quinta-feira, 15 de abril de 2010

Geraldo Babão

Geraldo Babão (Geraldo Soares de Carvalho, compositor, instrumentista e flautista (de onde herdou o apelido Babão), nasceu no bairro Terreiro Grande, no Morro do Salgueiro, Rio de Janeiro em 20/7/1926, e faleceu na mesma cidade em 22/5/1988. Durante anos trabalhou como carregador de engradados de cerveja, trocador de ônibus, engraxate e entregador.

Compositor brilhante, Geraldo Babão teve seu primeiro samba-enredo cantado em 1940, ainda na Unidos do Salgueiro, quando a escola desfilou na Praça Onze, com o enredo "Terra Amada".

Com a fusão das escolas Azul e Branco e Depois Eu Digo, para a fundação do Grêmio Recreativo Escola de Samba Acadêmicos do Salgueiro, Geraldo Babão continuou fiel à Unidos do Salgueiro que viria a desaparecer alguns anos mais tarde, e passou a fazer parte também da ala de compositores da Unidos de Vila Isabel, onde compôs os sambas de enredo "Castro Alves - Poeta dos escravos" (1959) e "Imprensa régia" (1960).

Em 1962, convidado por seu amigo Tião da Alda, então diretor de bateria do Salgueiro, passou a integrar a Ala dos Compositores da escola. O samba-enredo "Descobrimento do Brasil", de sua autoria, classificou o Salgueiro em terceiro lugar no Grupo 1 do carnaval daquele ano.

Dois anos depois, compôs com seu irmão, irmão Jarbas Soares de Carvalho (Binha) e Djalma Sabiá, um dos mais conhecidos sambas da escola: Chico-Rei.

A escola seria campeã do carnaval, em 1965 - História do Carnaval Carioca - com um samba feito por Babão em parceria com Valdelino Rosa. A escola desfilaria ainda com um samba de Geraldo Babão em 1973 ("Eneida, amor e fantasia") e 1977 ("Do cauim ao efó, com moça branca, branquinha).

Em 1974, foi lançado o LP "História das escolas de samba: Salgueiro", pelo selo Marcus Pereira, no qual interpretou algumas de suas composições. Dois anos depois, sua composição "Samba do sofá" (com Dicró) foi registrada por Roberto Ribeiro, no LP "Arrasta povo".

Faleceu em conseqüência de complicações acarretadas por um tombo na escadaria que liga a Lapa (Rua Joaquim Silva) à Santa Teresa.

Após sua morte, a BMG lançou, em 2001, a série "Sambas da Minha Terra", coletânea que incluiu sua composição "Viola de maçaranduba", cantada pelo próprio Geraldo Babão. No ano de 2002, Martinho da Vila incluiu "Chico Rei" no disco "Voz e coração", com a participação especial do percussionista Naná Vasconcelos.

Ederaldo Gentil

Ederaldo Gentil, cantor e compositor, nasceu no dia 7 de setembro de 1943, no Largo Dois de Julho, um dos tradicionais bairros do centro de Salvador. Seus pais foram D. Maria José de Souza (D. Zezé) e Sr. Carlos Gentil Peres, antigo relojoeiro da capital baiana. Foi no Largo Dois de Julho que o menino Ederaldo Gentil passou parte da sua infância, brincando, estudando e trabalhando na modesta oficina do pai. Foi desta forma que aprendeu o ofício de relojoeiro o que ajudava nas rendas financeiras da família bastante numerosa.

Ainda adolescente mudou-se para o bairro do Tororó, também na área central da cidade, que era nessa época, o mais forte reduto do carnaval baiano. Ali podiam ser encontradas diversas agremiações carnavalescas, como o bloco Os Apaches do Tororó, a Escola de Samba Filhos do Tororó, entre outras. O menino Ederaldo começou bem cedo o gosto pelo carnaval, acompanhando o pai nos bailes à fantasia que eram realizados nos clubes tradicionais da cidade.

Por residir perto do QG do samba baiano, Ederaldo passou a freqüentar os ensaios da bateria da escola Filhos do Tororó. A sua facilidade em tocar instrumentos rítmicos logo despertaria a curiosidade e atenção dos mais velhos e compenetrados sambistas. Desses, em especial Arnaldo Silva (o Sêu Arnaldo), então presidente da Escola, foi quem lhe deu primeiro incentivo para o entrosamento no mundo do samba. Ainda adolescente, Ederaldo começa a elaborar as suas primeiras composições, participando ativamente da ala dos compositores da escola de samba Filhos do Tororó. Os seus sambas passam a ser cantados nos ensaios da escola.

