segunda-feira, 29 de maio de 2006

Cafezal em flor


Cafezal em Flor - Luiz Carlos Paraná - Interpretação: Luiz Carlos Paraná

LP A Música De Carlos Paraná / Título da música: Cafezal Em Flor / Luiz Carlos Paraná (Compositor) / Luiz Carlos Paraná (Intérprete) / Gravadora: O Jogral / Ano: 1971 / Álbum: MPLP-004 / Gênero musical: Regional / Sertanejo.


Introd A7   D

                A7                        D
Meu cafezal em flor, quanta flor meu cafezal
                A7                        D
Meu cafezal em flor, quanta flor meu cafezal
      A          D            A          D
Ai menina, meu amor, branca flor do cafezal
      A          D            A          D
Ai menina, meu amor, branca flor do cafezal
        A           G             D
Era florada, lindo véu de branca renda
                      A7                           D
Se estendeu sobre a fazenda, igual a um manto nupcial
           A           G              D
E de mãos dadas fomos juntos pela estrada
                   A7                     D
Toda branca e pefumada, fina flor do cafezal
                A7                        D
Meu cafezal em flor, quanta flor meu cafezal
                A7                        D
Meu cafezal em flor, quanta flor meu cafezal
      A          D            A          D
Ai menina, meu amor, branca flor do cafezal
      A          D            A          D
Ai menina, meu amor, branca flor do cafezal
            A           G            D
Passa-se a noite vem o sol ardente bruto
                        A7                      D
Morre a flor e nasce o fruto no lugar de cada flor
            A              G             D
Passa-se o tempo em que a vida é todo encanto
                        A7                          D
Morre o amor e nasce o pranto, fruto amargo de uma dor
                A7                        D
Meu cafezal em flor, quanta flor meu cafezal
                A7                        D
Meu cafezal em flor, quanta flor meu cafezal
Introdução

Filho adotivo


Filho Adotivo (1981) - Arthur Moreira e Sebastião Ferreira da Silva - Interpretação: Sérgio Reis

LP Boiadeiro Errante / Título da música: Filho Adotivo / Arthur Moreira (Compositor) / Sebastião Ferreira da Silva (Compositor) / Sérgio Reis (Intérprete) / Gravadora: RCA Victor / Ano: 1981 / Álbum: 103.0414 / Lado B / Faixa 5 / Gênero musical: Regional / Sertanejo


Tom: D

Intro: G  A  D  Bm  G  A  D

       D         Em             D
Com sacrifício eu criei meus sete filhos
        A7          D
Do meu sangue eram seis
       Bm               Em
E um peguei com quase um mês
                     B7           Em
Fui viajante, fui roceiro, fui andante
                       A7
E pra alimentar meus filhos
        G             D    A7
Não comi pra mais de vez
    D                Em      D
Sete crianças, sete bocas inocentes
       A7            D
Muito pobres mas contentes
       Bm         Em
Não deixei nada faltar
                        B7          Em
Foram crescendo, foi ficando mais difícil
                   A7
Trabalhei de sol a sol
           G              D  A7
Mas eles tinham que estudar
    D                   Em             D
Meu sofrimento, ah!, meu Deus valeu a pena
        A7           D
Quantas lágrimas chorei, mas tudo
Bm            Em
Foi com muito amor

Sete diplomas, sendo
B7              Em
Seis muito importantes
                     A7
Que as custas de uma enxada
      G               D  D7
Conseguiram ser doutor
            G           A7           D
Hoje estou velho, meus cabelos branqueados
      Bm            Em
O meu corpo está surrado
        A7             D     D7
Minhas mãos nem mexem mais
        G            A             D
Uso bengala, sei que dou muito trabalho
           Bm         Em
Sei que às vezes atrapalho
      A7           D  D7 G A7 D Bm G A7 D
Meus filhos até demais
          D            Em         D
Passou o tempo e eu fiquei muito doente
      A7       D
Hoje vivo num asilo
        Bm            Em
E só um filho vem me ver
                       B7
Esse meu filho, coitadinho
         Em
Muito honesto
                 A7
Vive apenas do trabalho
          G           D    A7
Que arranjou para viver
           D
Mas Deus é grande vai
   Em           D
Ouvir minhas preces
      A7           D
Esse meu filho querido
       Bm             Em
Vai vencer, eu sei que vai

Faz muito tempo que
    B7             Em
Não vejo os outros filhos
                   A7
Sei que eles estão bem
       A/G          D/F#
e não precisam mais do pai
        D          Em          D
Um belo dia, me sentindo abandonado
          A7            D
Ouvi uma voz bem do meu lado
       Bm            Em
Pai eu vim pra te buscar

Arrume as malas
       B7         Em
Vem comigo pois venci
                        A7
Comprei casa e tenho esposa
         A/G       D/F#  D7
E o seu neto vai chegar
        G         A7             D
De alegria eu chorei e olhei pro céu
     Bm         Em          A7          D   D7
Obrigado meu Senhor a recompensa já chegou
             G                A7          D
Meu Deus proteja os meus seis filhos queridos
       Bm        Em
Mas foi meu filho adotivo
          A7          D
Que a este velho amparou

Filho adotivo


Filho Adotivo (1981) - Arthur Moreira e Sebastião Ferreira da Silva - Interpretação: Sérgio Reis

LP Boiadeiro Errante / Título da música: Filho Adotivo / Arthur Moreira (Compositor) / Sebastião Ferreira da Silva (Compositor) / Sérgio Reis (Intérprete) / Gravadora: RCA Victor / Ano: 1981 / Álbum: 103.0414 / Lado B / Faixa 5 / Gênero musical: Regional / Sertanejo


Tom: D

Intro: G  A  D  Bm  G  A  D

       D         Em             D
Com sacrifício eu criei meus sete filhos
        A7          D
Do meu sangue eram seis
       Bm               Em
E um peguei com quase um mês
                     B7           Em
Fui viajante, fui roceiro, fui andante
                       A7
E pra alimentar meus filhos
        G             D    A7
Não comi pra mais de vez
    D                Em      D
Sete crianças, sete bocas inocentes
       A7            D
Muito pobres mas contentes
       Bm         Em
Não deixei nada faltar
                        B7          Em
Foram crescendo, foi ficando mais difícil
                   A7
Trabalhei de sol a sol
           G              D  A7
Mas eles tinham que estudar
    D                   Em             D
Meu sofrimento, ah!, meu Deus valeu a pena
        A7           D
Quantas lágrimas chorei, mas tudo
Bm            Em
Foi com muito amor

Sete diplomas, sendo
B7              Em
Seis muito importantes
                     A7
Que as custas de uma enxada
      G               D  D7
Conseguiram ser doutor
            G           A7           D
Hoje estou velho, meus cabelos branqueados
      Bm            Em
O meu corpo está surrado
        A7             D     D7
Minhas mãos nem mexem mais
        G            A             D
Uso bengala, sei que dou muito trabalho
           Bm         Em
Sei que às vezes atrapalho
      A7           D  D7 G A7 D Bm G A7 D
Meus filhos até demais
          D            Em         D
Passou o tempo e eu fiquei muito doente
      A7       D
Hoje vivo num asilo
        Bm            Em
E só um filho vem me ver
                       B7
Esse meu filho, coitadinho
         Em
Muito honesto
                 A7
Vive apenas do trabalho
          G           D    A7
Que arranjou para viver
           D
Mas Deus é grande vai
   Em           D
Ouvir minhas preces
      A7           D
Esse meu filho querido
       Bm             Em
Vai vencer, eu sei que vai

