Mario Clavell, cantor e compositor, nasceu em Ayacucho, província de Buenos Aires, Argentina, em 09 de outubro de 1922, e cresceu en Tandil, onde sua família se radicou dois anos depois. Desde criança Clavell se destacou como cantor e começou a compor, talvez com a pretensão de ser um profissional senão para entreter-se e divertir-se. Tornou-se famoso em Tandil e em 1941 mudou-se para Buenos Aires. Lá começou como cantor de jazz na Orquestra de Adolfo Carabelli e também consegue trabalho em uma companhia de seguros.
Em 1944 conseguiu que Juan Arvizu incluísse suas composições em seu repertório e logo suas canções foram interpretadas pelos mais famosos cantores da época: Leo Marini, Gregorio Barrios e Pedro Vargas. Finalmente abandonou seu trabalho na companhia de seguros para dedicar-se exclusivamente à música.
Em 1946 realizou suas primeiras gravações, como vocalista das orquestras de Don Américo e Victor Lister, e no começo do ano seguinte apresentou-se como solista, interpretando suas canções em rádios de Buenos Aires. A partir de então não parou de trabalhar, compondo, cantando, filmando, atuando em comédias musicais e espetáculos por todo o continente, ganhando o título de "Chansonnier da América" e centenas de prêmios.
É autor de canções famosas como, por exemplo, Somos, Quisiera ser, Abrázame así (composta em 1950 para o filme "El Ladrón Canta Boleros", em que atuou), Mi carta e El Amor es Uno. Em 1997 publicou um livro chamado "Somos... una Vida de Canciones", em que narra suas experiências e anedotas com seu característico otimismo.
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