Mostrando postagens com marcador palmeira. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador palmeira. Mostrar todas as postagens

domingo, 9 de novembro de 2008

Perdão para dois

Cauby Peixoto
Perdão para dois (balada, 1961) - Palmeira e Alfredo Corletto - Intérprete: Cauby Peixoto

Disco 78 rpm / Título da música: Perdão para dois / Corletto, Alfredo (Compositor) / Palmeira (Compositor) / Peixoto, Cauby (Intérprete) / Orquestra (Acompanhante) / Imprenta [S.l.]: RCA Victor, 11/11/1960 / Nº Álbum 802286 / Gênero musical: Balada.


C          G   
Santa Maria mãe de Jesus    
Dm6        C   
Aqui estou  ao pé da cruz    
C7/G       F   
venho pedir  Sua benção   
Bm5  F5/A  C/G     G      C   
    e   tam - bém  o seu perdão    

C           G    
Se ela pecou foi por amor    
Dm6          C   
eu também sou um pecador    
C7             F   
Se o nosso amor não pode ser    
Bm5  F5/A   C/G  G         C   
   de    a  -  mor  quero morrer    

                G7   
O mundo é contra  nós    
                 C   
a lei de Deus também    
                  G   
mas a primeira pedra    
              C   
não atirou ninguém    

               G7   
Por isso Virgem Santa    
              C   
te peço com fervor    
                 G   
perdão para nós dois    
                  C   
perdão pro nosso amor  
 
(repete a partir da 2ª estrofe)

quarta-feira, 5 de julho de 2006

Dizem que um homem não deve chorar

Dizem Que Um Homem Não Deve Chorar (bolero) - Palmeira, Mário Zan e Pepe Ávila - Boleros inesquecíveis - Intérprete: Pedro Fernández


A7+           Bm7              E7
Dicen que los hombres no deben llorar
          A7+                 Gbm7
Por una mujer que ha pagado mal
             Bm7                E7
Pero yo no puede contener mi llanto
              Bm7      E7       A7+
Cerrando los ojos me puse a llorar

                                          Bm7
Não acreditei quando vi você me dizendo adeus
            E7              Bm7         E7
Eu jamais pensei tanta ingratidão
               A7+
Ver nos olhos seus  /  Quando um homem faz
               Gbm7                    Bm7
Do amor de uma mulher /  Razão de sua vida
               E7                    E7/5+
De tudo ele é capaz prá não sofrer jamais
              A7+
A dor da despedida

             Bm7                    E7
Fica mais comigo / Tente uma vez mais
           A7+                          Gbm7
Pensa no que fomos  /  Há algum tempo atrás
         Bm7                  E7
Eu ainda sou aquele mesmo estranho
                  A7+
Que ao te conhecer  te  amou demais

segunda-feira, 29 de maio de 2006

Couro de boi

Palmeira e Biá.

Couro de Boi (toada, 1954) - Palmeira e Teddy Vieira - Intérprete: Palmeira e Biá

Disco 78 rpm / Título da música: Couro de Boi / Palmeira (Compositor) / Teddy Vieira (Compositor) / Palmeira e Biá (Intérprete) / Gravação: RCA Victor / Ano: 1954 / Álbum nº 80.1337 / Lado A / Gênero musical: Toada / Regional / Sertanejo


(intro 2x) C D Bm Em Am D G

(declamado - sobre intro)
Conheço um velho ditado, que é do tempo dos agáis.
Diz que um pai trata dez filhos, dez filhos não trata um pai.
Sentindo o peso dos anos sem poder mais trabalhar,
o velho, peão estradeiro, com seu filho foi morar.
O rapaz era casado e a mulher deu de implicar.
"Você manda o velho embora, se não quiser que eu vá".
E o rapaz, de coração duro, com o velhinho foi falar:
G                    D                         G
Para o senhor se mudar, meu pai eu vim lhe pedir
 G                    D                    G
Hoje aqui da minha casa o senhor tem que sair
C                       G
Leve este couro de boi que eu acabei de curtir
D                                              G
Pra lhe servir de coberta aonde o senhor dormir

( C D Bm Em Am D G )

