Re Há três noites que eu não durmo, ola lá ! Pois perdi o meu galinho, ola lá ! Sol Re Coitadinho, ola lá ! Pobrezinho, ola lá ! La7 Re Eu perdi lá no jardim.
Ele é branco e amarelo, ola lá ! Tem a crista vermelhinha, ola lá ! Sol Re Bate as asas, ola lá ! Abre o bico, ola lá ! La7 Re Ele faz qui-ri-qui-qui.
Já rodei em Mato Grosso, ola lá ! Amazonas e Pará, ola lá ! Encontrei, ola lá ! Meu galinho, ola lá ! No sertão do Ceará !
D A7 D Como pode o peixe vivo A7 D Viver fora d'água fria A7 Como pode o peixe vivo A7 D Viver fora d'água fria
G D Como poderei viver G D Como poderei viver A7 D Sem a tua, sem a tua A7 D Sem a tua companhia A7 D Sem a tua, sem a tua A7 D Sem a tua companhia
A7 D Os pastores desta aldeia A7 D Ja me fazem zombaria A7 D Os pastores desta aldeia A7 D Ja me fazem zombaria
G D Por me verem assim chorando G D Por me verem assim chorando A7 D Sem a tua, sem a tua A7 D Sem a tua companhia A7 D Sem a tua, sem a tua A7 D Sem a tua companhia
D A7 D Eu sou pobre, pobre, pobre, / De marré, marré, marré. A7 D Eu sou pobre, pobre, pobre, / De marré deci. A7 D Eu sou rica, rica, rica, / De marré, marré, marré. A7 D Eu sou rica, rica, rica, / De marré deci.
Eu queria uma de vossas filhas, / De marré, marré, marré. Eu queria uma de vossas filhas, / De marré deci. Escolhei a qual quiser, / De marré, marré, marré. Escolhei a qual quiser, / De marré deci.
Eu queria (nome da pessoa), / De marré, marré, marré, Eu queria (nome da pessoa), / De marré deci. Que ofício dais a ela ? / De marré, marré, marré. Que ofício dais a ela ? / De marré deci.
Dou o ofício de (nome do ofício) / De marré, marré, marré. Dou o ofício de (nome do ofício), / De marré deci. Este ofício me agrada (ou não) / De marré, marré, marré. Este ofício me agrada (ou não) / De marré deci.
Lá se foi a (nome da pessoa), / De marré, marré, marré. Lá se foi a (nome da pessoa), / De marré deci.
Pra terminar :
Eu de pobre fiquei rica / De marré, marré, marré. Eu de rica fiquei pobre, / De marré deci.
A história de Marré
A maioria dessas canções e cantigas é um arranjo ou uma adaptação de canções francesas (a maioria), portuguesas e européias de modo geral, trazidas a nosso uso desde priscas eras, com maior afluxo no século XIX. As traduções são às vezes curiosíssimas, e um bom exemplo disso é a canção “Je suis pauvre pauvre pauvre du Marais Marais Marais, je suis riche riche riche d’la Mairie D’Issy”, que virou “Eu sou pobre pobre pobre demarré marré marré, eu sou rica rica rica de marré dessí”… ( Marais e Mairie d’Issy são dois bairros de Paris).
Muitas vezes as letras em português nem fazem sentido, pois se destinam mais a uma onomatopéia do que a ser uma tradução literal.
Fazem sim parte de nossa cultura, mas são quase todas de origem européia, popularizadas de cima para baixo, ou seja, primeiro as famílias dos nobres e de gente rica as importavam, as escravas e as crianças, não sabendo cantar em francês ou não entendendo a letra em português às vezes literário, estropiavam tudo, e o resultado é que muitas cantigas de roda etc. são de assunto ininteligível ou de sentido duvidoso, como a de “pega na criança e joga na bacia”, como a de ” Terezinha de Jesus de uma queda foi ao chão”, como a de “Pai Francisco entrou na roda” … (fonte: Rafael Galvão - Arquivo - A história de Marré)
Da abóbora faz melão / Do melão faz melancia Da abóbora faz melão / Do melão faz melancia Faz doce, sinhá / Faz doce, sinhá Faz doce, sinhá Maria
Quem quiser dançar / Vai na casa do Juquinha Quem quiser dançar / Vai na casa do Juquinha Ele pula, ele roda / Ele faz requebradinha Ele pula, ele roda / Ele faz requebradinha
Uma roda de crianças, com uma delas no centro. No momento em que cantam "faz doce, sinhá", a criança que está no centro faz um gesto como se estivesse mexendo uma panela. Em "quem quiser dançar", ela escolhe uma criança da roda, leva-a para o centro e as duas dançam juntas, obedecendo aos comandos "ele pula, ele roda, ele faz requebradinha". Ao recomeçar a canção, as duas crianças que estão no centro escolhem mais duas e assim por diante, até que todas entrem na roda (Fonte: Jangada Brasil - Realejo).
