segunda-feira, 12 de junho de 2006

Pelados em Santos

Pelados em Santos (1995) - Dinho - Intérprete: Mamonas Assassinas

CD Mamonas Assassinas / Título da música: Pelados Em Santos / Dinho (Compositor) / Mamonas Assassinas (Intérprete) / Gravadora: EMI-Odeon / Ano: 1995 / Nº Álbum: 835082 2 / Faixa 3 .

( D Bm G A )

D
Mina
                   Bm
Seus cabelos é "da hora",
                   G
Seu corpão  violão,
               A
Meu docinho de coco,
                D
Tá me deixando louco.

                  Bm
Minha Brasília amarela
               G
Tá de portas abertas,
                      A
Pra mode a gente se amar,
            D
Pelados em Santos.

                    Bm
Pois você minha "Pitchula",
               G
Me deixa legalzão,
               A
Não me sinto sozinho,
                 D
Você é meu chuchuzinho!
Bm             G   A        A   G   F#
Music is very good! (Oxente ai, ai, ai!)

                    G            A G F#
Mas comigo ela não quer se casar,
                               G                         A G F#
Na Brasília amarela com roda gaúcha, ela não quer entrar.
                                   G
Feijão com jabá, a desgraçada não quer compartilhar.
           A
Mas ela é linda,
Muito mais do que linda,
Very, very beautiful!

                  D  Bm G A
Você me deixa doidão!!!
               D
Meu docinho de coco!
Bm               G    A        A G  F#
Music is very porreta! (Oxente Paraguai!)

                      G          A G F#
Pro Paraguai ela não quis viajar,
                                 G                        A G F#
Comprei um Reebok e uma calça Fiorucci, ela não quer usar.
                                  G
Eu não sei o que faço pra essa mulher eu conquistar.
               A
Por que ela é linda,
Muito mais do que linda,
Very, very beautiful!

                  D  Bm G A
Você me deixa doidão!!!
          D     Bm G A
Meu chuchuzinho!
               D
Eu te "i love youuuu"! 
pera ai  tem mais um poukinho de u "uuuuu"  tcheeeee

Lá vem o alemão

Lá Vem O Alemão (1995) - Dinho e Julio Rasec - Intérprete: Mamonas Assassinas

CD Mamonas Assassinas / Título da música: Lá Vem O Alemão / Dinho (Compositor) / Julio Rasec (Compositor) / Mamonas Assassinas (Intérprete) / Gravadora: EMI-Odeon / Ano: 1995 / Nº Álbum: 835082 2 / Faixa 14.

Tom: D(intro) ( D F#m G A )

D                                F#m
Só de pensar que nós dois éramos dois
                       G
Eu o feijão, você o arroz
                D A
Temperados com Sazón
D                               F#m
Só de lembrar nós na Kombi no domingo
                    G
Nosso amor era tão lindo,
                D A
Nós descíamos pro Boqueirão
D                      F#m
A Kombi quebrada lá na praia
                G
E você de mini-saia
                 D A
Dando bola para um alemão
  D                     F#m
O alemão de carro conversível
                  G
Eu mexendo nos "fuzível"
                 D A
Nem vi quando você me deixou

(coro)
         D
Subiu a serra
                   F#m
Me deixou no Boqueirão
                  G
Arrombou meu coração
              D A
Depois desapareceu
           D
Fiquei na merda
                 F#m
Nas areias do destino
                    G
Me tratou como um suíno
                     D A
Cuspiu no prato que comeu

(solo 2x) D F#m  G A 

    D                     F#m
O amor é uma faca de dois legumes
                     G
A luz anal de um vagalume
                    D A
Que ilumina o meu sofrer
D                       F#m
Eu ainda sinto o seu perfume
                   G
Um cheirinho de estrume
                 D A
Não tá fácil de te esquecer
D                             F#m
Toda a vez que eu lembro de você
                    G
Me dá vontade de bater
                   D A
Te espancar, ó meu amor
D                              F#m
Só porque ele é lindo, loiro e forte
                     G
Tem dinheiro e um Escort
                D A
Como Modess, você me trocou

(coro 2x)

Mundo animal

Mundo Animal (1995) - Dinho - Intérprete: Mamonas Assassinas

CD Mamonas Assassinas / Título da música: Mundo Animal / Dinho (Compositor) / Mamonas Assassinas (Intérprete) / Gravadora: EMI-Odeon / Ano: 1995 / Nº Álbum: 835082 2 / Faixa 9.

(intro)

  PM. E5          D5
E|------------------------------------------|
B|------------------------------------------|
G|--------9-----9-----7-----7---------------|
D|----9-9-9-9-9-9-7-7-7-7-7-7---------------|
A|----7-7-7-7-7-7-5-5-5-5-5-5---------------|
E|----0-0-0-0-0-0-0-0-0-0-0-0---------------|

(1ª e 2ª vez)
E|------------------------------------------|
B|-----5~-------5~--------------------------|
G|-----5~-------5~--------------------------|
D|-5h7---7\-5h7---7\-5-7\-------------------|
A|------------------------------------------|
E|------------------------------------------| (repete 3x)

(3ª vez)
E|------------------------------------------|
B|-----5~-----------------------------------|
G|-----5~-----------------------------------|
D|-5h7---7\-5-7-7\--------------------------|
A|--------------7\--------------------------|
E|------------------------------------------|

              E   E4   E
Comer tatu é bom
     D           D5(9)   ( A  A5(9) ) (2x)
Que pena que dá dor nas "costcha"
                     E   E4   E
Porque o bicho é baixinho
        D               D5(9)    ( A  A5(9) ) (2x)
E é por isso que eu prefiro as cabritas
                 E   E4   E
As cabritas têm seios
      D         D5(9)     D5(9)
E alimentam os seus descendentes

             E   E4   E
No mundo animal
    D         D5(9) ( A  A5(9) ) (2x)
"Inxeste" muita putaria
                    E   E4   E
Por exemplo, os cachorro
                     D          D5(9)   ( A  A5(9) ) (2x)
Que comem a própria mãe, sua irmã e suas tias
               E   E4   E
Eles ficam grudados
               D         D5(9)       A  A5(9)   A
De quatro se amando em plena luz do dia

(refrão)
       E5          D5            ( A4 A ) (2x)
Os animal tem uns bicho interessante
          E5          D5           ( A4 A ) (3x)
Imaginem só como é o sexo dos elefante
        E5               D5                 ( A4 A ) (2x)
E os camelos que têm as bolas em cima das costa
         E5                     D5
E as vaquinhas que por onde passam 
                         ( A4 A ) (3x)
     deixam um rastro de bosta

(riff - pós refrão)

  P.M. H.A.    P.M. H.A.
|------------------------------------------|
|------------------------------------------|
|------------------------------------------|
|------7b8~--------------------------------|
|-2-2----------2-2-------------------------|
|-0-0----------0-0--5b6~-------------------|  (4x)

                   E
As pombas quando "avoam"
       D           A
Por incrível que pareça
             E
Ficam sobrevoando
                D                 A
Com seu cu "amirando" em nossas cabeças,
            E
Daí vem a rajada
    D            A
De sua "bazuca anal"
                 E
Já tem pomba com mira-a-laser
  D                  A
O tiro sai sempre fatal

            E
Totalmente beautiful
      D          A
As baleias do oceano
             E
Nadando com graça
           D                 A
Fugindo da caça dos homens humanos
           E
O homem é corno e cruel
          D                        A
Mata a baleia que não chifra é fiel...