 G                D                      G
O pobre velho, calado, pegou o couro e saiu
G                 D                             G
Seu neto de oito anos que aquela cena assistiu
 C                    G
Correu atrás do avô, seu paletó sacudiu
D                                      G
Metade daquele couro, chorando ele pediu

( C D Bm Em Am D G )

G                 D                          G
O velhinho, comovido, pra não ver o neto chorando.
G                  D                      G
Partiu o couro no meio e pro netinho foi dando
C                        G
O menino chegou em casa, seu pai foi lhe perguntando.
 D                                                G
Pra quê você quer este couro que seu avô ia levando

( C D Bm Em Am D G )

G                 D                      G
Disse o menino ao pai: um dia vou me casar
G                   D                    G
O senhor vai ficar velho e comigo vem morar
C                      G
Pode ser que aconteça de nós não se combinar
D                                           G
Essa metade do couro vai dar pro senhor levar

Couro de boi

Palmeira e Biá.

Couro de Boi (toada, 1954) - Palmeira e Teddy Vieira - Intérprete: Palmeira e Biá

Disco 78 rpm / Título da música: Couro de Boi / Palmeira (Compositor) / Teddy Vieira (Compositor) / Palmeira e Biá (Intérprete) / Gravação: RCA Victor / Ano: 1954 / Álbum nº 80.1337 / Lado A / Gênero musical: Toada / Regional / Sertanejo


(intro 2x) C D Bm Em Am D G

(declamado - sobre intro)
Conheço um velho ditado, que é do tempo dos agáis.
Diz que um pai trata dez filhos, dez filhos não trata um pai.
Sentindo o peso dos anos sem poder mais trabalhar,
o velho, peão estradeiro, com seu filho foi morar.
O rapaz era casado e a mulher deu de implicar.
"Você manda o velho embora, se não quiser que eu vá".
E o rapaz, de coração duro, com o velhinho foi falar:
G                    D                         G
Para o senhor se mudar, meu pai eu vim lhe pedir
 G                    D                    G
Hoje aqui da minha casa o senhor tem que sair
C                       G
Leve este couro de boi que eu acabei de curtir
D                                              G
Pra lhe servir de coberta aonde o senhor dormir

( C D Bm Em Am D G )

 G                D                      G
O pobre velho, calado, pegou o couro e saiu
G                 D                             G
Seu neto de oito anos que aquela cena assistiu
 C                    G
Correu atrás do avô, seu paletó sacudiu
D                                      G
Metade daquele couro, chorando ele pediu

( C D Bm Em Am D G )

G                 D                          G
O velhinho, comovido, pra não ver o neto chorando.
G                  D                      G
Partiu o couro no meio e pro netinho foi dando
C                        G
O menino chegou em casa, seu pai foi lhe perguntando.
 D                                                G
Pra quê você quer este couro que seu avô ia levando

( C D Bm Em Am D G )

G                 D                      G
Disse o menino ao pai: um dia vou me casar
G                   D                    G
O senhor vai ficar velho e comigo vem morar
C                      G
Pode ser que aconteça de nós não se combinar
D                                           G
Essa metade do couro vai dar pro senhor levar

sexta-feira, 19 de maio de 2006

O baile da saudade

Em 1964, Francisco Petrônio (foto), quando da volta de um show para Enzo de Almeida Passos, na cidade de Bragança Paulista, com seu amigo violonista Zairo Marinoso, sem querer começou a cantarolar instintivamente o tema da música, que viria a se chamar “O Baile da Saudade”, cuja letra e as rimas iam se encaixando rapidamente, e com a participação do Zairo, que montou uma grande parte da música no caminho de volta.

Mas aconteceu aí um grande detalhe: quando chegou em casa, às três horas da madrugada, antes de dormir, Petrônio gravou música e letra, deixando-a registrada no gravador. Quando acordou às nove da manhã, não se lembrava de mais nada, apenas recordou-se da gravação e imediatamente, telefonou para a Continental, onde Palmeira tinha assumido a direção artística, e pediu a ele que terminasse a letra da música. Rapidamente gravada, ela foi um sucesso total, pois a música “O Baile da Saudade” virou empresa, e sempre realizou bailes da saudade, por todo o Brasil (Fonte: Museu da TV - Biografias).