Faz muito tempo que
    B7             Em
Não vejo os outros filhos
                   A7
Sei que eles estão bem
       A/G          D/F#
e não precisam mais do pai
        D          Em          D
Um belo dia, me sentindo abandonado
          A7            D
Ouvi uma voz bem do meu lado
       Bm            Em
Pai eu vim pra te buscar

Arrume as malas
       B7         Em
Vem comigo pois venci
                        A7
Comprei casa e tenho esposa
         A/G       D/F#  D7
E o seu neto vai chegar
        G         A7             D
De alegria eu chorei e olhei pro céu
     Bm         Em          A7          D   D7
Obrigado meu Senhor a recompensa já chegou
             G                A7          D
Meu Deus proteja os meus seis filhos queridos
       Bm        Em
Mas foi meu filho adotivo
          A7          D
Que a este velho amparou

Meu cavalo zaino


Meu Cavalo Zaino (valsa sertaneja, 1939) - Raul Torres - Interpretação: Raul Torres e Serrinha

Disco 78 rpm / Título da música: Meu Cavalo Zaino / Raul Torres (Compositor) / Raul Torres e Serrinha (Intérprete) / Regional (Acomp.) / Gravadora: Victor / Ano: 1939 / Álbum: 34.478 / Lado A / Gênero musical: Valsa / Regional / Sertanejo


Tom: E

E
Eu tenho um cavalo zaino,
        A           E
que na raia é corredor.
 E
Ja correu quinze carreiras,
        A           E
todas quinze ele ganhou.
A
Eu solto na quadrimeira,
                  E
meu zaino vem no galope.
A
Chega três corpos na frente,
                 E
nunca precisa chicote.

(refrão)
B
Ooooi,
           E
que cavalo bom.
B
Ooooi,
           E
que cavalo bom.

E
Eu tenho um cavalo zaino,
       A            E
que na raia é corredor.
E
Ja correu quinze carreiras,
      A             E
todas quinze ele ganhou.
A
Quiseram comprar meu zaino
                    E
por trinta notas de cem.
A
Não há dinheiro que pague
                     E
o macho que eu quero bem.

(refrão)
E
Eu tenho um cavalo zaino,
       A            E
que na raia é corredor.
E
Ja correu quinze carreiras,
      A             E
todas quinze ele ganhou.
A
Um dia roubaram meu zaino,
                    E
fiquei sem meu paranheiro.
A
Meu zaino na mão de outro,
                    E
nunca mais chega primeiro.

(refrão)

Couro de boi

Palmeira e Biá.

Couro de Boi (toada, 1954) - Palmeira e Teddy Vieira - Intérprete: Palmeira e Biá

Disco 78 rpm / Título da música: Couro de Boi / Palmeira (Compositor) / Teddy Vieira (Compositor) / Palmeira e Biá (Intérprete) / Gravação: RCA Victor / Ano: 1954 / Álbum nº 80.1337 / Lado A / Gênero musical: Toada / Regional / Sertanejo


(intro 2x) C D Bm Em Am D G

(declamado - sobre intro)
Conheço um velho ditado, que é do tempo dos agáis.
Diz que um pai trata dez filhos, dez filhos não trata um pai.
Sentindo o peso dos anos sem poder mais trabalhar,
o velho, peão estradeiro, com seu filho foi morar.
O rapaz era casado e a mulher deu de implicar.
"Você manda o velho embora, se não quiser que eu vá".
E o rapaz, de coração duro, com o velhinho foi falar:
G                    D                         G
Para o senhor se mudar, meu pai eu vim lhe pedir
 G                    D                    G
Hoje aqui da minha casa o senhor tem que sair
C                       G
Leve este couro de boi que eu acabei de curtir
D                                              G
Pra lhe servir de coberta aonde o senhor dormir

( C D Bm Em Am D G )

 G                D                      G
O pobre velho, calado, pegou o couro e saiu
G                 D                             G
Seu neto de oito anos que aquela cena assistiu
 C                    G
Correu atrás do avô, seu paletó sacudiu
D                                      G
Metade daquele couro, chorando ele pediu

( C D Bm Em Am D G )

G                 D                          G
O velhinho, comovido, pra não ver o neto chorando.
G                  D                      G
Partiu o couro no meio e pro netinho foi dando
C                        G
O menino chegou em casa, seu pai foi lhe perguntando.
 D                                                G
Pra quê você quer este couro que seu avô ia levando

( C D Bm Em Am D G )

G                 D                      G
Disse o menino ao pai: um dia vou me casar
G                   D                    G
O senhor vai ficar velho e comigo vem morar
C                      G
Pode ser que aconteça de nós não se combinar
D                                           G
Essa metade do couro vai dar pro senhor levar

Couro de boi

Palmeira e Biá.

Couro de Boi (toada, 1954) - Palmeira e Teddy Vieira - Intérprete: Palmeira e Biá

Disco 78 rpm / Título da música: Couro de Boi / Palmeira (Compositor) / Teddy Vieira (Compositor) / Palmeira e Biá (Intérprete) / Gravação: RCA Victor / Ano: 1954 / Álbum nº 80.1337 / Lado A / Gênero musical: Toada / Regional / Sertanejo


(intro 2x) C D Bm Em Am D G

(declamado - sobre intro)
Conheço um velho ditado, que é do tempo dos agáis.
Diz que um pai trata dez filhos, dez filhos não trata um pai.
Sentindo o peso dos anos sem poder mais trabalhar,
o velho, peão estradeiro, com seu filho foi morar.
O rapaz era casado e a mulher deu de implicar.
"Você manda o velho embora, se não quiser que eu vá".
E o rapaz, de coração duro, com o velhinho foi falar:
G                    D                         G
Para o senhor se mudar, meu pai eu vim lhe pedir
 G                    D                    G
Hoje aqui da minha casa o senhor tem que sair
C                       G
Leve este couro de boi que eu acabei de curtir
D                                              G
Pra lhe servir de coberta aonde o senhor dormir

( C D Bm Em Am D G )

 G                D                      G
O pobre velho, calado, pegou o couro e saiu
G                 D                             G
Seu neto de oito anos que aquela cena assistiu
 C                    G
Correu atrás do avô, seu paletó sacudiu
D                                      G
Metade daquele couro, chorando ele pediu

( C D Bm Em Am D G )

G                 D                          G
O velhinho, comovido, pra não ver o neto chorando.
G                  D                      G
Partiu o couro no meio e pro netinho foi dando
C                        G
O menino chegou em casa, seu pai foi lhe perguntando.
 D                                                G
Pra quê você quer este couro que seu avô ia levando

( C D Bm Em Am D G )

G                 D                      G
Disse o menino ao pai: um dia vou me casar
G                   D                    G
O senhor vai ficar velho e comigo vem morar
C                      G
Pode ser que aconteça de nós não se combinar
D                                           G
Essa metade do couro vai dar pro senhor levar

Meu cavalo zaino


Meu Cavalo Zaino (valsa sertaneja, 1939) - Raul Torres - Interpretação: Raul Torres e Serrinha

Disco 78 rpm / Título da música: Meu Cavalo Zaino / Raul Torres (Compositor) / Raul Torres e Serrinha (Intérprete) / Regional (Acomp.) / Gravadora: Victor / Ano: 1939 / Álbum: 34.478 / Lado A / Gênero musical: Valsa / Regional / Sertanejo


Tom: E

E
Eu tenho um cavalo zaino,
        A           E
que na raia é corredor.
 E
Ja correu quinze carreiras,
        A           E
todas quinze ele ganhou.
A
Eu solto na quadrimeira,
                  E
meu zaino vem no galope.
A
Chega três corpos na frente,
                 E
nunca precisa chicote.

