu azul é mais azul (c/Alberto Ribeiro e Alor Pires Vermelho), samba, 1940; Onde vais, morena? (c/Antônio Almeida), marcha, 1942; Ópera do leão (da história O leão cantor), s.d.; Ora, pílulas (c/Jota Júnior), marcha, 1963; Oração dos passarinhos (da história Viveiro de pássaros), s.d.; Osébio, marcha, 1961; Ou vai ou racha (c/Antônio Almeida), marcha, 1951; Pacote de mulher, marcha, 1980; Padece (c/Luperce Miranda), samba, 1931; Paisagem sertaneja, cena brasileira, 1930; O palhaço Ventania (da história O leão cantor), s.d.; Pantera loura, marcha, 1978; Para chorar no Carnaval (c/Alcir Pires Vermelho), marcha-rancho, 1970; O passo do boi (c/Davi Antônio Correia), samba, 1974; Pastorinhas (c/Noel Rosa), marcha, 1938; Patinadores (c/Emil Waldteufel), valsa, 1945; Pau no burro (c/Radamés Gnattali), marcha, 1964; Pecado antigo (c/Norival Reis), samba, 1959; Pedido a São João, 1958; Pela estrada (da história Chapeuzinho vermelho), s.d.; Pela estrada, bem cedinho (da história O pequeno polegar), s.d.; Pelos olhos se conhece (c/Antônio Almeida), marcha, 1939; Pepita de Guadalajara (c/Alberto Ribeiro), marcha, 1953; Perdão.., madame, marcha, 1934; Pescador grã-fino, marcha, 1956; Pezinho pra frente, pezinho pra trás, corta-jaca, 1953; Pia, cotovia, marcha, 1951; Pirata (c/Alberto Ribeiro), marcha, 1936; Pirata da perna de pau, marcha, 1947; Pirulito (c/Alberto Ribeiro), marcha, 1939; Pode ser que não seja (c/Antônio Almeida), marcha, 1947; Polquinha dos meus amores (c/Alberto Ribeiro), polca, 1956; Por cima e por baixo (c/Alberto Ribeiro), marcha, 1946; Por um ovo só (c/Alberto Ribeiro), marcha, 1937; Pra vancê, canção, 1929; Pra ver a rainha passar (c/Alcir Pires Vermelho), marcha, 1969; Prato fundo (c/Noel Rosa), marcha, 1933; Pregões cariocas, canto popular, 1936; Prenda minha no Carnaval (c/Jota Júnior), marcha, 1976; Primavera de amor (c/Alberto Ribeiro), marcha, 1937; Primavera no Rio, marcha, 1934; A primeira missa, s.d.; Quadrilha de São João (c/Radamés Gnattali), 1958; Quando a Violeta se casou (c/Alberto Ribeiro e Alcir Pires Vermelho), samba, 1940; Quando meu príncipe vier (da história Branca de Neve e os sete anões) (Frank Churchill e Larry Morey), s.d.; Quando o Salgueiro aparecer (cIAlci r Pires Vermelho), samba-enredo, 1975; Que coisa louca (Cole Porter), fox-trot, 1957; Quebra tudo (c/Alberto Ribeiro), marcha, 1941; Quebra- galho (c/Alcir Pires Vermelho), samba, 1969; Quebranto, canção, 1931; Quebrei três potes (da história Festa no céu), s.d.; Quem canta... (c/Albertc Ribeiro), batucada 1937; Quem me dera sonhar (da história Alice no pais das maravilhas), s.d.; Quem quer casar? (da História da Baratinha), só.; Quem tem medo do lobo mau (da história Os três porquinhos), s.d.; Raminho de café, marcha, 1981; Raspa o reco-reco, marcha, 1952; Rio gostosão, marcha, 1965; Roda, roda, sem parar (da história Alice no país das maravilhas), s.d.; Rosa andorinha (c/Alcir Pires Vermelho), 1962; Rosa tirana (c/Alberto Ribeiro), samba, 1949; Rosas para colombina, marcha, 1966; Rosinha (c/Mário Morais), samba, 1944; Saia de bico, baião, 1950; Salada, declamação cômica, 1929; Salve a brotolândia (c/Norival Reis e Jorge Duarte), marcha, 1961; Salve a mulata (c/Antônio Almeida), marcha, 1953; Samba da boa vontade (c/Noel Rosa), samba, 1931; O samba não pode parar (c/Alcir Pires Vermelho), samba, 1955; Samba que eu quero ver (c/Djalma