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quinta-feira, 16 de abril de 2009

Sentinela


Sentinela (1969) - Milton Nascimento e Fernando Brant - Intérprete: Milton Nascimento

LP Milton Nascimento / Título da música: Sentinela / Fernando Brant (Compositor) / Milton Nascimento (Compositor) / Milton Nascimento (Intérprete) / Gravadora: Odeon / Ano: 1969 / Nº Álbum: MOFB 3592 / Lado A / Faixa 1 / Gênero musical: MPB.


Tom: C
Intro: (Em Em/D)

(Em Em/D)           Bm
Morte, vela, sentinela sou
          C          G/B            Am
Do corpo desse meu irmão que já se vai
        Am                      Bm
Revejo nessa hora tudo o que ocorreu
              Em
Memória não morrerá
(Em Em/D)           Bm
Vulto negro em meu rumo vem
          C         G/B           F7+
Mostrar a sua dor plantada nesse chão
                     Am             Bm
Seu rosto brilha em reza, brilha em faca e flor
           Em
Histórias vem me contar
Am                  Bm
Longe, longe, ouço essa voz
             Em
Que o tempo não vai levar
Ebm7/9                  C/D
Precisa gritar sua força ê irmão
Bb/C
Sobreviver, a morte inda não vai chegar
                       Bbm7
Se a gente na hora de unir os caminhos num só
                   Am7
Não fugir nem se desviar
Ebm7/9                 C/D
Precisa amar sua amiga ê irmão
Bb/C
E relembrar que o mundo só vai se curvar
                                    Bbm7 
Quando o amor que em seu corpo já nasceu
                                       (Em Am Cm Dm Am Cm Dm)
Liberdade buscar na mulher que você encontar
C#m7/9
Morte, vela, sentinela sou
    A7+                      F#m7
Do corpo desse meu irmão que já se foi
                              G#m7
Revejo nessa hora tudo que aprendi
  B/C#
Memória não morrerá
 F#m7               G#m7
Longe, longe, ouço essa voz
             B/C#
Que o tempo não vai levar

terça-feira, 5 de setembro de 2006

A lua girou


A Lua Girou - Tradicional - Adaptação: Milton Nascimento - Intérprete: Ney Matogrosso

LP Ney Matogrosso - Pescador De Pérolas / Título da música: A Lua Girou / Tradicional (Compositor) / Milton Nascimento (Adaptação) / Ney Matogrosso (Intérprete) / Gravadora: CBS / Ano; 1987 / Nº Álbum: 300500 / Lado A / Faixa 5.


Tom: D

   D     E/D    D
A lua girou, girou
           D7        C/E
Traçou no céu um compasso
   C           Bm
A lua girou, girou
   Am               D
Traçou no céu um compasso
               C/E
Eu bem queria fazer
                           Bm
Um travesseiro dos seus braços
 Am             D   Am D Am
Eu bem queria fazer
      Am                       Bm
Um travesseiro dos seus meus braços
                    C/E
Só não faz se não quiser
    Am                    Bm
Um travesseiro dos meus braços
 Am                   D
Só não faz se não quiser
                        C/E
Sustenta a palavra de homem
           C            Bm
Que eu mantenho a de mulher
  Am                    D
Sustenta a palavra de homem

quinta-feira, 27 de julho de 2006

terça-feira, 25 de julho de 2006

O que será

Feita para o filme “Dona Flor e Seus Dois Maridos”, a canção “O Que Será” tem três versões, que marcam passagens diferentes da trama: “Abertura”, “À Flor da Pele” e “À Flor da Terra”. Cantada no filme por Simone, a versão “À Flor da Terra” (três estrofes de doze versos) alcançaria grande sucesso na gravação de Chico Buarque e Milton Nascimento, que abre o elepê Meus caros amigos, um dueto, aliás, que aconteceu por mero acaso.

Chico estava na gravadora ensaiando a canção com Francis Hime, quando Milton, de passagem pelo estúdio, ouviu e gostou. Daí surgiu o convite para a gravação, depois retribuído com a participação de Chico num disco de Milton, cantando com ele “À Flor da Pele”. Mas “O Que Será”, em qualquer das versões, é uma obra-prima, no nível das melhores criações de Chico Buarque, com sua melodia forte e sua letra libertária, um tanto ambígua em certos aspectos: “O que será que será / que todos os avisos não vão evitar / porque todos os risos vão desafiar / porque todos os sinos irão repicar / porque todos os hinos irão consagrar...”

Em 15.9.92, ao tomar conhecimento do conteúdo de sua ficha no Dops-DPPS, em que há uma análise de “O Que Será”, Chico Buarque declarou ao Jornal do Brasil: “acho que eu mesmo não sei o que existe por trás dessa letra e, se soubesse, não teria cabimento explicar...” (A Canção no Tempo – Vol. 2 – Jairo Severiano e Zuza Homem de Mello – Editora 34).

O Que Será (À Flor da Terra) (1976) - Chico Buarque - Intérpretes: Chico Buarque e Milton Nascimento

LP Meus Caros Amigos / Título da música: O Que Será (À Flor da Terra) / Chico Buarque (Compositor) / Chico Buarque (Intérprete) / Milton Nascimento (Intérprete) / Gravadora: Philips / Ano: 1976 / Nº Álbum: 6349 189 / Lado A / Faixa 1 / Gênero musical: Samba / MPB.


