quarta-feira, 26 de abril de 2006

E o destino desfolhou

Mário Rossi
Mário Rossi teve mais de 160 composições gravadas por artistas como Carlos Galhardo, Nelson Gonçalves, Ângela Maria, Dalva de Oliveira, Vicente Celestino, Jorge Goulart, Orlando Silva, Marlene, Emilinha Borba, Aracy de Almeida entre outros, sendo que seu maior intérprete foi o cantor Gilberto Alves. O ano de 1936 foi marcante em sua vida com a publicação do livro “Poemas para ler e esquecer” e da sua primeira letra para a valsa “E o destino desfolhou”, de Gastão Lamounier, considerado na época, o Rei da Valsa.

O compositor Gastão Lamounier compôs inúmeras valsas sendo aclamado o Rei da Valsa. Paulista de nascimento não esquentou lugar em Sampa em decorrência da mudança da família para a Cidade Maravilhosa. Fez uma bela carreira como compositor e locutor em várias emissoras de rádio da época. Grandes intérpretes da MPB gravaram suas músicas, a exemplo de Jesy Barbosa, Silvio Caldas, Albenzio Perrone, Augusto Calheiros, Jacob do Bandolim, entre outros.

E o destino desfolhou (valsa, 1937) - Mário Rossi e Gastão Lamounier - Intérprete: Carlos Galhardo

Disco 78 rpm / Título da música: E o destino desfolhou / Gastão Lamounier, 1893-1984 (Compositor) / Mário Rossi, 1911-1981 (Compositor) / Carlos Galhardo, 1913-1985 (Intérprete) / Orquestra Copacabana (Acomp.) / Gravadora: Odeon / Gravação: 27/02/1937 / Lançamento: 05/1937 / Nº do Álbum: 11468 / Nº da Matriz: 5528 / Gênero musical: Valsa / Coleções de origem: IMS, Nirez


 Am
 O nosso amor traduzia
                   E7
 Felicidade e afeição
 Suprema glória que um dia
                     Am  F E7
 Tive ao alcance da mão
 Am                  A7
 Mas veio um dia o ciúme
                       Dm
 E o nosso amor se acabou, ou, ou
                        Am
 Deixando em tudo o perfume
        E7         Am
 Da saudade que ficou

       E7        Am
 Eu te vi, a chorar
          E7                  Am  A7
 Vi teu pranto em segredo correr
      Dm       Am         E7                Am
 E parti a cantar sem pensar que doía esquecer
        E7           Am
 Mas depois, veio a dor
        E7                     Am  A7
 Sofro tanto e essa valsa não diz
       Dm          Am
 Meu amor, de nós dois
         E7                    Am
 Eu não sei qual é o mais infeliz


 Os nossos olhos choraram
                    E7
 O nosso idílio morreu
 Os nossos lábios murcharam
                    Am   F E7
 Porque a renúncia doeu
 Am                      A7
 Desfeito o ninho, a saudade
                     Dm
 Humilde e quieta ficou, ou, ou
                    Am            E7         Am
 Mostrando a felicidade que o destino desfolhou

       E7        Am
 Eu te vi, a chorar
          E7                  Am  A7
 Vi teu pranto em segredo correr
      Dm       Am         E7                Am
 E parti a cantar sem pensar que doía esquecer
        E7           Am
 Mas depois, veio a dor
        E7                     Am  A7
 Sofro tanto e essa valsa não diz
       Dm          Am
 Meu amor, de nós dois
         E7                    Am
 Eu não sei qual é o mais infeliz.


Fontes: A Canção no Tempo - 85 anos de Música Brasileira Vol. 1: 1901-1957, 1a edição, 1997, editora 34; Discografia Brasileira - IMS; Instituto Moreira Salles.

3 comentários:

  1. Minha mãe contava que minha avó Izabel cantava muito essa música,muito bonita até nas versões mais moderna com o saudoso Paulo Sérgio.

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  2. Minha saudosa mãe contava que minha avó cantava muito essa música.Muito bonita até na versão mais moderna com o saudoso Paulo Sérgio.

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