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Nessa época morou no Solar da Fossa, onde conviveu com Torquato Neto, Caetano Veloso e Gal Costa. Enveredou-se pela poesia e, no auge da repressão militar, em 1971, lançou o romance O Afogado. Em 74 publicou o livro de contos Açougue das Almas e em 79 seu primeiro livro de poesias, intitulado Asas.
Sua carreira de compositor começou por acaso. De sua amizade com Fagner surgiu a primeira parceria, Bodas de Sangue e depois Asa partida. Já como poeta-letrista, Abel marcou presença junto a compositores e intérpretes nordestinos, como João do Vale, Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Marinês, Robertinho do Recife e Amelinha.
Entres suas composições mais famosas encontramos: Festa do Interior e Espírito Esportivo (parcerias com Moraes Moreira), Brisa do Mar e Simples Carinho (com João Donato), Quando o amor acontece e Desenho de giz (com João Bosco), Água na boca (com Tunai) e Transparências (com Roberto Menescal).
Sua parceira mais constante foi a compositora Suely Costa, com quem Abel Silva criou obras-primas, como Jura secreta, Alma, O primeiro jornal, entre outras. Os melhores intérpretes de suas canções foram Elis Regina, Simone, Gal Costa, Maria Bethânia, Nara Leão, Fagner, Cauby Peixoto, entre outros. Atualmente é Diretor Administrativo da União Brasileira de Compositores (UBC).
Fonte: Abel Silva - samba & choro
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