Dm     Dm7M       Dm7
O que será, que será
Dm6          Am    Am7M   Am7
Que andam suspirando pelas alcovas
Ab7(b5)         Gm     Gm7M       Gm7
Que andam sussurrando em versos e trovas
Gm6        Gm/Bb     Bbm7M  Em7(b5)
Que andam combinando no breu das tocas
A7(b13)        Dm     Dm7M    Dm7
Que anda nas cabeças, anda nas bocas
Dm6         Am    Am7M     Am7
Que andam acendendo velas nos becos
Ab7(b5)       Gm    Gm7M   Gm7
Estão falando alto pelos botecos
Gm6         Gm/Bb     Bbm7M Em7(b5)
E gritam nos mercados que com certeza
A7(b13)      Dm    Dm7M      Dm7
Está na natureza, será que será
Dm6          Gm/Bb     Bbm7M    Bbm7
O que não tem certeza, nem nunca terá
Bbm6           F/A        Abº     Gm7
O que não tem conserto, nem nunca terá
A7(b13)         Dm  A7(b13)
O que não tem tamanho
O que será, que será
Que vive nas idéias desses amantes
Que cantam os poetas mais delirantes
Que juram os profetas embriagados
Que está na romaria dos mutilados
Que está na fantasia dos infelizes
Está no dia-a-dia das meretrizes
No plano dos bandidos, dos desvalidos
Em todos os sentidos, será que será
O que não tem decência, nem nunca terá
O que não tem censura, nem nunca terá
A7(b13)          Dm D7
O que não faz sentido
Gm     Gm7M       Gm7
O que será, que será
Gm6        Dm      Dm7M    Dm7
Que todos os avisos não vão evitar
C#7(b5)        Cm      Cm7M  Cm7
Porque todos os risos vão desafiar
Cm6         Ebm   Ebm7M   Am7(b5)
Porque todos os sinos irão repicar
D7(b9)        Gm   Gm7M       Gm7
Porque todos os hinos irão consagrar
Gm6         Dm      Dm7M     Dm7
E todos os meninos vão desembestar
G7/B        Cm   Cm7M          Cm7
E todos os destinos irão se encontrar
Cm6            Ebm       Ebm7M     Am7(b5)
E mesmo o padre eterno, que nunca foi lá
D7(b9)           Gm      Gm7M   Gm7
Olhando aquele inferno, vai abençoar
Gm6          Ebm       Ebm7M  Ebm7
O que não tem governo, nem nunca terá
Ebm6         Bb/D        C#º     Cm7
O que não tem vergonha, nem nunca terá
D7          Gm E7
O que não tem juízo
Solo: Am Am7M Am7 Am6 Em Em7M Em7 Em6
Dm Dm7M Dm7 Dm6 Fm Fm7M Bm7(b5) E7(b9)
Am Am7M Am7 Am6 Em Em7M Em7 Em6

Dm     Dm7M       Dm7

O que será (À flor da pele)

O Que Será (À Flor Da Pele) (1976) - Chico Buarque - Intérprete: Milton Nascimento - Participação: Chico Buarque

LP Geraes / Título da música: O Que Será (À Flor Da Pele) / Chico Buarque (Compositor) / Milton Nascimento (Intérprete) / Chico Buarque (Partic.) / Gravadora: Odeon / Ano: 1976 / Nº Álbum: XEMCB 7020 / Lado A / Faixa 5.


Introd.: Bm Bm7+ Bm7 Bm6 Bm5+

Bm                                    F#m7
O que será que me dá que me bole por dentro
            B7/9-
Será que me dá
                    Em7
Que brota a flor da pele será que me dá
                 C7/9          F#7/5+
E que me sobe as faces e me faz corar
                    Bm
E que me salta aos olhos a me atraiçoar
                  F#m7/5-           B7/9-
E que me aperta o peito e me faz confessar
                    Em7/9
O que não tem mais jeito de dissimular
             C7/9            F#7/5+
E que nem é direito ninguém recusar
              Bm
E que me faz mendigo me faz implorar
               Gm9
O que não tem medida nem nunca terá
                D/F#       Fo    Em7
O que não tem remédio nem nunca terá
   F#7/5+     Bm   Em7  F#7/5+
O que não tem receita
Bm
O que será que será
                  B9/A
Que dá dentro da gente que não devia
                E/G#
Que desacata a gente que é revelia
              Gm6/13             F#7/5+
Que é feito aguardente que não sacia
                   Bm
Que é feito estar doente de uma folia
                 A/B                 A5-/B
Que nem dez mandamentos vão conciliar
     F7/9        Em7/9
Nem todos os ungüentos vão aliviar
     Em/D         C#m7/5-         C7/9
Nem todos os quebrantos toda alquimia
                  Bm
Que nem todos os santos será que será
  B9/A           Gm9
O que não tem descanso nem nunca terá
                D/F#       Fo    Em7
O que não tem cansaço nem nunca terá
  F#7/5+     Bm      B7/9b
O que não tem limite
Em7/9             Em7
O que será que me dá
                   D/E               E7
Que me queima por dentro será que me dá
                  Em6/9+          Em6/9
Que me perturba o sono será que me dá
              C9/E            C9-/E
Que todos os ardores me vem atiçar
               Em7            C7+
Que todos os tremores me vem agitar
            Bm7+     Bm7    D/E
E todos os suores me vem encharcar
   E7/9          Am7
E todos os meus nervos estão a rogar
                 Cm               B7/5+
E todos os meus órgãos estão a clamar
                Em6            Em7
E uma aflição medonha me faz suplicar
                Cm7               Cm6
O que não tem vergonha nem nunca terá
                G/B       D#/A#   Am7
O que não tem governo nem nunca terá
  E11/B        Em7/9/11
O que não tem juízo

