O compositor José Luís de Morais, apelidado de "Caninha", nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 06 de julho de 1883, e faleceu na mesma cidade, em 16 de junho de 1961. O apelido lhe foi dado em criança, quando vendia roletes de cana na estação da Estrada de Ferro Central do Brasil. Nessa época aprendia cavaquinho com Adolfo Freire.
Por 1900, começou a frequentar as reuniões de sambistas nas casas da Tia Dadá e da Tia Ciata, baianas da Cidade Nova. Um dos fundadores do Dois de Ouro, rancho pioneiro no Rio de Janeiro, participou ainda do Balão de Rosa, do Rosa Branca, do Recanto das Fadas, do União dos Amores, chegando a ser diretor de canto do Recreio das Flores.
Já havia feito várias músicas, mas o seu primeiro sucesso foi o maxixe Gripe espanhola, lançado na festa da Penha em 1918. Depois, tornou-se freqüentador constante da festa e passou a integrar vários grupos carnavalescos, como o Grupo de Caxangá, do qual participava com o nome de Mané do Riachão, o Grupo Cidade Nova, integrado também por Pixinguinha, e o Grupo Sou Brasileiro.
Já havia feito várias músicas, mas o seu primeiro sucesso foi o maxixe Gripe espanhola, lançado na festa da Penha em 1918. Depois, tornou-se freqüentador constante da festa e passou a integrar vários grupos carnavalescos, como o Grupo de Caxangá, do qual participava com o nome de Mané do Riachão, o Grupo Cidade Nova, integrado também por Pixinguinha, e o Grupo Sou Brasileiro.
Em 1919 compôs o tango O kaiser em fuga e o samba Até parece coisa feita, e, em 1920, fez os sambas Quem vem atrás fecha a porta, outro sucesso, e Ninguém escapa ao feitiço. No ano seguinte obteve êxito com sua primeira composição gravada, Esta nega qué mi dá (com Lezute). Ainda em 1921, compôs um samba e um tango, ambos com o mesmo título, Que vizinha danada.
Em 1922, com a marcha-rag-time Me sinto mal, derrotou Sinhô no concurso da festa da Penha. Para o Carnaval de 1923, compôs o maxixe Não é conversa, a marcha Meu amor qué me batê e o samba Não se ganha pra comer.
Em 1922, com a marcha-rag-time Me sinto mal, derrotou Sinhô no concurso da festa da Penha. Para o Carnaval de 1923, compôs o maxixe Não é conversa, a marcha Meu amor qué me batê e o samba Não se ganha pra comer.
Em 1927 obteve o primeiro prêmio no concurso do jornal Correio da Manhã, com Rosinha.
Em 1933 venceu concurso oficial de músicas carnavalescas, com É batucada, feita em parceria com o jornalista Horácio Dantas (que usava o pseudônimo de Visconde de Bicoíba), que lhe valeu um Diploma de Sambista, dado pelo prefeito da cidade. Essa música foi gravada por Moreira da Silva, na Columbia, com acompanhamento do grupo instrumental Gente do Morro, de Benedito Lacerda.
Em 1933 venceu concurso oficial de músicas carnavalescas, com É batucada, feita em parceria com o jornalista Horácio Dantas (que usava o pseudônimo de Visconde de Bicoíba), que lhe valeu um Diploma de Sambista, dado pelo prefeito da cidade. Essa música foi gravada por Moreira da Silva, na Columbia, com acompanhamento do grupo instrumental Gente do Morro, de Benedito Lacerda.
Em 1954 foi um dos participantes do Festival da Velha Guarda, organizado por Almirante. Morreu em 1961, embora em 1950 a prefeitura do Rio de Janeiro já o tivesse incluído numa homenagem prestada a sambistas famosos falecidos, ao lado de Noel Rosa, Sinhô e outros.
Obra
Deixa ela, samba, 1927; É batucada (com Visconde de Bicoíba), samba, 1933; Essa nega qué me dá (com Lezute), samba, 1921; Está na hora, marcha-carnaval, 1925; O kaiser em fuga, tango, 1919; Me sinto mal, marcha-rag-time, 1922; Quem vem atrás fecha a porta, samba, 1920.
Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora.
Obra
Deixa ela, samba, 1927; É batucada (com Visconde de Bicoíba), samba, 1933; Essa nega qué me dá (com Lezute), samba, 1921; Está na hora, marcha-carnaval, 1925; O kaiser em fuga, tango, 1919; Me sinto mal, marcha-rag-time, 1922; Quem vem atrás fecha a porta, samba, 1920.
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Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora.
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