(refrão 2x)
       E5          D5            ( A4 A ) (2x)
Os animal tem uns bicho interessante
          E5          D5           ( A4 A ) (3x)
Imaginem só como é o sexo dos elefante
        E5               D5                 ( A4 A ) (2x)
E os camelos que têm as bolas em cima das costa
         E5                     D5
E as vaquinhas que por onde passam 
                            ( A4 A ) (3x)
         deixam um rastro de bosta

       E5          D5            ( A4 A ) (2x)
Os animal tem uns bicho interessante
          E5          D5           ( A4 A ) (3x)
Imaginem só como é o sexo dos elefante
        E5               D5                 ( A4 A ) (2x)
E os camelos que têm as bolas em cima das costa
         E5                     D5
E as vaquinhas que por onde passam 
                                 E5   D5   A
          deixam um rastro de bosta.

Jumento Celestino

Jumento Celestino (1995) - Bento Hinoto e Dinho - Intérprete: Mamonas Assassinas

CD Mamonas Assassinas / Título da música: Jumento Celestino / Dinho (Compositor) / Bento Hinoto (Compositor) / Mamonas Assassinas (Intérprete) / Gravadora: EMI-Odeon / Ano: 1995 / Nº Álbum: 835082 2 / Faixa 5.

De quem é esse jegue??!! (3x)
Ô rapá!! Num é jegue não é jumento!
( E F G ) (3x)

G
Tava ruim lá na Bahia, profissão de bóia-fria
Trabalhando noite e dia não era isso que eu queria
F
Eu vim embora pra São Paulo
G
Eu vim no lombo do jumento
Com pouco conhecimento
Enfrentando chuva e vento
         C
Dando um peido fedorento
F
 Até na bunda fez um calo
G
Chegando na capital
Uns puta predião legal
As "mina" pagando um pau
             C
Pois meu jumento andava mal
F
Precisando reforma
G
Fiz a pintura
Importei quatro ferradura
Troquei até a dentadura
    C
E pra completá a belezura
F
Eu instalei um Roadstar
(E F G )
Descendo com o jumento na maior vula
Ultrapassei farol vermelho dei de frente com uma mula
Sai avoando parecia um foguete
Só num estourei meu coco, pois tava de capacete
Me alevantei e o dono da mula gritando
O povo em volta tudo olhando, ninguém pra me socorrer
Fugi mancando, a multidão se amultuando
O povo tudo gritando: "ô baiano, cê vai morrer"

(solo) (G C F)

G
Despois desse sofrimeto a maior desilusão
C
Pra aumentar meu lamento foi simbora meu jumento
   F
E me deixou com as prestação
G
E hoje eu to arrependido de ter feito migração
             C
Volto pra casa fudido com um monte de apelido
F
E o mais bonito é cabeção!

Chopis Centis

Chopis Centis (1995) - Dinho e Julio Rasec - Intérprete: Mamonas Assassinas

CD Mamonas Assassinas / Título da música: Chopis Centis / Dinho (Compositor) / Julio Rasec (Compositor) / Mamonas Assassinas (Intérprete) / Gravadora: EMI-Odeon / Ano: 1995 / Nº Álbum: 835082 2 / Faixa 4 .

(intro 6x) A5 D5 A5

                 D5    E5
Eu "di" um beijo nela
                  A5  D5 A5
E chamei pra passear
                  D5       E5
A gente fomos no shopping
                       A5   D5 A5
Pra "mode" a gente lanchar

                   D5     E5
Comi uns bicho estranho
                    A5  D5 A5
Com um tal de gergelim
                 D5    E5
Até que 'tava gostoso
                  A5  D5 A5
Mas eu prefiro aipim

(refrão)
        D5    E5           A5 G# G F#
Quanta gente, quanta alegria
              D5              E5                A5
A minha felicidade é um crediário nas Casas Bahia

           D5    E5           A5 G# G F#
Quanta gente, quanta alegria
              D5              E5                A5 D5 A5
A minha felicidade é um crediário nas Casas Bahia

(A5 D5 A5) (3x)

                 D5     E5
Esse tal Chopis Centis
             A5     D5 A5
É muito legalzinho
                D5    E5
Pra levar a namorada
               A5      D5 A5
E dar uns "rolezinho"

                      D5
Quando eu estou no trabalho
           E5                     A5     D5 A5
Não vejo a hora de descer dos andaimes
               D5                E5
Pra pegar um cinema, ver Schwarzneger
               A5     D5 A5
E também o Van Damme

(refrão)
        D5    E5           A5 G# G F#
Quanta gente, quanta alegria
              D5              E5                A5
A minha felicidade é um crediário nas Casas Bahia

          D5    E5           A5 G# G F#
Quanta gente, quanta alegria
              D5              E5                A5 D5 A5
A minha felicidade é um crediário nas Casas Bahia

Cabeça de bagre II

Cabeça de Bagre II (1995) - Dinho, Bento Hinoto, Samuel Reoli, Sérgio Reoli e Julio Rasec - Intérprete: Mamonas Assassinas

CD Mamonas Assassinas / Título da música: Cabeça de Bagre II (Citação: "Baby Elephant Walk" (David / Mancini) / Dinho (Compositor) / Julio Rasec (Compositor) Bento Hinoto (Compositor) / Sergio Reoli (Compositor) / Samuel Reoli (Compositor) / Mamonas Assassinas (Intérprete) / Gravadora: EMI-Odeon / Ano: 1995 / Nº Álbum: 835082 2 / Faixa 8.

Intro: (E7) (E7 E/B E/G)
Intro: (E7)
E7
Loucura, insensatez, estado inevitável
embalagem de iogurte inviolável
Fome, miséria e incompreensão
O Brasil é "Treta" Campeão
A7                          G7         
Quando eu repeti a 5ª série e, 
              A7                       G7
      tirava 'e', 'd', de vez enquando 'c'
A7                              G7 
Mais de dez minutos se passaram e: 
       A7                     (E7) 
       cê, cê, cererê, cê, cê
E7
A polícia é justiça de um mundo cão
Mês de agosto sempre tem vacinação
Na política, o futuro de um país
Cala a boca, tira o dedo do meu nariz
A7                          G7        
Quando eu repeti a 5ª série e, 
            A7                        G7
    tirava 'e', 'd', de vez enquando 'c'
A7                               G7 
Mais de dez mil anos se passaram e: 
       A7   
      cê, cê, cererê, cê, cê
A7                            (A4)
Quando eu repeti a 5ª série e
e|------------------------9------------------------------
B|------------10-----12-------12---10---11----8/9----8/9-
G|--9------9---------------------------------------------
D|-----11------------------------------------------------
A|-------------------------------------------------------
E|-------------------------------------------------------
A7                                 (A4)
Mais de dez mil anos se passaram e
E|--------9-12-9-----
B|-----10------------
G|---9---------------
D|-------------------     2X
A|-------------------
E|-------------------

F#7
Mamonas nha... nha... nha...} 5X
      F7
Assassinas ( hehehehe ! )
A7                          G7
Quando eu repeti a 5ª série e,       
             A7                      G7
     tirava 'e', 'd', de vez enquando C
A7                               G7
Mais de dez mil anos se passaram e: 
     A7   
    cê, cê, cererê, cê, cê
Final: (Bb A) 3X

Bois don't cry

Bois Don't Cry (1995) - Dinho - Intérprete: Mamonas Assassinas

CD Mamonas Assassinas / Título da música: Bois Don't Cry / Dinho (Compositor) / Mamonas Assassinas (Intérprete) / Gravadora: EMI-Odeon / Ano: 1995 / Nº Álbum: 835082 2 / Faixa 11.

(intro) A E D E A

                A
Ser corno ou não ser,
                   E
Eis a minha indagação
Sem você vivo sofrendo
Pelos boteco bebendo
                A
Arrumando confusão
Você é muito fogosa,
                  A7
Tão bonita e carinhosa
                        D
Do jeito que eu sempre quis
                 A
Minha coisinha gostosa,
                    E
Dá aos pobres, é bondosa
                      A
Sou corno, mas sou feliz

Soy un hombre conformado,
                     E
Escuto a voz do coração
Sou um corno apaixonado,
Sei que já fui chifrado
                    A
Mas o que vale é tesão
E na cama quando inflama,
                  A7
Por outro nome me chama
                      D
Mas tem fácil explicação:
                 A
O meu nome é Dejair
                    E
"Facinho" de confundir
                 A
Com João do Caminhão.


