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quarta-feira, 15 de abril de 2009

Almir Guineto


Almir de Souza Serra (Rio de Janeiro, 12 de julho de 1946), mais conhecido como Almir Guineto, sambista e compositor. Foi o fundador do Fundo de Quintal, sendo um dos maiores representantes do samba de raiz.

Nascido e criado no Morro do Salgueiro, no Rio de Janeiro, teve contato direto com o samba desde a infância, já que havia vários músicos em sua família.

Seu pai Iraci de Souza Serra era violonista e integrava o grupo Fina Flor do Samba; sua mãe Nair de Souza (mais conhecida como "Dona Fia") era costureira e uma das principais figuras da Acadêmicos do Salgueiro; seu irmão Francisco de Souza Serra (mais conhecido como Chiquinho) foi um dos fundadores dos Os Originais do Samba.

Na década de 1970, Almir já era mestre de bateria e um dos diretores da Salgueiro e fazia parte do grupo de compositores que freqüentavam o Bloco Carnavalesco Cacique de Ramos. Nessa época, inovou o samba ao introduzir o banjo adaptado com um braço de cavaquinho. O instrumento híbrido foi adotado por vários grupos de samba.

Em 1979, mudou-se para São Paulo para se tornar o cavaquinista dos Originais do Samba. Lá fez Bebedeira do Zé, sua primeira composição gravada pelo grupo, onde a voz do sambista aparece puxa o verso "Mas dá um tempo na cachaça, Zé/ Para prolongar o seu viver" e a sambista Beth Carvalho gravou algumas composições de Guineto, como Coisinha do pai, Pedi ao céu e Tem Nada Não.

No início dos anos oitenta, ele ajudou a fundar o grupo Fundo de Quintal junto com os sambistas Bira, Jorge Aragão, Neoci, Sereno, Sombrinha e Ubirany. Mas ele deixou o grupo logo após a gravação de Samba é no Fundo de Quintal - primeiro LP do conjunto - e seguiu para carreira solo. Almir conquistou fama com a premiação no Festival MPB-Shell, da Rede Globo, em 1981, em que interpretou o samba-partido Mordomia (de Ari do Cavaco e Gracinha).

Sua notoriedade como compositor e intérprete aumentaria ao longo daquela década. Beth Carvalho gravou É, pois, é (parceria com Luverci Ernesto e Luís Carlos) em 1981, À luta, vai-vai! (com Luverci Ernesto) e Não quero saber mais dela (com Sombrinha) em 1984, Da melhor qualidade (com Arlindo Cruz), Pedi ao céu (com Luverci Ernesto) e Corda no pescoço (com Adalto Magalha) em 1987. Alcione gravou Ave coração (parceria com Luverci Ernesto) em 1981 e Almas & corações (com Luverci Ernesto) em 1983. Jovelina Pérola Negra gravou Trama (parceria com Adalto Magalha) em 1987.

Em 1986, a gravadora RGE lançou o LP Almir Guineto, que teve grande sucesso comercial. Nesse disco, Almir Guineto gravou algumas de suas parcerias com Adalto Magalha, Beto Sem Braço, Guará da Empresa, Luverci Ernesto e Zeca Pagodinho. Entre os grandes destaques, estão Caxambu, Mel na boca, Lama nas ruas e Conselho.

Ainda naquela década, a RGE lançou os LPs Perfume de Champanhe (1987) - que teve repercussão com Batendo na palma da mão (parceria com Guará da Empresa) - e Jeito de amar (1989). Em 1991, a gravadora lançou o disco De Bem Com a Vida.

Em 1997, Coisinha do pai foi programada pela engenheira brasileira da Nasa Jacqueline Lyra para acionar um robô norte-americano da missão Mars Pathfinder, em Marte. No ano seguinte, compôs com Arlindo Cruz, Sombrinha e Xerife Samba de Marte - que relata a história da chegada de Coisinha do pai em solo marciano.

Em 2002, a gravadora Paradoxx lançou o CD Todos os Pagodes. Naquele mesmo ano, Almir Guineto participou de "Bum-bum-baticum-Beto" e "Tributo a Beto Sem Braço", dois shows em homenagem a este sambista carioca, que ocorreram respectivamente no Bar Supimpa e Teatro João Caetano, ambos na cidade do Rio de Janeiro.

Em julho de 2007, Almir Guineto comemorou seu aniversário em um show, com diversos convidados, no Espaço Santa Clara, na cidade de São Paulo. Atualmente, o sambista vive em um sítio em Tupã (no interior do Estado de São Paulo).

