quarta-feira, 26 de julho de 2006

O malandro

O Malandro (Die Moritat Von Mackin Messer) (samba, 1979) - Kurt Weill e Bertold Brecht - Versão: Chico Buarque - Intérprete: MPB-4

LP Ópera Do Malandro - Trilha Sonora da Peça Teatral / Título da música: O Malandro / Kurt Weill (Compositor) / Bertold Brecht (Compositor) / Chico Buarque (Versão) / MPB-4 (Intérprete) / Gravadora: Philips / Ano: 1979 / Nº Álbum: 6349 400/1 / Disco 1 / Lado A / Faixa 1 / Gênero musical: Samba.


C6(9)      Dm7(9) A7(b13)     G7(9)(11)   C6(9) G7(b13)
O malandro na dureza        senta à mesa do café
       Am7(9) Eb°     Dm7(9) C#°   G7(9)(11)      C6(9) G7(13)
Bebe um gole     de cachaça     acha graça e dá no pé
    C6(9)     Dm7(9) A7(b13)    G7(9)(11)       C6(9) G7(b13)
O garçom no prejuízo,       sem sorriso, sem freguês
     Am7(9) Eb°    Dm7(9) C#°    G7(9)(11)        C6(9) G7(13)
De passagem    pela caixa    dá uma baixa no português
   C6(9)       Dm7(9) A7(b13)       G7(9)(11)        C6(9) G7(b13)
O galego acha estranho       que o seu ganho tá um horror
      Am7(9) Eb°      Dm7(9) C#°      G7(9)(11)            C6(9) G#7(13)
Pega o lápis    soma os canos   passa os danos pro distribuidor

     C#6(9)         D#m7(9) A#7(b13)  G#7(9)(11)   C#6(9) G#7(b13)
Mas o frete vê que ao todo          há engodo nos papéis
    A#m7(9)      D#m7(9)        G#7(9)(11)         C#6(9) G#7(13)
E pra cima    do alambique   dá um trambique de cem mil réis
    C#6(9)     D#m7(9) A#7(b13)    G#7(9)(11)     C#6(9) G#7(b13)
O usineiro nessa luta          grita (ponte que partiu)
      A#m7(9)        D#m7(9)     G#7(9)(11)    C#6(9) G#7(13)
Não é idiota    trunca a nota    lesa o Banco do Brasil
     C#6(9)    D#m7(9) A#7(b13)   G#7(9)(11)  C#6(9) G#7(b13)
Nosso banco tá cotado          no mercado exterior
    A#m7(9)    D#m7(9)    G#7(9)(11)    C#6(9) A7(13)
Então taxa    a cachaça    a um preço assustador

      D6(9)           Em7(9) B7(b13)     A7(9)(11)      D6(9) A7(b13)
Mas os ianques com seus tanques     têm bem mais o que fazer
  Bm7(9)    Em7(9) D#° A7(9)(11)   D6(9) A7(13)
E proíbem os soldados    aliados de beber
    D6(9)     Em7(9) B7(b13)  A7(9)(11)    D6(9) A7(b13)
A cachaça tá parada         rejeitada no barril
    Bm7(9)      Em7(9) D#°      A7(9)(11)     D6(9) A7(13)
O alambique tem chilique    contra o Banco do Brasil
    D6(9)       Em7(9) B7(b13)   A7(9)(11)       D6(9) A7(b13)
O usineiro faz barulho        com orgulho de produtor
     Bm7(9)      Em7(9) D#°   A7(9)(11)        D6(9) Bb7(13)
Mas a sua     raiva cega     descarrega no carregador

    Eb6(9)     Fm7(9) C7(b13)    Bb7(9)(11)   Eb6(9) Bb7(b13)
Este chega pro galego        nega arrêgo cobra mais
    Cm7(9) Gb°     Fm7(9)    Bb7(9)(11)        Eb6(9) Bb7(13)
A cachaça     tá de graça, mas o frete como é que faz?
   Eb6(9)      Fm7(9) C7(b13)     Bb7(9)(11)    Eb6(9) Bb7(b13)
O galego tá apertado         pro seu lado não tá bom
     Cm7(9) Gb°    Fm7(9)  Bb7(9)(11)   Eb6(9) C7(13)
Então deixa    congelada    a mesada do garçom
    F6(9)      Gm7(9)  D7(b13)    C7(9)(11)       F6(9) C7(b13)
O garçom vê um malandro       sai gritando pega ladrão
     Dm7(9) Ab°  Gm7(9) F#°  C7(9)(11)             C7(9)            F
E o malandro   autuado     é julgado e condenado culpado pela situação

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