(refrão)
B
Ooooi,
           E
que cavalo bom.
B
Ooooi,
           E
que cavalo bom.

E
Eu tenho um cavalo zaino,
       A            E
que na raia é corredor.
E
Ja correu quinze carreiras,
      A             E
todas quinze ele ganhou.
A
Quiseram comprar meu zaino
                    E
por trinta notas de cem.
A
Não há dinheiro que pague
                     E
o macho que eu quero bem.

(refrão)
E
Eu tenho um cavalo zaino,
       A            E
que na raia é corredor.
E
Ja correu quinze carreiras,
      A             E
todas quinze ele ganhou.
A
Um dia roubaram meu zaino,
                    E
fiquei sem meu paranheiro.
A
Meu zaino na mão de outro,
                    E
nunca mais chega primeiro.

(refrão)

Vendi os bois


Vendi os Bois (1969) - Dom - Interpretação: Os Incríveis

LP Os Incríveis / Título da música: Vendi os Bois / Dom (Compositor) / Os Incríveis (Intérprete) / Gravadora: RCA Victor / Ano: 1969 / Álbum: BBL 1500 / Lado B / Faixa 2.


Tom: A

A7        D  
Vendi os bois. O filho nosso vai casar. 
                              A7 
 é feriado hoje, a roça vai parar. 
           D 
 vem cá depois, preciso mandar ver peru 
                                      A7 
 oh rosa! vê se os dois preferem um tatu. 
  
 D 
 sela meu burro, zé! 
G 
 vai convidar tião. 
D                                A7 
 traz da cidade um pano pra mulher. 
D 
 hei, rosa, olhe o pirão, 
G 
 põe caldo de feijão, 
D                                A7 
 faz da maneira que o pai dela quer. 
  

A7         D 
 vendi os bois. O filho agora vai casar. 
                                        A7 
 vai ser a melhor festa que eu dei no lugar. 
           D 
 vem cá depois, preciso mandar ver melão. 
                                       A7 
 oh, rosa! vê se o doce é melhor que mamão. 

D 
 sela meu burro, zé! 
G 
 vai convidar tião. 
D                                A7 
 traz da cidade um pano pra mulher. 
D 
 hei, rosa, olhe o pirão, 
G 
 põe caldo de feijão, 
D                                A7 
 faz da maneira que o pai dela quer. 
  

Panela velha


Panela Velha (chotis, 1982) - Moraezinho e Auri Silvestre - Intérprete: Moraezinho

LP O Tamanho Do Guasca / Título da música: Panela Velha / Moraezinho (Compositor) / Auri Silvestre (Compositor) / Moraezinho (Intérprete) / Gravadora: Copacabana / Ano: 1982 / Álbum: COELP 41679 / Lado A / Faixa 1 / Gênero musical: Chotis / Regional / Sertanejo


Tom: F

INTROD: F Bb F C7 F 

F                                   C7          
To de namoro com uma moça solteirona
                             F
A bonitona quer ser a min há patroa
                                  C7
Os meus parentes já estão me criticando
                        F
Estão falando que é muito coroa
            Bb
Ela é madura já tem mais de 30 anos
                                  F
Mais para mim o que importa é a pessoa
                                C7
:/Não me interessa se ela é coroa 
                              F         (Bb F C7 F)
Panela velha é quem faz comida boa:/

F                                 C7
Menina nova é muito bom mais mete medo
                                         F
Não tem segredo e vive falando a toa
                                        C7
Eu só confio em mulher com mais de 30
                             F
Sendo distinta a gente erra ela perdoa
                Bb
Vale o capricho pode ser de qualquer raça
                         F
Ser Africana Italiana ou Alagoa
                                C7
:/Não me interessa se ela é coroa 
                             F         (Bb F C7 F)
Panela velha é quem faz comida boa:/

F                       C7
A nossa vida começa aos 40 anos
                                F
Nasce nos pano pro futuro das pessoas
                        C7
Quem casa sedo logo fica separado
                                 F              
Porque a vida de casado às vezes enjoa
              Bb
Dona de casa tem que ser mulher madura
                                      F
Por que ao contrario os problemas se amontoa
                                C7
:/Não me interessa se ela é coroa 
                            F    (Bb F C7 F)
Panela velha é quem faz comida boa:/

F                            C7
Vou me casar pra ganhar seu carinho
                          F
Viver sozinho a gente se desacorsoa
                                  C7    
E um gaúcho sem mulher não vale nada
                            F   
E que nem peixe fora da lagoa
             Bb
To resolvido contrariar meus parentes
                                 F
Aquela gente que vive falando a toa
                        C7
:/Não me interessa se ela é coroa 
                             F       (Bb F C7 F)
Panela velha é quem faz comida boa:/

Panela velha


Panela Velha (chotis, 1982) - Moraezinho e Auri Silvestre - Intérprete: Moraezinho

LP O Tamanho Do Guasca / Título da música: Panela Velha / Moraezinho (Compositor) / Auri Silvestre (Compositor) / Moraezinho (Intérprete) / Gravadora: Copacabana / Ano: 1982 / Álbum: COELP 41679 / Lado A / Faixa 1 / Gênero musical: Chotis / Regional / Sertanejo


Tom: F

INTROD: F Bb F C7 F 

F                                   C7          
To de namoro com uma moça solteirona
                             F
A bonitona quer ser a min há patroa
                                  C7
Os meus parentes já estão me criticando
                        F
Estão falando que é muito coroa
            Bb
Ela é madura já tem mais de 30 anos
                                  F
Mais para mim o que importa é a pessoa
                                C7
:/Não me interessa se ela é coroa 
                              F         (Bb F C7 F)
Panela velha é quem faz comida boa:/

F                                 C7
Menina nova é muito bom mais mete medo
                                         F
Não tem segredo e vive falando a toa
                                        C7
Eu só confio em mulher com mais de 30
                             F
Sendo distinta a gente erra ela perdoa
                Bb
Vale o capricho pode ser de qualquer raça
                         F
Ser Africana Italiana ou Alagoa
                                C7
:/Não me interessa se ela é coroa 
                             F         (Bb F C7 F)
Panela velha é quem faz comida boa:/

F                       C7
A nossa vida começa aos 40 anos
                                F
Nasce nos pano pro futuro das pessoas
                        C7
Quem casa sedo logo fica separado
                                 F              
Porque a vida de casado às vezes enjoa
              Bb
Dona de casa tem que ser mulher madura
                                      F
Por que ao contrario os problemas se amontoa
                                C7
:/Não me interessa se ela é coroa 
                            F    (Bb F C7 F)
Panela velha é quem faz comida boa:/

F                            C7
Vou me casar pra ganhar seu carinho
                          F
Viver sozinho a gente se desacorsoa
                                  C7    
E um gaúcho sem mulher não vale nada
                            F   
E que nem peixe fora da lagoa
             Bb
To resolvido contrariar meus parentes
                                 F
Aquela gente que vive falando a toa
                        C7
:/Não me interessa se ela é coroa 
                             F       (Bb F C7 F)
Panela velha é quem faz comida boa:/

Vendi os bois


Vendi os Bois (1969) - Dom - Interpretação: Os Incríveis

LP Os Incríveis / Título da música: Vendi os Bois / Dom (Compositor) / Os Incríveis (Intérprete) / Gravadora: RCA Victor / Ano: 1969 / Álbum: BBL 1500 / Lado B / Faixa 2.


