Evaldo Rui (Evaldo Rui Barbosa), compositor e radialista nasceu no Rio de Janeiro RJ em 9/4/13 e faleceu em 4/8/1954. A mãe, Maria Isabel Barbosa, desde criança frequentava o rancho Ameno Resedá, de que o avô havia sido porta-estandarte.
Morador da Vila Isabel, na década de 1930 ingressou em rádio como seu irmão Haroldo Barbosa, começando na Rádio Philips, como contra-regra nos programas Casé e Horas do Outro Mundo, e como locutor esportivo.
Trabalhou também nas rádios Educadora, Guanabara, Nacional, onde foi chefe da discoteca, e Mauá, da qual foi diretor artístico. Em televisão, trabalhou na TV Tupi e na TV Record, de São Paulo.
Frequentador do Café Nice, no Rio de Janeiro, ponto de encontro de músicos e compositores, em 1943 começou a compor em parceria com Custódio Mesquita, com quem fez cerca de vinte músicas em estilo romântico. A primeira delas foi o bolero-canção Para que viver (1943) e, entre as de maior sucesso, destacam-se Promessa (1943), Como os rios que correm para o mar e Valsa do meu subúrbio (1944), na voz de Sílvio Caldas; Rosa de maio e Gira, gira, gira, gravados em 1944 por Carlos Galhardo; Valsinha do Turi-Turé, gravada por Linda Batista, e Feitiçaria, gravado por Sílvio Caldas, ambos em 1945.
Após a morte de Custódio Mesquita, lançou ainda músicas da dupla, como Saia do caminho, gravado por Araci de Almeida em 1946; Viva o samba, por Linda Batista em 1947; e Adeus, por Dircinha Batista em 1949. Em 1950 o samba Nega maluca (com Fernando Lobo), interpretado por Linda Batista, foi grande sucesso de Carnaval. Fez também várias versões, como Amada minha, Duas almas e Dez minutos mais.
Algumas músicas
Chofer de praça (c/Fernando Lobo), mazurka, 1950; Como os rios que correm pro mar (c/Custódio Mesquita) samba, 1944; Feitiçaria (com Custódio Mesquita), samba, 1945; Inútil, samba, 1949; Madrugada (com Herivelto Martins), samba, 1948; Nega maluca (com Fernando Lobo), samba, 1950; Noturno em tempo de samba (c/Custódio Mesquita), samba, 1944; Passarinho da lagoa (c/Fernando Lobo), toada, 1949; Pretinho (c/Custódio Mesquita), samba, 1944; Promessa (c/Custódio Mesquita), samba, 1943; Rosa de maio (com Custódio Mesquita), fox, 1944; Saia do meu caminho (c/Custódio Mesquita), samba, 1946; Valsa do meu subúrbio (com Custódio Mesquita), valsa, 1944.
Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora e Publifolha.
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