O que será (À flor da terra)

Feita para o filme “Dona Flor e Seus Dois Maridos”, a canção “O Que Será” tem três versões, que marcam passagens diferentes da trama: “Abertura”, “À Flor da Pele” e “À Flor da Terra”. Cantada no filme por Simone, a versão “À Flor da Terra” (três estrofes de doze versos) alcançaria grande sucesso na gravação de Chico Buarque e Milton Nascimento, que abre o elepê Meus caros amigos, um dueto, aliás, que aconteceu por mero acaso.

Chico estava na gravadora ensaiando a canção com Francis Hime, quando Milton, de passagem pelo estúdio, ouviu e gostou. Daí surgiu o convite para a gravação, depois retribuído com a participação de Chico num disco de Milton, cantando com ele “À Flor da Pele”. Mas “O Que Será”, em qualquer das versões, é uma obra-prima, no nível das melhores criações de Chico Buarque, com sua melodia forte e sua letra libertária, um tanto ambígua em certos aspectos: “O que será que será / que todos os avisos não vão evitar / porque todos os risos vão desafiar / porque todos os sinos irão repicar / porque todos os hinos irão consagrar...”

Em 15.9.92, ao tomar conhecimento do conteúdo de sua ficha no Dops-DPPS, em que há uma análise de “O Que Será”, Chico Buarque declarou ao Jornal do Brasil: “acho que eu mesmo não sei o que existe por trás dessa letra e, se soubesse, não teria cabimento explicar...” (A Canção no Tempo – Vol. 2 – Jairo Severiano e Zuza Homem de Mello – Editora 34).

O Que Será (À Flor da Terra) (1976) - Chico Buarque - Intérpretes: Chico Buarque e Milton Nascimento

LP Meus Caros Amigos / Título da música: O Que Será (À Flor da Terra) / Chico Buarque (Compositor) / Chico Buarque (Intérprete) / Milton Nascimento (Intérprete) / Gravadora: Philips / Ano: 1976 / Nº Álbum: 6349 189 / Lado A / Faixa 1 / Gênero musical: Samba / MPB.


Dm     Dm7M       Dm7
O que será, que será
Dm6          Am    Am7M   Am7
Que andam suspirando pelas alcovas
Ab7(b5)         Gm     Gm7M       Gm7
Que andam sussurrando em versos e trovas
Gm6        Gm/Bb     Bbm7M  Em7(b5)
Que andam combinando no breu das tocas
A7(b13)        Dm     Dm7M    Dm7
Que anda nas cabeças, anda nas bocas
Dm6         Am    Am7M     Am7
Que andam acendendo velas nos becos
Ab7(b5)       Gm    Gm7M   Gm7
Estão falando alto pelos botecos
Gm6         Gm/Bb     Bbm7M Em7(b5)
E gritam nos mercados que com certeza
A7(b13)      Dm    Dm7M      Dm7
Está na natureza, será que será
Dm6          Gm/Bb     Bbm7M    Bbm7
O que não tem certeza, nem nunca terá
Bbm6           F/A        Abº     Gm7
O que não tem conserto, nem nunca terá
A7(b13)         Dm  A7(b13)
O que não tem tamanho

O que será, que será
Que vive nas ideias desses amantes
Que cantam os poetas mais delirantes
Que juram os profetas embriagados
Que está na romaria dos mutilados
Que está na fantasia dos infelizes
Está no dia-a-dia das meretrizes
No plano dos bandidos, dos desvalidos
Em todos os sentidos, será que será
O que não tem decência, nem nunca terá
O que não tem censura, nem nunca terá
A7(b13)          Dm D7
O que não faz sentido

Gm     Gm7M       Gm7
O que será, que será
Gm6        Dm      Dm7M    Dm7
Que todos os avisos não vão evitar
C#7(b5)        Cm      Cm7M  Cm7
Porque todos os risos vão desafiar
Cm6         Ebm   Ebm7M   Am7(b5)
Porque todos os sinos irão repicar
D7(b9)        Gm   Gm7M       Gm7
Porque todos os hinos irão consagrar
Gm6         Dm      Dm7M     Dm7
E todos os meninos vão desembestar
G7/B        Cm   Cm7M          Cm7
E todos os destinos irão se encontrar
Cm6            Ebm       Ebm7M     Am7(b5)
E mesmo o padre eterno, que nunca foi lá
D7(b9)           Gm      Gm7M   Gm7
Olhando aquele inferno, vai abençoar
Gm6          Ebm       Ebm7M  Ebm7
O que não tem governo, nem nunca terá
Ebm6         Bb/D        C#º     Cm7
O que não tem vergonha, nem nunca terá
D7          Gm E7
O que não tem juízo

Solo: Am Am7M Am7 Am6 Em Em7M Em7 Em6
Dm Dm7M Dm7 Dm6 Fm Fm7M Bm7(b5) E7(b9)
Am Am7M Am7 Am6 Em Em7M Em7 Em6

Dm     Dm7M       Dm7

segunda-feira, 24 de julho de 2006

Gota d'água

Retomando uma ideia de Oduvaldo Viana Filho, Paulo Pontes e Chico Buarque transportaram a tragédia grega de Medeia (de Eurípedes) para um subúrbio do Rio, dando-lhe o nome de “Gota d’Água”. Medeia, que mata os filhos e se suicida ao ser desprezada pelo amante, é na tragédia carioca Joana, companheira de Jasão, um sambista que a abandona por uma mulher rica. Embutido na recriação do drama havia o propósito dos autores de criticar e questionar as implicações sócio-políticas da ditadura militar brasileira.

