Barnabé (João Ferreira de Melo), cantor e compositor (Botelhos MG, 08/12/1932 - São Paulo SP, 13/09/1968), criado no Paraná, trabalhou na roça e na construção de estradas.
Ainda adolescente, juntou-se aos artistas de um parque de diversões, apresentando-se em circos e cinemas como Nhô Peroba, que tocava violão e contava piadas. Levado para São Paulo pela dupla Tonico e Tinoco, passou a participar dos programas de rádio Na Beira da Tuia e Peru que Fala.
Gravou seu primeiro disco como Barnabé em 1965, na Continental, obtendo sucesso imediato. Seu humor ingênuo e espontâneo, misturando piadas e músicas caipiras bem-humoradas, como Sanfona da véia (Brinquinho e Brioso), Casamento do Barnabé (Capitão Furtado), O esculhambeque (paródia do sucesso da Jovem Guarda O calhambeque), rendeu ainda mais três LPs antes de sua morte, em 1968.
A partir de 1970, seu irmão caçula, José Ferreira de Melo (Ribeirão do Pinhal PR, 09/12/1949) passou a usar o mesmo nome artístico e lançou ainda nesse ano seu primeiro disco pela Continental. Nessa gravadora, o segundo Barnabé gravou mais de oito LPs e, entre suas composições, estão Bailinho bom (com Palmar) e Ponto negro (com M. Nascimento), sucesso de Chitãozinho e Xororó.
Publicou três livros de piadas editados pela Luzero. Na década de 90 continuou viajando por todo o Brasil e apresentando seus shows em circos, praças e rodeios.
Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora e PubliFolha.
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