Angelino de Oliveira |
Conhecida também como "Tristeza do Jeca", esta toada nasceu em Botucatu em 1918, popularizando-se no interior paulista por volta de 1922. Então, gravada pela Orquestra Brasil-América (1924) e pelo cantor Patrício Teixeira (1926), ganhou o país, convertendo-se num dos maiores clássicos de nossa música sertaneja.
Importante centro econômico do estado de São Paulo, Botucatu registrava já àquele tempo uma razoável movimentação artística, reunindo cantadores e músicos, entre os quais o autor da composição, Angelino de Oliveira. "Era um humilde tocador de violão e guitarra portuguesa", dizia o compositor Ariovaldo Pires (Capitão Furtado), amigo pessoal de Angelino. Com sua melodia e letra pungentes, "Tristezas do Jeca" canta as mágoas de um matuto apaixonado:
Tristezas do Jeca (toada, 1922) - Angelino de Oliveira - Interpretação: Patrício Teixeira
Disco selo: Odeon R / Título da música: Tristezas de Jéca / Angelino de Oliveira (Compositor) / Patrício Teixeira (Intérprete) / Nº do Álbum: 123134 / Lançamento: 1926 / Gênero musical: Toada paulista / Coleções: IMS, Nirez
---D --------G ----------D -------------A7
Nestes versos tão singelos / Minha bela,
----------D----------- G----------- D------------ A7
Meu amor / Pra vancê quero contar meu sofrer
---------------D -----D7----
A minha dor ------
----G-------------------- D
Eu sou como o sabiá
-----------------B7----------- Em-------------- A7
Que quando canta é só tristeza / Desde o galho
----------------D
onde ele está (bis)
(refrão: )
----------A7------------------------------------ D
Nessa viola canto e gemo de verdade
------------A7------------------------------ D
Cada toada representa uma saudade
--D-------- G------------- D----------------- A7-------------- D
Eu nasci naquela serra / Num ranchinho a beira-chão
-------------------G-------- D------------- A7--------- D------- D7
Todo cheio de buraco / Onde a lua faz clarão
------G------------------- D-------------- B7---------- Em
Quando chega a madrugada / Lá no mato a passarada
--------A7------------ D
Principia um baruião (bis) (refrão)
---D -----G----------------- D
Lá no mato tudo é triste
------------A7------------ D
Feito o jeito de falar
-----------G -----------D -----------A7---------- D--- D7
Quando risco minha viola dá vontade chorar
--------------G -------------D ---------B7------------ Em
Não há um que cante alegre / Tudo vive padecendo
----------A7------------ D
Cantando pra aliviar (bis) ( refrão )
Importante centro econômico do estado de São Paulo, Botucatu registrava já àquele tempo uma razoável movimentação artística, reunindo cantadores e músicos, entre os quais o autor da composição, Angelino de Oliveira. "Era um humilde tocador de violão e guitarra portuguesa", dizia o compositor Ariovaldo Pires (Capitão Furtado), amigo pessoal de Angelino. Com sua melodia e letra pungentes, "Tristezas do Jeca" canta as mágoas de um matuto apaixonado:
Tristezas do Jeca (toada, 1922) - Angelino de Oliveira - Interpretação: Patrício Teixeira
Disco selo: Odeon R / Título da música: Tristezas de Jéca / Angelino de Oliveira (Compositor) / Patrício Teixeira (Intérprete) / Nº do Álbum: 123134 / Lançamento: 1926 / Gênero musical: Toada paulista / Coleções: IMS, Nirez
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Nestes versos tão singelos / Minha bela,
----------D----------- G----------- D------------ A7
Meu amor / Pra vancê quero contar meu sofrer
---------------D -----D7----
A minha dor ------
----G-------------------- D
Eu sou como o sabiá
-----------------B7----------- Em-------------- A7
Que quando canta é só tristeza / Desde o galho
----------------D
onde ele está (bis)
(refrão: )
----------A7------------------------------------ D
Nessa viola canto e gemo de verdade
------------A7------------------------------ D
Cada toada representa uma saudade
--D-------- G------------- D----------------- A7-------------- D
Eu nasci naquela serra / Num ranchinho a beira-chão
-------------------G-------- D------------- A7--------- D------- D7
Todo cheio de buraco / Onde a lua faz clarão
------G------------------- D-------------- B7---------- Em
Quando chega a madrugada / Lá no mato a passarada
--------A7------------ D
Principia um baruião (bis) (refrão)
---D -----G----------------- D
Lá no mato tudo é triste
------------A7------------ D
Feito o jeito de falar
-----------G -----------D -----------A7---------- D--- D7
Quando risco minha viola dá vontade chorar
--------------G -------------D ---------B7------------ Em
Não há um que cante alegre / Tudo vive padecendo
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Cantando pra aliviar (bis) ( refrão )
A Canção no Tempo - Jairo Severiano e Zuza Homem de Mello - Vol. 1 - Editora 34
Por favor, chega de deturpar a letra desse clássico sertanejo. Ouçam gravação antiga de Inezita Barroso www.inezitabarroso.com.br) e corrijam essa letra. Outra opção é ouvir no site do Instituto Moreira Salles (www.ims.com.bt) a gravação de Patrício Teixeira, datada de 1925-1927.