Outra versão:
De abóbora faz melão De melão faz melancia (bis)
Faz doce, Sinhá, faz doce, Sinhá Faz doce de maracujá (bis)
Quem quiser aprender a dançar Vai na casa do Juquinha (bis)
Re La7 Carneirinho, carneirão-neirão-neirão, Re Olhai pro céu, olhai pro chão, pro chão: La7 Manda o Rei, Nosso Senhor, Senhor, Senhor Re Para todos se ajoelhar.
Carneirinho, carneirão-neirão-neirão, Olhai pro céu, olhai pro chão, pro chão: Manda o Rei, Nosso Senhor, Senhor, Senhor Para todos se levantar.
Carneirinho, carneirão-neirão-neirão, Olhai pro céu, olhai pro chão, pro chão: Manda o Rei, Nosso Senhor, Senhor, Senhor Para todos se sentar.
Carneirinho, carneirão-neirão-neirão, Olhai pro céu, olhai pro chão, pro chão: Manda o Rei, Nosso Senhor, Senhor, Senhor Para todos se levantar.
Carneirinho, carneirão-neirão-neirão, Olhai pro céu, olhai pro chão, pro chão: Manda o Rei, Nosso Senhor, Senhor, Senhor Para todos se deitar.
Carneirinho, carneirão-neirão-neirão, Olhai pro céu, olhai pro chão, pro chão: Manda o Rei, Nosso Senhor, Senhor, Senhor Para todos se levantar.
C G7 C Caranguejo não é peixe caranguejo peixe é G7 C Bis Caranguejo só é peixe na enchente da maré G7 C Ora palma, palma, palma, ora pé pé pé G7 C Ora roda, roda, roda, caranguejo peixe é... Bis
Int. (abaixo continua com versão livre...)
C G7 Caranguejo não é peixe caranguejo peixe é C G7 C Bis Caranguejo está na toca a espera da maré Int. C G7 Caranguejo não é peixe caranguejo peixe é C G7 C Bis Eu já vi um caranguejo sentado e lavando os pés Int. C G7 Caranguejo não é peixe se é peixe ninguém come C G7 C Bis Ainda há chegar o tempo das muié falar dos home Int. C G7 No fundo do mar tem peixe na beira tem camarão C G7 C Bis Nas ondas dos teus cabelos navega meu coração Int. C G7 O pé o pé o pé a mão a mão a mão C G7 C Bis Minha gente venha ver o caranguejo no salão Int. C G7 Sim sim sim não não não C G7 C Bis Estou a tua espera e não me dás teu coração Int. C G7 Caranguejo não é peixe caranguejo peixe é C G7 C Bis Eu já vi um caranguejo sentado e lavando os pés Int. C G7 Caranguejo não é peixe caranguejo peixe é C G7 C Bis Eu já vi um caranguejo namorando uma muié
Outra versão:
As meninas, aos pares, dançam e cantam:
Caranguejo não é peixe Caranguejo peixe é Caranguejo só é peixe Na enchente da maré
Bate palma, palma, palma Bate pé, pé, pé Caranguejo só é peixe Na enchente da maré
Caranguejo é presidente Goiamum é capitão Aratu por mais pequeno Inspetor de quarteirão
Minha mãe, quando menina, brincou o Caranguejo dançando aos pares, na calçada, como Ciranda, cirandinha. Dona Bibi informou-me que já brincou o Caranguejo uma roda, com as suas amigas de infância, e cantou na mesma música os seguintes versos:
A mulher do caranguejo
Está doente de uma dor
Porque não fez um vestido
Da fumaça do vapor
Caranguejo diz que tem
Duas filhas pra casar
Uma com o capitão
Outra com o general
Informante: Emília Melo. Natal, RN, 13 de abril de 1947.