O baile da Saudade (valsa, 1964) - Zairo Marinoso e Palmeira - Interpretação: Francisco Petrônio.

LP O Grande Baile Da Saudade / Título da música: O baile da saudade / Zairo Marinoso (Compositor) / Palmeira (Compositor) / Francisco Petrônio (Intérprete) / Gravadora: Continental / Ano: 1965 / Álbum: PPL 12186 / Lado A / Faixa 1 / Gênero musical: Valsa.



Am -------------------E7-------------------- Am
Ai que saudade eu tenho dos bailes de outrora
-----------------------A7------------------ Dm
Das valsas bem rodadas de branca e aurora
----------------------------------------Am
Das rondas e serestas nas noites de lua
---------------------E7----------------- Am
Dos jovens namorados aos pares na rua

-----------------------E7-------------------- Am
Já não se dançam mais estas valsas tão lindas
-------------------A7--------------------- Dm
A falta que me faz, que lembranças infindas
--------------------------------Am
Devotação divina da lira sonora
--------------------E7-------------- Am
Do baile da saudade dançamos agora

------------E7 ---------Am------ E7
Que saudade da retreta, espartilho bengala
----------Am ---------E7 ------------Am
E palheta / Do bondinho, de cem réis
-----------E7-------------- Am
Da varanda e dos coronéis
-------------Dm ----------Am
La, la, la, lara, lara, laiá la
-------------E7 --------------Am
La, la, la, lara laraiá laiá la la . . .

sexta-feira, 12 de maio de 2006

Boneca cobiçada

Um bolero caipira, "Boneca Cobiçada" ganhou as paradas de sucesso em janeiro de 57, nelas permanecendo por mais de dez semanas. Composto por artistas sertanejos - Biá (Sebastião Alves da Cunha) e Bolinha (Euclides Pereira Rangel) -, o bolero teria, naturalmente, que ser lançado por uma dupla do gênero (Palmeira e o próprio Biá), cantando em terças como manda o figurino. Aliás, Palmeira e Biá foram figuras importantes nesse setor de nossa música, atuando juntos ou com outros parceiros (Foto: Arósio é a boneca cobiçada em "Hilda Furacão", minissérie da Globo).

Mas seu grande sucesso foi mesmo "Boneca cobiçada", tão grande que ensejou a promoção de Palineira (Diogo Mulero) a diretor artístico dos discos sertanejos da RCA. Aproveitando a popularidade de "Boneca Cobiçada", e em contrapartida a seus exageros românticos, foi gravado pelo humorista Zé Fidélis, ainda em 1957, o bolerinho satírico "Boneca Cabeçuda".

Boneca Cobiçada (bolero, 1957) - Biá e Bolinha - Intérpretes: Biá e Palmeira

Disco 78 rpm / Título da música: Boneca cobiçada / Biá (Compositor) / Bolinha (Compositor) / Biá (Intérprete) / Palmeira (Intérprete) / Conjunto (Acompanhante) / Imprenta [S.l.]: Odeon, 25/09/1956 / Nº Álbum 801718 / Gênero musical: Bolero


                  C
Quando eu te conheci, do amor desiludida
                                G7
Fiz tudo e consegui dar vida à tua vida.
Dois meses de ventura, o nosso amor viveu
                                    C
Dois meses com ternura, beijei os lábios teus.
Porém eu já sabia que perto estava o fim
                              G7
Pois tu não conseguias viver só pra mim.
Eu poderei morrer, mas os meus versos, não.
                                  C   (C )
Minha voz hás de ouvir, ferindo o coração!

         Dm       G7              C
Boneca cobiçada,    das noites de sereno
                  Dm   G7                 C
Teu corpo não tem dono,    teus lábios tem veneno
               F       G7              C      A7
Se queres que eu sofra,     é grande o teu engano
                    Dm   G7                  C   Fm    C
Pois olha nos meus olhos,   vê que não estou chorando!


A Canção no Tempo - Jairo Severiano e Zuza Homem de Mello - Vol. 1 - Editora 34