Fonte: Wikipédia.

domingo, 30 de julho de 2006

Corda no pescoço


Corda No Pescoço (samba, 1986) - Almir Guineto e Adalto Magalha - Intérprete: Beth Carvalho

LP Beth / Título da música: Corda No Pescoço / Almir Guineto (Compositor) / Adalto Magalha (Compositor) / Beth Carvalho (Intérprete) / Gravadora: RCA Victor / Ano: 1986 / Nº Álbum: 110.0027 / Lado B / Faixa 1 / Gênero musical: Samba.


Eb  C7/5+       Fm 
E o povo como está ?
           Bb7         Eb
Está com a corda no pescoço
    C7       Fm 
É o dito popular,
         Bb7          Eb 
Deixa a carne e rói o osso
      C7         Fm      Bb7                 Eb   
Mas a vida dessa gente, aposto que está um colosso
       C7             Fm
Mas da fruta que eles gostam
Bb7             Eb
Eu como até o caroço (2x) 

C7               Fm               Bb7                   Eb 
Vivo levando rasteira, levando canseira, com o pires na mão
C7               Fm               Bb7                   Eb 
Jogo de cartas marcadas os nossos problemas não tem solução
C7               Fm               Bb7                   Eb  
Tanta conversa fiada, e a grande virada não passa de esboço 
        C7             Fm 
Mas da fruta que eles gostam
Bb7             Eb
Eu como até o caroço (2x) 

C7       Fm
Meu compadre, 
           Bb7                 Eb                      
Se eu não fosse bamba caia no chão
C7               Fm              Bb7           Eb 
Tanta fartura na mesa se vê na novela da televisão
   C7         Fm          Bb7                  Eb          
Até parece brincadeira, e eu quase no fundo do poço
        C7             Fm  
Mas da fruta que eles gostam
Bb7              Eb
Eu como até o caroço (2x) 

C7                Fm               Bb7  
Já conheço essa jogada, promessa furada,
                     Eb 
e ele diz que é bom moço
         C7             Fm 
Mas da fruta que eles gostam
Bb7             Eb
Eu como até o caroço (2x) 

C7                Fm
Tem gosto de marmelada
             Bb7
E o pobre do povo
             Eb 
É que leva no dorso
        C7             Fm
Mas da fruta que eles gostam

Bb7              Eb
Eu como até o caroço.
C7            Fm
No dia do pagamento
              Bb7             Eb 
A turma lá em casa faz um alvoroço
        C7             Fm
Mas da fruta que eles gostam
Bb7             Eb
Eu como até o caroço.

Coisinha do pai


Coisinha Do Pai (samba, 1979) - Jorge Aragão, Almir Guineto e Luiz Carlos da Vila - Interpretação: Beth Carvalho

LP Beth Carvalho No Pagode / Título da música: Coisinha do Pai / Almir Guineto (Compositor) / Jorge Aragão (Compositor) / Luiz Carlos da Vila (Compositor) / Beth Carvalho (Intérprete) / Gravadora: RCA Victor / Ano: 1979 / Nº Álbum: 103.0316 / Lado A / Faixa 1 / Gênero musical: Samba.


Introdução: Gm   Am7/5-   D7   Gm 

Gm   Am7/5-         D7      Gm  
Ô coisinha tão bonitinha do pai
Gm   Am7/5-         D7      Gm
Ô coisinha tão bonitinha do pai
Gm   Am7/5-         D7      Gm
Ô coisinha tão bonitinha do pai
Gm   Am7/5-         D7      Gm
Ô coisinha tão bonitinha do pai

Gm   Am7/5-         D7      Gm
Ô coisinha tão bonitinha do pai
Gm   Am7/5-         D7      Gm
Ô coisinha tão bonitinha do pai
Gm   Am7/5-         D7      Gm
Ô coisinha tão bonitinha do pai
Gm   Am7/5-         D7      Gm
Ô coisinha tão bonitinha do pai

         Cm      F7           Bb7+   Eb7
Você vale ouro, todo o meu tesouro
       Ab7      D7         G7
Tão formosa da cabeça aos pés
          Cm            F7        
Vou lhe amando, lhe adorando
Bb7+          Eb7  
Digo mais uma vez,
A7                      D7   G7
Agradeço a Deus por que lhe fez


    Gm            F7 
Charmosa, tão dengosa
     Eb7         D7
Que só me deixa prosa
   Cm    F7    Bb7+   Eb7
Tesouro, vale ouro
A7                         D7
Agradeço a Deus por que lhe fez