Alfredo (Rev.Fon-Fon 1909) |
Ingressou no teatro musicado do Rio de Janeiro na primeira década do século, lembrando-se o compositor Buci Moreira de tê-lo conhecido na casa de Tia Ciata, baiana da Cidade Nova, que promovia festas em que se reuniam os pioneiros do samba carioca.
Foi o autor da versão brasileira do one-step norte-americano Caraboo (Sam Marshall), trazido ao Brasil em 1913 pelo jamaicano Sam Lewis. Adaptada por Alfredo Albuquerque, a canção foi o maior sucesso do Carnaval de 1916. Gravada pelo cantor Roberto Roldán, na Odeon, tornou-se também um dos números de êxito da dupla Os Geraldos, cançonetistas que se apresentavam em casa de chope da Lapa e no teatrinho do Passeio Público.
Entre 1928 e 1930, gravou na Odeon diversos discos de cançonetas, paródias, monólogos e cenas cômicas, muitos de sua autoria. Gravou também na Parlophon em 1930, inclusive em parceria com o cômico Pinto Filho (por exemplo as cenas comicas Sou de circo, de Pinto Filho, e O barbeiro Ananias, de Bastos Tigre — Parlophon 13.164) e como intérprete lançou, em 1928, o samba Olha ele, cuidado (Heitor dos Prazeres), cuja letra se referia ao pianista e compositor Sinhô.
Autor da valsa Ave Maria, morou algum tempo em Belém PA, onde se apresentou em teatros como humorista e cantor, em dupla com Isabel Lopes. Na mesma cidade atuou como diretor artístico do Teatro Bar Paraense.
Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora - PubliFolha.
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