ResponderExcluirArchânjelo Franchetti (afranchetti@uol.com.br)
Pervfeito. Mas, variantes na letra já aparecem nas duas primeiras gravações. Eu ando à cata da forma original de Angelino de Oliveira.
ExcluirAcho que corrigi a letra original...Obrigado!
ResponderExcluirAcho que não existe um clássico que supere este,tão bem interpretado por tantos artistas/cantores famosos.É um patrimônio cultural que dificilmente veremos outro que se equiparará.Parabéns ao Sr.Angelino de Oliveira.Valorizemos os compositores deste potencial.
ResponderExcluirEnvio aqui a Letras Original da Canção Tristezas do Jeca, "Tristezas com "S" no final.
ResponderExcluirRamiro Vióla, Cadeira 35 da ACADEMIA BOTUCATUENSE DE LETRAS, Patrono Angelino de Oliveira.
- Meus Contatos:
- ramiroviola@outlook.com
- 14-99708-6231 Vivo Zap.
TRISTEZAS DO JECA
Letra & Melodia Originais
Ramiro Vióla – Arranjos pra Viola.
TOADA-CANÇÃO - RÉ + AUTOR: ANGELINO DE OLIVEIRA - 1918.
Solo I
NESTES VERSOS TÃO SINGELOS MINHA BELA MEU AMÔR
PRA VANCÊIS QUERO CONTAR O MEU SOFRER E A MINHA DOR
EU SOU COMO O SABIÁ QUE QUANDO CANTA É SÓ TRISTEZA
DESDE O GALHO ONDE ELE ESTÁ.
NESTA VIOLA EU CANTO E GEMO DE VERDADE
CADA TOADA REPRESENTA UMA SAUDADE.
II
EU NASCI NAQUELA SERRA NUM RANCHINHO BEIRA-CHÃO
TODO CHEIO DE BURACO ONDE A LUA FAZ CLARÃO
QUANDO CHEGA A MADRUGADA LÁ NO MATO A PASSARADA
PRINCIPIA O BARULHÃO.
NESTA VIOLA EU CANTO E GEMO DE VERDADE
CADA TOADA REPRESENTA UMA SAUDADE.
SOLO III
LÁ NO MATO TUDO É TRISTE DESDE O JEITO DE FALAR
QUANDO RISCAM NA VIOLA DÁ VONTADE DE CHORAR
NÃO TEM UM QUE CANTE ALEGRE TUDO VIVE PADECENDO
CANTANDO PRA SE ALIVIAR.
NESTA VIOLA EU CANTO E GEMO DE VERDADE
CADA TOADA REPRESENTA UMA SAUDADE.
IV
VOU PARAR COM A MINHA VIOLA JÁ NÃO POSSO MAIS CANTAR
POIS O JECA QUANDO CANTA TEM VONTADE DE CHORAR
E O CHORO QUE VAI CAINDO DEVAGAR VAI SE SUMINDO
COMO AS ÁGUAS VÃO PRO MAR...
FIM
Esta é a que está mais perto das gravações antigas.
ExcluirValeu!