Fonte: Extraída de uma série de cantigas infantis, registradas por Veríssimo de Melo em Rondas infantis brasileiras (São Paulo, Departamento de Cultura, 1953) - Jangada Brasil - Realejo.
É uma roda de crianças e uma menina do lado de fora. As da roda cantam:
Na mão direita } Tem uma roseira, } bis
Que bota rosa } em mês de maio } bis
Entrai, entrai } Bela roseira } bis
Fazei careta Pra quem não gostais E abraçais quem gostas mais.
Quando cantam - entrai, entrai, - a criança que está fora passa para o centro da roda. E todas cantam:
Amor eterno } Que farei na roda } bis
Entorta lá, Qu'eu entorto cá, Saia da roda Para outra entrar.
Ao dizerem - entorta lá, qu'eu entorto cá - todas se requebram, com as mãos nos quartos. Por fim, a do centro abraça outra criança, que será a seguinte a entrar na roda (Noemi Noronha. Natal, RN, 14 de abril de 1947).
Fonte: Extraída de uma série de cantigas infantis, registradas por Veríssimo de Melo em Rondas infantis brasileiras (São Paulo, Departamento de Cultura, 1953) - Jangada Brasil - Realejo.
Outra versão:
A mão direita tem uma roseira, A mão direita tem uma roseira Que dá flor na primavera, Que dá flor na primavera.
Entrai na roda, ó linda roseira ! Entrai na roda, ó linda roseira ! Abraçai a mais faceira, Abraçai a mais faceira.
A mais faceira eu não abraço, A mais faceira eu não abraço, Abraço a boa companheira, Abraço a boa companheira.
Cadê o toucinho que tava aqui? O gato comeu. Cadê o gato? Foi pro mato. Cadê o mato? O fogo queimou. Cadê o fogo? A água apagou. Cadê a água? O boi bebeu. Cadê o boi? Tá amassando o trigo. Cadê o trigo? A galinha ciscou. Cadê a galinha? Tá botando o ovo. Cadê o ovo? O padre comeu. Cadê o padre? Tá rezando a missa. Cadê a missa? Tá dentro do livrinho. Cadê o livrinho? Foi pelo rio abaixo. Vamos procurar o livrinho?
(variação):
Cadê o toucinho que tava aqui? O gato comeu. Cadê o gato? Foi pro mato. Cadê o mato? O fogo queimou. Cadê o fogo? A água apagou. Cadê a água? O boi bebeu. Cadê o boi? Foi buscar o trigo. Cadê o trigo? O padeiro fez pão. Cadê o pão? O padre comeu. Cadê o padre? Tá celebrando a missa. Cadê a missa? Subiu pro céu.
A gatinha parda (cantiga infantil) - Som midi - Rondas Infantis - Jangada Brasil 2002
É uma roda de crianças, com uma no centro, de cócoras e olhos fechados, que é a gatinha. Cantam as da roda:
A minha gatinha parda,
Que em Janeiro me fugiu
Onde está minha gatinha,
Você sabe, você sabe, você viu ?
Depois, todas as meninas ficam de cócoras. A gatinha, ainda de cócoras, procura ticar na garota mais próxima, que deve miar, quando alcançada, para ver se a gatinha a conhece pelo miado. Se adivinhar será a gatinha seguinte (Noemi Noronha - Natal-RN, 11 de abril de 1947).
C7MF/GCC#º Boi, boi, boi EºA7(b13)A7DmDm7+ boi da ca--------ra preta F/DF(b5)/DF/G pega este ------- menino Fm(b5)/G G7(13) C#7MC7M que tem medo de careta
Nesta Rua (cantiga infantil) - LP Cantigas de Roda: Trio Madrigal e Trio Melodia - 1944/1948
Tom :Am
Am E Nesta rua, nesta rua tem um bosque E7 Am Que se chama que se chama solidão A7 Dm Dentro dele dentro dele mora um anjo, Am E Am Que roubou que roubou meu coração.
