Teddy Vieira |
A letra conta a história de um boiadeiro que sempre presenteava com uma moeda um menino que lhe abria a porteira para dar passagem ao gado e sempre queria ouvir o berrante. Tempos depois o menino é morto por um boi e o boiadeiro nunca mais volta a tocar o berrante.
Em 1973, "O Menino da Porteira" ressurgiu em gravações de Tião e Pardinho e do ex-cantor da Jovem Guarda Sérgio Reis. O sucesso foi tão grande que Sérgio decidiu utilizar o poema como enredo de um solidificou sua carreira de cantor sertanejo.
O menino da porteira (cururu, 1955) - Teddy Vieira e Luizinho - Intérpretes: Luizinho e Limeira
A Toda vez que eu viajava E Pela estrada de Ouro Fino De longe eu avistava A A figura de um menino Que corria abrir a porteira E Depois vinha me pedindo Toque o berrante seu moço D E A Que é pra eu ficar ouvindo D Quando a boiada passava E E a poeira ia baixando Eu jogava uma moeda A Ele saia pulando Obrigado boiadeiro E Que Deus vá lhe acompanhando Pra aquele sertão afora D E A (E A E A E A E A E A) Meu berrante ia tocando A No caminho desta vida E Muito espinho eu encontrei Mas nenhum caso mais fundo A Do que isso que eu passei Na minha viagem de volta E Qualquer coisa eu cismei Vendo a porteira fechada D E A O menino não avistei D Apeei do meu cavalo E Num ranchinho à beira chão Vi uma mulher chorando A Quis saber qual a razão Boiadeiro veio tarde E Veja a cruz no estradão Quem matou o meu filhinho D E A (E A E A E A E A E A) Foi um boi sem coração A Lá pra banda de Ouro Fino E Levando gado selvagem Quando passo na porteira A Até vejo a sua imagem O seu rangido tão triste E Mais parece uma mensagem Daquele rosto trigueiro D E A desejando-me boa viagem D A cruzinha do estradão E Do meu pensamento não sai Eu já fiz um juramento A Que não esqueço jamais Nem que o meu gado estoure E Que eu precise ir atrás Nesse pedaço de chão D E A Berrante eu não toco mais ( E A E A E A E A E A )
Fontes: A Canção no Tempo - Jairo Severiano e Zuza Homem de Mello - Editora 34; Wikipédia.
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