A luta do dia-a-dia
Do lado de cá, as dificuldades da vida obrigavam o jovem Ederaldo a procurar outras atividades profissionais para sobreviver. Por esse período, chegou a ter uma rápida passagem pelo mundo do futebol, onde atuou como meia-esquerda no Esporte Clube Guarany. Fazia uma dupla imbatível com o ex-jogador André Catimba, este que seria, mais tarde, um dos maiores nomes da história do Esporte Clube Vitória. Consta que Ederaldo Gentil chegou também a treinar no Vitória, porém a sua vocação maior não era o futebol, e sim, a música popular, e em especial, o samba. Contam os que o viram jogar que, comparado a muitos dos “craques” de hoje, o Ederaldo teria, com certeza, espaço em qualquer grande clube do Brasil ou do exterior, entretanto a música falaria mais alto em sua opção de vida.

Por esse tempo continuava ligado à música compondo suas canções. No ano de 1967 vence um concurso municipal para o carnaval de Salvador com a música "Rio de Lágrimas", defendida pela cantora Raquel Mendes. A partir daí, durante alguns anos, torna-se presença constante nesses concursos, sempre obtendo as primeiras colocações. Chegou a repetir a façanha de obter o primeiro lugar por três anos consecutivos.

Uma das composições vitoriosas dessa fase foi o samba "Esquece a Tristeza" que seria gravado mais tarde pelo cantor e compositor Tião Motorista, já falecido. Ainda em 1967, vence o concurso interno de samba-enredo da escola Filhos do Tororó com a música "Dois de Fevereiro", a qual aborda o tema da famosa festa de Yemanjá, que acontece anualmente no bairro do Rio Vermelho. Foi nesse ano que ele teve, pela primeira vez, a alegria de ter dois sambas seus na boca do povo.

No ano de 1969 houve um fato, inusitado até hoje, na história do carnaval baiano, quiçá do país. Indisposto com as dissenções internas da sua escola, Ederaldo resolve se afastar. Imediatamente seria assediado pelas escolas concorrentes que o convidam para compor seus sambas-enredos. O resultado foi que, no carnaval de 1970, todas as outras nove escolas de samba de Salvador saíram no desfile principal da cidade com sambas-enredos assinados pelo mesmo compositor, Ederaldo Gentil. A única que não trazia essa autoria era, simplesmente, a sua escola - Filhos do Tororó. Esse fato por si só já seria digno de registro no livro de recordes - O Guinness Book.

A estréia nacional

Como compositor urbano, fora do ambiente carnavalesco, Ederaldo Gentil aportou para valer na cena da MPB no ano de 1970 através das composições Berequetê e Alô Madrugada (esta última em parceria com Edil Pacheco). O criador desses sucessos foi o cantor paulista Jair Rodrigues, na época um dos nomes de maior cartaz como sambista. Foram gravadas no disco LP “Talento e Bossa – JAIR RODRIGUES”, Philips R765. 117, ano de 1970.

Foi o batismo musical deste jovem e talentoso músico. Essa abertura facilitou-lhe a aproximação com outros cantores nacionais como Alcione, Eliana Pittman, Leny Andrade e Conjunto Nosso Samba que se interessaram por suas músicas. Estava dado o primeiro passo para ter, dessa forma, o devido reconhecimento nacional como compositor.

Em 1972, transferiu-se temporariamente para a cidade de São Paulo onde tenta gravar o seu próprio disco. Nesse tempo, recebeu o incentivo e a ajuda de pessoas como o ator Juca de Oliveira, o produtor e pesquisador musical Fernando Faro, Walter Silva - o “Pica-Pau” e o Magno Salermo. Esse tempo na capital paulista se dividia em apresentações em programas de rádio e também de TVs, como a TV Cultura e a TV Record (Mixturação).

Embora contasse com a boa vontade dos amigos paulistas, o disco demorava a sair, e, decepcionado, retorna no final de 1972 à sua Bahia. É o reencontro com a família, os amigos e também com seu ofício de relojoeiro. Reaproxima-se também da sua escola de samba, onde, após as pazes com os dirigentes, resolve participar do enredo daquele ano que comemorava o cinqüentenário da maior ialorixá da Bahia, Menininha do Gantois.

O seu samba "In-Lê-In- Lá" é, para variar, novamente o vencedor desse ano. Seria também a sua despedida da atividade de compor sambas-enredos. Essa música seria gravada por ele próprio alguns anos depois no seu segundo disco LP.

O ouro e a madeira

Em 1975, a gravadora Chantecler o convoca de volta a São Paulo onde grava um compacto simples (vinil), que trazia as composições "O Ouro e a Madeira" e "Triste Samba", ambas de sua exclusiva autoria. A primeira composição fêz um relativo sucesso em sua voz, despertando a atenção do radialista e produtor musical Adelzon Alves, na época trabalhando com a cantora mineira Clara Nunes e outros artistas do mundo do samba. Foi no famoso programa radiofônico do Adelzon Alves, o Comando da Madrugada, da rádio Globo do Rio de Janeiro, que se decidiu a gravação do samba O Ouro e a Madeira pelo grupo Nosso Samba (acompanhantes oficiais da Clara Nunes). Essa nova gravação do samba foi, como se diz no jargão do mundo fonográfico, um estouro!

