Carmen Costa |
Vila Isabel / Vive hoje em silencio profundo
Não tem mais seresta / Não tem mais sambista
E nem vagabundo
Lá não existe / Mais roda de samba
Formada na rua / Não tem mais beleza
Tudo é tristeza / Nas noites de lua
E hoje quem passa na Vila / Lembra o seu passado
Porque vê com tristeza / O busto calado
Do saudoso Noel / Que parece dizer:
"Quem, nasce lá na Vila / Nem sequer, vacila"
Mas tudo isto, passou / Depois da sua partida
Que foi e é sempre sentida
O teu lugar de sambista / Ninguém ocupou
não senhor !
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