Mostrando postagens com marcador cronista. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador cronista. Mostrar todas as postagens

sábado, 24 de novembro de 2007

Jota Efegê

Jota Efegê (João Ferreira Gomes), jornalista, pesquisador, cronista, musicólogo e escritor, nasceu no Rio de Janeiro-RJ em 27/1/1902, e faleceu na mesma cidade em 25/5/1987.

Entre 1919 e 1920, escreveu para o Jornal das Moças. Por essa mesma época, colaborou com o jornal Idéia Nacional que, entre seus redatores, contava com Carlos Maul. Em 1928, ingressou no jornal carioca Diário da Noite, passando a auxiliar Eustórgio Wanderley, fazendo crônicas carnavalescas.

A partir de 1930, trabalhou no Diário Carioca, aí permanecendo até 1960, quando se aposentou. Paralelamente, colaborou nas revistas Carioca, Noite Ilustrada e no terceiro caderno de O Jornal. Em 1931 publicou O Cabrocha, livro de crônicas e reportagens sobre as gafieiras cariocas.

Depois de alguns anos de aposentadoria, voltou a atuar na imprensa carioca, como colaborador do Jornal do Brasil (1964-1967) e depois em O Globo.

A partir da década de 1960, tornou-se historiador de nossa música popular, publicando os livros Ameno Resedá, o rancho que foi escola, Rio de Janeiro, 1965; Maxixe — a dança excomungada, Rio de Janeiro, 1974; Figuras e coisas da música popular brasileira — vol. 1, Rio de Janeiro, 1978, e vol. 2, Rio de Janeiro, 1980; Figuras e coisas do Carnaval carioca, Rio de Janeiro, 1982; e Meninos, eu vi, Rio de Janeiro, 1985, sendo os quatro últimos coletâneas de trabalhos publicados em jornais.

Fontes: Dicionário Cravo Albin da MPB; Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora.

domingo, 5 de novembro de 2006

Sérgio Porto

Stanislaw Ponte Preta
Sérgio Porto (Sérgio Marcus Rangel Porto), cronista, radialista e compositor, conhecido também como Stanislaw Ponte Preta, nasceu no Rio de Janeiro (RJ) em 11/1/1923 e faleceu na mesma cidade em 30/9/1968.

Iniciou carreira jornalística escrevendo para a revista Sombra, em 1949. Dois anos depois estava no jornal Diário Carioca, em 1953 na Tribuna de Imprensa e em 1954 na Última Hora, do Rio de Janeiro, onde, sob o pseudônimo de Stanislaw Ponte Preta, deu início às crônicas satíricas que lhe deram fama.

Escreveu em 1953 a Pequena história do jazz e no ano seguinte foi colaborador da Revista de Música Popular, fundada por seu tio Lúcio Rangel e Pérsio de Morais. Com Lúcio Rangel e o pintor Santa Rosa fundou a revista O Mundo Ilustrado.

Em 1956 escreveu com Nestor de Holanda TV para crer, e com Luís Iglésias, no ano seguinte, Quem comeu foi pai Adão, revistas teatrais encenadas com êxito. Escreveu shows musicais para boates, entre os quais o levado em 1964 na boate Zum-Zum, do Rio de Janeiro, com Araci de Almeida e Billy Blanco e apresentação dele próprio.

Como compositor destacou-se com o Samba do crioulo doido, gravado pelo Quarteto em Cy no LP Em Cy maior, em 1968, pela Elenco. O samba glosa a dificuldade dos compositores de escolas de samba quando obrigados a estudar a História do Brasil para compor os enredos dos desfiles.

Suas crônicas começaram a ser reunidas em livro a partir de 1961, com Tia Zulmira e eu, culminando em 1966 com o Febeapá, festival de besteira que assola o país. Foi em certo momento, pela linguagem, estilo, temas e críticas, a encarnação da “alma carioca”.


Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora e Publifolha, SP, 1998.

quarta-feira, 29 de março de 2006

Melo Morais Filho

Melo Morais Filho (Alexandre José de Melo Morais Filho), poeta, cronista e folclorista, nasceu em Salvador (BA), em 23/02/1843 e faleceu no Rio de Janeiro (RJ), em 01/04/1919. Formou-se em medicina em Bruxelas, Bélgica, e revalidou o diploma no Rio de Janeiro em 1876. Diretor do Arquivo Municipal, aposentou-se em 1918. Colaborador de jornais e revistas, deixou grande bibliografia etnográfica e folclórica.

Foi o primeiro tradicionalista do seu tempo. encabeçando campanha pela valoriazação de festas, autos e bailes populares, muitos dos quais encenou.

Publicou Cancioneiro dos ciganos, Rio de Janeiro, 1885; Ciganos no Brasil, Rio de Janeiro, 1886. Festas populares do Brasil, Rio de Janeiro, 1888, Festas do Natal, Rio de Janeiro, 1895; Cantares brasileiros: cancioneiro fluminense, 2 volumes, Rio de Janeiro, 1900; Festas e tradições populares no Brasil, nova edição, revista e aumentada, Rio de Janeiro, 1901 (3a. ed., revisão e notas de Luís da Câmara Cascudo, Rio de Janeiro, 1946); Serenatas e saraus (Coleção de autos populares, lundus, recitativos, modinhas, duetos, serenatas, barcarolas, etc.), 3 volumes, 1901-1902; Histórias e costumes, Rio de Janeiro, 1904; Fatos e memórias, Rio de Janeiro, 1904; Quadros e crônicas, Rio de Janeiro, s.d.

O pai do grande poeta e compositor Vinícius de Moraes era sobrinho de Melo Moraes Filho.



Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora e Publifolha.