Tom: A

A7        D  
Vendi os bois. O filho nosso vai casar. 
                              A7 
 é feriado hoje, a roça vai parar. 
           D 
 vem cá depois, preciso mandar ver peru 
                                      A7 
 oh rosa! vê se os dois preferem um tatu. 
  
 D 
 sela meu burro, zé! 
G 
 vai convidar tião. 
D                                A7 
 traz da cidade um pano pra mulher. 
D 
 hei, rosa, olhe o pirão, 
G 
 põe caldo de feijão, 
D                                A7 
 faz da maneira que o pai dela quer. 
  

A7         D 
 vendi os bois. O filho agora vai casar. 
                                        A7 
 vai ser a melhor festa que eu dei no lugar. 
           D 
 vem cá depois, preciso mandar ver melão. 
                                       A7 
 oh, rosa! vê se o doce é melhor que mamão. 

D 
 sela meu burro, zé! 
G 
 vai convidar tião. 
D                                A7 
 traz da cidade um pano pra mulher. 
D 
 hei, rosa, olhe o pirão, 
G 
 põe caldo de feijão, 
D                                A7 
 faz da maneira que o pai dela quer. 
  

Escolta de vagalumes

Escolta de vagalumes (2002) - Luiz Carlos Garcia e Zezeti - Interpretação: Zezeti e Ademir

CD Zezeti & Ademir - Escolta De Vagalumes / Título da música: Escolta de Vagalumes / Luiz Carlos Garcia (Compositor) / Zezeti (Compositor) / Zezeti e Ademir (Intérprete) / Gravadora: sem dados / Ano: 2002 / Álbum: sem dados / Gênero musical: Regional / Sertanejo


 Tom: A
(intro) A  Bm E A D E A

   A              E          F#m A
Voltando pra minha terra eu renasci
    D                  A                 D
Nos anos que fiquei distante acho que morri
    E                D                   A
Morri de saudade dos pais irmãos e companheiros
                              E
Ao cair da tarde no velho terreiro
          D                       A
A gente cantava as mais lindas canções
  E                D            A
Viola afinada e na voz dueto perfeito
                            E
Longe eu não cantava doía meu peito
            D        E     A
Na cidade grande só tive ilusões

(refrão)
       E           E          F#m
Mas voltei, mas voltei, eu voltei
  E               D                A
E ao passar na porteira a mata o perfume
                           E
Eu fui escoltado pelos vagalumes
             D               A
Pois era uma linda noite de luar
       E                     F#m
Mas chorei, mas chorei, eu chorei
   E                    D                  A
Ao ver meus pais meus irmãos vindo ao meu encontro
                            E
A felicidade misturou meu pranto
                D       E     A
Com o orvalho da noite deste meu lugar

(intro) A  Bm E A A D E A

   A             E                F#m   A
Ganhei dinheiro lá fora mas foi tudo em vão
   D              A                 D
A natureza é meu mundo, eu sou o sertão
    E                 D                 A
Correr pelos campos floridos feito um menino
                            E
Esquecer as magoas e os desatinos
              D              A
Que a vida lá fora me proporcionou
  E            D             A
Ouvir sabiá cantando e a juriti
                             E
E a felicidade de um bem-ti-vi
            D      E    A
Que parece dizer meu amigo voltou

(refrão)

Escolta de vagalumes

Escolta de vagalumes (2002) - Luiz Carlos Garcia e Zezeti - Interpretação: Zezeti e Ademir

CD Zezeti & Ademir - Escolta De Vagalumes / Título da música: Escolta de Vagalumes / Luiz Carlos Garcia (Compositor) / Zezeti (Compositor) / Zezeti e Ademir (Intérprete) / Gravadora: sem dados / Ano: 2002 / Álbum: sem dados / Gênero musical: Regional / Sertanejo


 Tom: A
(intro) A  Bm E A D E A

   A              E          F#m A
Voltando pra minha terra eu renasci
    D                  A                 D
Nos anos que fiquei distante acho que morri
    E                D                   A
Morri de saudade dos pais irmãos e companheiros
                              E
Ao cair da tarde no velho terreiro
          D                       A
A gente cantava as mais lindas canções
  E                D            A
Viola afinada e na voz dueto perfeito
                            E
Longe eu não cantava doía meu peito
            D        E     A
Na cidade grande só tive ilusões

(refrão)
       E           E          F#m
Mas voltei, mas voltei, eu voltei
  E               D                A
E ao passar na porteira a mata o perfume
                           E
Eu fui escoltado pelos vagalumes
             D               A
Pois era uma linda noite de luar
       E                     F#m
Mas chorei, mas chorei, eu chorei
   E                    D                  A
Ao ver meus pais meus irmãos vindo ao meu encontro
                            E
A felicidade misturou meu pranto
                D       E     A
Com o orvalho da noite deste meu lugar

(intro) A  Bm E A A D E A

   A             E                F#m   A
Ganhei dinheiro lá fora mas foi tudo em vão
   D              A                 D
A natureza é meu mundo, eu sou o sertão
    E                 D                 A
Correr pelos campos floridos feito um menino
                            E
Esquecer as magoas e os desatinos
              D              A
Que a vida lá fora me proporcionou
  E            D             A
Ouvir sabiá cantando e a juriti
                             E
E a felicidade de um bem-ti-vi
            D      E    A
Que parece dizer meu amigo voltou

(refrão)

Mágoa de boiadeiro


Mágoa de Boiadeiro (toada, 1967) - Nonô Basílio e Índio Vago - Intérpretes: Pedro Bento e Zé da Estrada / Celinho

LP Mágoas de Boiadeiro - Pedro Bento, Zé Da Estrada e Celinho / Título da música: Mágoa de Boiadeiro / Nonô Basílio (Compositor) / Índio Vago (Compositor) / Pedro Bento e Zé da Estrada (Intérprete) / Celinho (Intérprete) / Gravadora: Beverly / Ano: 1971 / Álbum: AMCLP 5114 / Lado B / Faixa 1 / Gênero musical: Toada / Regional / Sertanejo


Introdução: G, A7, D, A7, D

       A7           G         D     
Antigamente nem em sonho existia
                        A7                     D      
tantas pontes sobre os rios nem asfalto nas estradas
           A7            G         D
A gente usava quatro ou cinco sinueiros
                   A7                   D   D7
prá trazer o pantaneiro no rodeio da boiada
            G                      D
Mas hoje em dia tudo é muito diferente
                      Em         A7             D  D7
com progresso nossa gente nem sequer faz uma ideia
            G          A7        D
Que entre outros fui peão de boiadeiro
                    A7                      D
por esse chão brasileiro os heróis da epopéia