Am E Se eu roubei, se eu roubei teu coração E7 Am Tu roubaste tu roubaste o meu também A7 Dm Se eu roubei se eu roubei teu coração Am E Am É porque é porque te quero bem.
Am E Se esta rua, se esta rua fosse minha E7 Am Eu mandava, eu mandava ladrilhar A7 Dm Com pedrinhas, com pedrinhas de brilhante Am E Am Para o meu, para o meu amor passar.
C Apanhar a bola-la D7 G7 Estender a pata-ta C Sempre em equilíbrio-brio D7 G7 Sempre em exercício-cio.
Corre, cão de raça C Corre, cão de caça G7 Corre, cão chacal. C Sim, senhor E7 Cão policial Am Sempre estou D7 G7 Às ordens, sim, senhor.
C G7 Bobby, Lulu C Lulu, Bobby C7 F F#º Snoopy, Rocky C G7 C Rex, Rintintin.
Lealdade eterna-na D7 G7 Não fazer baderna-na C Entrar na caserna-na D7 G7 O rabo entre as pernas-nas.
Volta, cão de raça C Volta, cão de caça G7 Volta, cão chacal. C Sim, senhor E7 Cão policial. Am Sempre estou D7 G7 Às ordens, sim, senhor.
C G7 Bobby, Lulu C Lulu, Bobby C7 F F#º Snoopy, Rocky C G7 C Rex, Rintintin. G7 Bobby, Lulu C Lulu, Bobby C7 F Snoopy, Rocky D7 G E7 Am Snoopy, Lulu, Bobby D7 Estou às ordens G7 Sempre, sim, senhor.
C G7 C Fidelidade F G Am À minha farda Dm G7 C Sempre na guarda Am D7 G7 Do seu portão C G7 C Fidelidade F G Am À minha fome Dm G7 C Sempre mordomo e Dm G7/13 C Cada vez mais cão.
E O pato pateta A Pintou o caneco E Surrou a galinha A Bateu no marreco A7 D Pulou do poleiro A No pé do cavalo Bm Levou um coice E Criou um galo
Comeu um pedaço A De jenipapo E Ficou engasgado A Com dor no papo A7 D Caiu no poço A Quebrou a tigela E Tantas fez o moço A Que foi pra panela. D Dm A Bm E A | . . | . . | . . | . . | . . | . . | . . ||
É a clara G Do vovô. G7 Mas fiquei C Bloqueada G7 E agora C De noite A7 Só sonho D Gemada. D7 G A escassa produção D7 G Alarma o patrão. E7 A As galinhas sérias E7 A Jamais tiram férias. F# Bm "Estás velha, te perdôo A7 D Tu ficas na granja A7 D Em forma de canja"
Ah!!! G D7 É esse o meu troco G Por anos de choco D7 Dei-lhe uma bicada G E fugi, chocada G7 C Quero cantar na ronda A7 D7 Na crista da onda G Am Pois um bico a mais D7 G Só faz mais feliz Am A grande gaiola D7 G Do meu país.