                    E
Vejam só como é que é
                       F#m
A ingratidão de uma mulher
               D
Ela é o meu tesouro
                        E
Nós fomos feitos um pro outro
                           A
Ela é uma vaca, eu sou um touro.
E na cama quando inflama,
                  A
Por outro nome me chama
                      D
Mas tem fácil explicação:
                 A
O meu nome é Dejair
                    E
"Facinho" de confundir
                 A
Com João do Caminhão.

                   E
Vejam só como é que é
                       F#m
A ingratidão de uma mulher
               D
Ela é o meu tesouro
                        E
Nós fomos feitos um pro outro
                           A
Ela é uma vaca, eu sou um touro.

E                           A
 Ela é uma vaca, eu sou um touro.
E                           A
 Ela é uma vaca, eu sou um touro.

1406

1406 (1995) - Dinho e Julio Rasec - Intérprete: Mamonas Assassinas

CD Mamonas Assassinas / Título da música: 1406 / Dinho (Compositor) / Julio Rasec (Compositor) / Mamonas Assassinas (Intérprete) / Gravadora: EMI-Odeon / Ano: 1995 / Nº Álbum: 835082 2 / Faixa 1 .

Intro:
E |----------------------------------------
B |-----------------------------------5----
G |---------------------------------6------
D |---7-6--------------7-6------6/7--------
A |-7-----5-7--------7-----7-5-------------
E |-----------4/5-4------------------------

E
Eu queria um apartamento no Guarujá 
mas o melhor que consegui foi um barraco em Itaquá
Você não sabe como parte um coração, 
ver seu filhinho chorando querendo ter um avião
Você não sabe como é frustrante, 
ver sua filhinha chorando por um colar de diamantes
Você não sabe como eu fico chateado, 
ver meu cachorro babando por um carro importado
G5   E5  F5                   G5   E5  F5
Money      que é good nós no have,        se nós hevasse
                      G5  E5  F5                        E5
Nós num tava aqui playando,     mas nós precisa de worká
G5   E5  F5                   G5 E5 F5
Money      que é good nós no have,      se nós hevasse
                     G5   E5  F5                       E
Nós num tava aqui workando,      o nosso work é playá

(repete a intro)

E
Mas a pior de todas é a minha mulher, 
tudo o que ela olha a desgraçada quer
Televisão, microondas, micro system, 
microscópio, limpa-vidro, limpa-chifres
Faca ginsu, eu sou cagado veja só como é que é
Se der chuva de Xuxa no meu colo cai Pelé
Como aquele ditado que já dizia : 
Pau que nasce torto, mija fora da bacia

REFRÃO

(repete a intro)

E
Mas a pior de todas é minha mulher, 
tudo o que ela olha a desgraçada quer
Ambervision, frigi-diet, celular, 
master-line, camisinha, camisola e kamikaze
Eu sou cagado veja só como é que é, 
se der uma chuva de Xuxa no meu colo cai Pelé
Como aquele ditado que já dizia : 
Pau que nasce torto, mija fora da bacia

REFRÃO

 G5 (vai até acabar a música)

Mamonas Assassinas


Mamonas Assassinas - Grupo de música pop formado em 1989 em Guarulhos SP, por Sérgio Reoli (São Paulo SP 1969 - id. 1996), baterista; seu irmão, Samuel Reoli (São Paulo 1974—id 1996), contrabaixista; e um amigo, Alberto, guitarrista.

Em 1990, durante um show, Dinho (Alecsander Alves, Irecê BA 1971- São Paulo 1996) pediu para “dar uma canja” e tornou-se o vocalista do grupo. Com a saída de Alberto, entraram o tecladista Júlio Rasec (Guarulhos 1968—São Paulo 1996) e o guitarrista Bento Hinoto (São Paulo 1970—id. 1996). Em 1991, com o nome Utopia, o grupo gravou um LP independente na linha pop-rock.

Em 1994, incluindo canções satíricas em seu repertório e com o novo nome de Mamonas Assassinas, produziram uma fita-demo que circulou por várias gravadoras. Convencido por seu filho, o diretor artístico da EMI decidiu contratar o grupo. O LP/CD Mamonas Assassinas, lançado em meados de 1995, tornou-se um dos mais vendidos de todo o pop brasileiro, com sucessos como Vira vira e Robocop Gay (ambas de Dinho e Julio Rasec), Pelados em Santos (Dinho) e Sábado de sol (do grupo Baba Cósmica), que parodiavam os diferentes estilos da música popular da época; sertanejo romântico, heavy metal, pop-rock, pagode, brega.

Na madrugada de 2 de março de 1996, todos os integrantes do grupo morreram quando o avião que os trazia de um show colidiu com uma montanha na região paulistana da Serra da Cantareira. Em 1997, a produtora e cantora Mireila Zaccanini, ex-namorada de Dinho, produziu e lançou o CD independente Utopia a fórmula do fenômeno, reunindo ensaios e demonstrações do grupo.

CD: Mamonas Assassinas, 1995, EMI 835082-2.

Músicas cifradas:

1406
Bois don't cry
Cabeça de bagre II
Chopis Centis
Jumento Celestino
Lá vem o alemão
Mundo animal
Pelados em Santos
Robocop gay
Sábado de sol
Sabão crá-crá
Uma Arlinda mulher
Vira-vira


Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora e Publifolha.

O ritmo da chuva


O Ritmo da Chuva (Rhythm Of The Rain) (1964) - John Gummoe - Versão: Demétrius - Interpretação: Demétrius

LP O Ritmo Da Chuva / Título da música: O Ritmo da Chuva (Rhythm Of The Rain) / John Gummoe (Compositor) / Demétrius (Versão) / Demétrius (Intérprete) / Gravadora: Continental / Ano: 1964 / Nº Álbum: PPL 12117 / Lado A / Faixa 1 / Gênero musical: Balada.


Tom: D

  D                           G
olho para a chuva que não quer cessar
 D                A7
nela vejo o meu amor
D                           G
esta chuva ingrata que não vai parar
       D        A7    D   A7
pra' aliviar a minha dor
    D                             G
eu sei que o meu amor pra' muito longe foi
 D                A7
com a chuva que caiu
    D                        G
oh gente por favor pra' ela vá contar
       D          A7     D   D7
que o meu coração se partiu


          G                  F#m
        chuva traga o meu benzinho
         Em                D
REFRÃO  pois preciso de carinho
         Bm                 G      A7
        diga a ela pra' não me deixar 
                  D   A7
        triste assim


   D                    G
o ritmo dos pingos ao cair no chão
 D                A7
só me deixa relembrar
   D                           G
tomara que eu não fique a esperar em vão
    D           A7     D   D7
por ela que me faz chorar


REFRÃO


D                 Bm
oh chuva traga o meu amor
  D                  Bm
chuva, chuva traga o meu amor

Banho de lua


Banho de Lua (Tintarella Di Luna) - Franco Migliacci e Bruno de Filippi - Versão: Fred Jorge - Interpretação: Celly Campello

LP Broto Certinho / Título da música: Banho de Lua (Tintarella Di Luna) / Franco Migliacci (Compositor) / Bruno de Filippi (Compositor) / Fred Jorge (Versão) / Celly Campello (Intérprete) / Gravadora: Odeon / Ano: 1960 / Nº Álbum: MOFB 3162 / Lado B / Faixa 1 / Gênero musical: Rock.