          A7        G            D       
Tenho saudade de rever nas currutelas as mocinhas
       A7                 D
nas janelas acenando uma flor
           A7       G         D     
Por tudo isso eu lamento e confesso que
                                        D             
a marcha do progresso é a minha grande dor
        G                    D    
Cada jamanta que eu vejo carregada
                    Em         A7         D  D7
transportando uma boiada me aperta o coração
             G            A7        D         G
E quando eu vejo minha tralha pendurada de tristeza
      A7                       D
dou risada prá não chorar de paixão


Introdução: G, A7, D, A7, D

         A7        G               D
O meu cavalo relinchando pasto a fora
                    A7                      D
certamente também chora na mais triste solidão
               A7          G             D
Meu par de esporas meu chapéu de aba larga
                 A7                   D   D7
uma bruaca de carga o meu lenço e o facão
          G                    D
O velho basto o meu laço de mateiro
                 Em                        D   D7
o polaco e o cargueiro  o meu lenço e o gibão
        G         A7           D
Ainda resta a guaiaca sem dinheiro
                   A7                    D
deste pobre boiadeiro que perdeu a profissão

          A7          G          D
Não sou poeta, sou apenas um caipira
                    A7                D
e o tema que me inspira é a fibra de peão
          A7         G           D
Quase chorando meditando nesta mágoa
                    A7                   D  D7
rabisquei estas palavras e saiu esta canção
             G                    D
Canção que fala da saudade das pousadas
                    Em              A7          D   D7
que já fiz com a peonada junto ao fogo de um galpão
          G        A7             D
Saudade louca de ouvir um som manhoso
                     A7                         D   
de um berrante preguiçoso nos confins do meu sertão.

Mágoa de boiadeiro


Mágoa de Boiadeiro (toada, 1967) - Nonô Basílio e Índio Vago - Intérpretes: Pedro Bento e Zé da Estrada / Celinho

LP Mágoas de Boiadeiro - Pedro Bento, Zé Da Estrada e Celinho / Título da música: Mágoa de Boiadeiro / Nonô Basílio (Compositor) / Índio Vago (Compositor) / Pedro Bento e Zé da Estrada (Intérprete) / Celinho (Intérprete) / Gravadora: Beverly / Ano: 1971 / Álbum: AMCLP 5114 / Lado B / Faixa 1 / Gênero musical: Toada / Regional / Sertanejo


Introdução: G, A7, D, A7, D

       A7           G         D     
Antigamente nem em sonho existia
                        A7                     D      
tantas pontes sobre os rios nem asfalto nas estradas
           A7            G         D
A gente usava quatro ou cinco sinueiros
                   A7                   D   D7
prá trazer o pantaneiro no rodeio da boiada
            G                      D
Mas hoje em dia tudo é muito diferente
                      Em         A7             D  D7
com progresso nossa gente nem sequer faz uma ideia
            G          A7        D
Que entre outros fui peão de boiadeiro
                    A7                      D
por esse chão brasileiro os heróis da epopéia

          A7        G            D       
Tenho saudade de rever nas currutelas as mocinhas
       A7                 D
nas janelas acenando uma flor
           A7       G         D     
Por tudo isso eu lamento e confesso que
                                        D             
a marcha do progresso é a minha grande dor
        G                    D    
Cada jamanta que eu vejo carregada
                    Em         A7         D  D7
transportando uma boiada me aperta o coração
             G            A7        D         G
E quando eu vejo minha tralha pendurada de tristeza
      A7                       D
dou risada prá não chorar de paixão


Introdução: G, A7, D, A7, D

         A7        G               D
O meu cavalo relinchando pasto a fora
                    A7                      D
certamente também chora na mais triste solidão
               A7          G             D
Meu par de esporas meu chapéu de aba larga
                 A7                   D   D7
uma bruaca de carga o meu lenço e o facão
          G                    D
O velho basto o meu laço de mateiro
                 Em                        D   D7
o polaco e o cargueiro  o meu lenço e o gibão
        G         A7           D
Ainda resta a guaiaca sem dinheiro
                   A7                    D
deste pobre boiadeiro que perdeu a profissão

          A7          G          D
Não sou poeta, sou apenas um caipira
                    A7                D
e o tema que me inspira é a fibra de peão
          A7         G           D
Quase chorando meditando nesta mágoa
                    A7                   D  D7
rabisquei estas palavras e saiu esta canção
             G                    D
Canção que fala da saudade das pousadas
                    Em              A7          D   D7
que já fiz com a peonada junto ao fogo de um galpão
          G        A7             D
Saudade louca de ouvir um som manhoso
                     A7                         D   
de um berrante preguiçoso nos confins do meu sertão.

Triste berrante


Triste berrante (toada, 1978) - Adauto Santos - Intérprete: Adauto Santos

LP Triste Berrante / Título da música: Triste Berrante / Adauto Santos (Compositor) / Adauto Santos (Intérprete) / Gravadora: Arlequim / Ano: 1978 / Álbum: ARLP 4017 / Lado A / Faixa 1 / Gênero musical: Toada / Regional / Sertanejo


Tom: C 

Intro: Dm7  G7  C7M  C7M  F  Bm7/b5  E7  Am A7

    Dm7                G7        C7M
Já vai bem longe este tempo, bem sei
     F                Bm7/b5 E7   Am A7
Tão longe que até penso que eu sonhei
     Dm7                    G7      C7M
Que lindo quando a gente ouvia distante
               F7M       Bm7/b5
O som daquele triste berrante
           E7       Am7   A7
E um boiadeiro a gritar, êia!
  Dm7               G7         C7M
E eu ficava ali na beira da estrada
           F7M    Bm7/b5     E7            A
Vendo caminhar a boiada até o último boi passar
 Bm7        E7              A
Ali passava boi, passava boiada
              F#m7                 Bm7
Tinha uma palmeira na beira da estrada
             E7             A  Dm G C F E7
Onde foi cravado muito coração  
     Dm7                G7     C7M
Mas sempre foi assim e sempre será
  F7M              Bm7/b5   E7 Am  A7
O novo vem e o velho tem que parar
       Dm7             G7         C7M
O progresso cobriu a poeira da estrada
            F7M         Bm7/b5
E esse tudo que é o meu nada
              E7     Am       A7
Eu hoje tenho que acatar e chorar
    Dm7                G7       C7M
E mesmo tendo gente e carro passando
            F7M       Bm7/b5     E7       A
Meus olhos estão enxergando uma boiada passar
Bm7        E7              A
Ali passava boi, passava boiada
              F#m7                 Bm7
Tinha uma palmeira na beira da estrada
             E7             A 
Onde foi cravado muito coração

Triste berrante


Triste berrante (toada, 1978) - Adauto Santos - Intérprete: Adauto Santos

LP Triste Berrante / Título da música: Triste Berrante / Adauto Santos (Compositor) / Adauto Santos (Intérprete) / Gravadora: Arlequim / Ano: 1978 / Álbum: ARLP 4017 / Lado A / Faixa 1 / Gênero musical: Toada / Regional / Sertanejo