Esse destaque fêz com que a gravadora Chantecler o convidasse para uma nova gravação. Desta feita, para a sua surpresa, não mais um simples compacto, mas sim, um longa-duração (LP), o primeiro de sua carreira. E assim surge, ainda em 1975, o disco Samba, Canto Livre de Um Povo, que trazia novamente o sucesso "O Ouro e a Madeira". Esse disco é hoje uma raridade, visto que ainda não foi reeditado em CD, assim como os seus outros discos em vinil. Embora não tenha tido um maior rigor técnico da produção, esse trabalho do Ederaldo mereceu, na época do seu lançamento, comentários bastante favoráveis da crítica especializada.

Ainda pela gravadora Chantecler, lança no ano seguinte (1976) outro LP, intitulado Pequenino. Dessa vez a produção se esmerou (o que não aconteceu com o primeiro), e o disco, tecnicamente irrepreensível, trouxe um time de músicos e arranjadores da pesada como João de Aquino, Waldir Silva, Altamiro Carrilho, Luna, Eliseu, Marçal, Jorginho, Pedro Sorongo e um coro de primeira com Dinorá, Zélio, Eurídice, Da Fé, Therezinha e outros. No repertório desse LP destacam-se os sambas De Menor, Dois de Fevereiro e In-Lê-In-Lá. Estava então consolidado o seu nome no universo fonográfico brasileiro. São vários os convites para participar de shows e apresentações em rádio e TV.

Participou, em 1977, na rádio Jornal do Brasil RJ como entrevistado especial do programa Especial JB-AM, apresentado pelo radialista Haroldo Saroldi. Já consagrado na mídia, Ederaldo retoma em Salvador aos seus shows. Ao seu lado grandes companheiros do mundo do samba como Edil Pacheco, Batatinha, Riachão, Nelson Rufino, Walmir Lima e outros. No final da década de 70, protagoniza ao lado de Edil Pacheco e Batatinha (já falecido) o show O Samba Nasceu na Bahia, que ficaria célebre na história da música baiana.

A despeito da qualidade do seu trabalho, inexplicavelmente permanece cerca de sete anos sem gravar. Parece que os seus discos não alcançaram vendagens que atendessem às expectativas financeiras dos executivos das gravadoras.

Devido a esse "jejum" fonográfico, resolve lutar contra a indiferença para com o seu trabalho. Começa no ano de 1982 a produzir um disco independente, concluindo o projeto dois anos depois com o lançamento do LP denominado Identidade. Esse disco foi todo gravado nos estúdios da WR em Salvador, contando com o apoio de diversos amigos. Entre esses, alguns músicos, compositores, divulgadores e outras pessoas identificadas com o projeto. Em seu texto, na contra-capa do disco, ele cita todas as pessoas (uma relação enorme) que o ajudaram nesse trabalho.

Sobre o valor do Ederaldo Gentil como compositor, o produtor e crítico musical Roberto Moura, assim se expressa na contra-capa do disco Pequenino: "Ederaldo guarda um estilo macio. Mesmo nos temas ácidos. Talvez alguma coisa entre Ataulfo Alves e seu parceiro Batatinha".

O declínio
Durante todos esses anos, continuou junto com os parceiros Edil Pacheco e Batatinha, promovendo a anual festa da noite do samba na Bahia todo dia 2 de dezembro. O tempo passou e Ederaldo Gentil viu o seu nome sendo pouco à pouco esquecido pela mídia e pelas gravadoras. As suas canções, consagradas por vários cantores nacionais, ainda continuavam sendo executadas nos bares das noites baianas, porém muitos nem sabiam que eram de sua autoria. Contam os amigos que, antes da reforma do bairro do Pelourinho, ele ainda gostava de circular pelas ruas do Centro Histórico, e, às vezes, chegava a corrigir quando os cantores e boêmios erravam cantando suas músicas. Esse fato se deu mais de uma vêz no espaço cultural da Cantina da Lua no Terreiro de Jesus.

Os anos 90 seriam terríveis para os artistas tradicionais do samba baiano. A invasão do fenômeno batizado primeiramente de fricote e mais tarde, indevidamente, de axé-music, é a pá de cal para a música de Ederaldo Gentil e outras da mesma linha. O historiador Luiz Américo Lisboa Júnior, em seu livro 81 Temas da Música Popular Brasileira, conta que no ano de 1991 Ederaldo participou, com outros compositores do samba tradicional, de um projeto que usava a tecnologia do trio elétrico para apresentar um outro lado do carnaval baiano. Houve até apoio da prefeitura, mas o momento era ingrato, pois a concorrência com as estrelas da chamada axé-music era desleal. Tudo isto, somado à intolerância de algumas pessoas, foi a gota d´água para Ederaldo Gentil. Vencido, e sem forças para resistir, entrega os pontos afastando-se de vêz do mundo artístico.

