quinta-feira, 28 de setembro de 2006

Mario Alvarez

Mario Álvarez, compositor e pianista, nasceu em Güines, Cuba, em 19 de março de 1911 e faleceu em Havana em 25 de Junho de 1970. Fixou-se na capital cubana nos anos 20. Ingressou depois na universidade e formou-se em Direito.

Na década de 30 integrou a Orquestra Siboney de Julio Brito. Era muito amigo de Laureano Suárez, Suaritos, em cuja emissora colaborou com gravações de artistas mexicanos (muitos dos quais seus amigos e que haviam gravado suas obras) com exclusividade.

Em 1935 viajou para a Cidade do México como pianista em companhia de Ernesto Lecuona e resolveu estabelecer-se por ali, com freqüentes viagens para a ilha cubana, onde ficou ao final até falecer.

No México trabalhou em edições musicais e teve sua própria editora. Entre seus boleros mais conhecidos, de um catálogo de cerca de 600 obras, se encontram Rumbo perdido, Vuélveme a querer, Sabor de engaño, Tú no mereces, Ansias, Luna de plata, Temor sublime, Y eres culpable, Rumbo perdido, Aprende a olvidar, Estás mintiendo, Tarde o temprano e No esperes.

Na discografia de Diaz Ayala encontramos uma outra informação: em 1940 o maestro Ernesto Lecuona estava numa turnê com sua companhia pelo país asteca e seu pianista-acompanhante, Alvarez, resolve permanecer neste país, onde vive o resto de seus dias, compondo belíssimos boleros como Vuélveme a querer.

Segundo outra fonte, que dá seu segundo sobrenome como Jiménez, o compositor nasceu em Havana em 19 de março de 1898, chegou a dominar onze instrumentos e em meados da década de 30 se integrou a Orquestra Siboney do maestro Brito, viajando ao México com Lecuona em 1935 onde ficou. Seu primeiro trabalho foi com a orquestra de Rafael de Paz, e em 1939 se dedicou ao aspecto editorial da música chegando a ter sua própria editora. Compôs cerca de 600 canções e faleceu no México em 10 de Agosto de 1988.


Acesse aqui a relação de compositores e intérpretes de bolero

Bolero: Letras, Cifras e Músicas

Saiba sobre as origens do bolero


Fonte: SonCubano. Tradução: Everaldo J Santos.

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