Toda escrita em versos, numa linguagem coloquial, “Gota d’Água” apresentava uma dúzia de composições das quais a mais importante era a canção homônima, em que a protagonista, interpretada por Bibi Ferreira, advertia o amante: “Deixa em paz meu coração / que ele é um pote / até aqui de mágoa / e qualquer desatenção / faça não / pode ser a gota d’água”.

Contemplada com o Prêmio Molière — que Chico recusou-se a receber, em razão de estarem os concorrentes com suas peças presas na censura — “Gota d’Água” esteve em cartaz em dois teatros cariocas, sendo uma das temporadas a preços populares. Já a canção “Gota d’Água” foi gravada por Bibi no disco da peça, com orquestração de Dori Caymmi, tendo no entanto maior sucesso a versão de Simone. Eurípedes, o mais moço dos três grandes trágicos atenienses, considerado o poeta do pessimismo, criou terríveis figuras femininas e exerceu forte influência nos trágicos latinos como Ênio e Sêneca (A Canção no Tempo – Vol. 2 – Jairo Severiano e Zuza Homem de Mello – Editora 34).

Gota D'Água (1976) - Chico Buarque - Intérprete: Simone

LP Gotas D'Água / Título da música: Gota D'Água / Chico Buarque (Compositor) / Simone (Intérprete) / Milton Nascimento (Partic.) / Gravadora: Odeon / Ano: 1975 / Nº Álbum: SMOFB 3896 / Lado A / Faixa 1 / Gênero musical: Samba.


Intro: D7+/F# 

       Gm6           G#m5-/7    C#7/9-  F#m7+ 
Já lhe dei meu corpo, minha alegria 
       F#m7      B7/9-  Em7      B/Eb   
Já estanquei meu sangue quando fervia 
Em/D               A7/C#   D/C 
Olha a voz que me resta 
                  G7+/B 
Olha a veia que salta 
                 F#/Bb            A7/13 
Olha a gota que falta pro desfecho da festa 
     D7+ 
Por favor 
       F#7/13-        Bm7  D/C  B7/D# 
Deixe em paz meu coração 
                       Em7      Gm6/Bb 
Que ele é um pote até aqui de mágoa 
              B/A          E/G#  Gm6   
E qualquer desatenção, faça não 
   F#7/13-       Bm7/9    F#7/13-       Bm7/9 
Pode ser a gota d'água 
      F#7/13-       Bm7  D/C  B7/D# 
Deixe em paz meu coração 
                       Em7      Gm6/Bb 
Que ele é um pote até aqui de mágoa 
               B/A         E/G#  Gm6 
E qualquer desatenção, faça não 
   F#7/13-       Bm7/9 
Pode ser a gota d'água 
        Gm6          G#m5-/7   C#7/9-  F#m7+ 
Já lhe dei meu corpo, minha alegria 
       F#m7       B7/9-     Em7  B//Eb  
Já estanquei meu sangue quando fervia 
Em/D              A7/C#   D/C 
Olha a voz que me resta 
                   G7+/B 
Olha a veia que salta 
                  F#/Bb              A7/13 
Olha a gota que falta pro desfecho da festa 
      D7+ 
Por favor 
       F#7/13-        Bm7  D/C  B7/D# 
Deixe em paz meu coração 
                     Em7         Gm6/Bb 
Que ele é um pote até aqui de mágoa 
                     B/A    E/G#  Gm6 
E qualquer desatenção, faça não 
    F#7/13-       Bm7  B7/D# 
Pode ser a gota d'água 
  B7               Em7   C7+ C#m5-/7 
Pode ser a gota d'água 
    F#7/9-         Bm7/9 
Pode ser a gota d'água

quarta-feira, 14 de junho de 2006

Um girassol da cor de seu cabelo

Um Girassol da Cor de Seu Cabelo (1972) - Lô Borges e Márcio Borges - Intérprete: Milton Nascimento

LP Clube Da Esquina / Título da música: Um Girassol da Cor de Seu Cabelo / Lô Borges (Compositor) / Márcio Borges (Compositor) / Lô Borges (Intérprete) / Milton Nascimento (Intérprete) / Gravadora: Odeon / Ano: 1972 / Nº Álbum: MOAB 6005/6 / Disco 1 / Lado B / Faixa 2.