Provavelmente tudo isso deve ter contribuído para que ele tenha se entregue ao desânimo e ao pessimismo, comportamentos que o levaram a um isolamento do mundo artístico e social. Hoje vive recolhido a um exílio voluntário, dentro da sua casa no bairro da Vila Laura, onde reside com a irmã Denise Gentil e outros familiares.

As homenagens

No ano de 1999, o seu parceiro e amigo Edil Pacheco produziu o CD "Pérolas Finas", patrocinado pela Copene (Companhia Petroquímica do Nordeste) e apoiado pelo órgão do estado o FAZCultura, que mostra uma visão da carreira de Ederaldo Gentil. O disco conta com participações especiais do saudoso João Nogueira, Carlinhos Brown, Elza Soares, Beth Carvalho e Gilberto Gil, entre outras. Do repertório do autor foram escolhidas músicas como por exemplo "Saudade Me Mata", "Rose", "Barraco" e "Identidade". O disco é um primor como representação da pequena, porém valiosa, obra de Ederaldo Gentil.

Nesse CD, todos os artistas que participaram do projeto o fizeram com um carinho muito grande pelo trabalho do compositor baiano. As músicas são quase todas releituras de outras gravações, exceto a "Maria da Graça", até então inédita. Esta canção estava a cargo da interpretação de Chico Buarque, que no momento da gravação não pode estar presente, cabendo ao incansável companheiro Edil Pacheco interpretá-la.

Gravado basicamente nos estúdios da WR (Salvador) e Cia dos Técnicos (Rio), além dos intérpretes, o CD traz um time de músicos de primeira como Cristóvão Bastos, Luciana Rabello, Carlinhos Marques, Ivan Bastos, Maurício Carrilho e outros. A ilustração da capa, que é um primor de imagem, ficou a cargo da competência de Elifas Andreatto. "Pérolas Finas" já pode ser considerado um clássico da MPB. Está necessitando de uma outra edição, visto que a primeira de três mil discos está esgotada. Sobre o disco assim se expressou o produtor, Edil Pacheco: "Tive uma felicidade na escolha dos intérpretes. Os músicos participaram de boa vontade. O disco serve para mostrar a obra do Ederaldo de uma forma mais ampla... ele é um poeta!".

O lançamento desse disco aconteceu às 19 horas do dia 08 de setembro de 1999, na Praça Tereza Batista, no Pelourinho onde foi oferecido um caruru aos convidados. Entre os artistas presentes no evento estavam alguns dos que participaram do disco como Jair Rodrigues, João Nogueira, Lazzo, Vânia Bárbara, e Paulinho Boca de Cantor. Alguns até adiaram compromissos para prestigiarem o homenageado. Entre o público em geral, pessoas de renome, como os artistas Duda Valverde, Carlinhos Cor das Águas, Clécia Queiroz, o poeta José Carlos Capinan, a coordenadora do Projeto Pelourinho Dia & Noite, Tânia Simões, além de muitos amigos, admiradores e gente interessada do meio cultural.

No dia 5 de outubro de 1999, às 18 horas, a rádio EDUCADORA FM apresentou o seu programa ESPECIAL DAS SEIS, todo dedicado ao disco Pérolas Finas - Homenagem a Ederaldo Gentil, apresentando as músicas: Luandê, com Gilberto Gil; A Saudade Mata, com Elza Soares; e Barraco, com Carlinhos Brown, entre outras.

Os parceiros e sucessos
Embora Ederaldo Gentil seja um compositor completo (muitas de suas canções não têem co-autores), não se pode esquecer daqueles compositores seus parceiros que, sem dúvidas, auxiliaram no brilho de suas criações. São eles: Edil Pacheco, Batatinha, Nelson Rufino, Paulinho Diniz, Eustáquio Oliveira, Luiz Carlos Capinam, Anísio Félix, Roque Ferreira e Gereba. Destaque também para os cantores que interpretaram suas músicas como os já citados Jair Rodrigues, que foi o primeiro grande incentivador, Conjunto Nosso Samba e Alcione (Feira do Rolo), além de Roberto Ribeiro (Rose, c/ Nelson Rufino), Lazzo e outros.

