Dalton Vogeler |
Ângela Maria fazia uma temporada em Buenos Aires quando conheceu a canção “Balada Triste” por intermédio de seu acompanhador, o violonista Manoel da Conceição. Decidida a gravá-la o quanto antes, apressou-se em obter a permissão do autor, Dalton Vogeler, baixista do conjunto de Valdir Calmon, por coincidência, na ocasião, também em temporada na capital argentina. Daí resultou o duplo lançamento da composição — que já havia sido entregue a Agostinho dos Santos —, alcançando ambas as gravações o maior sucesso.
Bem de acordo com o título, “Balada Triste” é uma pungente canção de amor com versos e melodia impregnados de tristeza. Sem ser plágio, reproduz o clima da “Serenata” (Stãndchen) de Schubert, citada, aliás, no prólogo das gravações iniciais. (A Canção no Tempo - Vol.2 - Jairo Severiano e Zuza Homem de Mello - Editora 34).
Balada triste (samba-canção, 1958) - Dalton Vogeler e Esdras Silva - Interpretação: Agostinho dos Santos
Disco 78 rpm / Título da música: Balada triste / Vogeler, Dalton (Compositor) / Silva, Esdras (Compositor) / Santos, Agostinho dos (Intérprete) / Imprenta [S.l.]: RGE, 1956-1958 / Nº Álbum 10138 / Gênero musical: Samba canção.
Tom: Em Intro: (Em Am C B7) Em Am Balada triste / Que me faz F#m B7 Em Lembrar alguém / Alguém que existe C E que outrora B7 (C7 C#7 D7) Foi meu bem
G F# Bm Balada triste / Melodia do meu drama E Am Esse alguém já não me ama C B7 B7 Esqueceu você também
Em Am Não há mais nada / Foi um sonho F#m B7 Que passou Em Triste balada C B7 (C7 C#7 D7) Só você me acompanhou
G Fica comigo ! F# Bm Velha amiga, companheira E Am Quero cantar-te a vida inteira C B7 (Em Am) Prá lembrar o que passou... (Em Am C B7)