F Dm Bb C7 Au, au, au, hi-ho, hi-ho F Dm Gm C7 Miau, miau, miau, cocorocó. F F7 Bb F O animal é tão bacana G7 C7 Mas também não é nenhum banana. F Dm Bb C7 Au, au, au, hi-ho, hi-ho F Dm Gm C7 Miau, miau, miau, cocorocó. F F7 Bb F Quando a porca torce o rabo Bb F C7 F Pode ser o diabo, ora vejam só Bb F C7 F Au, au, au, cocorocó. F Dm Bb C7 Era uma vez (e é ainda) F Dm Bb C7 Certo país (e é ainda) F C7 F7 Bb Onde os animais eram tratados como bestas C7 F G7 C7 (são ainda, são ainda). F Dm Bb C7 Tinha um barão (tem ainda) F Dm Bb C7 Espertalhão (tem ainda) F C7 F7 Bb Nunca trabalhava e então achava a vida linda F C7 F (e acha ainda, e acha ainda). F Dm Bb C7 Au, au, au, hi-ho, hi-ho F Dm Gm C7 Miau, miau, miau, cocorocó. F F7 Bb F O animal é paciente G7 C7 Mas também não é um demente. F Dm Bb C7 Au, au, au, hi-ho, hi-ho F Dm Gm C7 Miau, miau, miau, cocorocó. F F7 Bb F Quando o homem exagera Bb F C7 F Bicho vira fera, ora vejam só Bb F C7 F Au, au, au, cocorocó. F Dm Bb C7 Puxa, jumento (só puxava) F Dm Bb C7 Choca galinha (só chocava) F C7 F7 Bb Rápido, cachorro, guarda a casa, corre e volta C7 F G7 C7 (só corria, só voltava). F Dm Bb C7 Mas chega um dia (chega um dia) F Dm Bb C7 Que o bicho chia (bicho chia) F C7 F7 Bb Bota prá quebrar que eu quero ver quem paga o pato F C7 F Pois vai ser um saco de gatos. F Dm Bb C7 Au, au, au, hi-ho, hi-ho F Dm Gm C7 Miau, miau, miau, cocorocó. F F7 Bb F O animal é tão bacana G7 C7 Mas também não é nenhum banana. F Dm Bb C7 Au, au, au, hi-ho, hi-ho F Dm Gm C7 Miau, miau, miau, cocorocó. F F7 Bb F Quando a porca torce o rabo Bb F C7 F Pode ser o diabo, ora vejam só Bb F C7 F Au, au, au, cocorocó.
Terezinha de Jesus (cantiga infantil) - LP Cantigas de Roda: Trio Madrigal e Trio Melodia - 1944/1948
Tom: Bm
Bm Bm/A Terezinha de Jesus B7 Em De uma queda foi ao chão A7 A#º Bm Bm/A Acudiram três cavalheiros G F#7/5+ Bm Todos três, chapéu na mão
Bm Bm/A O primeiro foi seu pai B7 Em O segundo, seu irmão A7 A#º Bm Bm/A O terceiro foi aquele G F#7/5+ Bm Que a Tereza deu a mão Bm Bm/A Terezinha de Jesus B7 Em Levantou-se lá do chão A7 A#º Bm Bm/A E sorrindo disse ao noivo: G F#7/5+ Bm - Eu te dou meu coração! Bm Bm/A Da laranja quero um gomo B7 Em Do limão quero um pedaço A7 A#º Bm Bm/A Da morena mais bonita G F#7/5+ Bm Quero um beijo e um abraço
Eu fui no Tororó (cantiga infantil) - LP Cantigas de Roda: Trio Madrigal e Trio Melodia - 1944/1948
Tom: C
G7 C A7 Dm Eu fui no Tororó beber água e não achei, G7 G7/5+ C Achei bela morena, que no Tororó deixei A7 Dm Aproveite, minha gente, que uma noite não é nada G7 G7/5+ C Se não dormir agora, dormirá de madrugada
Em Ebm Dm* G7* C Oh, Dona Ma...ria, oh, Maria....zinha Am Dm G7 C Entrará na roda e ficará sozinha Em Ebm Dm* G7 C - Sozinha eu não fico, nem hei de ficar Am Dm G7 C Porque tenho Chico para ser meu par
Tira, bota, E A Deixa o zambelê ficar Bm E A Guerreiros com guerreiros Bm E A Fazem zigue-zigue-zá
É uma roda de crianças, todas sentadas no chão. Cada uma tem uma pedra na mão, que vão passando de mão, no ritmo da cantiga:
Escravos de Jó Jogaram caxangá
Bota, tira } Gabelê-ê-já } bis
Guerreiros com guerreiros } Zigue, zigue, zigue, zá } bis
Quando cantam — zigue, zigue, zigue — ficam com a pedra na mão, mexendo o braço pra lá e pra cá. Ao pronunciarem a sílaba zá, entregam a pedra à menina que está junto (Informante: Noemi Noronha. Natal, RN, 18 de abril de 1947).
Fonte: Extraída de uma série de cantigas infantis, registradas por Veríssimo de Melo em Rondas infantis brasileiras (São Paulo, Departamento de Cultura, 1953) - Jangada Brasil - Realejo.