Odete Amaral |
Luar de Vila Sônia (valsa, 1962) - Paulo Miranda - Interpretação de Odete Amaral
LP Do Outro Lado Da Vida / Título da música: Luar de Vila Sônia / Paulo Miranda (Compositor) / Odete Amaral (Intérprete) / Gravadora: Som/Copacabana / Ano: 1962 / Álbum: SOLP 40028 / Lado A / Faixa 1 / Gênero musical: Valsa.
O LP foi feito com composições de presidiários da Guanabara (Rio de Janeiro) e de São Paulo nas vozes de Odete Amaral e Ciro Monteiro Jr. Idealização do radialista Afonso Soares, que apresentava o programa ''Do Outro Lado da Vida'', com entrevistas a presidiários.
O LP foi feito com composições de presidiários da Guanabara (Rio de Janeiro) e de São Paulo nas vozes de Odete Amaral e Ciro Monteiro Jr. Idealização do radialista Afonso Soares, que apresentava o programa ''Do Outro Lado da Vida'', com entrevistas a presidiários.
A -------------------------A7+ ---Bm7 ----E7------ A
O luar mais nada me seduz / Senão chorar pensando em ti
---Db7 --------------------Gbm ---B7 -----------------Bm------ E7
Luar sonho banhado em luz / Agora eu sei o que perdi
A ----------------------A7+---- Bm7 ---E7---- A----- Gb7
É noite e tudo se desfaz / Na fria solidão da lei
---------------Bm--- E7 ------A --Gbm---------------- B7
Noite sem Deus noite sem paz /------- E tudo foi humano
E7--- A------------ B7----------------- E
Errei /-------- Mas inda tenho coração
------Ab7----------- Dbm------- Gbm-- Am------ E
E tudo pode acontecer / O despertar da redenção
-----------------Gb7 ----------B7---- E----- Dbm -------Gbm -----B7
De um terno amor, o alvorecer / Amor o alívio para insônia
---------------------------E7 -----A ---------------------E----- Db7
Perdão, a graça para o fim / Quero este luar de Vila Sônia
-----------Gb7----- B7------ E------- E7
Para morrer cantando assim
FALADO:
Nove horas! Apagam-se as luzes do presídio
Mais uma esperança perdida na insipidez de um dia
estiolado que se foi para o além
Como tantos outros que se foram desde que me destinaram
esta vida amargurada de encarcerado.
Mais um período de lágrimas para a minha grande
desventura. - A noite tenebrosa dos fantasmas.
A escuridão da lei privando-me do luar perfumado e
encantador de Vila Sônia, adormecida! - A corneta da
sentinela lá no portão longínquo do presídio inicia o
toque de silêncio enquanto sobre o cáustico do pranto
abrasador prossigo o meu destino marcado, cantando e
chorando a minha saudade imensa.
CANTADO:
----A ------------------A7+ ---------E7
Luar mais nada me seduz
----A---- (Bm7)--------- A----- (A)
Agora eu sei o que perdi ....
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