A cantora Morgana (Isolda Corrêa Dias). |
"Esta é uma das raras composições em que o Poetinha Vinícius assina também a melodia. Foi composta em 1953, quando ele trabalhava na embaixada brasileira em Paris, capital da França. Em 1958, "Serenata do adeus" surgiu em dois registros: o de Elizeth Cardoso, pela Festa, no histórico LP "Canção do amor demais", e este, de uma cantora que então estreava em disco: a paulistana Isolda Corrêa Dias (1934-2000), que, inicialmente, adotou o pseudônimo de Morgana Cintra, depois reduzido para Morgana.
Sua gravação saiu pela Copacabana, em junho de 58, no 78 rpm n.o 5919-A, matriz M-2234, com sucesso absoluto, e também abriu seu primeiro LP, "Esta é Morgana". O maestro Osmar Milani (não Oscar!), que a acompanha com sua orquestra, pertenceu durante anos ao "staff" de Sílvio Santos" (Samuel Machado Filho).
Disco 78 rpm / Título da música: Serenata do Adeus / Moraes, Vinícius de (Compositor) / Morgana (Intérprete) / Milani, Osmar (Acompanhante) / Orquestra (Acompanhante) / Imprenta [S.l.]: Copacabana, 1958 / Nº Álbum 5919 / Lado A / Gênero musical: Canção.
Dm Gm Dm A7 Ai, a lua que no céu surgiu Dm A7 Não é a mesma que te viu Dm A7 Nascer nos braços meus Dm Gm Dm A7 Cai, a noite sobre o nosso amor Dm A7 E agora só restou do amor Dm A7 Uma palavra : Adeus Dm E Eb7 A7 Ai, vontade de ficar mas tendo que ir embora Dm E Eb7 Ai, que amar é se ir morrendo pela vida afora A7 Bb7 É refletir na lágrima, um momento breve Gm A7 De uma estrela pura cuja luz morreu Dm Gm Dm A7 Ai, mulher, estrela a refulgir Dm A7 Parte, mas antes de partir Dm A7 Rasga meu coração Dm Gm Dm A7 Crava as garras no meu peito em dor Dm A7 E esvai em sangue todo o amor Dm A7 Toda desilusão Dm E Eb7 A7 Ai, vontade de ficar mas tendo que ir embora Dm E Eb7 Ai, que amar é se ir morrendo pela vida afora A7 Bb7 É refletir na lágrima um momento breve Gm A7 De uma estrela pura cuja luz morreu Bb7 Gm Dm Bb7 Dm Numa noite escura triste como eu . . .
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