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sábado, 22 de novembro de 2008

Cidade brinquedo

Orlando Silva
Cidade brinquedo (marcha/carnaval, 1939) - Silvino Neto e Plínio Bretas - Intérprete: Orlando Silva

Disco 78 rpm / Título: Cidade brinquedo / Plínio Bretas (Compositor) / Silvino Neto (Compositor) / Orlando Silva (Intérprete) / Orquestra (Acomp.) / Gravadora: Victor / Gravação: 09/05/1939 / Lançamento: 08/1939 / Nº do Álbum: 34466 / Nº da Matriz: 33072 / Gênero musical: Marcha


O Cristo Redentor é uma medalha pequenina
No rosário imenso da colina
Bonecas delicadas, quase todas moreninhas
Alegram tuas ruas, qual um bando de andorinhas

Rio, és pequeno para os olhos meus
Olhos que veneram os encantos teus
Adoro o teu céu da cor anil
És cidade brinquedo
No bazar do meu Brasil.



Fontes: Discografia Brasileira - IMS; Instituto Moreira Salles.

segunda-feira, 17 de março de 2008

Que importa para nós dois a despedida

Orlando Silva
Que importa para nós dois a despedida (valsa, 1939) - Silvino Neto - Intérprete: Orlando Silva

Disco 78 rpm / Título da música: Que importa para nós dois a despedida / Silvino Neto (Compositor) / Orlando Silva (Intérprete) / Orquestra (Acomp.) / Gravadora: Victor / Gravação: 09/05/1939 / Lançamento: 08/1939 / Nº do Álbum: 34466 / Nº da Matriz: 33071 / Gênero musical: Valsa


Tenho que me despedir
Meu amor eu vou partir
Quero que não chores por mim
Olha nos meus olhos
Dá-me outro beijo
Chega bem perto de mim


Que importa pra nós dois a despedida
Se os nossos corações numa só vida
Vivem o romance multicor
Do mesmo sonho de amor
Que importa pra nós dois a despedida
Minha perfumada flor ?
Comigo, partirás
Contigo, ficarei
E entre nós, um grande amor...



Fontes: Discografia Brasileira - IMS; Instituto Moreira Salles.

domingo, 16 de março de 2008

Uma saudade a mais, uma esperança a menos

Orlando Silva
Uma saudade a mais, uma esperança a menos (valsa, 1938) - Silvino Neto e Carlos Morais - Intérprete: Orlando Silva

Disco 78 rpm / Título da música: Uma saudade a mais... uma esperança a menos / Carlos Morais (Compositor) / Silvino Neto (Compositor) / Orlando Silva (Intérprete) / Orquestra Victor Brasileira (Acomp.) / Gravadora: Victor / Gravação: 02/09/1938 / Lançamento: 11/1938 / Nº do Álbum: 34376 / Nº da Matriz: 80885-1 / Gênero musical: Valsa canção


Uma saudade a mais
Uma esperança a menos
Que importa na vida de quem
No silencio das noites serenas
Procura esquecer alguém

Uma saudade a mais

Uma esperança a menos
Não dá conforto ao coração
Que vê, ao longe, os acenos
De uma felicidade
Mera ilusão.

Sentimos tanta tristeza
Ao recordarmos de alguém
E sofremos sem ter a certeza
Se distante nos lembramos também
E o destino que a tudo assiste
Vai sorrindo dos tristes acenos
Ele sabe que a vida consiste
Numa saudade a mais
Numa esperança a menos



Fontes: Discografia Brasileira - IMS; Instituto Moreira Salles.

sexta-feira, 11 de agosto de 2006

Valsa dos namorados

Silvino Neto
Valsa dos Namorados (valsa, 1939) - Silvino Neto - Intérprete: Francisco Alves

Disco 78 rpm / Título da música: Valsa dos Namorados / Silvino Neto (Compositor) / Francisco Alves (Intérprete) / Orquestra Copacabana (Acompanhante) / Imprenta [S.l.]: Odeon, 1939 / Nº Álbum 11754 / Gênero musical: Valsa.


Tom: D

D         A7
Valsa do amor
              Dº   D
Valsa da felicida...de
  Bm     E7
Valsa do adeus
      A7/4    A7
Valsa da sauda...de
 D    Fº      Em
Um milhão de valsas
            Dº   D
Embalando os bem amados
         A7
Valsa do amor
           D
Valsa dos namorados

                     Em
Pelos salões, pelos prados em flor
             A7       D
Mil namorados em busca do amor
                          Em
Entre mil beijos sorrindo ouvirão
            A7     D
Em todos os cantos esta canção
                      Em
Aos namorados pertence o luar
                A7     D
Noite da lua convida a sonhar
                     Em
Aos namorados pertence o além
        A7       D
E esta valsa também

quarta-feira, 3 de maio de 2006

Adeus, cinco letras que choram

Silvino Neto
Prestes a separar-se do filho pequeno, a fim de realizar uma longa excursão artística, Silvino Neto compôs "Adeus, Cinco Letras Que Choram". E o fez, segundo afirmava, "Em menos de meia hora, numa viagem de bonde entre o Catete e o Centro do Rio". Achando-a ótima para a voz de Francisco Alves, Silvino logo lhe mostrou a canção, que o cantor aprovou.

Mas parece que Chico não fazia muita fé em "Cinco Letras Que Choram", pois só resolveu gravá-la três anos depois, e assim mesmo porque não dispunha de outra música para usar na face posterior de um disco em que lançaria "Você e a Valsa", de Alcir Pires Vermelho e Pedro Caetano. Acontece que, contrariando a expectativa do cantor, foi o lacrimoso samba-canção de Silvino que fez sucesso e entrou para a história.