Tom: G

 G
Fui à praia me bronzear, me queimei, escureci
                          D7
Mamãe bronqueou, nada de sol,
                         G
hoje só quero a luz do luar


                  G                           G7
Tomo um banho de lua, fico branca como a neve
                    C                           G
Se o luar é o meu amigo, censurar ninguém se atreve
                     D7      C7             G
É tão bom sonhar contigo, oh ! luar tão cândido


G                                         G7
Sob um banho de lua numa noite de esplendor
                   C                 G
Sinto a força da magia, da magia do amor
                     D7      C7             G      B7
É tão bom sonhar contigo, oh ! luar tão cândido

 Em             B7          Em        
Tim, tim, tim, raio de lua, tim, tim, tim,
B7                Em
baixando vem ao mundo
      A7                  D7
Oh! lua, oh! cândida lua vem

Estúpido Cupido


Estúpido Cupido (Stupid Cupid) (1959) - Neil Sedaka e Howard Greenfield - Versão: Fred Jorge - Interpretação de Celly Campello

LP Estúpido Cupido / Título da música: Estúpido Cupido (Stupid Cupid) / Neil Sedaka (Compositor) / Howard Greenfield (Compositor) / Fred Jorge (Versão) / Celly Campello (Intérprete) / Gravadora: Odeon / Ano: Setembro de 1959 / Nº Álbum: MOFB 3110 / Lado A / Faixa 1 / Gênero musical: Rock.


  C 
Ah! Cupido, vê se deixa em paz, 
                         C7 
Meu coração que já não pode amar 
F                                                     
Eu amei há muito tempo atrás,  
C 
Já cansei de tanto soluçar 
G         F7       
Hei, hei, é o fim,  
C                    G7       C 
Oh, oh, Cupido pra longe de mim 

Eu dei meu coração a um belo rapaz  
                           C7 
Que prometeu me amar e me fazer feliz 
F                                             
Porém, ele me passou pra trás, 
      C 
Meu beijo recusou e o meu amor não quis 
G         F7       
Hei, hei, é o fim,  
C                    G7       C 
Oh, oh, Cupido pra longe de mim 
F 
Eu tenho um coração 
   C           C7        
Cansado de chorar,  
    F 
A flecha do amor  
     D7          G7   
Só trás angústia e a dor 
C 
Mas, seu Cupido, o meu coração  
                       C7 
Não quer saber de mais uma paixão 
F                      
Por favor, vê se me deixa em paz,  
      C 
Meu pobre coração já não aguenta mais 
G         F7       
Hei, hei, é o fim,  
C                    G7       C 
Oh, oh, Cupido pra longe de mim

Coração de papelão


Coração de Papelão (Puppy Love) (1960) - - Paul Anka - Versão: Edgard Poças - Interpretação: Jairzinho e Simony

LP Jairzinho & Simony / Título da música: Coração de Papelão (Puppy Love) / Paul Anka (Compositor) / Edgard Poças (Versão) / Simony (Intérprete) / Jairzinho (Intérprete) / Gravadora: CBS / Ano: 1987 / Nº Álbum: 400016 / Lado A / Faixa 3 / Gênero musical: Balada.


   ( A7 )          Em       A7          D7+
Recortei a luz da lua e colei num papelão
F#m  B7           Em     A7          D    A7
Escrevi assim sou sua e te fiz um coração
D         Bm7        Em      A7        D
Encontrei você na rua, você nem deu atenção
F#m     B7          Em      A7           D    D7
Eu nem sei qual é a sua, coração de papelão
   G           Gm          D     A7       D     D7
Então chorei, até pensei, amor assim pra que ?
    G            F#m               B7
Meu bem não sei fingi que nem te olhei
        E7               A7
Sempre quis namorar com você 
( meu amor sempre quis namorar com você )

                 Em      A7               D7+
Se essa rua fosse minha, eu mandava ladrilhar
F#m     B7              Em         A7            D
Com o brilho dos seus olhos, só pro meu amor passar
                  Em     A7                D
Se essa rua fosse minha, eu mandava ladrilhar
F#m    B7             Em     A7                  D
Com o brilho dos seus olhos,  só pro meu amor passar 

A cúmplice

A Cúmplice (1974) - Juca Chaves - Intérprete: Juca Chaves

LP Juca Chaves - Ninguém Segura Este Nariz / Título da música: A Cúmplice / Juca Chaves (Compositor) / Juca Chaves (Intérprete) / Gravadora: Polydor / Ano: 1974 / Nº Álbum: 2451 501 / Lado B / Faixa 2 / Gênero musical: Modinha.


Tom: E  

INTRO: A B7 E E/G# A B7 E
       A B7 Cº C#m A B7 A E

                E                F#     
Eu quero uma mulher que seja diferente 
                   B7                 E
De todas que eu já tive, todas tão iguais
                 A             Bbº   E        
Que seja minha amiga, amante e confidente 
               F#                 B7
A cúmplice de tudo que eu fizer a mais
                E                 F#         
No corpo tenha o sol, no coração a lua 
               B7                  E
Na pele cor de sonho, as formas de maçãs
               A             Bbº     E        
A fina transparência, uma elegância nua 
   C#m       F#m       B7           E
Um mágico fascínio, o cheiro das manhãs 

E                                 F#
Eu quero uma mulher de coloridos modos      
                     B7                    E        
Que morda os lábios sempre que for me abraçar
                  A            Bbº    E   
No seu falar provoque o silenciar de tudo 
                  F#                   B7
E o seu sorriso obrigue a me fazer sonhar
               E                 F#     
Que saiba receber, que saiba ser benvinda
                 B7                   E    
E possa dar jeitinho em tudo que fizer
                    A          Bbº      E      
E que ao sorrir provoque uma covinha linda
   C#m       F#m     B7           E
De dia uma menina, a noite uma mulher
  A         B7    E  E/G#    A          B7    E
Laia laia laia laia   la   laia laiala laiá laia
  A         B7  Cº C#m   A      B7    A  E
Laia laia laia  laiala  laia laia laiá

Por quem sonha Ana Maria

Primeiro LP - 1960
Numa esperta jogada de marketing, Juca Chaves (Jurandir Czaczkes), lançou em pleno viaduto do Chá, em São Paulo (“quinto degrau, lado esquerdo de quem sobe, um barril de chope, alguns sanduíches e o povo como convidado”), o seu disco de estreia na RGE, que trazia os sambas “Presidente Bossa Nova” e “Tô Duro”. Nos dias seguintes, seu nome estava nas manchetes dos jornais, enquanto o disco (um 78 rotações) rodava na maioria das rádios. Iniciado assim, assim seria por toda a carreira o comportamento desse artista sui generis, crítico sarcástico e espirituoso da vida brasileira.

Meio superestimado nos anos de sucesso, Juca entrou em declínio ao deixar de ser novidade. Mas, em contraste com os sambinhas e baladinhas irreverentes, o “menestrel maldito” também criou canções de amor, entre as quais fez grande sucesso a modinha “Por Quem Sonha Ana Maria”: “Por quem sonha Ana Maria / quem lhe fez assim sonhar? / raia o sol e rompe o dia / Desmaia ao longe o luar.”

Uma das dez canções inspiradas pela musa juvenil (“uma menina gordinha, mas com uns olhos geniais”, assegura o compositor), “Por Quem Sonha Ana Maria” é uma balada singela, linear, de melodia e versos à moda antiga, peça obrigatória nos espetáculos do Juca (A Canção no Tempo - Vol. 2 - Jairo Severiano e Zuza Homem de Mello - Ed. 34).

Por quem sonha Ana Maria (modinha, 1960) - Juca Chaves

LP As Duas Faces de Juca Chaves / Título da música: Por quem sonha Ana Maria / Chaves, Juca (Compositor) / Chaves, Juca (Intérprete) / Imprenta [S.l] RGE, 1960 / Álbum XRLP 5073 / Lado B / Faixa 4 / Gênero musical: Modinha.