Tom: Am

(intro) Am9 F#m7/5b Am9/G F#m7/5b

Am                   F#m7/5-
   Vento solar e estrelas do mar
          Am/G                F#m7/5-
A terra azul da cor do seu vestido
 Am               F#m7/5-
Vento solar e estrelas do mar
     Am                  F#m7/5-
Você ainda quer morar comigo?
F7+       Bb7/9          Am7    Em7    F7+
Se eu cantar, não chore não, é só poesia
         Bb7/9        Am7    Em7     F7+
Eu só preciso ter você por mais um dia
       Bb7         Am7     Em7      F7+
Ainda gosto de dançar bom dia, como vai você?
Am/G Am/9                 F#m7/5-
    Sol girassol, verde vento solar
     Am/G                F#m7/5-
Você ainda quer morar comigo?
 Am               F#m7/5-
Vento solar e estrelas do mar
       Am/G                 F#m7/5-
Um girassol da cor de seu cabelo
F7+      Bb7/9            Am7
Se eu morrer, não chore não
Em7         F7+      Bb7/9          Am7
É só a lua, é seu vestido cor de mara-
Em7         F7+      Bb7/9      Am7   Em7
-vilha nua ainda moro nesta mesma rua
     F7+
Como vai você?
F#m7/5- Am/G                  E7/G#    Am  F
Você vem, ou será que é tarde demais?
Dm  E4/7  E7    Am       F           Dm
              O meu pensamento tem a cor
         E7   Am          F             Dm
De seu vestido ou um girassol que tem a cor
       E7      Am         F           Dm
De seu cabelo? O meu pensamento tem a cor
         E7   Am     F                  Dm
De seu vestido ou um girassol que tem a cor
         E7    Am         F           Dm
De seu cabelo? O meu pensamento tem a cor
         E7   Am          F             Dm
De seu vestido ou um girassol que tem a cor
         E7   Am  F  Dm  E4/7  E7
De seu cabelo

Tudo que você podia ser

Tudo Que Você Podia Ser - Lô Borges e Márcio Borges - Intérprete: Milton Nascimento

LP Clube Da Esquina / Título da música: Tudo Que Você Podia Ser / Lô Borges (Compositor) / Márcio Borges (Compositor) / Milton Nascimento (Intérprete) / Gravadora: Odeon / Ano: 1972 / Nº Álbum: MOAB 6005/6 / Disco 1 / Lado A / Faixa 1.


Dm       Am7/9/11 Dm Am7/9/11 G#m7/9/11 G7/9/11
Com sol e chuva você sonhava 
   Gm7/9/11    Am7/9 
Que ia ser melhor depois 
       Gm7/9                Am7/9 
Você queria ser o grande herói das estradas 
Gm7/9/11  Am7/9/11   Em7/9/11   Dm 
Tudo que você queria ser 
Dm     Am7/9/11 Dm     Am7/9/11 G#m7/9/11 
Sei um segredo você tem medo 
  Gm7/9/11       Am7/9/11 
Só pensa agora em voltar 
         Gm7/9/11               Am7/9/11 
Não fala mais na bota e do anel de Zapata 
Gm7/9/11  Am7/9/11  Em7/9/11 Gm7/9/11 
Tudo que você devia ser   sem medo 
(Dm7/9/11 Gm7/9/11 Em7/9/11 Am7/9/11) 
Gm7/9/11           Am7/9/11 
E não se lembra mais de mim 
         Gm7/9/11                 Am7/9/11 
Você não quis deixar que eu falasse de tudo 
Gm7/9/11  Am7/9/11 Em7/9/11 Gm7/9/11 
Tudo que você podia ser    na estrada 
(Dm7/9/11 Gm7/9/11 Em7/9/11 Am7/9/11) 
Dm7     Am7/9/11       Dm7   Am7/9/11 
Ah! Sol e chuva na sua estrada 
   Gm7/9/11        Am7/9/11 
Mas não importa não faz mal 
     Gm7/9/11              Am7/9/11 
Você ainda pensa e é melhor do que nada 
Gm7/9    Am7/9         Em7/9  Gm7/9 
Tudo que você consegue ser    ou nada 
(Dm7/9 Gm7/9 Em7/9 Am7/9) 
Gm7/9       Am7/9 
Não importa não faz mal...

Tanto

Tanto (1978) - Beto Guedes e Ronaldo Bastos - Intérprete: Milton Nascimento - Participação: Lô Borges e Beto Guedes

LP Clube Da Esquina 2 / Título da música: Tanto / Beto Guedes (Compositor) / Ronaldo Bastos (Compositor) / Milton Nascimento (Intérprete) / Lô Borges (Partic.) / Beto Guedes (Partic.) / Gravadora: EMI-Odeon / Ano: 1978 / Nº Álbum: 164 422831/2 / Disco 2 / Lado A / Faixa 3.


Tom: Gm 

Gm 
Meu amor, não leva a mal 
Bb/F 
Chega de maltratar 
Eb/F 
Quem só quer bem 
                  Ab/Eb Ab/C Ab/Bb 
E não tem mais razão de suportar 
(Gm Dm4/7) 
Tanto 
Gm 
Sendo assim, não leva a mal 
Bb/F              Eb/F 
Pára de machucar quem sempre te amou 
              Ab/Eb   Ab/C Ab/Bb 
E já não tem razão de duvidar 
(Gm Dm4/7) 
Tanto 
A7+       B/A                      G7+ 
Sua pessoa pára, parava a tarde suspensa 
Cm7         Eb/F 
Chamo o seu nome 
 Cm7       Ab/Bb 
E logo se acende a luz 
Gm 
Sendo assim melhor parar 
Bb/F 
Cuida pra não cegar 
  Eb/F 
E nem perceber 
                  Ab/Eb  Ab/C  Ab/Bb 
Que já não tem razão pra me deixar 
(Gm Dm4/7) 
Tonto 
A7+          B/A                G7+ 
Sua presença chamava o dia mais cedo 
Cm7      Eb/F 
Tudo acendia 
 Cm7           Ab/Bb      (Gm Dm4/7) 
Ficava sempre acesa a luz 
(Am Em4/7) Am 
           Sem querer injuriar 
C/G               F/G 
Trata de se ligar você me ganhou 
            Bb/F Bb/D   D/F#  G/D 
E quem ajoelhou  tem de rezar