Tom: C 

Intro: Dm7  G7  C7M  C7M  F  Bm7/b5  E7  Am A7

    Dm7                G7        C7M
Já vai bem longe este tempo, bem sei
     F                Bm7/b5 E7   Am A7
Tão longe que até penso que eu sonhei
     Dm7                    G7      C7M
Que lindo quando a gente ouvia distante
               F7M       Bm7/b5
O som daquele triste berrante
           E7       Am7   A7
E um boiadeiro a gritar, êia!
  Dm7               G7         C7M
E eu ficava ali na beira da estrada
           F7M    Bm7/b5     E7            A
Vendo caminhar a boiada até o último boi passar
 Bm7        E7              A
Ali passava boi, passava boiada
              F#m7                 Bm7
Tinha uma palmeira na beira da estrada
             E7             A  Dm G C F E7
Onde foi cravado muito coração  
     Dm7                G7     C7M
Mas sempre foi assim e sempre será
  F7M              Bm7/b5   E7 Am  A7
O novo vem e o velho tem que parar
       Dm7             G7         C7M
O progresso cobriu a poeira da estrada
            F7M         Bm7/b5
E esse tudo que é o meu nada
              E7     Am       A7
Eu hoje tenho que acatar e chorar
    Dm7                G7       C7M
E mesmo tendo gente e carro passando
            F7M       Bm7/b5     E7       A
Meus olhos estão enxergando uma boiada passar
Bm7        E7              A
Ali passava boi, passava boiada
              F#m7                 Bm7
Tinha uma palmeira na beira da estrada
             E7             A 
Onde foi cravado muito coração

Nosso romance


Nosso Romance (1970) - Tião Carreiro e Lourival dos Santos - Interpretação: Tião Carreiro e Pardinho

LP Tião Carreiro E Pardinho - Viola Cabocla / Título da música: Nosso Romance / Lourival dos Santos (Compositor) / Tião Carreiro (Compositor) / Tião Carreiro e Pardinho (Intérprete) / Gravadora: Alvorada / Chantecler / Ano: 1973 / Álbum: CALP-8049 / Lado B / Faixa 6 / Gênero musical: Regional / Sertanejo


Tom: E

E      B7         E
Chora viola apaixonada  
           B7         A              E
Que o seu dono tem paixão e também chora
       B7         A           E
Quanta gente por amor está sofrendo  
      B7                     E
Igual a eu suspirando toda hora

            A
Pra onde foi a mulher que mais eu amo  
        B7                          E
Pode estar perto também pode estar distante  
Meu deus do céu não existe dor maior  
            B7                         E
Do que a distância que separa dois amantes  
      A         E7             A
Onde andara a paixão da minha vida  
                   B7              E
Será que canta ou será que está chorando  
Se nesta hora ela estiver me ouvindo   
          B7                       E
Perdão querida se lhe maltrato cantando 

         A
Tenho certeza que ela nunca esquece  
                B7             E
Nunca esquece daquelas horas tão belas  
O nosso mundo pequenino foi tão lindo  
         B7                    E      E7
Quatro paredes uma porta e uma janela  
        A             E7          A
Fomos felizes num pedacinho de mundo  
              B7              E
Só o silêncio estava de setinela  
Aquele beijo que durou quinze minutos   
           B7                        E
Depois meu braço foi o  travesseiro dela

Nosso romance


Nosso Romance (1970) - Tião Carreiro e Lourival dos Santos - Interpretação: Tião Carreiro e Pardinho

LP Tião Carreiro E Pardinho - Viola Cabocla / Título da música: Nosso Romance / Lourival dos Santos (Compositor) / Tião Carreiro (Compositor) / Tião Carreiro e Pardinho (Intérprete) / Gravadora: Alvorada / Chantecler / Ano: 1973 / Álbum: CALP-8049 / Lado B / Faixa 6 / Gênero musical: Regional / Sertanejo


Tom: E

E      B7         E
Chora viola apaixonada  
           B7         A              E
Que o seu dono tem paixão e também chora
       B7         A           E
Quanta gente por amor está sofrendo  
      B7                     E
Igual a eu suspirando toda hora

            A
Pra onde foi a mulher que mais eu amo  
        B7                          E
Pode estar perto também pode estar distante  
Meu deus do céu não existe dor maior  
            B7                         E
Do que a distância que separa dois amantes  
      A         E7             A
Onde andara a paixão da minha vida  
                   B7              E
Será que canta ou será que está chorando  
Se nesta hora ela estiver me ouvindo   
          B7                       E
Perdão querida se lhe maltrato cantando 

         A
Tenho certeza que ela nunca esquece  
                B7             E
Nunca esquece daquelas horas tão belas  
O nosso mundo pequenino foi tão lindo  
         B7                    E      E7
Quatro paredes uma porta e uma janela  
        A             E7          A
Fomos felizes num pedacinho de mundo  
              B7              E
Só o silêncio estava de setinela  
Aquele beijo que durou quinze minutos   
           B7                        E
Depois meu braço foi o  travesseiro dela

Estrela de ouro


Estrela de ouro (guarânia, 1986)- Tião Carreiro e Ronaldo Adriano - Intérprete: Tião Carreiro e Pardinho

LP Estrela De Ouro - Tião Carreiro E Pardinho / Título da música: Estrela de Ouro / Tião Carreiro (Compositor) / Ronaldo Adriano (Compositor) / Tião Carreiro e Pardinho (Intérprete) / Gravadora: Continental / Ano: 1986 / Álbum: 1.71.405.655 / Lado A / Faixa 1 / Gênero musical: Guarânia / Regional / Sertanejo


Tom: E

[Intro]  E  B7  E  B7  E

[Violino] E  B7  E  B7  B7  G#m  F#7  B7  A  E

 E                   B7               E
Meu Deus onde esta agora a mulher que amo
                                 B7
Será que esta sozinha ou acompanhada
    A                                 E
Só sei que aqui distante eu estou morrendo
                     B7                E        B7
Morrendo de saudade dela num mundo de lágrimas
     E                B7                E
Meu Deus mande que o vento encontre com ela
                                           B7
Pra dar minhas trites notícias com o seu açoite
 A                                   E
Dizer que por não estar abraçado com ela
                          B7              E     E  Ebm  Dbm
Eu choro meu pranto escondido no colo da noite
     B7               E
Meu Deus eu morro por ela
              B7                E
E a ausência dela provoca meu choro
    B7                 E
Ela é a luz que me ilumina
                B7
Deusa da minha sina
                 E
Minha estrela de ouro

Estrela de ouro


Estrela de ouro (guarânia, 1986)- Tião Carreiro e Ronaldo Adriano - Intérprete: Tião Carreiro e Pardinho

LP Estrela De Ouro - Tião Carreiro E Pardinho / Título da música: Estrela de Ouro / Tião Carreiro (Compositor) / Ronaldo Adriano (Compositor) / Tião Carreiro e Pardinho (Intérprete) / Gravadora: Continental / Ano: 1986 / Álbum: 1.71.405.655 / Lado A / Faixa 1 / Gênero musical: Guarânia / Regional / Sertanejo