Tom: G  

G              D7            G
Na alameda da Poesia chora rimas o luar
                        D7                      G
Madrugada . . . e Ana Maria sonha sonhos cor do mar
          G7         C
Por quem sonha Ana Maria,
       D7          G
nesta noite  de  luar.
                   D7                       G
Já se escuta a nostalgia de uma lira a soluçar
                    D7                    G
Dorme e sonha Ana Maria no seu leito de luar . . .
        G7           C
Por quem sonha Ana Maria,
         D7                 G
quem lhe está triste a cantar ?

                 D7                          G
No salão da noite fria vêem-se estrelas a cantar,
                D7                       G
Madrugada e Ana Maria sonha sonhos cor do mar,
        G7           C
Por quem sonha Ana Maria,
          D7          G
quem lhe faz assim sonhar ?

                   D7                        G
Raia o sol e rompe o dia, desmaia ao longe o luar,
                   D7                        G
Não abriu de Ana Maria inda a flor do seu olhar.
         G7         C
Por quem sonha Ana Maria,
       D7                   G
eu não sei . . .   nem o luar.

O Que Será Que as Outras Tem Que a Linda Não Tem

O Que Será Que as Outras Tem Que a Linda Não Tem (1969) - Demétrius - Interpretação: - Ary Toledo

LP Ary Toledo / Título da música: O Que Será Que as Outras Tem Que a Linda Não Tem / Demétrius (Compositor) / Ary Toledo (Intérprete) / Gravadora: Fermata / Ano: 1969 / Nº Álbum: FB 262 / Lado B / Faixa 1.


 G          D7                    G
Linda, meu bem, que será ocê não tem
      C            G
Se eu já conferi dereito, não vejo
  D7                  G
defeito nim você, meu bem


G                   D7
Eu quero descobri dereito
                               G
qual é o defeito que o meu bem tem
    C                  G
Meu bem tem duas perna torta
            D7                 G
Mas o que importa, se ela vai e vem
               D7
Os óio são esbugaiado,
                           G
prá oiá de lado ela óia em mim
   C                G
Pescoço tá fora do prumo
            D7                  G
mas eu me arrumo co’ela mesmo assim

   
    G                      D7
Os braço são que nem dois gancho
                                   G
Quase me desmancho se me aperta os rim
  C                      G
Os dente, farta dois na frente
            D7                  G
mas fico contente se ela ri prá mim
                     D7
A voz já muito mais grossa
                              G
e ela ainda se esforça pra suavizar
   C                    G
Na linda não tem nada errado
           D7              G
faz tudo acertado só pra agradar

   
 G                   D7
Postiça ela só tem peruca
                              G
Pois perto da nuca o cabelo sumiu
    C            G
Mas isto não deferença
               D7                    G
já que é de nascença e ninguém nunca viu
                  D7  
Idade ela tem avançada
                                 G
mas pega na enxada e trabaia por dez
    C                     G
Na mão não farta nenhum  dedo
             D7                      G
Ela só faiz segredo é co’os dedo dos pés

Dona Maroca

Dona Maroca - Ary Toledo e Chico de Assis - Intérprete: Ary Toledo

LP Ary Toledo - Desbocado E Linguarudo / Título da música: Dona Maroca / Chico de Assis (Compositor) / Ary Toledo (Compositor) / Ary Toledo (Intérprete) / Gravadora: Copacabana / Ano: 1980 / Nº Álbum: COLP 12598 / Lado B / Faixa 3.


E                     B7
Dona Maroca seu gato deu 
Vinte e cinco pirocadas
             E  
Na bunda do meu  
                        B7
Dona Maroca seu gato deu
                                    E
Vinte e cinco pirocadas na bunda do meu

        A                 E                    B7
Se ele deu ele fez muito bem / Que a piroca do gato
              E
Não mata ninguém    (bis)

                 B7                    E
Não mata mas machuca eta gata fia da puta   (bis) 

      A          E               B7               E
Se eu pego seu bichano/ Eu pico ele pra fazer salsicha
         A            E  
Mas isto é muito desumano
            B7                    E
Não tenho culpa que o seu gato é bicha

Whisky a go go

Roupa Nova
O cantor Johnny Rivers foi o inspirador desta canção de Sullivan e Massadas. Isso porque suas composições, solicitadas pelo público, foram muito cantadas pelos dois compositores em seu tempo de crooners de bailes e boates. Daí a homenagem em “Whisky a Go Go”, cujo estribilho descreve a fantasia de um romance naquele ambiente de festa dos anos sessenta, com muita cuba libre, vitrola e som à meia-luz.

O refrão, que intencionalmente lembra a linha de composição do homenageado, seria o propulsor do sucesso: “Eu perguntava do you wanna dance / e te abraçava do you wanna dance / lembrar você / um sonho a mais não faz mal...” Sullivan e Massadas escolheram para título o nome de uma boate, “Whisky a Go Go”, localizada na Sunset Strip, em Los Angeles, onde Johnny Rivers gravou na década de 1960 vários hits de seu repertório.

Pronta a canção, eles a mostraram ao grupo carioca Roupa Nova (Ricardo Feghali, Nando, Serginho, Paulinho, Kiko e Cleberson Horst), que a lançou no elepê Roupa Nova. Quando “Whisky a Go Go” já contabilizava dois meses de sucesso em rádio, José Bonifácio de Oliveira, o Boni da Globo, resolveu adotar-lhe o tema numa telenovela, cujo título, já escolhido, seria trocado por “Um Sonho a Mais”, em razão do último verso da música (A Canção no Tempo – Vol. 2 – Jairo Severiano e Zuza Homem de Mello – Editora 34).

Whisky A Go Go (1985) - Michael Sullivan e Paulo Massadas - Intérprete: Roupa Nova

LP Roupa Nova / Título da música: Whisky A Go Go / Michael Sullivan (Compositor) / Paulo Massadas (Compositor) / Roupa Nova (Intérprete) / Gravadora: RCA Victor / Ano: 1984 / Nº Álbum: 103.0633 / Lado B / Faixa 1 / Gênero musical: Rock.


e----------------------------
B--5-------------------------
G--7-------------------------
D--6-------------------------
A--7-------------------------
E----------------------------

E7                       
Foi numa festa, gelo e cuba libre
E na vitrola whisky a go go
À meia luz ao som de Jonnhy Rivers
Naquele tempo que você sonhou
          A7
Senti na pele tua energia
          E
Quando peguei de leve a tua mão
           A7
A noite inteira passa num segundo
          E
O tempo voa mais do que a canção

                 B7      A7                     E7
Quase no fim da festa um beijo então você se rendeu
          B7         A7               E   B7
A minha fantasia, o mundo era você e eu

E                     C#m
Eu perguntava: do you wanna dance?
E                     C#m
E te abraçava: do you wanna dance?
   A           B7                      E    B7
Lembrar você, um sonho a mais não faz mal

Vira virou

Depois de um giro de dois meses pela Europa, encerrado em Portugal, Kleiton, o mais velho dos irmãos Ramil (sendo os demais Kledir e Vitor), compôs um fado, a pedido de uma cantora portuguesa. A composição, na concepção de Kleiton, era na verdade algo assim “que mais se aproximava de um fado”. Ou “um fado brasileiro”, como o classificou tempos depois o cantor luso Carlos do Carmo.

Criada a espinha dorsal da música, Kleiton procurou injetar na letra uma dose positiva da fraternidade que tanto o sensibilizara no contato com os portugueses. Prometia ainda, em retribuição a esse sentimento, levar a Portugal um pouco de terra do Brasil: “Vou voltar na primavera / e era tudo o que eu queria / levo terra nova daqui / quero ver o passaredo / pelos portos de Lisboa //! Voa, voa que eu chego já...”

Na melodia em compasso ternário, sintomático da origem gaúcha do autor, ele utiliza notas longas, harmonizadas com acordes diferentes: “Ah! Vira virou / meu coração navegado-o-o-or / Ah! Gira girou / essa gale-e-e-era...”