Solar

Solar (1982) - Milton Nascimento e Fernando Brant - Intérpretes: Gal Costa e Roupa Nova

LP Minha Voz / Título da música: Solar / Milton Nascimento (Compositor) / Fernando Brant (Compositor) / Gal Costa (Intérprete) / Roupa Nova (Intérprete) / Gravadora: Polygram / Ano: 1982 / Nº Álbum: 6328 523 / Lado A / Faixa 5.


Intr.: C  C7M  F/C  F/G 

C                     C7M 
Venho do sol, a vida inteira no sol 
     C6               C         C/D  D7 
Sou filho da terra do sol, hoje escuro 
          F            G         E7    Am 
O meu futuro é luz e calor de um novo mundo eu sou 
            Em/G           D/F#  Dm/F 
E um mundo novo será mais claro 
Dm7    E5+/7    E7      Am     D/F#      Dm/F      C/E 
Mas é no velho   que procuro o jeito mais sábio de usar 
   F        Bb        C        F        Bb    G7    C 
A força que o sol me dá, canto o que eu quero viver 
                 C/E 
É o sol, somos crianças ao sol 
        C/G                              C/D    D7 
A aprender, a viver e a sonhar, e o sonho é belo 
                   G     F/A      G/B   C  F/C   C 
Pois tudo ainda faremos, nada está no lugar 


F/A     G/B         C F/C C  F/A   G/B   G7  C  G  Am  C/D  D/E 
Tudo está por pensar,    tudo está por criar 
Am7                                      D/E 
Saí de casa para ver outro mundo, conheci 
G/A                 D7M       D4 
Fiz mil amigos nas cidades de lá

San Vicente

San Vicente (1972) - Milton Nascimento e Fernando Brant - Intérprete: Milton Nascimento

LP Clube Da Esquina / Título da música: San Vicente / Milton Nascimento (Compositor) / Fernando Brant (Compositor) / Milton Nascimento (Intérprete) / Gravadora: Odeon / Ano: 1972 / Nº Álbum: MOAB 6005/6 / Disco 1 / Lado B / Faixa 3.


Tom: A

A        D          E
Coração ame.......ricano
  D                  E
acordei de um sonho estranho
A                    D
Um gosto de vidro e corte
                C#m
Um sabor de chocolate
    D      A    E      A
No corpo e na cida.....de
     E              F#m
Um sabor de vida e morte
            B7
Coração americano
      D              A     
Com sabor de vidro e corte
A D E D A C G E 
 A       D         E
A espera na fila imensa
  D                E
E o corpo negro se esqueçeu
 A             D
Estava em San Vicente
                C#m
A cidade e suas luzes
 D        A      E      A
Estava em San Vicen.....te
      E           F#m
As mulheres e os homens
            B7
Coração americano
      D                A
Com sabor de vidro e corte
A D E D A C G E  
  A     D          E
As horas não se contavam 
        D            E
E o que era negro anoiteceu
  A             D
Enquanto se esperava
                  C#m
Eu estava em San Vicente
  D       A       E    A
Enquanto acon....tecia
 E                F#m
Eu estava em San Vicente
           B7
Coração americano
      D               A
Com sabor de vidro e corte

Saídas e Bandeiras

Saídas e Bandeiras (1972) - Milton Nascimento e Fernando Brant - Intérpretes: Beto Guedes e Milton Nascimento

LP Clube Da Esquina / Título da música: Saídas e Bandeiras / Milton Nascimento (Compositor) / Fernando Brant (Compositor) / Beto Guedes (Intérprete) / Milton Nascimento (Intérprete) / Gravadora: Odeon / Ano: 1972 / Nº Álbum: MOAB 6005/6 / Disco 1 / Lado A / Faixa 4.


Tom: C  

Intro: Bm7/E

O que vocês diriam dessa coisa que não dá mais pé?
O que vocês fariam pra sair dessa maré?
           Am4/7
O que era sonho vira terra
                 Bm7/E
Quem vai ser o primeiro a me responder?
Sair dessa cidade, ter a vida onde ela é
Subir novas montanhas, diamantes procurar
             Am4/7
No fim da estrada e da poeira
                  Bm7/E            Am4/7
Um rio com seus frutos me alimentar
Bm7/E
O que vocês diriam dessa coisa que não dá mais pé?
O que vocês fariam pra sair dessa maré?
           Am4/7
O que era terra vira pedra
                  Bm7/E
Quem vai ser o segundo a me responder?
Beber minha cerveja numa ilha com minha mulher
Tirar todas as roupas e esperar o sol nascer
              Am4/7
Respirar as formas da pureza
                Bm7/E                 Am4/7
Aos ventos e às águas quero me entregar
Bm7/E
O que vocês diriam dessa coisa que não dá mais pé?
O que vocês fariam pra sair dessa maré?
            Am4/7
O que era pedra vira corpo
                 Bm7/E
Quem vai ser o terceiro a me responder?
Andar por avenidas enfrentando o que não dá mais pé?
Juntar todas as forças pra vencer essa maré
            Am4/7
O que era pedra vira homem
                    Bm7/E
E um homem é mais sólido que a maré

Roupa nova

Roupa Nova - Fernando Brant e Milton Nascimento - Interpretação: Milton Nascimento

LP Sentinela / Título da música: Roupa Nova / Fernando Brant (Compositor) / Milton Nascimento (Compositor) / Milton Nascimento (Intérprete) / Gravadora: Ariola / Ano: 1980 / Nº Álbum: 201 610 / Lado A / Faixa 6.