Ferreira), samba, 1952; Sansão e Dalila (c/Antonio Almeida), marcha, 1952; A saudade mata a gente (c/Antônio Almeida), toada, 1948; Saudosismo, marcha-rancho, 1983; Se eu tivesse um milhão de cruzeiros (c/Alberto Ribeiro), samba, 1943; Sem banana (c/Alberto Ribeiro), marcha, 1939; Sem banana macaco se arranja, marcha, 1952; A semana de Maria (c/Alberto Ribeiro), samba-choro, 1946; Sempre o mesmo velho Rio (c/Alberto Ribeiro), valsa, 1941, Senhor (c/Alberto Ribeiro), marcha, 1956; Sereia d’areia (c/Antônio Almeida e Nássara), marcha, 1952; Seremos sempre namorados (c/Oscar Strauss), valsa, 1932; Serenata chinesa, marcha, 1949; Serenata de pierrô, marcha, 1959; Serenata dos quatro heróis (da história Os quatro heróis), s.d.; Serenata em fevereiro, marcha, 1973; A serpente do faquir (c/Alberto Ribeiro) marcha, 1948; Seu Libório (c/Alberto Ribeiro), samba- choro, 1941; Seu Onofre (c/Alberto Ribeiro), samba, 1944; Sobe, balão, marcha, 1958; Sobe, sobe, balãozinho (da história Festa no céu), s.d.; Solução (c/Roberto Martins), samba, 1963; Sonho divinal (c/Pereirinha), bolero, 1959; Sonhos azuis (c/Alberto Ribeiro), valsa, 1936; Sorrisos (c/Hervé Cordovil), marcha, 1935, Sua mulher vai ao baile comigo (c/Norival Reis), batucada, 1952; Sucessão (c/Antonio de Almeida), marcha, 1950, Tá na cara, marcha, 1956; Talita (c/José Maria de Abreu), fox-trot, 1948; Tem dó (c/Alberto Ribeiro, Dorival Caymmi e Antônio Almeida), samba, 1943; Tem gato na tuba (c/Alberto Ribeiro), marcha, 1948; Tem marujo no samba, samba, 1949; Tem muamba (c/Eduardo Souto), samba, 1930; Tem mulher, tô lá, marcha, 1962, Tempo quente (c/Alberto Ribeiro), marcha, 1941; Teresa, marcha, 1973; Terra brasileira (c/Alberto Ribeiro), hino, 1939; Tiradentes, s.d.; Toca, toca meu cavalo (da história O gato de botas), s.d.; Tomara que caia, samba, 1986, Touradas em Madrid (c/Alberto Ribeiro), marcha, 1938: Trem azul, marcha, 1934; Trem blindado, marcha, 1933, Trenzinho do amor (c/Alberto Ribeiro), marcha, 1937: Três caravelas (c/A. Alguero Jr. e C. Moreu), samba mambo, 1957; Tu juraste... eu jurei (c/Canuto), samba, 1931; Tudo azul (c/Alcir Pires Vermelho), samba, 1963; Tutti-frutti, marcha, 1969; Twist no Carnaval (c/Jota Júnior), marcha, 1963; Urubu malandro (c/Louro), choro, 1943; Vaga-lume (c/César Costa Filho), 1985: Vai com jeito, marcha, 1957; Valsa da despedida (c/Robert Burns e Alberto Ribeiro), 1941; Valsa das damas (da História da Baratinha), s.d.; Valsa de Cinderela (da história A gata borralheira), s.d.; Velho flamboyant (c/Alcir Pires Vermelho), valsa, 1958; Vem, jardineira (c/Alberto Ribeiro), marcha, 1944; Vem, meu amor (c/Bide e Mano Décio da Viola), samba, 1936, Veneno pra dois (c/Alberto Ribeiro), samba, 1938; Venho de longe, 1958; Verdes mares bravios de minha terra natal, 1977; Vestido encarnado (c/Eduardo Souto), canção, 1931; A vingança do palhaço (c/Peterpan), samba, 1945; Vira pra cá (c/Alberto Ribeiro), marcha, 1938; Viva o Cabral, marcha, 1953; Viveiro de pássaros (da história homônima), s.d.; Você fugiu de mim (c/Alberto Ribeiro), samba, 1937; Você mentiu, samba, 1952; A volta de Suzana (c/Dunga), marcha, 1946; Vôte! Que mulher bonita! (c/Antônio Almeida), marcha, 1949; Vou à Penha rasgado (c/Canuto), samba, 1931, Vou partir, samba, 1934; Yes, nós temos bananas (c/Alberto Ribeiro), marcha, 1938.
Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora e Publifolha.