Adeus, cinco letras que choram (samba-canção, 1947) - Silvino Neto - Intérprete: Francisco Alves

Disco 78 rpm / Título da música: Cinco letras que choram (Adeus) / Silvino Neto (Compositor) / Francisco Alves (Intérprete) / Lírio Panicali [Direção], Orquestra Odeon (Acomp.) / Gravadora: Odeon / Gravação: 11/03/1947 / Lançamento: 05/1947 / Nº do Álbum: 12783 / Nº da Matriz: 8189 / Gênero musical: Samba canção / Coleções de origem: Robespierre Martins Teixeira, Nirez, José Ramos Tinhorão, Humberto Franceschi, IMS D


Em
Adeus, adeus, adeus
Am    B7
Cinco letras que choram
Em    D7  C7  B7
Num soluço de dor
Em              D
Adeus, adeus, adeus
C
É como o fim de uma estrada
B7
Cortando a encruzilhada
Am              B7           Em  B7
Ponto final de um romance de amor

Em         E7               Am
Quem parte, tem os olhos rasos d’água
B7
Ao sentir a grande mágoa
Em     E7
Por se despedir de alguém
Am                    Em
Quem fica, também fica chorando
F
Com o coração penando
B7              Em  D7 C7 B7 Em
Querendo partir também


Fontes: A Canção no Tempo - Vol. 1 - Jairo Severiano e Zuza Homem de Mello - Editora 34; Discografia Brasileira - IMS; Instituto Moreira Salles.

sexta-feira, 7 de abril de 2006

Silvino Neto

Silvino Neto (Silvério Silvino Neto) compositor, cantor e radialista nasceu em São Paulo SP em 21/7/1913 e faleceu no Rio de Janeiro RJ em 12/6/1991. Estreou em 1931 na Rádio Educadora Paulista (depois Gazeta), como cantor de tangos, com o pseudônimo de Pablo González, atuando depois em outras emissoras paulistas. 


No ano seguinte, passou a cantar música brasileira, por sugestão do compositor Marcelo Tupinambá, começando também a compor.

Em 1933, seu repertório já incluía músicas de sua autoria, como as valsas Uma saudade a mais, uma esperança a menos (com Carlos Morais), Que importa para nós dois a despedida, que Orlando Silva gravaria em 1939, além de Valsa dos namorados e Adeus (Cinco letras que choram), que seriam gravadas por Francisco Alves. Um ano depois, cantou com as orquestras de Osvaldo Borba, Gaó, Martínez Grau, Eduardo Patané, entre outras, formando também, com Alvarenga e Ranchinho, um trio de grande sucesso, Os Mosqueteiros da Garoa.

Deixou sua carreira de cantor romântico em 1936, época em que atuava na Rádio São Paulo, e transferiu-se para o Rio de Janeiro RJ. Ali, no ano seguinte, entrou em contato com o diretor da Rádio Nacional, Oduvaldo Cozzi, que o aconselhou a deixar de cantar e a dedicar-se ao humorismo, campo em que já tinha experiência, pois no início da carreira também fora humorista e imitador.

Assim, no dia 4 de janeiro de 1938, apresentou-se na Rádio Nacional imitando Arnaldo Pescuma, Carlos Galhardo e Lamartine Babo, obtendo grande sucesso. No mesmo ano Orlando Silva gravou com êxito na Victor sua valsa-canção Uma saudade a mais, uma esperança a menos e em 1940 o próprio Silvino gravou a marcha Senhorita Pimpinela (com Paulo Barbosa). Desse ano em diante conquistou grande popularidade com seus programas humorísticos, como o Pensão da Pimpinela, que ficou no ar até 1942, Aventuras da Pimpinela, até 1944 e, a seguir, Pimpinela, Anestésio e o Telefone.

Com o fim do Estado Novo, criou um programa chamado Futebol Político, em que imitava Getúlio Vargas, Ademar de Barros e outros políticos. Em 1945, participou com Derci Gonçalves da revista Fogo no pandeiro. No ano seguinte, voltou a gravar, com Entrou areia e Essa é fina, e um ano depois sua música Adeus (Cinco letras que choram), foi gravada com sucesso por Francisco Alves.

Ainda em 1947 voltou a atuar com Derci Gonçalves na revista Conféti na boca, participando ainda de Passo da girafa, com Mara Rúbia, em 1949, ano em que também fez A borracha é nossa (com Eros Volúsia).

Em 1950, depois de uma campanha eleitoral basicamente humorística, foi eleito vereador com maioria de votos pelo antigo Distrito Federal. Em 1953 retornou ao rádio, atuando na Rádio Mayrink Veiga. No mesmo ano compôs Trezena de Santo Antônio e, em 1955, Sóror Maria e Cristo Redentor, estas duas gravadas por Orlando Silva. No ano seguinte, deixou a Mayrink Veiga, passando a apresentar-se esporadicamente em programas de rádio e televisão.

Trabalhando como fiscal do Instituto Brasileiro do Café, continuou compondo sucessos, como Fantasma da felicidade, gravado por Ângela Maria, O Rio será sempre Rio, lançado por Dircinha Batista no Carnaval de 1961, A fome é nossa, gravação de Anestésio, Saudade da saudade, lançado por Dircinha Batista e Amanhã chorarei por mim, gravado por Nuno Roland.


Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora e Publifolha.