Tom: Em
Intro: (E E7/9)

(E E7/9 E)
Todos os dias, toda manhã
Sorriso aberto e roupa nova
(A A7 A)
Passarinho preto de terno branco
(E E7/9 E)
Pinduca vai esperar o trem
Todos os dias, toda manhã
Ele sozinho na plataforma
(A A7 A)
Ouve o apito, sente a fumaça
(E E7/9 E)
E vê chegar o amigo trem
 B4/7           B/C#
Que acontece que nunca parou
A7+              B7+
Nesta cidade de fim de mundo
A7+              Ab7+
E quem viaja pra capital
G7+                   B7
Não tem olhar para o braço que acenou
(E E7/9 E)
O gesto humano fica no ar
O abandono fica maior
(A A7 A)                  (E E7/9 E)
E lá na curva desaparece a sua fé
 B4/7
Homem que é homem não perde a esperança, não
B/C#
Ele vai parar
B4/7
Quem é teimoso não sonha outro sonho, não
F#m7           Bm7
Qualquer dia ele para
(E E7/9 E)
Assim Pinduca toda manhã
Sorriso aberto e roupa nova
(A A7 A)
Passarinho preto de terno branco
(E E7/9 E)      B4/7
Vem a renovar a sua fé

Resposta

Resposta (1999) - Samuel Rosa e Nando Reis - Intérprete: Milton Nascimento - Participação: Lô Borges

CD Crooner / Título da música: Resposta / Samuel Rosa (Compositor) / Nando Reis (Compositor) / Milton Nascimento (Intérprete) / Lô Borges (Partic.) / Gravadora: Warner Music / Ano: 1999 / Nº Álbum: 398425913-2 / Faixa 7.


Tom: A

A                A5+ 
Bem mais que o tempo que nós 
          D 
Perdemos ficou pra trás 
          F 
Também o que nos juntou 
A               A5+ 
Ainda me lembro que eu estava lendo 
D                 F 
Só pra saber o que você achou 
        F#m         F#m7+ 
Dos versos que eu fiz e 
D6              A      D  A 
Ainda espero resposta
 
(solo) A D 
A                   A5+ 
Desfaz o vento o que há por dentro 
D                          F 
Desse lugar que ninguém mais pisou 
A                       A5+ 
Você está vendo o que está acontecendo 
D                        F 
Nesse caderno sei que ainda estão 
F#m         F#m7+     D6 
Os versos seus, tão meus que peço 
F#m          F#m7+     D6 
Nos versos meus, tão seus que esperem 
Que os aceite 

A          Bm 
Em paz eu digo que eu sou 
     D                A 
o antigo do que vai adiante 
             Bm 
Sem mais eu fico onde estou 
D                     A 
Prefiro continuar distante 
(solo) A D A D
A                      A5+ 
Bem mais que o tempo que nós perdemos 
D 
Ficou pra trás 
          F 
Também o que nos juntou 
A                   A5+ 
Ainda me lembro que eu estava lendo 
D                      F 
Só pra saber o que você achou 
F#m            F#m7+  D6 
Dos versos seus, tão meus que peço 
F#m          F#m7+    D6 
Dos versos meus tão seus que esperem 
             
Que os aceite 
A          Bm 
Em paz eu digo que eu sou 
     D                A 
o antigo do que vai adiante 
             Bm 
Sem mais eu fico onde estou 
D                     A 
Prefiro continuar distante 

Reis e rainhas do maracatu

Reis E Rainhas do Maracatu (1977) - Milton Nascimento, Novelli, Nelson Ângelo e Fran - Intérprete: Simone

LP Face A Face / Título da música: Reis E Rainhas do Maracatu / Milton Nascimento (Compositor) / Novelli (Compositor) / Nelson Ângelo (Compositor) / Fran (Compositor) / Simone (Intérprete) / Gravadora: Odeon / Ano: 1977 / Nº Álbum: SXMOFB 3931 / Lado A / Faixa 3.


Tom: Em7
Intro: Em7 A7 Dm7 G7 F#m7 F7 

  Em7       A7     Dm7      G7 
Dentro das alas, nações em festa 
F#m7     F7       Em7  F7 
Reis e rainhas cantar 
  Em7       A7     Dm7         G7 
Ninguém se cala louvando as glórias 
F#m7     F7      Em7 
Que a história contou 
 Am7       D7/9  G7+            Am7  D7/9 G7+ 
Marinheiros, capitães, negros sobas 
        Am7   D7/9 G7+        Am7  D7/9 G7+ 
Rei do congo, a rainha e seu povo 
     Am7   D7/9     G7+   Bm7   Em7 
As mucamas e os escravos no canavial 
 Em7                        D7   C7 
Amadês senhor de engenho e sinhá 
.. 
      Am7 D7/9  G7+         Am7 D7/9 G7+ 
Traz aqui maracatu nossa escola 
    Am7   D7/9     G7+       Am7  D7/9 G7+ 
Do Recife nós trazemos com alma 
   Am7    D7/9 G7+       Bm7  Em7 
A nação maracatu, nosso tema geral 
                            D7  C7 B7 (intr.) 
Vem do negro esta festa de reis

Portal da cor

Portal da Cor - Milton Nascimento e Ricardo Silveira - Interpretação: Milton Nascimento

LP Encontros E Despedidas / Título da música: Portal Da Cor / Ricardo Silveira (Compositor) / Milton Nascimento (Compositor) / Milton Nascimento (Intérprete) / Gravadora: Barclay / Ariola / Ano: 1985 / Nº Álbum: 827 638-1 / Lado A / Faixa 1.


