sábado, 1 de agosto de 2009

Darci da Mangueira

Darci da Mangueira (Darci Fernandes Monteiro, Rio de Janeiro 15/08/1932 - 20/05/2008), compositor e sambista, nasceu no morro da Formiga, bairro da Tijuca, e desde criança frequentava os ambientes de sambistas, entre os quais o G. R. E. S. Unidos da Tijuca, do qual seu pai, Benedito Monteiro, foi fundador.

Depois de cursar o primário , começou a trabalhar em fábrica e aos 15 anos já fazia algumas composições, tendo sido um dos fundadores do bloco Flor da Mocidade. Seus sambas começaram a aparecer na Unidos da Tijuca, onde logo passou a fazer parte da ala de compositores.

Em 1959, por influência dos compositores Comprido, Zagaia, Hélio Turco e Pelado, entrou para ca ala de compositores do G. R. E. S. Estação Primeira de Mangueira, para a qual fez vários sambas-enredo.

Em 1967, a escola venceu o desfile com seu samba-enredo O mundo encantado de Monteiro Lobato (com Batista da Mangueira, Hélio Turco, Jurandir, Luís e Dico), o mesmo acontecendo no ano seguinte com Samba, festa de um povo (com Hélio Turco, Batista da Mangueira e Dico).

Em 1969 a escola desfilou com seu samba-enredo Mercadores e suas tradições (com Jurandir e Hélio Turco), e, em 1971, com Modernos bandeirantes (com Jurandir e Hélio Turco). No ano seguinte apresentou-se durante quatro na Espanha, França e Itália, com o Trio Pandeiro de Ouro e o Trio Pelé.

Outros sambas-enredos de sua autoria foram Yes, nós temos Braguinha (com Hélio Turco, Comprido, Arroz e Jajá), em 1984, e Abram alas, que eu quero passar (com Hélio Turco e Jurandir) em 1995.

Teve músicas gravadas por Beth Carvalho (Memória de um compositor, com Betinho), Clara Nunes (Cheguei à conclusão), Alcione e Renata Lu (Quero sim, com Leci Brandão) e Martinho da Vila (Samba do trabalhador e Para você felicidade).

Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora e publiFolha.

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