A discografia

1. Compacto Simples. Gravadora Chantecler Ano 1975. Nº 2-08-101-043
Lado A Triste Samba (Ederaldo Gentil). Lado B O Ouro e a Madeira (Ederaldo Gentil)

2. LP Gravadora Chantecler Ano 1975 Nº 2-08-404-066: Ederaldo Gentil – Samba, Canto Livre de um Povo

Lado A

1. A Saudade Me Mata (Ederaldo Gentil)
2. Samba, Canto Livre De Um Povo (Ederaldo Gentil - Edil Pacheco)
3. Fevereiro Eu Volto (Ederaldo Gentil - Eustáquio Oliveira)
4. O Ouro E A Madeira (Ederaldo Gentil)
5. Miro, Pandeiro De Ouro (Jandira Aragão - Walmir Lima)
6. Eu E A Viola (Ederaldo Gentil)

Lado B

1. Dia De Festa (Ederaldo Gentil
2. Barraco (Ederaldo Gentil
3. Rose (Ederaldo Gentil - Nelson Rufino)
4. Pam Pam Pam (Ederaldo Gentil - Batatinha)
5. Amargura (Ederaldo Gentil - Paulinho Diniz)
6. Ladeiras (Ederaldo Gentil

3. LP Gravadora Chantecler, ano de 1976, nº 2-08-404-074 Edição com encarte, texto e letras das músicas: Ederaldo Gentil - Pequenino

Lado A

1. In-Lê-In-Lá (Ederaldo Gentil - Anísio Félix)
2. O Rei (Ederaldo Gentil - Paulinho Diniz)
3. De Menor (Ederaldo Gentil)
4. Manhã de um Novo Dia (Ederaldo Gentil - Edil Pacheco)
5. Bêrêkêtê (Ederaldo Gentil)
6. O Samba e Você (Ederaldo Gentil - Nelson Rufino - Memeu)

Lado B

1. Dois de Fevereiro (Ederaldo Gentil)
2. Vento Forte (Ederaldo Gentil - Eustáquio Oliveira)
3. Compadre (Ederaldo Gentil)
4. Peleja do Bem (Tatau - Théa Lúcia)
5. Rio das Minhas Ilusões (Ederaldo Gentil)
6. A Bahia Vai Bem (Ederaldo Gentil - Batatinha)

4. LP Independente Nosso Som nº 0384: Ederaldo Gentil - Identidade

Lado A

1. Identidade (Ederaldo Gentil
2. Choro – Dor (Ederaldo Gentil)
3. Roxinha (Ederaldo Gentil
4. Nordeste de Amaralina (Ederaldo Gentil
5. Luandê (Ederaldo Gentil - Capinam)

Lado B

1. Cimento Fraco (Ederaldo Gentil)
2. Provinciano (Ederaldo Gentil - Roque Ferreira)
3. Amor Amor (Ederaldo Gentil)
4. Ternos da Lapinha (Ederaldo Gentil - Gereba)
5. Baticum (Ederaldo Gentil)

5. LP Gravadora Phonodisc nº 0.34.405.556. Ano 1989: Ederaldo Gentil

Lado A

1. Vento Forte (Ederaldo Gentil - Eustáquio Oliveira)
2. De Menor (Ederaldo Gentil)
3. Samba, Canto Livre de um Povo (Ederaldo Gentil - Edil Pacheco)
4. Rose (Ederaldo Gentil
5. In-Lê-In-Lá (Ederaldo Gentil - Anísio Félix)
6. Ladeiras (Ederaldo Gentil)

Lado B

1. O Ouro E A Madeira (Ederaldo Gentil)
2. Bêrêkêtê (Ederaldo Gentil)
3. Dois de Fevereiro (Ederaldo Gentil)
4. Manhã de um Novo Dia (Ederaldo Gentil)
5. Dia de Festa (Ederaldo Gentil)
6. Barraco (Ederaldo Gentil)
Obs: Esse último disco LP é uma coletânea dos dois primeiros LPs da Chantecler.

6. CD Copene, FAZ

Cultura, 1999. Produção de Edil Pacheco: Ederaldo Gentil - Pérolas Finas.

1. Luandê (E. Gentil - Capinam) c/ Gilberto Gil.
2. Identidade (E. Gentil) c/ João Nogueira
3. Espera (Batatinha/E. Gentil) c/ Luiz Melodia
4. Saudade Me Mata (E. Gentil) c/ Elza Soares
5. Rose (E. Gentil - Nelson Rufino)c/ Lazzo
6. Maria da Graça (E. Gentil) c/ Edil Pacheco
7. Barraco (E. Gentil) c/ Carlinhos Brown e César Mendes
8. Impressão Digital (E. Gentil - Paulinho Diniz) c/ Jussara Silveira
9. De Menor (E. Gentil) c/ Paulo César Pinheiro
10. Eu e a Viola (E. Gentil) c/ Beth Carvalho
11. Oceano de Paz (E. Gentil - Edil Pacheco) c/ Vânia Bárbara
12. In-lê-in-lá (E. Gentil - Anísio Félix) c/ Paulinho Boca de Cantor e Pepeu Gomes
13. O Ouro e a Madeira (E. Gentil) c/ Jair Rodrigues

Fonte: Samba & Choro - Ederaldo Gentil - Matéria publicada pelo Sr. Lourival Augusto - Fevereiro 2001.

