Joelma (Joelma Giro), cantora, nasceu em Cachoeiro de Itapemirim ES, em 19/9/1945. Em 1946 sua família mudou-se para Duque de Caxias RJ, onde morou até 1966. Apresentava-se no programa radiofônico Clube do Guri, em Duque de Caxias, cantando músicas de Ângela Maria, Agnaldo Rayol e Joselito.
Em 1953 foi ouvida pela Rainha do Rádio Emilinha Borba, que a levou ao programa Papel Carbono, de Renato Murce, na Rádio Nacional, do Rio de Janeiro. Aos 14 anos integrou caravanas de artistas que percorriam o Brasil, cantando e fazendo sketches, ao lado de Domício Costa. Abandonando o magistério em sua cidade, passou a dedicar-se à carreira artística.
Em 1965 alcançou grande sucesso com a gravação de Não digas nada (Rossini Pinto e Fernando Costa). Ainda nesse ano recebeu os troféus Os Melhores do Disco e Rio Hit-Parade. Foi, então, contratada pela Continental, onde gravou músicas em castelhano.
Em 1966 gravou na Continental o LP Joelma, com Onde estás (Pascal e Paul Mauriat, versão de Carlos Vidal) e Não te quero mais (Chauby, versão de Gláucia Prado). Dois anos depois lançou pela Chantecler o LP Joelma muito mais, com Silêncio (Sérgio Odilon) e Tem que ser ele (Gilbert Bécaud, versão de Nazareno de Brito).
De 1969 é o LP Casatschok, pela mesma gravadora, com a faixa-título (Rubaschkin, versão de Fred Jorge) e Aqueles tempos (Raskin, versão de Fred Jorge). Em 1970 lançou novo LP pela Continental, do qual se destacam Todo mundo vê (Gervásio) e Alguém me disse (Jair Amorim e Evaldo Gouveia).
No ano seguinte lançou pela Continental outro LP, com Te quero... te quero (Algueró, versão de Sebastião F. Da Silva) e Não existe nada além de nós (Neneo e Fernando César). Dois anos depois, outro LP Joelma, pela mesma gravadora, com Como te direi (Sancho, versão de Nazareno de Brito) e Sozinha outra vez (Sullivan, versão de Nazareno de Brito).
Cantora muito popular, apresentou-se diversas vezes no exterior.
Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora e PubliFolha.