Leila Pinheiro, cantora, nasceu em Belém PA, em 16/10/1960. Começou seus estudos de piano em 1970, no Instituto de Iniciação Musical, em sua cidade natal, prosseguindo-os, a partir de 1974, com o músico paraense Guilherme Coutinho. Estreou como cantora em 1970, no show Sinal de partida, no Teatro da Paz, de Belém.
Em 1981 mudou-se para o Rio de Janeiro RJ e gravou de forma independente seu primeiro disco, Leila Pinheiro, lançado em 1983. Dois anos depois, defendeu a canção Verde (Eduardo Gudin e José Carlos Costa Neto) no Festival dos Festivais da TV Globo, garantindo o terceiro lugar e o prêmio de cantora revelação.
Em 1986 foi contratada pela Polygram e gravou o disco Olho nu, com participação do guitarrista norte-americano Pat Metheny. Representou o Brasil no Festival Mundial Yamaha, no Japão, sendo premiada como melhor intérprete.
Em 1987 recebeu da Associação Brasileira de Produtores de Disco o Troféu Villa-Lobos, como revelação feminina do ano. Lançou seu terceiro disco em 1988, Alma, pela Polygram.
Em 1989 foi convidada por Roberto Menescal para ser a intérprete de um disco em comemoração aos 30 anos da bossa nova, para o mercado japonês. Com produção e arranjos do próprio Menescal, o disco, Bênção, bossa nova, tornou-se grande sucesso tanto no Japão como no Brasil.
Em 1991 participou do I Rio Show Festival, com Roberto Menescal e banda. Lançou o disco Outras caras, também com produção de Menescal. Gravou em 1993 0 CD Coisas do Brasil, produzido e arranjado por César Camargo Mariano, e excursionou pela Europa.
Em 1994 transferiu-se para a EMI, pela qual gravou Isso é bossa nova. Em 1996 gravou e produziu Catavento e girassol, trabalho dedicado à obra de Guinga e Aldir Blanc. Em 1997 participou do show em homenagem a Vinícius de Moraes no Metropolitan, Rio de Janeiro, e fez tournée pelos E.U.A, com Ivan Lins.
Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora e Publifolha.
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