terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Sílvio César


Sílvio César (Sílvio Rodrigues Silva), cantor / compositor, nasceu em 14/8/1939 na cidade de Raul Soares, Minas Gerais. Começou a cantar profissionalmente em 1960, como crooner das Orquestras de Waldemar Spillman e Ed Lincoln. Neste ano lançou um compacto simples com as canções Máxima culpa (Sérgio Ricardo) e Manhã sem adeus (Luiz Bonfá).

No ano seguinte, gravou seu primeiro LP Amor demais, registrando sua parceria com Ed Lincoln nas canções O que eu gosto de você, Conselho a quem quiser voltar, Eu te agradeço e Saudade.

Em 1963, gravou o LP Sem carinho, não. Dois anos depois, lançou o LP Só tinha de ser..., com destaque para um de seus maiores sucessos, a canção Pra você, que viria a ser regravada inúmeras vezes, com grande repercussão.

Em 1966, gravou um compacto simples com as canções Mônica e Se tiver de ser, ambas com Ed Lincoln, incluídas na trilha sonora do filme Na onda do yé yé yé, de Renato Aragão. Dois anos depois, gravou o LP Silvio Cesar.

Em 1970, lançou um compacto simples contendo as canções A minha prece de amor e Maria, incluídas na trilha sonora da novela Simplesmente Maria (TV Globo). Ainda nesse ano, gravou o LP A minha prece de amor.

Em 1971, lançou o LP Silvio Cesar. No ano seguinte, registrou em compacto simples as canções Dois amigos, dividindo a faixa com o cantor Miltinho, e Não nasci pra jogador, tema da novela Bandeira 2 (TV Globo). Ainda em 1972, gravou o LP Silvio Cesar. Lançou, também nesse ano, um compacto simples contendo as canções Você não tá com nada, tema da novela Bandeira 2 e Perdido na noite.

Em 1973, lançou mais um compacto simples, registrando as canções O que passou, passou, tema do filme Mineirinho vivo ou morto, e Pra que tudo isso sem você?. No ano seguinte, gravou o LP Vamos dar as mãos.

Em 1975, lançou um compacto simples contendo Levante os olhos, tema da novela Duas vidas (TV Globo), e Eu estou bem. Dois anos depois, gravou o LP Som e palavras.

Em 1978, lançou um compacto simples com Agarre seu homem (c/ Ronaldo Bôscoli), tema da novela Te contei? (TV Globo), e Cego, surdo e mudo. Em 1981, gravou um compacto simples com Luiza (Tom Jobim) e A mais antiga profissão, tema da novela O jogo da vida (TV Globo).

Nas décadas de 1960 e 1970, atuou na programação musical das emissoras de TV, destacando-se os programas Jovem Guarda, Família Trapo, O fino da bossa, Essa noite se improvisa e Show do dia 7, entre outros. Atuou, também, no seriado Quartel do barulho, ao lado de Dedé Santana e Renato Aragão, embrião do futuro Os Trapalhões. Apresentou-se, ainda, no musical Alô Dolly, de Miéle e Bôscoli, na estréia da TV Globo. Representou o Brasil no Festival do Ano Internacional da Comunicação, realizado em Acapulco (México), com a canção Por que?, interpretada por Agnaldo Rayol.

Lançou, nos anos 1980, os LPs Silvio Cesar (1983) e Amor (1985), e, nos anos 1990, os CDs Aos mestres, com carinho (1992), Aos mestres, com carinho/vol. 2 (1995), Amigos da bossa (1997) e Pra você (CID).

No teatro, apresentou-se nos musicais Arco-Íris e O teu cabelo não nega, encenados no Teatro República (RJ), convidado por Abraão Medina e Carlos Machado. No cinema, atuou em Na onda do iê-iê-iê, ao lado de Dedé Santana e Renato Aragão, representando o papel principal, além de participar, em parceria com Ed Lincoln, da trilha sonora do filme.

Em abril de 2000, convidado pelo roteirista-diretor Ricardo Cravo Albin, estrelou o show Café Nice, ao lado da cantora Simone Moreno e do conjunto Água de Moringa, interpretando os grandes sucessos dos anos 30/40. Esse foi o segundo espetáculo de uma série de quatro, intitulados genericamente MPB, a história de um século, através dos quais o Centro Cultural Banco do Brasil (Ccbb/RJ) apresentava, em seu Centro III, toda a história da Música Popular Brasileira, para homenagear os 500 anos do Brasil.

Suas músicas foram gravadas por vários artistas, como Ângela Maria, Alcione, Claudette Soares, Os Cariocas, Cauby Peixoto, Dóris Monteiro, Elis Regina, Elizeth Cardoso, Emílio Santiago, Elza Soares, João Donato, Hermeto Pascoal, Leny Andrade, Jair Rodrigues, Nana Caymmi, Roberto Carlos e Sergio Mendes, entre outros.

Mais algumas músicas de Sílvio Cesar: O moço velho, Olhou pra mim.

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