Em     Bm7  Am    Bm7     Em
Bom dia natureza, pulmão da terra mãe
          Bm7   Am           Bm7     Em
Portal da cor futuro, cada nascer do sol
        Bm7     Am
Carinho companheiro
 Bm7        Em
É como se a paz
          Bm7       Am
Cobrisse o mundo inteiro
             Bm7    Em
Terra, água, fogo e ar
 C7+     Bm7     Em
Quero o sabor do som
 C7+     Bm7  Em
Quero tocar visão
 C7+       Bm7      Em     Am    F#m7
Cheiro de vida é um mar... de gerações
 Em     Bm7   Am
Procuro a resposta
  Bm7          Em
Por que criar a dor?
           Bm7     Am
Se quando estamos juntos
              Bm7    Em
Temos sonho, força e amor
 C7+ Bm7 Em
Gema da criação
 C7+       Bm7 Em
Herdeiro do pintor
 C7+    Bm7 Em
Dono do amanhã
   Am    F#m7
Do sim, do não
 Em      Bm7    Am 
Coragem companheiro
         Bm7     Em
Prá que fechar a voz?
     Bm7       Am
Se a força do desejo
           Bm7      Em
Pulsa em cada um de nós

Ponta de areia

Ponta de Areia (1975) - Milton Nascimento e Fernando Brant - Intérprete: Milton Nascimento

LP Minas / Título da música: Ponta de Areia / Milton Nascimento (Compositor) / Fernando Brant (Compositor) / Milton Nascimento (Intérprete) / Gravadora: Odeon / Ano: 1975 / Nº Álbum: EMCB 7011 / Lado B / Faixa 1 / Gênero musical: MPB.


Tom: A

Intro: A7+ C#m7 D A/C# A Bm7 F#m7 D/E A

 A7+            C#m7     D   A/C#
Ponta de areia ponto final
 A         Bm7     F#m7  D/E   A
Da Bahia-Minas estrada natural
A7+                 C#m7      D   A/C#
Que ligava Minas ao porto ao mar
 A          Bm7     F#m7    D/E   A
Caminho de ferro mandaram arrancar
A7+                  C#m7   D  A/C#
Velho maquinista com seu boné
 A               Bm7      F#m7   D/E   A
Lembra o povo alegre que vinha cortejar
 A7+              C#m7    D  A/C#
Maria fumaça não canta mais
 A           Bm7    F#m7  D/E     A
Para moças flores janelas e quintais
A7+                C#m7    D  A/C#
Na praça vazia um grito um ai
 A          Bm7   F#m7  D/E      A
Casas esquecidas viúvas nos portais

Peixinhos do mar

Peixinhos do Mar - Tradicional - Interpretação: Milton Nascimento - Participação: Tavinho Moura

LP Sentinela / Título da música: Peixinhos Do Mar / Tradicional (Compositor) / Tavinho Moura (Adaptação) / Milton Nascimento (Intérprete) / Tavinho Moura (Partic.) / Gravadora: Ariola / Ano: 1980 / Nº Álbum: 201 610 / Lado A / Faixa 2.


Intro: ( E B7  E ) 

  E              B6/Eb 
Quem me ensinou a nadar 
 E             B6/Eb   D6/5- 
Quem me ensinou a nadar 
 A6/C#     C6/5- 
Foi, foi marinheiro 
 B6/Eb              E 
Foi os peixinhos do mar 
 A/C#     B/Eb 
E nós que viemos 
         B/A                E 
De outras terras, de outro mar 
     A/C#             B/Eb 
Temos pólvora, chumbo e bala 
     B/A             E 
Nós queremos é guerrear

Peixe vivo

Peixe Vivo (2006) - Tradicional - Versão: Milton Nascimento - Intérprete: Milton Nascimento

CD JK - Trilha Sonora Da Minissérie / Título da música: Peixe Vivo / Tradicional (Compositor) / Milton Nascimento (Versão) / Milton Nascimento (Intérprete) / Gravadora: Som Livre / Ano: 2006 / Nº Álbum: Sem dados / Faixa 1.

Tom - C

        F           C
A minha alma chorou tanto,
       G             C
que de pranto está vazia
      F          C
Desde que aqui fiquei,
      G         C      
sem a sua companhia

       F            C
Não há pranto sem saudade
     F         C
nem amor sem alegria
      F              C
É por isso que eu reclamo
       G         C
dessa sua companhia

     F             C
Como pode um peixe vivo
      G             C    
viver fora da água fria?
     F         C
Como poderei viver
     F         C
Como poderei viver
      F          C
Sem a tua, sem a tua
      G          C
sem a tua companhia?
      F          C
Sem a tua, sem a tua
      G          C
sem a tua companhia?