Marco Antônio Araújo (Marco Antônio Pena Araújo), compositor e instrumentista, nasceu em Belo Horizonte em 28/08/1949, e faleceu na mesma cidade em 06/01/1986. Iniciou a carreira em 1968, no grupo Vox Populi, e sua primeira música gravada foi Poison (com Zé Rodrix), lançada em 1970 pelo Som Imaginário, grupo que seu parceiro integrava na época.
Lançou um compacto pela gravadora Bemol, de Belo Horizonte, e em 1969 mudou-se para o Rio de Janeiro RJ, abandonando o curso de economia e o emprego de bancário para se dedicar à música.
Em 1970 mudou-se para Ouro Preto MG e em seguida para Londres, Inglaterra, onde morou dois anos. Voltando ao Rio de Janeiro em 1973, estudou composição erudita com Esther Scliar, violoncelo com Jacques Morelenbaum e violão erudito com Leo Soares. Fez trilhas para cinema, teatro (Rudá, direção de José Wilker) e balé (Cantares, do grupo Corpo).
De volta a Belo Horizonte em 1977, ingressou como violoncelista na Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, na qual permaneceria até o fim da vida. Sua música, quase sempre instrumental, reúne elementos de música erudita, de modinhas mineiras e da fase mais sofisticada dos Beatles, 1966-1968.
Seus discos, todos independentes, incluem Influências (1980, primeiro disco brasileiro a ser mixado por computador), Quando a sorte te lança um cisne na noite (1982), Silêncio (1983) e Lucas (1984).
Iria receber o prêmio Veja de melhor instrumentista de 1985 em 7 de janeiro de 1986, mas faleceu na véspera, de aneurisma cerebral. O show Lembranças, organizado em sua homenagem, reuniu o maior público da história do Palácio das Artes de Belo Horizonte.
Em 1996 seus discos foram relançados em CD, pela gravadora Progressive Rock Worldwide.
CDs: Influências, 1996, PRW 013; Quando a sorte te lança um cisne na noite, 1996, PRW 014; Silêncio, 1996, PRW 015.
Fonte: Enciclopédia da Música Popular - Art Editora e PubliFolha.
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