segunda-feira, 14 de julho de 2008

Itamar Assumpção

Itamar Assumpção (Francisco José Itamar de Assumpção), compositor, cantor, arranjador e instrumentista, nasceu em Tietê SP (13/9/1949) e faleceu em São Paulo SP (12/06/2003). Lançou-se com sua banda Isca de Polícia em 1979, participando do Festival Feira da Vila (no bairro paulistano de Vila Madalena) com Nego Dito, de sua autoria.

Consagrou-se em shows no Teatro Lira Paulistana, misturando reggae, samba, rock e funk, com letras de crítica e sátira social. Evitando perseguir o sucesso fácil e imediato, tornou-se conhecido como “artista maldito” — rótulo que sempre recusou.

Seus três primeiros LPs, todos independentes (Beleléu leléu eu, 1980; Às Próprias Custas S.A., 1983; Sampa Midnight, 1986), foram relançados em CD pela Baratos Afins em 1994. Seu único LP produzido por uma grande gravadora é da Continental, intitulado Intercontinental! Quem diria! Era só o que faltava..., de 1988.

Em 1994 lançou a série Bicho de sete cabeças (três LPs também na forma de dois CDs), acompanhado pela banda Orquídeas do Brasil. Em 1995 lançou um CD com músicas de Ataulfo Alves que foi premiado como melhor do ano pela APCA.

Entre composições suas que fizeram sucesso com outros intérpretes estão Nego Dito, com o sambista Branca de Neve, e Já deu pra sentir, com Cássia Eller. Produziu o primeiro LP da cantora Fortuna (, 1987) e o LP Amme, de Alzira Espíndola (1991).

Desfez a banda Isca de Polícia em 1991, mas voltou a se apresentar com seus integrantes em 1996-1997. Desde a década de 1980 tinha público fiel na Alemanha, onde se apresentava regularmente. Faleceu vítima de câncer, em 12 de junho de 2003.

CDs

Às Próprias Custas S.A., 1994, Baratos Afins BACD 008; Bicho de sete cabeças (2 CDs), 1994, Baratos Afins BACD 001 e 002; Ataulfo Alves por Itamar Assumpção — Pra sempre agora, 1995, Paradoxx OXX 1207-1.

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