Gaúcho da Fronteira


Gaúcho da Fronteira (Heber Artigas Fróis), compositor e instrumentista, nasceu em Santana do Livramento-RS, em 23/6/ 1947. Aos sete anos de idade, iniciou-se na gaita de botão com quatro baixos; aos nove, já tocava acordeom, bandoneom e violão.

Foi motorista de táxi e de caminhão até 1968, quando ingressou no conjunto Os Vaqueanos, com o qual trabalharia oito anos e gravaria dois discos. Em 1975 gravou pela Beverly seu primeiro LP individual, Gaúcho da Fronteira, consolidando o apelido pelo qual já era conhecido.

Em 1979 mudou-se para Porto Alegre-RS e foi convidado pela gravadora WEA para inaugurar o selo Rodeio com Meu rasto, seu terceiro LP individual, que incluiu seu maior sucesso, o vanerão Nhecovari Nhecofum.

Representante da cultura e das tradições do Rio Grande do Sul, conquistou popularidade em todo o Brasil com sua música bem-humorada, que mistura os ritmos sulinos ao samba, forró, country e até rock.

Em 1989 foi uma das atrações do 1 Festival Internacional de Música Country, apresentando-se em São Paulo, Rio de Janeiro, Goiânia e Belo Horizonte. Em seus 30 anos de carreira, gravou, entre outros, os discos:

Gaita companheira (1982, WEA/Rodeio), O toque do gaiteiro (1987, WEA), Gaitaço (1990, Continental/Chantecler), Gaúcho negro (1991, Som Livre), Tão pedindo um vanerão (1994, Chantecler), Amizade de gaiteiro (1996).

Luciano Gallet

Luciano Gallet, compositor, professor, pianista, regente e folclorista, nasceu no Rio de Janeiro RJ em 28/6/1893 e faleceu em 29/10/1931. Entre os oito e os quatorze anos participou como cantor, pianista e ator de representações e espetáculos em seu colégio, o Pedro II.

Após estudar arquitetura, empregou-se como desenhista e aceitou um lugar como pianista, mesmo sem ter estudado música, em uma pequena orquestra de salão. Nessa época, passou a freqüentar cafés, cinemas e concertos, entrando em contato com o meio musical.

Em 1913 começou a trabalhar tomo acompanhador, e no final do ano, incentivado por Glauco Velásquez, apresentou seu Estudo número 3 a Henrique Oswald, que o aprovou. No ano seguinte, matriculou-se no I.N.M., onde estudou piano com Henrique Oswald e harmonia com Agnelo França.

Ainda em 1914 Glauco Velásquez, que adoecera, preparou-o para ser seu intérprete. Após a morte do compositor, no mesmo ano, fundou a Sociedade Glauco Velásquez, que teria uma existência de quatro anos.

Com Ábdon Milanez terminou, em 1916, seu curso de piano, tornando-se em seguida professor. Em 1917 fez curso de harmonia com Darius Milhaud, que o iniciou na música moderna. Depois de ter sido um dos maiores intérpretes da obra de Glauco Velásquez, a partir de 1918 lançou-se definitivamente como compositor, embora ainda influenciado, nos primeiros trabalhos, pelo estilo de seu mestre. Procurou em seguida aprofundar-se na música e no folclore brasileiros, que em grande parte ainda ignorava, apesar de seguir a corrente nacionalista.

Em 1922, ano da Semana de Arte Moderna, dirigiu o coro e a orquestra do I.N.M., do Rio de Janeiro, em várias audições. Em 1924 publicou os dois primeiros cadernos das Canções populares brasileiras, e fundou a sociedade coral Pró-Arte. Completou com mais três cadernos as Canções populares brasileiras em 1926, e dois anos depois concluiu sua coletânea de composições publicada após sua morte com o título Interpretações.

Ainda em 1928 tornou-se diretor da revista de música Weco. No ano seguinte compôs Suíte sobre temas negro-brasileiros, sua obra instrumental mais importante, uma das últimas que escreveu.

Descontente com a decadência da música brasileira, promoveu em 1930 uma campanha que culminou com a fundação da Associação Brasileira de Música, que se fundiu com a Associação dos Artistas Brasileiros em 1937.

Em dezembro de 1930 aceitou o convite para dirigir o I.N.M., onde introduziu uma série de modificações, exercendo o cargo até a morte. Colaborou ainda em diversas publicações. Publicou Estudos de folclore, Rio de Janeiro, 1934 (com Introdução de Mário de Andrade).

Obra completa

Música orquestral : Alanguissement, 1918; Dança brasileira, 1923; Dança brasileira, 1925; O destino das fadas, 1927; Elegia, 1921; Moderato e allegro, 1920; Morena, morena, 1927; Pai do mato, 1929; Suíte bucólica, 1920; Suíte popular, 1929; Suspira, coração triste, 1927; Tango-batuque, 1919; Toca-zumba, 1926; Xangô, 1929.

Música de câmara : Suíte, p/flauta, oboé, clarineta, fagote e piano, 1929; Turuna, p/alto, clarineta, violino e bateria, 1926.

