quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Vou à Penha

Mário Reis
Vou à Penha (samba, 1929) - Ary Barroso - Intérprete: Mário Reis

Disco 78 rpm / Título da música: Vou à Penha / Ary Barroso (Compositor) / Mário Reis (Intérprete) / Orquestra Pan American (Acomp.) / Gravadora: Odeon / Nº do Álbum: 10298 / Nº da Matriz: 2078-I / Lançamento: Dezembro/1928 / Gênero musical: Samba / Coleções: IMS, Nirez


Eu vou à Penha
Se Deus quiser

Pedir à Santa carinhosa
Para fazer de ti mulher
De um coração, a rainha
Mais poderosa
E orgulhosa


Eu vou pedir, com tanta fé
E todo ardor de um namorado
Eu sei que a Santa quer pureza
E meus olhos vão dizer
O que sinto com certeza

Vou à Penha
Vou pedir, vou implorar
Para a Santa me ajudar

Quando eu voltar
Virei contente
Pra te dizer, mulher formosa
Que meu amor é diferente
Desse amor de que falas
Ser o primeiro e verdadeiro

Quero provar
Que estás errada
E fui à Penha, só pra isso
A minha oração rezada
Vai de certo afastar
De meu peito um tal feitiço

Tutu Marambá

Em 1929 Joubert de Carvalho mostrou para Olegário Mariano as melodias para dois poemas seus, o Cai, cai, balão e Tutu Marambá, gravadas por Gastão Formenti, dando início a uma parceria de 24 composições.

Tutu Marambá (canção, 1929) - Joubert de Carvalho e Olegário Mariano

Disco 78 rpm / Título da música: Tutu Marambá / Joubert de Carvalho (Compositor) / Olegário Mariano, 1889-1958 (Compositor) / Gastão Formenti (Intérprete) / Gravadora: Odeon / Nº do Álbum: 10333 / Nº da Matriz: 2250 / Lançamento: Março/1929 / Gênero musical: Canção / Coleções: IMS, Nirez


Tutu Marambá não venhas mais cá
Que o pai do menino te manda matar...

No seu berço de renda
Com brocardo de oiro
Os olhinhos redondos
De espanto e alegria!
Ele olha a vida
Como quem olha um tesoiro
Meu filho
É o mais lindo dessa freguesia!

O filho da coruja
A boquinha em rosa
A mãozinha suja
Com os dedinhos gordos
Já dá adeus!

Fala uma língua que ninguém compreende
Toda a gente que o vê se surpreende
Tão bonitinho
Benza Deus!

É redondo
Como uma bola
O seu polichinelo
Como um grande riso
É a única cousa que o consola:
Meu filho é o meu melhor sorriso...

De noite clara
Anda lá fora
O luar entra no quarto mais lindo
Com a expressão angélica de beijar
Roça o berço
O menino está dormindo
Então a voz de maldizente
Vai cantando maquinalmente:

Tutu Marambá não venhas mais cá
Que o pai do menino te manda matar...

Sou da fuzarca

Benício Barbosa
Sou da fuzarca (marcha/carnaval, 1929) - Vantuil de Carvalho - Intérprete: Benício Barbosa

Disco 78 rpm / Título da música: Sou da fuzarca / Vantuil de Carvalho (Compositor) / Benício Barbosa (Intérprete) / Orquestra dos Oito Batutas (Acomp.) / Gravadora: Odeon / Nº do Álbum 10294-a / Nº da Matriz: 2057 / Lançamento: Dezembro/1928 / Gênero musical: Marcha carnavalesca / Coleções: IMS, Nirez / Obs.: No rótulo (selo) do disco o nome do autor é impresso como "Wan-Tuyl de Carvalho


Sou da fuzarca (Sou da fuzarca)
Não nego, não (Não nego, não)

É por isso mesmo
Que eu não te dou meu coração

O teu amor não quero
Eu prefiro a nota

Esse negócio de amor
É uma lorota

Se faço assim contigo
É de coração
Porque não posso
Andar assim na prontidão



Fontes: Discografia Brasileira - IMS; Instituto Memória Musical Brasileira.