Que sodade (tanguinho, 1918) - Marcelo Tupinambá (música) e Arlindo Leal (adaptação)
Em “Que Sôdade!”, o humor da letra é melancólico, tratando da separação de um par de namorados (o homem despede-se, possivelmente para procurar trabalho em uma metrópole do sul). Mesmo assim a música é animada, como pode ter sido requisitado nos teatros de revista da época.
A música original foi gravada várias vezes em diferentes estilos. Abaixo temos duas versões instrumentais:
Disco selo: Odeon R / Título da música: Que Sodade / Marcelo Tupinambá, 1889-1953 (Compositor) / Bloco dos Parafusos (Intérprete) / Nº do Álbum: 121448 / Lançamento: 1918 / Gênero: Samba / Coleção de Origem: IMS, Nirez
Disco selo: Odeon R / Título da música: Que Sodade / Marcelo Tupinambá, 1889-1953 (Compositor) / Orquestra Odeon de São Paulo (Intérprete) / Nº do Álbum: 121498 / Lançamento: 1918 / Gênero: Maxixe / Coleção de Origem: IMS, Nirez
Em “Que Sôdade!”, o humor da letra é melancólico, tratando da separação de um par de namorados (o homem despede-se, possivelmente para procurar trabalho em uma metrópole do sul). Mesmo assim a música é animada, como pode ter sido requisitado nos teatros de revista da época.
A música original foi gravada várias vezes em diferentes estilos. Abaixo temos duas versões instrumentais:
Disco selo: Odeon R / Título da música: Que Sodade / Marcelo Tupinambá, 1889-1953 (Compositor) / Bloco dos Parafusos (Intérprete) / Nº do Álbum: 121448 / Lançamento: 1918 / Gênero: Samba / Coleção de Origem: IMS, Nirez
Disco selo: Odeon R / Título da música: Que Sodade / Marcelo Tupinambá, 1889-1953 (Compositor) / Orquestra Odeon de São Paulo (Intérprete) / Nº do Álbum: 121498 / Lançamento: 1918 / Gênero: Maxixe / Coleção de Origem: IMS, Nirez
Gravações mais recentes foram feitas pela cantora/folclorista Ely Camargo (no álbum Canções da Minha Terra No. 4 da Chantecler, anos 60), pelo violonista paulista Poly em guitarra havaiana com cordas de aço (possivelmente nos anos 70) e por Oswaldo Sbarro com Conjunto Serenata (1974).
Que Sôdade!.. (Scena Sertaneja) - Arreglo de Arlindo Leal / Música de Marcello Tupynambá
ELLE:
Cada vez que aconsidero,
Que eu tenho de le deixá,
Me foge o sangue das veia
E o coração do lugá!
E fico chóra-chorando,
Oiando, triste, p'ro á.
No coração amargando
O meu pená!... [bis]
Ai!
ELLA:
Não óia tanto p'ro á,
Qui vae morrê de tristura,
Se aconsola, que, na vida,
Só se véve de amargura!...
Não fica chóra-chorando,
Oiando, triste, p'ro á.
Procura î disfarçando
O teu pená!... [bis]
Ai!
ELLE:
Adeus, adeus, vô m'imbora,
Vorto a sumana qui vem...
Quem não me cunhece chora,
Qui fará quem mi quér bem!...
P'ro isso chóro-chorando,
E óio, triste, p'ro á.
Prô que me tá tormentando
Este pená!... [bis]
Ai!
ELLA:
Adeus, adeus, vórta logo,
Sucéga, carma essa dô,
Qui tu vae, mas fica aqui
Te esperando meu amô!...
Não fica chóra-chorando,
Oiando, triste, p'ro á.
Meu coração vae levando
P'ra tu com elle sonhá!... [bis]
Ai!
ELLE:
Vou alegre, vou cantando,
Sem tristura e sem pená...
Teu coração alevando
P'ra podê com tu sonhá!...
ELLA:
Vae alegre, vae cantando,
Sem tristura, sem pená...
Meu coração alevando
P'ra tu com elle sonhá!...
JUNTOS:
ELLE: Vou alegre, vou cantando, etc.
ELLA: Vae alegre, vae cantando, etc.
Fontes: Instituto Moreira Salles; Discografia Brasileira.