Música instrumental : Solos p/piano: Berceuse, 1917; Caxinguelê, 1917; Doze exercícios brasileiros (Valsa sestrosa, Puladinho 1, Dobrado, Chorinho, Modinha, Tanguinho, Schottisch brasileira, Seresta, Maxixe, Polca sertaneja, Pula dinho II e Batuque), 1928; Hieróglifo, 1922; Moderato e allegro, 1918; Nhô Chico, 1927; Pecinhas infantis, 1929; Rapsódia, 1924; Rapsódia sertaneja, 1923; Suíte bucólica, 1920; Tango-batuque, 1918; Trois pièces burlesques, 1919.

Duos: Elegia, p/celo e piano, 1918; Romance n 1, p/violino e piano, 1918; Romance n 2, p/violino e piano, 1918.

Música vocal : Canto e piano: Acorda, donzela!, 1928; Ai, que coração, 1924; Alanguissement, 1918; Arrazoar, 1925; Atirei um pau no gato, 1928; Bambalelê, 1925; Bela pastora, 1928; Canção dolente, 1918; Carneirinho, carneirão, 1928; A casinha pequenina, 1927; Castanha ligeira, 1928; Condessa, 1927; O destino das fadas, 1927; Foi numa noite calmosa, 1925; Fotorototó, 1924; Iaiá, você quer morrer, 1924; Infância brasileira, 1928; Marcha, soldado, 1927; Maxixe, 1925; Morena, morena, 1921; Olhos verdes, 1922; Pai do mato, 1928; A partida, 1919; A perdiz piou no campo, 1924; Quadras, 1918; Salomé, 1918; Le sonnet d’Arvers, 1918; Surdina, 1919; Suspira, coração triste, 1921; Taieiras, 1925; Tutu-marambá, 1927; A vida, 1922; Xangô, 1928.

Coro e piano: Deux chansons de Bilitis, 1920; Eu vi amor pequenino, 1924; Hino à escola, 1920; O luar do sertão, 1924; Puxa o melão, sabiá, 1926; Sertaneja, 1924; Toada, 1922; Toca-zumba, 1926; Tutumarambá, 1922.

Música sacra : Ave Maria, 1919; Ave Maria n2 1, 1918; Padre Nosso n 2, 1918; Si queris miracula, 1926; Três cantos religiosos (Padre Nosso, 1918; Salutaris, 1920).

Fonte: Academia Brasileira de Letras; Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora - PubliFolha

Vital Farias


Vital Farias, cantor, compositor e instrumentista, nasceu em Taperoá, Paraíba, em 23/1/1943. Cresceu ouvindo bandas de pífaros, repentistas e cantadores, além das obras de Johann Sebastian Bach (1685—1750), na casa de um vizinho. Aos 18 anos, mudou-se para João Pessoa PB e montou um grupo no estilo dos Beatles: Os Quatro Loucos. Formou-se em violão pelo Instituto Superior de Educação Musical de João Pessoa.

Em 1975, incentivado por Sivuca e Hermeto Pascoal, mudou-se para o Rio de Janeiro, participando do show de inauguração da SOMBRÁS nesse mesmo ano. Trabalhou como músico na peça Gota d’água, de Chico Buarque.

Sua primeira música gravada foi Ê mãe (com Livardo Alves), por Ary Toledo. Seguiu-se Caso você case, lançada por Marília Barbosa (Som Livre, 1976), que fez sucesso e foi incluída na trilha da novela Saramandaia, da TV Globo.

Após um compacto na CBS, assinou com a Polygram e lançou seu primeiro LP, Vital Farias, em 1978, que trazia Ê mãe e Caso você case e rendeu mais um sucesso, Canção em dois tempos (Era casa, era jardim), tema de outra novela, Roda de fogo, da TV Tupi.

Seus outros êxitos incluem Veja, Margarida, Do jeito natural (1982) e Ai que saudade de ocê (1982), além de uma homenagem ao sanfoneiro Abdias, Forrofunfá (Abdias dos 8 baixos) (com Livardo Alves, 1982).

Ai que saudade de ocê foi novamente sucesso em 1993 com Fábio Júnior, na trilha da novela Renascer (TV Globo), e regravada pelo cantor de axé-music Netinho em Forrobodó (Polygram, 1996). Canção em dois tempos (Era casa, era jardim) foi regravada por Fagner em 1996. E Veja, Margarida foi resgatada por Alceu Valença, Elba Ramalho, Zé Ramalho e Geraldo Azevedo no show que fizeram em quarteto,

O grande encontro, que também virou disco com o mesmo título (BMG, 1996). Seu estilo lírico e bem-humorado mistura canção nordestina, samba de breque, modinha, xaxado e outros.

CDs

Cantoria 1 (c/Geraldo Azevedo, Elomar e Xangai), s.d., Kuarup K018; Cantoria 2 (c/Geraldo Azevedo, Elomar e Xangai), s.d., Kuarup K032.

Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora - PubliFolha

Bill Farr

O ator e cantor Antônio Medeiros Francisco, mais conhecido pelo nome artístico de Bill Farr, nasceu em 30/10/1925, em Sapucaia, RJ.

Passou a infância em Petrópolis, RJ. Ainda estudante do Colégio Werneck, naquela cidade, organizou um grupo vocal. Depois que terminou seu curso científico, ingressou na carreira artística.

Começou como crooner no Hotel Quitandinha, em Petrópolis, RJ, interpretando músicas brasileiras e internacionais. Depois, por intermédio de César de Alencar, passou a atuar na Rádio Nacional do Rio de Janeiro. Participou dos programas Gente Nova, de Celso Guimarães, Programa César de Alencar, Um milhão de melodias e Orquestra melódica. Integrou a orquestra de Ferreira Filho como crooner.

Em 1952, participou dos filmes Barnabé, tu és meu e Carnaval Atlântida, ambos do diretor José Carlos Burle, que o lançou como galã do cinema nacional.

Participou também dos filmes Mulheres à Vista (1959), É de Chuá (1958), A Baronesa Transviada (1957), Pé na Tábua (1957), Guerra ao Samba (1956), Vamos com Calma (1956), Sinfonia Carioca (1955), Malandros em Quarta Dimensão (1954) e Está com Tudo (1952).

Em fins da década de 1950, trocou a carreira de cantor pelo comércio exterior, indo para Madri, Espanha, trabalhar em um escritório brasileiro.

Em 2006, Bill Farr, aos 80 anos, participou do 70º aniversário da Rádio Nacional do Rio de Janeiro, ao lado de antigos funcionários, produtores e artistas da rádio, como Marlene, Jorge Goulart, Ademilde Fonseca, Dayse Lucidi e Gerdau dos Santos.

Fontes: IMDb, Site Adoro Cinema Brasileiro, Acervo Rádio Nacional do RJ, Memorial da Fama, Site do Instituto de Música Ricardo Cravo Albin.

César Faria

Paulinho da Viola e seu pai Benedito César Ramos de Faria, o César Faria.



Benedito César Ramos de Faria, mais conhecido como César Faria, instrumentista, nasceu no Rio de Janeiro-RJ em 24/2/1919 e faleceu na mesma cidade em 21/10/2007. Aos 18 anos estudou violão com Edivar de Almeida Pires, iniciando-se profissionalmente em 1939, na Rádio Ipanema, com Jacob do Bandolim.

Devido à insegurança da profissão de músico, tornou-se Oficial de Justiça. Ao mesmo tempo, com Jacob do Bandolim, atuava na Tupi, no programa A Escada do Jacó, de Zé Bacurau, onde se apresentava com o nome de Álvaro Sampaio.

Em 1942 integrava, com Jacob do Bandolim, Claudionor Cruz (violão), Leo Cardoso (afoxê) e Candinho (bateria), o Conjunto de Rádio Ipanema, sob a direção de Mário Silva, que acompanhava cantores profissionais e calouros da emissora. Na década de 1940 atuou também no Regional de Dante Santoro.

Em 1946, liderava o Regional do César, no qual Jacob do Bandolim ocasionalmente atuava como solista. Integrado por Fernando Ribeiro (violão), Pinguinha (cavaquinho), Afonso (pandeiro), Luna (ritmo), além dele próprio, o regional atuava na Rádio Mauá (ex-Ipanema), onde o violonista permaneceu até 1954.

Em 1966, Jacob do Bandolim convidou-o a integrar seu Conjunto Época de Ouro, participando inclusive da gravação de vários discos, sendo o primeiro Chorinhos e chorões, pela RCA Victor. Com o Época de Ouro, acompanhou artistas como Francisco Alves, Sílvio Caldas, Elisete Cardoso, Carlos Galhardo, Orlando Silva e as irmãs Batista.

Em 1969, com a morte de Jacó, afastou-se temporariamente da carreira, reaparecendo em 1973 com a reorganização do Época de Ouro, que incluía, na nova formação, Dino, Jorge do Pandeiro e Deo Rian. Estreou no Teatro da Lagoa, acompanhando Paulinho da Viola, seu filho, participou de váriosshows e gravou o LP Conjunto Época de Ouro, na Continental.

Em 1996, apresentou-se ao lado de Paulinho da Viola no show Bebadachama, oriundo do repertório do CD de seu filho Bebadosamba. O show, premiado como o melhor do ano pela APCA, foi gravado ao vivo durante apresentação no Tom Brasil, em São Paulo, e lançado em CD pela BMG.

CDs

Violões, 1992. Projeto Memória Brasileira 110039; Bebadachama (2 CDs) (c/Paulinho da Viola), 1997, BMG 743152804-2.

Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora - PubliFolha