Tom: E

[Intro]  E  B7  E  B7  E

[Violino] E  B7  E  B7  B7  G#m  F#7  B7  A  E

 E                   B7               E
Meu Deus onde esta agora a mulher que amo
                                 B7
Será que esta sozinha ou acompanhada
    A                                 E
Só sei que aqui distante eu estou morrendo
                     B7                E        B7
Morrendo de saudade dela num mundo de lágrimas
     E                B7                E
Meu Deus mande que o vento encontre com ela
                                           B7
Pra dar minhas trites notícias com o seu açoite
 A                                   E
Dizer que por não estar abraçado com ela
                          B7              E     E  Ebm  Dbm
Eu choro meu pranto escondido no colo da noite
     B7               E
Meu Deus eu morro por ela
              B7                E
E a ausência dela provoca meu choro
    B7                 E
Ela é a luz que me ilumina
                B7
Deusa da minha sina
                 E
Minha estrela de ouro

Empreitada perigosa


Empreitada Perigosa (1972) - Moacir dos Santos e Jacozinho - Intérprete: Jacó e Jacozinho

LP Terra Bruta / Título da música: Empreitada Perigosa / Moacir dos Santos (Compositor) / Jacozinho (Compositor) / Jacó e Jacozinho (Intérprete) / Gravadora: Caboclo/ Continental / Ano: 1972 / Álbum: CLP 9146 / Lado A / Faixa 1 / Gênero musical: Regional / Sertanejo


Introdução: A7, D7, G

D
Já derrubamos o mato, terminou a derrubada
Agora preste atenção, meus "amigo e camarada
       E
Não posso levar "voceis" pra minha nova empreitada
     A                                  D
Vou pagar tudo que devo e sair de madrugada

Introdução

D
A minha nova empreitada não tem mato e nem espinho
Ferramentas não preciso guarde tudo num cantinho
   E
Preciso de um cavalo, bem ligeiro e bem mansinho
    A
Preciso de muitas balas e um "colte" cavalinho
Introdução:

D
Eu nada tenho a perder, pra minha vida eu não ligo
Mesmo assim eu peço a Deus que me livre do inimigo
        E
A empreitada é perigosa sei que vou correr perigo
     A
É por isso que eu não quero nem um de "voceis" comigo
Introdução:

D
Eu vou roubar uma moça de um ninho de serpente

Ela quer casar comigo a família não consente
        E
Já me mandaram um recado "tão" armado até os dentes
      A                             D
Vai chover bala no mundo se "nóis" topar frente a frente
Introdução:
          D
Adeus, adeus preto velho, Zé Maria e Serafim
Adeus, adeus Paraíba, Mineirinho e "Seu" Joaquim
      E
Se eu não voltar amanhã, pode até rezar pra mim


Mas se tudo der certinho a menina tem que vim...

Intro Final:

D|------12h
A|------12h


F#|----1-12h
D|--2-2-12h
A|--4---12h

Empreitada perigosa


Empreitada Perigosa (1972) - Moacir dos Santos e Jacozinho - Intérprete: Jacó e Jacozinho

LP Terra Bruta / Título da música: Empreitada Perigosa / Moacir dos Santos (Compositor) / Jacozinho (Compositor) / Jacó e Jacozinho (Intérprete) / Gravadora: Caboclo/ Continental / Ano: 1972 / Álbum: CLP 9146 / Lado A / Faixa 1 / Gênero musical: Regional / Sertanejo


Introdução: A7, D7, G

D
Já derrubamos o mato, terminou a derrubada
Agora preste atenção, meus "amigo e camarada
       E
Não posso levar "voceis" pra minha nova empreitada
     A                                  D
Vou pagar tudo que devo e sair de madrugada

Introdução

D
A minha nova empreitada não tem mato e nem espinho
Ferramentas não preciso guarde tudo num cantinho
   E
Preciso de um cavalo, bem ligeiro e bem mansinho
    A
Preciso de muitas balas e um "colte" cavalinho
Introdução:

D
Eu nada tenho a perder, pra minha vida eu não ligo
Mesmo assim eu peço a Deus que me livre do inimigo
        E
A empreitada é perigosa sei que vou correr perigo
     A
É por isso que eu não quero nem um de "voceis" comigo
Introdução:

D
Eu vou roubar uma moça de um ninho de serpente

Ela quer casar comigo a família não consente
        E
Já me mandaram um recado "tão" armado até os dentes
      A                             D
Vai chover bala no mundo se "nóis" topar frente a frente
Introdução:
          D
Adeus, adeus preto velho, Zé Maria e Serafim
Adeus, adeus Paraíba, Mineirinho e "Seu" Joaquim
      E
Se eu não voltar amanhã, pode até rezar pra mim


Mas se tudo der certinho a menina tem que vim...

Intro Final:

D|------12h
A|------12h


F#|----1-12h
D|--2-2-12h
A|--4---12h

Serenô

Anjos do Inferno.

Serenô - Tradicional - Adaptação de Antônio Almeida - Interpretação: Anjos do Inferno

Disco 78 rpm / Título da música: Serenô / Tradicional / Antônio Almeida (Compositor) / Anjos do Inferno (Intérprete) / Imprenta [S.l.]: Columbia, Julho/1943 / Nº Álbum 55448 / Gênero musical: Valsa.


Tom: A

  A                        E7           A
Sereno oi cai, oi cai.... Sereno deixa cair.
  E7            A          E7           A
Sereno da madrugada não deixou meu bem dormir
  E7                             A
Minha vida ai, ai, ai  ... é um barquinho ai, ai, ai...
  E7                     A
Navegando sem leme e sem luz
        E7                          A
Quem me dera, ai, ai, ai ....Se eu tivesse, ai, ai, ai...
    E7                   A
O farol de seus olhos azuis

(2x)

        E7                      A
Vivo triste, ai, ai, ai ....Soluçando, ai, ai, ai...
        E7               A
Recordando o amor que perdi
        E7                      A
E o sereno ai, ai, ai ....É o pranto ai, ai, ai...
        E7                    A
Dos meus olhos que choram por ti

(repete o primeiro)

Sereno

Anjos do Inferno.

Serenô - Tradicional - Adaptação de Antônio Almeida - Interpretação: Anjos do Inferno

Disco 78 rpm / Título da música: Serenô / Tradicional / Antônio Almeida (Compositor) / Anjos do Inferno (Intérprete) / Imprenta [S.l.]: Columbia, Julho/1943 / Nº Álbum 55448 / Gênero musical: Valsa.


Tom: A

  A                        E7           A
Sereno oi cai, oi cai.... Sereno deixa cair.
  E7            A          E7           A
Sereno da madrugada não deixou meu bem dormir
  E7                             A
Minha vida ai, ai, ai  ... é um barquinho ai, ai, ai...
  E7                     A
Navegando sem leme e sem luz
        E7                          A
Quem me dera, ai, ai, ai ....Se eu tivesse, ai, ai, ai...
    E7                   A
O farol de seus olhos azuis

(2x)

        E7                      A
Vivo triste, ai, ai, ai ....Soluçando, ai, ai, ai...
        E7               A
Recordando o amor que perdi
        E7                      A
E o sereno ai, ai, ai ....É o pranto ai, ai, ai...
        E7                    A
Dos meus olhos que choram por ti

(repete o primeiro)

Cortando estradão

Tonico e Tinoco em 1945.

