Desde seu nascimento, em 03 de outubro de 1965, Adriana Calcanhotto ouve música de qualidade. Seu pai era baterista de uma banda de jazz e bossa nova, e sua mãe, bailarina. O repertório de músicas ouvidas em sua infância era banhado de Astor Piazzola a Milles Davis e João Gilberto.
Ao iniciar seus estudos de música em 1977, teve como influência de seu professor os músicos Tom Jobim e João Donato. Além da música, Adriana é uma assídua leitora de publicações sobre Modernismo no Brasil e em algumas fases da sua vida chegou a largar a música para atuar como ‘performer’ em peças teatrais e se dedicar à composição.
Foi em Porto Alegre, no ano de 1984, que Adriana Calcanhotto iniciou sua carreira profissional de cantora, tocando e cantando em casas noturnas e bares da cidade. Seu show de estréia teve o nome de “Crepom”, com direção de Luciano Alabarse. Sempre eclética, a cantora estreou em 1987 o show “Nunca Fui Santa”, com composições próprias e músicas de carnaval.
Participou, em Porto Alegre e em São Paulo, de espetáculos em homenagem à Elis Regina e em 1988 estreou o show “Batom”, que na época teve recorde de público. A partir daí, Adriana ganhou projeção nacional, após fazer sucesso com o espetáculo dos melhores momentos de todos os shows já apresentados. Depois do sucesso, a cantora assinou com a CBS e gravou o seu primeiro disco, chamado “Enguiço”, que renderia o prêmio de “Revelação Feminina”, no 4º Prêmio Sharp de Música, além de controvérsias entre os críticos da época, que dividiram suas opiniões sobre seu verdadeiro talento.
Em 1992, Adriana Calcanhotto lançou o 2º disco, intitulado “Senhas”. A música “Mentiras” entrou na trilha sonora da novela “Renascer”, da TV Globo, e estourou em todas as rádios do país. Esse CD abriu as portas para que Adriana fizesse shows em grandes casas de espetáculos, como o Canecão, no Rio de Janeiro, e rendeu ainda o primeiro disco de ouro da intérprete.
Com 10 anos de carreira, a cantora lançou o terceiro disco, o eclético “A Fábrica do Poema”, que em 1994 foi considerado o “disco do ano” pelos críticos de música do Rio de Janeiro e que contava com parceiros como Waly Salomão e Arnaldo Antunes, além dos indispensáveis ‘hits’, como a música “Metade”. Quatro anos mais tarde, surgiu “Marítimo”, CD com as participações especialíssimas de Hermeto Pascoal, Dori Caymmi, Pedro Luis e a Parede e Waly Salomão.
Em 2000, o CD “Público”, desta vez pela gravadora BMG, foi gravado ao vivo, com quatro músicas trabalhadas em estúdio. O DVD veio para coroar e mostrar o encontro de Adriana com seu público.
A cantora participou da produção de “Cantada” em 2002, disco que também teve participações especiais como Los Hermanos e Moreno Veloso, entre outros. Um álbum com intenção de ser simples e que termina em ousadia, como sua criadora.
O ano 2004 marcou a carreira de Adriana Calcanhotto com inovação. Foi o ano de lançamento do CD “Adriana Partimpim”, em que a cantora usou um pseudônimo, utilizado também para o título do disco, feito para crianças, ou como Adriana prefere chamar, “disco de classificação livre”. Esse é o sétimo álbum da carreira e um projeto audacioso iniciado em 1999, que lhe rendeu os prêmios “Faz Diferença” do jornal O Globo, e na categoria “Melhor disco infantil”, o Prêmio Tim.
Com muitas apresentações pelo mundo, Adriana ainda tem projetos paralelos, como a interpretação de “Eu Sei Que Vou te Amar” no filme “Vinícius”, lançado em 2005.
Algumas músicas cifradas e letras
Fonte: Canal Pop - Biografia: Adriana Calcanhotto
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