Em razão do processo de abertura, que começava a ser vivido no Brasil, esse refrão acabou ganhando uma conotação político-libertária, reforçada pela interpretação do MPB-4, o primeiro a gravá-lo. Além da canção e do disco, houve um show homônimo do quarteto, que incluiu a participação de Kleiton e Kledir. Assim, depois de “Vira Virou”, a dupla gaúcha foi ganhando espaço no meio musical, logrando vários sucessos como “Paixão”, “Deu pra Ti” e “Tô que Tô”, este na voz de Simone.

Nenhum porém mais expressivo do que “Vira Virou”, que é muito cantado no exterior, principalmente por corais, tendo gravações de Mercedes Sosa e Eugênia Mello e Castro, a cantora portuguesa que pedira um fado a Kleiton Ramil (A Canção no Tempo – Vol. 2 – Jairo Severiano e Zuza Homem de Mello – Editora 34).

Vira Virou (fado, 1980) - Kleiton Ramil - Interpretação: MPB-4

LP Vira Virou / Título da música: Vira Virou / Kleiton Ramil (Compositor) / MPB-4 (Intérprete) / Gravadora: Ariola / Ano: 1980 / Nº Álbum: 201.604 / Lado B / Faixa 5 / Gênero musical: Fado.



Interpretação de Kleiton, Kledir e Ivan Lins: LP Kleiton & Kledir / Gravadora: Ariola / Nº Álbum: 201.611 / Ano: 1980 / Kleiton & Kledir (Interpretação) / Ivan Lins (Interpretação) / Gênero musical: Fado.


Tom: G
(intro)  Em  C  D  G  B7  C  D  G  Em  C  B7  C7+  B7  C  D  G

Em                      C
     Vou voltar na primavera
 D                        G
     e  era tudo que eu queria
B7        C      D     G
     Levo  terra  nova daqui
Em                  C
     Quero ver o passaredo
D                      G
     pelos portos de Lisboa
B7       C          D          G
     Voa,  voa que   eu chego   já
Em                          C
     Ai, se alguém segura o  leme
B7                    Em
     Dessa  nave incandescente
B7/D#                    C
     Que incendeia a minha   vida
D                     G
     Que era viajante lenta
Em                    C
     Tão faminta da alegria
B7                     C7
     Hoje é porto de partida.
G        D       Em    Em/D   A/C#   C     D
     Ah!  Vira, virou   meu coração  navegador
C7    B7         Em  Em/D      D G
     Ah!  gira,  girou     essa  galera

Um jeito estúpido de te amar

Um Jeito Estúpido De Te Amar (1976) - Isolda e Milton Carlos - Interpretação de Maria Bethânia

LP Pássaro Da Manhã / Título da música: Um Jeito Estúpido de Te Amar (com introdução do texto de Fauzi Arap e fundo musical "Jogo de Damas" de Isolda e Milton Carlos) / Isolda (Compositora) / Milton Carlos (Compositor) / Maria Bethânia (Intérprete) / Gravadora: Philips / Ano: 1977 / Nº Álbum: 6349 333 / Lado A / Faixa / Gênero musical: 3.


Tom: Bb

   Bb7+
Eu sei que eu tenho um jeito
Meio estúpido de ser
       Am7/5-
E de dizer
           D7/9-                        Gm7
Coisas que podem magoar e te ofender
Mas cada um tem o seu jeito
                 Fm7
Todo próprio de amar
                  E7/5-   Eb7+
E de se defender
             F/Eb               Dm7/5-
Você me acusa e só me preocupa
              G7/13              G7/5+   C7/9
Agrava mais e mais a minha culpa
Eu faço e desfaço o contrafeito
        F7(9/4)     F7/9-      Bb7+
O meu defeito é te amar demais

Palavras são palavras
                 Am7/5-
E a gente nem percebe
                       D7/9-
O que disse sem querer
                           Gm7
E o que deixou pra depois
Mas o importante é perceber
Que a nossa vida em comum
        Fm7                           E7/5-   Eb7+
Depende só e unicamente de nós dois
                  F/Eb              Dm7/5-
Eu tento achar um jeito de explicar
               G7/13           G7/5+   C7/9
Você bem que podia me aceitar
                       F7/13
Eu sei que eu tenho um jeito
                      Bb7+
Meio estúpido de ser
                           Bb6
Mas é assim que eu sei te amar

Um dia de domingo

Um Dia de Domingo (1985) - Michael Sullivan e Paulo Massadas - Intérpretes: Gal Costa e Tim Maia

LP Bem Bom / Título da música: Um Dia de Domingo / Michael Sullivan (Compositor) / Paulo Massadas (Compositor) / Gal Gosta (Intérprete) / Tim Maia (Intérprete) / Gravadora: RCA Victor / Ano: 1985 / Nº Álbum: 110.0025 / Lado A / Faixa 3.


Tom: E

E             G#m
Eu preciso te falar
F#m    B7                 E
Te encontrar de qualquer jeito
                 G#m
Pra sentar e conversar
F#m     B7                   E
Depois andar de encontro ao vento
C#7            F#m
Eu preciso respirar
                   B7
O mesmo ar que te rodeia
                 G#m
E na pele eu quero ter
                     C#m
O mesmo sol que te bronzeia
              F#m
Eu preciso te tocar
                     B7
E outra vez te ver sorrindo
                   E
E voltar num sonho lindo
C#7                 F#m
Já não dá mais pra viver
                   B7
Um sentimento sem sentido
              E
Eu preciso descobrir
  G#               C#m
A emoção de estar contigo
              F#m
Ver o sol amanhecer
                 B7
E ver a vida acontecer
                 E
Como um dia de domingo
        A       B       G#m
Faz de conta que ainda é cedo
    F#m            B7        E
Tudo vai ficar por conta da emoção
       A        B       G#m
Faz de conta que ainda é cedo
   F#m          B7         E
E deixar falar a voz do coração

Tudo passará


Tudo Passará (1969) - Nelson Ned - Intérprete: Nelson Ned

LP Tudo Passará / Título da música: Tudo Passará / Nelson Ned (Compositor) / Nelson Ned (Intérprete) / Gravadora: Copacabana / Ano: 1969 / Nº Álbum: CLP 11567 / Lado B / Faixa 6 / Gênero musical: Balada.


Tom: Dm

Dm
Eu te dei meu amor   
        Gm
Por um dia
   C7                    F       A7
E depois sem querer te perdi
        Dm                      Gm    A7
Não pensei que o amor   /   Existia
   Dm        Bb7      A7    Dm
E também choraria por ti
                    
                    Gm       C7
 Mas tudo passa tudo passará
                         F   Bb7
E nada fica    /    Nada ficará
                 Gm      A7   A7
Só se encontra a felicidade
        Bb      A7    Dm Gm Dm Fm
Quando se entrega o coração
      Dm                        Gm
Voltarei a querer    /   Algum dia
       C7                            F
Pois eu sei que não vou   /  Mais chorar
     Bb                 Gm     A7
Se em mim já não há alegria
    Dm           Bb         A7     Dm
A esperança me ensina a gritar

Sobradinho


Sobradinho (1977) - Luiz Carlos Sá e Guarabyra - Intérprete: Sá e Guarabyra

LP Sá E Guarabyra ‎– Pirão De Peixe Com Pimenta / Título da música: Sobradinho / Luiz Carlos Sá (Compositor) / Guarabyra (Compositor) / Sá e Guarabyra (Intérprete) / Gravadora: Som Livre / Ano: 1977 / Nº Álbum: 403.6131 / Lado A / Faixa 1 / Gênero musical: Xote.