Cortando Estradão (valsa, 1946) - Anacleto Rosas Júnior - Intérprete: Tonico e Tinoco

Disco 78 rpm / Título da música: Cortando Estradão / Anacleto Rosas Júnior (Compositor) / Tonico e Tinoco (Intérprete) / Gravadora: Continental / Ano: 1946 / Álbum: 15.681 / Gênero musical: Valsa / Regional / Sertanejo


Tom: D

    D        A                   D
Montado a cavalo, cortando estradão
A                 D
Assim é a vida, que leva o peão
G              
Não tenho morada, não tenho rincão
A              D
Eu não tenho dona do meu coração.

D           A                  D
Montar touro bravo, é a minha paixão
A                      D
Não encontro macho que jogue eu no chão
G
Pra jogar o laço também sou dos bom
A               D
Em qualquer rodeio eu sou campeão.     

REFRÃO

G                  D
Ah, como é bom viver
A                   D
Sozinho no mundo sem nada a pensar
G                  D
%Se o sol vem saindo eu já vou partindo
A                      D
E quando anoitece estou noutro lugar.

D        A                  D
Se olho no bolso, me falta dinheiro
A                     D
Amanso três touros por trinta cruzeiros
G
Se pego transporte de uma boiada
A                D
Já sou convidado pra ser boiadeiro.

D         A                   D
Por toda a cidade por onde eu passei
    A                  D
Uma moreninha eu sempre deixei
                       G            
Mas sou camarada pois sempre avisei
           A                      D
Não goste de mim porque eu jamais gostei

Coração de violeiro


Coração de Violeiro (1955) - Murilo Alvarenga e Homero de Souza Campos (Ranchinho II) - Intérprete: Alvarenga e Ranchinho

Gravação original: Disco 78 rpm / Título da música: Coração de Violeiro / Alvarenga (Compositor) / Ranchinho II (Compositor) / Alvarenga e Ranchinho (Intérprete) / Gravadora: Odeon / Ano: 1955 / Álbum: 13.892 / Lado A / Gênero musical: Regional / Sertanejo

LP Alvarenga E Ranchinho / Título da música: Coração de Violeiro / Alvarenga (Compositor) / Ranchinho (Compositor) / Alvarenga e Ranchinho (Intérprete) / Gravadora: Polydor / Ano: 1960 / Álbum: LPNG 4061 / Lado A / Faixa 5 / Gênero musical: Regional / Sertanejo.


Tom: D

  (D)    (A7)  (D)         (D)   (A)      (D)
Naquela tapera véia, que o tempo já destroçô
   G                           D
Morou Zé Dunga um pretinho, valente trabaiadô
A                          D
Foi o maior violeiro, que Deus no mundo botô
     E         A   E7      A7          D    (G)   (D)   (A7)
Sua viola parecia, um passarinho cantadô
    (D)     (A7)  (D)      (D)    (A7)     (D)
Trabaiava o dia inteiro, feliz sem se lastimá
      G                       D              F
Mas quando a lua formosa, no céu pegava a briá
      Em        A7        Em     A7      D
Toda gente arrodiava, pra vê o preto cantá
     (E7)    (A)     E7      A7        D  (G)   (D)   (A7)
Sua viola de pinho, fazia as pedra chorá
    (D)     (A7)  (D)      (D)     (A7)     (D)
Acontece que a Carolina, cabocla esprito de cão
   G                        D             F
Bonita como a sereia, mais que muié tentação
       Em       A7         Em     A7       D
Pra judiá do pretinho, fingiu lhe ter afeição
     (E7)          (A)     E7         A7      D (G) (D) (A7)
Querendo que nem criança, brincá com seu coração
    (D)    (A7) (D)     (D)     (A7)       (D)
Coração de violeiro, não é como outro qualquer
    G                              D            F
É frágil que nem as pétalas, do mimoso mal-me-quer
     Em                 A7        Em    A7       D
Que cai com o vento das asas, do beija flor do tié
        (E7)           (A)    E7          A7       D (G)(D)(A7)
Perde a vida quando a abelha, vem pra lhe roubar o mé
    (D)    (A7)     (D)       (D)  (A7)     (D)
Por isso o pobre Zé Dunga, magoado pela traição
       G                     D                 F
Não podendo mais guentá, no peito a grande paixão
    Em        A7    Em   A7        D
Agarrado na viola e debruçado no chão
         (E7)            (A)   E7     A7      D
Foi encontrado com um punhal, cravado no coração

Coração de violeiro


Coração de Violeiro (1955) - Murilo Alvarenga e Homero de Souza Campos (Ranchinho II) - Intérprete: Alvarenga e Ranchinho

Gravação original: Disco 78 rpm / Título da música: Coração de Violeiro / Alvarenga (Compositor) / Ranchinho II (Compositor) / Alvarenga e Ranchinho (Intérprete) / Gravadora: Odeon / Ano: 1955 / Álbum: 13.892 / Lado A / Gênero musical: Regional / Sertanejo

LP Alvarenga E Ranchinho / Título da música: Coração de Violeiro / Alvarenga (Compositor) / Ranchinho (Compositor) / Alvarenga e Ranchinho (Intérprete) / Gravadora: Polydor / Ano: 1960 / Álbum: LPNG 4061 / Lado A / Faixa 5 / Gênero musical: Regional / Sertanejo.


Tom: D

  (D)    (A7)  (D)         (D)   (A)      (D)
Naquela tapera véia, que o tempo já destroçô
   G                           D
Morou Zé Dunga um pretinho, valente trabaiadô
A                          D
Foi o maior violeiro, que Deus no mundo botô
     E         A   E7      A7          D    (G)   (D)   (A7)
Sua viola parecia, um passarinho cantadô
    (D)     (A7)  (D)      (D)    (A7)     (D)
Trabaiava o dia inteiro, feliz sem se lastimá
      G                       D              F
Mas quando a lua formosa, no céu pegava a briá
      Em        A7        Em     A7      D
Toda gente arrodiava, pra vê o preto cantá
     (E7)    (A)     E7      A7        D  (G)   (D)   (A7)
Sua viola de pinho, fazia as pedra chorá
    (D)     (A7)  (D)      (D)     (A7)     (D)
Acontece que a Carolina, cabocla esprito de cão
   G                        D             F
Bonita como a sereia, mais que muié tentação
       Em       A7         Em     A7       D
Pra judiá do pretinho, fingiu lhe ter afeição
     (E7)          (A)     E7         A7      D (G) (D) (A7)
Querendo que nem criança, brincá com seu coração
    (D)    (A7) (D)     (D)     (A7)       (D)
Coração de violeiro, não é como outro qualquer
    G                              D            F
É frágil que nem as pétalas, do mimoso mal-me-quer
     Em                 A7        Em    A7       D
Que cai com o vento das asas, do beija flor do tié
        (E7)           (A)    E7          A7       D (G)(D)(A7)
Perde a vida quando a abelha, vem pra lhe roubar o mé
    (D)    (A7)     (D)       (D)  (A7)     (D)
Por isso o pobre Zé Dunga, magoado pela traição
       G                     D                 F
Não podendo mais guentá, no peito a grande paixão
    Em        A7    Em   A7        D
Agarrado na viola e debruçado no chão
         (E7)            (A)   E7     A7      D
Foi encontrado com um punhal, cravado no coração