Ary Vasconcelos |
Ary Vasconcelos, jornalista, crítico, historiador e musicólogo, nasceu no Rio de Janeiro RJ em 4/2/1926. Iniciou carreira jornalística em 1943, colaborando com Sílvio Túlio Cardoso na seção “Um pouco de jazz”, do jornal carioca O Globo.
Com o mesmo Sílvio, escreveu, de 1943 a 1944, a coluna “Swing Fan”, na revista A Cena Muda, e redigiu o programa Swing Cocktail para as rádios Tupi e Tamoio, do Rio de Janeiro.
Durante três anos, a partir de 1943, foi cronista de jazz da revista A Cigarra e, de 1946 a 1947, trabalhou como crítico de rádio de O Cruzeiro. Foi crítico de discos e de música popular de O Jornal (1957-1963), Jornal do Comércio (1961-1967), O Globo (1967-1970), Querida (1969-1971), O Cruzeiro (1972) e Grande Hotel (1975).
Proferiu conferências sobre música popular brasileira a partir de 1966, tendo por essa época organizado, com Sílvio Túlio Cardoso, entre outros,o Clube de Jazz e Bossa Nova.
Em 1966, foi um dos responsáveis pela criação do FIC, tendo participado, como jurado, desse e de vários outros festivais. Produziu programas sobre a história da música popular brasileira para a Rádio M.E.C., e discos para o Museu da Imagem e do Som e para a Odeon.
Grande colecionador e especialista de discos brasileiros, tornou- se historiador dos mais prolíficos de nossa música, tendo publicado os livros: Panorama da música popular brasileira (2 vols., 1964); Raízes da música popular brasileira (1a edição 1977, 2’ ed. revista e ampliada, 1991); Panorama da música brasileira na Belle-époque (1977); Luís Pistarini, um bandolim esquecido (1983); Carinhoso etc.— História e inventário do choro (1984); A nova música da República Velha (1985).
Recebeu, em 1982, o prêmio Estácio de Sá, conferido pelo Conselho de Educação e Cultura do Estado do Rio de Janeiro e, em 1994, da União Brasileira de Escritores, o titulo de personalidade do ano.
Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora e publiFOLHA.
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