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quarta-feira, 5 de março de 2008

Bandonô

Jonjoca
Bandonô (samba, 1932) - Jonjoca (João de Freitas Ferreira)

Disco 78 rpm / Título da música: Bandonô / João de Freitas Ferreira (Compositor) / Jonjoca [João de Freitas Ferreira] (Intérprete) / Orquestra dos Batutas e Coro (Acomp.) / Gravadora: Victor / Nº do Álbum: 33522-a / Nº da Matriz: 65359-2 / Gravação: 12/01/1932 / Lançamento: 02/1932 / Gênero musical: Samba carnaval


Ooooooooô, ooooooô
Meu amor me abandonô, oi bandonô (bandonô)
Foi s'imbora e me deixô (oi me deixô)
Ooooooooô, ooooooô
Meu amor me abandonô, oi bandonô (bandonô)
Foi s'imbora e me deixô


Me deixou
Não esqueço a ingratidão
Um amor quando é sincero

Nunca sai do coração
Se ele voltasse
Ò que doce ilusão
Talvez eu chorasse triste
De tanta satisfação.

Ooooooooô, ooooooô
Meu amor me abandonô, oi bandonô (bandonô)
Foi s'imbora e me deixô (oi me deixô)
Ooooooooô, ooooooô
Meu amor me abandonô, oi bandonô (bandonô)
Foi s'imbora e me deixô

Foi s'imbora
O meu amor se acabou
Hoje vivo a recordar
O bom tempo que passou
Minha alegria de viver
Ele levou
Levou tudo, tudo, tudo
Mas a saudade deixou.



Fonte: Discografia Brasileira - IMS.

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Abandonado

Castro Barbosa
Abandonado! (samba, 1931) - Jonjoca (João de Freitas)

Disco 78 rpm / Título da música: Abandonado! / Jonjoca (Compositor) / Almirante, 1908-1980 (Intérprete) / Castro Barbosa (Intérprete) / Jonjoca (Intérprete) / Canhoto (Waldiro Tramontano), 1908-1987 (Acomp.) / Grupo (Acomp.) / Gravadora: Victor / Nº do Álbum: 33481-b / Nº da Matriz: 65253-2 / Gravação: 13/10/1931 / Lançamento: Nov/1931 / Gênero musical: Samba


Abandonado!
Vou vivendo sem você
Para nunca mais sofrê,
Meu bem
Sua amizade
Nunca me deixou saudade
Você pode até morrê

(Abandonado eu vivo)(x2)

Eu por você não vou chorar
Não precisa consolar
Que eu também ia deixar
O amor
Que nos uniu por tanto tempo
E depois
Graças a Deus que acabou
Sem eu sentir que estava

Abandonado!
Vou vivendo sem você
Para nunca mais sofrê,
Meu bem
Sua amizade
Nunca me deixou saudade
Você pode até morrê
(Abandonado eu vivo)(x2)

Eu de você
Já estava cheio
Digo isto sem receio
Porque nunca de mulher
Que nem mesmo
E lastimo em me lembrar
Francamente
Não ter sido isso mais cedo

sexta-feira, 20 de outubro de 2006

Jonjoca

Jonjoca ( João de Freitas Ferreira ), cantor e compositor, nasceu na cidade de Rio de Janeiro (RJ), no bairro de Botafogo no dia de 16 de Setembro de 1911, sendo o único dos nove filhos de um português comandante do Lóide a manifestar inclinação musical.

No curso ginasial, formou uma espécie de regional, que tinha apenas dois violonistas, um deles irmão do cantor Jorge Fernandes. Com 18 anos foi à Odeon, na Casa Edison, e perguntou a seu diretor-artístico Eduardo Souto como se fazia para gravar um disco. Souto mandou que cantasse, acompanhando-o ao piano, e disse que dentro de alguns dias podia gravar.

Esse disco, lançado em fevereiro de 1930, saiu com os sambas Não te dou perdão (Ismael Silva) e Não fui eu (Caninha). Gravou nesse ano mais dois discos pela Parlophon, antes de se encontrar com o cantor novato Castro Barbosa numa festa na casa de Jorge Fernandes, onde, por sugestão do cantor e compositor Paulo Neto de Freitas, cantaram em dupla.