Tom: E

(intro) E D A

 E
O homem chega e já desfaz a natureza
                     D                        A
Tira a gente põe represa, diz que tudo vai mudar
           E
O São Francisco lá pra cima da Bahia
                   D                     A
Diz que dia menos dia vai subir bem devagar
           C                          G
E passo a passo vai cumprindo a profecia
                C                      B7
Do beato que dizia que o sertão ia alagar
   G#m               C#m
O sertão vai virar mar
 A         G#m
Dá no coração
   E              C#m
O medo que algum dia
          A           G#m
O mar também vire sertão
           C#m
Vai virar mar
 A         G#m
Dá no coração
   E              C#m
O medo que algum dia
          A           B7
O mar também vire sertão
 E            C#m   E             C#m
Lá, lá lá lá lá,   Lá, lá lá lá lá

         E
Adeus remanso, casa nova, sento-sé
               D                     A
Adeus pilão arcado vem o rio te engolir
          E
Debaixo d'água lá se vai a vida inteira
                 D                    A
Por cima da cachoeira o Gaiola vai subir
            C                      G
Vai ter barragem no salto do Sobradinho
                   C                      B7
E o povo vai se embora com medo de se afogar
                  C#m
O sertão vai virar mar
 A         G#m
Dá no coração
   E              C#m
O medo que algum dia
          A           G#m
O mar também vire sertão
           C#m
Vai virar mar
 A         G#m
Dá no coração
   E              C#m
O medo que algum dia
          A           B7
O mar também vire sertão

(refrão)

 E
Remanso, casanova sento-sé
                  C#m
Pilão arcado, sobradinho
Adeus, Adeus, Adeus

Que pena


Que Pena (Ela Já Não Gosta Mais De Mim) (1969) - Jorge Ben - Intérpretes: Gal Costa e Caetano Veloso

LP Gal Costa / Título da música: Que Pena (Ela Já Não Gosta Mais De Mim) / Jorge Ben "Jorge Benjor" (Compositor) / Gal Costa (Intérprete) / Caetano Veloso (Part.) / Gravadora: Philips / Ano: 1969 / Nº Álbum: R 765.068 L / Lado B / Faixa 3 / Gênero musical: MPB.


(intro)  Bm7

 A7+         Bb°          Bm7 E7/9 A7+
Ela já não gosta mais de mim /   Mas eu gosto
  Bb°          Bm7 E7/9 A7+
Dela mesmo assim /   Que pena, que pena
 A7+         Bb°          Bm7 E7/9 A7+
Ela já não é mais a minha pequena
        Bb°          Bm7 E7/9 A7+
Que pena, que  pena

 A7+         Bb°          Bm7 E7/9 A7+ Bb° Bm7
Pois   não  é  fácil   recuperar
           E7/9  C#m7  Cm7
Um grande amor perdi...do
Bm7      E7/9     A7+         Bb°          Bm7 E7/9
Pois ela era uma rosa /  Ela  era uma rosa
            A7+
As outras eram manjericão
         Bb°          Bm7
As outras eram manjericão
     E7/9     A7+        Bb°      Bm7
Ela era uma rosa /   Ela era uma rosa
                   E7/9  C#m7
Que mandava no meu coração
Cm    Bm7 E7/9    G#m7   C#7/9
Coração,   coração

 A7+         Bb°          Bm7 E7/9 A7+
Ela já não gosta mais de mim /   Mas eu gosto
  Bb°          Bm7 E7/9 A7+
Dela mesmo assim /   Que pena, que pena
 A7+         Bb°          Bm7 E7/9 A7+
Ela já não é mais a minha pequena
        Bb°          Bm7 E7/9 A7+
Que pena, que  pena

 A7+ Bb°    Bm7 E7/9 A7+   Bb°          Bm7
Mas     eu   não  vou   chorar
     E7/9  C#m7  Cm7 Bm7 E7/9 A7+ Bb°    Bm7 E7/9  A7+
Eu   vou   é   cantar       Pois a vida continua
      Bb°         Bm7               E7/9
Pois a vida continua /E eu não ficar sozinho
           A7M      Bb°     Bm7        E7/9    C#m
No meio da rua,  no meio da rua/ Esperando que
              Cm    Bm7 E7/9    G#m7   C#7/9
Alguém me dê a mão ,  me dê a mão, a mão

 A7+         Bb°          Bm7 E7/9 A7+
Ela já não gosta mais de mim /   Mas eu gosto
  Bb°          Bm7 E7/9 A7+
Dela mesmo assim /   Que pena, que pena
 A7+         Bb°          Bm7 E7/9 A7+
Ela já não é mais a minha pequena
        Bb°          Bm7 E7/9 A7+
Que pena, que  pena

( A7+ Bbº Bm7 E7/9 )

Peixe vivo


Peixe Vivo - Tradicional - Intérprete: Vanja Orico

LP Ritmos De Nossa Terra - Viagem Musical Com Vanja Orico / Título da música: Peixe Vivo / Tradicional (Compositor) / Vanja Orico (Intérprete) / Gravadora: Sinter / Ano: 1958 / Nº Álbum: SLP-1740 / Lado B / Faixa 2 / Gênero musical: Folclore / Tradicional.


D     A7    D            A7       D
Zum, zum, zum, foi lá no fundo do mar
D     A7   D          A7       D
Zum, zum, zum, foi lá no fundo do mar

   A7             
É o vento que nos afasta 
   D
É o mar que nos atrapalha
 A7
Para no porto chegar
D    A7    D           A7      D
Zum, zum, zum, foi lá no fundo do mar ...
D    A7    D           A7      D
Zum, zum, zum, foi lá no fundo do mar ...

      A7           D              A7           D
Como pode o peixe vivo  /  Viver fora d’água fria
      A7           D             A7           D
Como pode o peixe vivo  / Viver fora d’água fria

      G         D            G        D
Como poderei viver  /  Como poderei viver
       A7         D          A7      D
Sem a tua, sem a tua, sem a tua companhia

       A7            D          A7       D
E os pastores desta aldeia já me fazem zombaria
        G         D               G            D
Por me ver assim chorando  / Por me ver andar chorando
       A7         D          A7      D
Sem a tua, sem a tua, sem a tua companhia

D     A7    D            A7       D
Zum, zum, zum, foi lá no fundo do mar
D     A7   D          A7       D
Zum, zum, zum, foi lá no fundo do mar

O moço velho

O Moço Velho - Sílvio César - Intérprete: Roberto Carlos

LP Roberto Carlos / Título da música: O Moço Velho / Sílvio César (Compositor) / Roberto Carlos (Intérprete) / Gravadora: CBS / Ano: 1973 / Nº Álbum: 137835 / Lado A / Faixa 5 / Gênero musical: Canção.


Am      Dm
Eu sou
  G7           C             F
Um livro aberto sem histórias
               Dm            E7
Um sonho incerto sem memórias
                   Am   Dm  E7  Am
Do meu passado que ficou
      

      Dm     G7
Eu sou
              C           F
Um porto amigo sem navios
                      Dm    E7
Um mar abrigo a muitos rios
                   Am
Eu sou apenas o que sou
      

  Dm           G7       C             Am
Eu sou um moço velho  /  Que já viveu muito
        Dm   G7                     C
Que já sofreu tudo   /   E já morreu cedo
  Dm           G7              C     Am
Eu sou um velho moço  / Que não viveu cedo
   Dm           G7       C              C7
Que não sofreu muito  /   Mas não morreu tudo        

  F          Fm
Eu sou alguém livre
   C                          A7
Não sou escravo  e nunca fui senhor
Dm          G7
Eu simplesmente sou um homem
          C
Que ainda crê no amor

Nuvem passageira


Nuvem Passageira (1976) - Hermes Aquino - Intérprete: Hermes Aquino

LP O Casarão (Trilha Sonora Original Da Novela) / Título da música: Nuvem Passageira / Hermes Aquino (Compositor) / Hermes Aquino (Intérprete) / Gravadora: Som Livre / Ano: 1976 / Nº Álbum: 403.6091 / Lado B / Faixa 1 / Gênero musical: Fado.


