Quando este samba foi lançado, em 1971, seu autor, Adelino Moreira, estava brigado com Nelson Gonçalves. Então Adelino procurou um cantor que pudesse substituir Nelson como seu intérprete oficial. Escolheu Paulo Vinícius, mas só este samba conseguiu repercussão. Um ano mais tarde, 1972, Adelino Moreira e Nelson Gonçalves se reconciliaram, após sete anos de estremecimento (Fonte: Samuel Machado Filho).
Boêmio Demodê (1971) - Adelino Moreira - Interpretação: Paulo Vinícius
LP Boêmio Demodê / Título da música: Boêmio Demodê / Adelino Moreira (Compositor) / Paulo Vinícius (Intérprete) / Gravadora: Copacabana / Ano: 1971 / Nº Álbum: CLP 11659 / Lado B / Faixa 6 / Gênero musical: Samba.
F C7
Vou fazer uma seresta
F
Moderninha como o quem
C7
Misturar os tratamentos
F
Juntar o "tu" com "você"
C7
Eu não quero que me chamem
F
Um boêmio demodé.
C7
Com acordes dissonantes
F
Sem marquise, sem calçada
C7
Sem vulto de mulher amada
F
Na penumbra do balcão
C7
Seresta ultramoderna
F
Sem viola e violão
C7
Minha seresta
F
Nâo terá pinga na rua
C7
Não terá luar nem Lua
F
e nem lampião de gás
C7
Porque a lua
F
Nestes tempos agitados
C7
Já não é dos namorados
F
Romantismo não tem maís
C7
Minha seresta
F
Nesta era espacial
C7
Vai-se tomar imortal
F
Na voz daquele ou daquela
C7
Minha seresta
F
Vai ganhar placa de bronze
C7
Pois nem mesmo a Apollo 11
F
É mais moderno que ela.

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