Tendo dado certo a experiência, gravaram na Victor um disco, que saiu em Julho de 1931 com os sambas Sinto falta de você e A cana está dura, ambos de Jonjoca. Era a resposta que a Victor dava à Odeon, que desde setembro do ano anterior fazia enorme sucesso com o duo Francisco Alves e Mário Reis.

Até novembro de 1933, da nova dupla foram lançados 11 discos com 22 músicas, dentre elas os sambas Abandonado (Jonjoca), 1931, Adeus (Francisco Alves, Ismael Silva e Noel Rosa), 1932, Dona do Lugar (Francisco Alves e Ismael Silva), 1932, Cinco partes principais do mundo (Benedito Lacerda e Gastão Viana), 1933.

Paralelamente ambos desenvolveram suas carreiras solos como cantores. Sozinho, gravou o samba Rosalina (J. Tomás e Orestes Barbosa), 1931, e Azul e branco (Benedito Lacerda e Osvaldo Silva), 1932, numa discografia de 1930 a 1934, com cerca de 23 discos e 43 músicas, 13 das quais de sua autoria.

Em 1931, Carmen Miranda, sua amiga, gravou seus sambas Não tens razão e E depois. Interrompeu a carreira em 1934. Em 1937 voltou como locutor da Rádio Mayrink Veiga. Em 1938 ingressou na Rádio Nacional e, no ano seguinte na Rádio Clube do Brasil, na qual ficou até 1953, como locutor, apresentador e produtor de programas.

Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora - PubliFolha.

quarta-feira, 19 de abril de 2006

Adeus

O samba Adeus composto em 1932, é uma homenagem póstuma ao parceiro Nílton Bastos, que morrera no ano anterior. Gravada originalmente pela dupla Castro Barbosa e Jonjoca, foi regravada em 1975 por outra dupla, Vinícius de Moraes e Toquinho : “Adeus, adeus, adeus / Palavra que faz chorar / Adeus, adeus, adeus / Não há quem possa suportar / O adeus é tão triste / E não se resiste / Ninguém jamais / Com o adeus pode viver em paz (...)”.

Adeus (samba, 1932) - Francisco Alves, Noel Rosa e Ismael Silva - Intérpretes: Toquinho e Vinícius de Moraes

LP CD: Vinicius / Toquinho / Título da música: Adeus / Francisco Alves (Compositor) / Noel Rosa (Compositor) / Ismael Silva (Compositor) / Vinícius de Moraes (Intérprete) / Toquinho (Intérprete) / Gravadora: Philips / Nº Álbum: 6349 134 / Ano: 1975 / Faixa: 13 / Gênero musical: Samba



Gravação original da dupla Castro Barbosa e Jonjoca em 1932:

Disco 78 rpm / Título da música: Adeus / Francisco Alves (Compositor) / Ismael Silva, 1905-1978 (Compositor) / Noel Rosa, 1910-1937 (Compositor) / Jonjoca (Intérprete) / Castro Barbosa (Intérprete) / Grupo da Guarda Velha (Acomp.) / Gravadora: Victor / Nº do Álbum: 33548-b / Nº da Matriz: 65451-2 / Gravação: 12/04/1932 / Lançamento: 05/1932 / Gênero musical: Samba



----C ----------------Em7
Adeus ! Adeus ! Adeus !
------------A7------ Dm ---A7


Palavra que faz chorar
-----Dm ------------Dm7--- G7
Adeus ! Adeus ! Adeus !
-------------------Gbo------ C
Não há quem possa suportar
-----C7 ----------F --------A7------ Dm
Adeus é tão triste / Que não se resiste
--------Ebo---- ( C )
Ninguém, jamais
----------A7------- D7-- G7-- C
Com adeus pode viver em paz
-------------( G7 )
Foi o último . . . . .



Fontes: Discografia Brasileira - IMS; Instituto Memória Musical Brasileira - IMMuB.