introd.:  6-62-G-52--4 Gb-Bm-A-G

        F#7        Bm    A   G
Eu sou nuvem passageira
      A            D  6-61-G
que com o vento se vai
       F#7         Bm       A   G
Eu sou como um cristal bonito
        A            D
que se quebra quando cai

     G          F#7           Bm         A
Não adianta escrever meu nome numa pedra
         G         A           D
Pois esta pedra em pó vai se transformar
 6-62-G           F#          Bm            A
Você não vê que a vida corre contra o tempo
     G        F#7              Bm   A  G
Sou um castelo de areia na beira do mar

   G          F#7                 Bm      A
A lua cheia convida para um longo beijo
       G         A                 D
Mas o relógio de cobra o dia de amanhã
       G       F#7           Bm            A
Estou sozinho perdido e louco no meu leito
     G          F#7                 Bm  A  G
E a namorada analisada por sobre o divã

   G              F#7             Bm        A
Por isso agora o que eu quero é dançar na chuva
   G              A            D
Não quero nem saber de me fazer ou me matar
   G            F#7              Bm      A
Eu vou deixar em ti a vida e a minha energia
     G        F#7             Bm   A   G
Sou um castelo de areia na beira do mar

Nesta rua

Nesta Rua - Tradicional - Intérprete: Ana Salvagni

CD Ana Salvagni / Título da música: Nesta Rua / Tradicional - Folclore / Ana Salvagni (Intérprete) / Gravadora: Independente / Ano: 1998 / Nº Álbum: 108851 / Faixa 7 / Gênero musical: Modinha.


Tom: Am

       Am                     E
Nesta rua, nesta rua tem um bosque
          E7                  Am
Que se chama que se chama solidão
         A7                      Dm
Dentro dele dentro dele mora um anjo,
      Am         E             Am      E
Que roubou que roubou meu coração.

          Am                       E
Se eu roubei, se eu roubei teu coração
        E7                       Am
Tu roubaste tu roubaste o meu também
          A7                       Dm
Se eu roubei se eu roubei teu coração
       Am      E            Am    E
É porque é porque te quero bem.

         Am                      E
Se esta rua, se esta rua fosse minha
                 E7         Am
Eu mandava, eu mandava ladrilhar
         A7                          Dm
Com pedrinhas, com pedrinhas de brilhante
        Am           E          Am
Para o meu, para o meu amor passar.

Na rua, na chuva, na fazenda

Embora sem o carisma de Tim Maia, o cantor e compositor Hyldon (Hyldon de Souza Silva) é personagem importante do soul brasileiro, figurando entre os seus pioneiros, ao lado de Cassiano e do próprio Tim. É, inclusive, responsável pela criação de uma variante rural do gênero, em canções como “Na Rua, na Chuva, na Fazenda”, seu primeiro e maior sucesso:

“Jogue suas mãos para o céu / e agradeça se acaso tiver / alguém que você gostaria / que estivesse sempre com você / na rua, na chuva, na fazenda / ou numa casinha de sapê...”

Baiano, radicado no Rio de Janeiro, Hyldon batalhou vários anos em gravadoras, participando de produções de artistas como Erasmo Carlos, Wanderley Cardoso e Jerry Adriani, até conseguir gravar o primeiro disco, o compacto com “Na Rua, na Chuva, na Fazenda”.

Em 1975, depois do segundo sucesso, “As Dores do Mundo”, chegaria afinal ao elepê. Considerado rebelde, Hyldon viveu um bom período no esquecimento, sendo redescoberto nos anos noventa pelos conjuntos Kid Abelha e J. Quest, que regravariam, respectivamente, “Na Rua, na Chuva, na Fazenda” e “As Dores do Mundo” (A Canção no Tempo – Vol. 2 – Jairo Severiano e Zuza Homem de Mello – Editora 34).

Na Rua, Na Chuva, Na Fazenda (Casinha de Sapê) (1974) - Hyldon - Intérprete: Hyldon

Compacto simples (7") / Título da música: Na Rua, Na Chuva, Na Fazenda (Casinha de Sapê) / Hildon (Hyldon)(Compositor) / Hildon (Hyldon) (Intérprete) / Gravadora: Polydor / Ano: 1974 / Nº Álbum: 2171107 / Lado A / Gênero musical: Canção.


Introd.:  E G A E

 Am
Não estou disposto
                         E
A esquecer seu rosto de vez
E acho que é tão normal 
 Am
Dizem que sou louco
                       E
Por eu ter um gosto assim
                                  (E G A E)
Gostar de quem não gosta de mim

Am7          D          Am7
Jogue suas mãos para o céu
         D             G
E agradeça se acaso tiver
              C           G
Alguém que você gostaria que
       C                Gbm
Estivesse sempre com você
             B              Gbm
Na rua, na chuva ou na fazenda
            B          E      (E G A E )
Ou numa casinha de sapê

Mon amour, meu bem, ma femme


Mon Amour, Meu Bem, Ma Femme (1972) - Cleide - Intérprete: Reginaldo Rossi

LP Nos Teus Braços / Título da música: Mon Amour, Meu Bem, Ma Femme / Cleide (Compositor) / Reginaldo Rossi (Intérprete) / Gravadora: CBS / Ano: 1972 / Nº Álbum: 137777 / Lado A / Faixa 5 / Gênero musical: Canção.


       Am                   F
Nesse corpo meigo e tão pequeno
          G          F
Há uma espécie de veneno
        G          Am    E7     Am
Bem gostoso de provar
                         F
Como pode haver tanto desejo
           G                F
Nos seus olhos, nos seus beijos
         G          Am       A7
No seu jeito de abraçar

          Dm          G           Am
E foi com isso que você me conquistou
                     Dm
Com esse jeito de menina
        E7          Am      A7
E esse gosto de mulher
         Dm         G             Am
E nada existe em você que eu não ame
                  Dm
Sou metade sem você
        E7               Am
Mon amour, meu bem, ma femme

Memórias


Memórias (1982) - Leonardo Sullivan - Intérprete: Leonardo Sullivan

LP Memórias / Título da música: Memórias / Leonardo (Compositor) / Leonardo (Intérprete) / Gravadora: Jangada / EMI-Odeon / Ano: 1982 / Nº Álbum: 036 422549 / Lado A / Faixa 2 / Gênero musical: Canção.


Tom: G
  

(intro) Em    C    Am    Am/G    F#m7/5-    
        B7    Em    Em5+    Em6    Em5+

Em                             Am
Você foi a maior das minhas amarguras
D7                         G         F#m    B7
E vive até hoje na minha loucura
Em                               Am
E foi a mais cruel de todas as vitórias
D7                                G        F#m    B7
E faz parte do livro das minhas memórias
Em                              Am
Lembrar de que nada de bom você me deu
Em                  B7      E      F#m    B7
Só machuca alguém que não viveu
E                  F#m
Vou recomeçar...   Vou tentar viver
B7         F#m  B7     E      Bm    E7
Vou tirar você da minha vida
A           A#º    G#m           C#7
E pra não chorar...   antes de partir
F#m          B7           Em    Em5+    Em6    Em5+
Vou tentar sorrir na despedida
Em                             Am
E agora que voltei à minha realidade
D7                            G         F#m    B7
Tentando esquecer que tudo foi verdade
Em                                Am
Vou rebuscando fundo nas minhas memórias
Em          B7               E       F#m    B7
Pra riscar você da minha história
E                 F#m
Vou recomeçar...  Vou tentar viver
B7          F#m  B7     E          Bm    E7
Vou tirar você da minha vida
A           A#º     G#m           C#7
E pra não chorar...  antes de partir
F#m           B7              E    Bm    E7
Vou tentar sorrir na despedida
A            A#º    G#m         C#7
E pra não chorar...  antes de partir
F#m             B7          E          ( A   E )
Vou tentar sorrir na despedida