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sábado, 5 de maio de 2007

Amelinha

Amelinha (Amélia Claudia Garcia Colares) nasceu em 21/7/1950. Deixou o Ceará em 1970 para estudar comunicação em São Paulo. A carreira de cantora começou de maneira amadora, participando de shows do amigo e conterrâneo Fagner.

Em 1974, decidida a seguir na música, passou a aparecer em programas de TV. No ano seguinte, fez uma temporada em Punta del Leste, acompanhando Toquinho e Vinícius de Moraes, quando o Poetinha compôs para ela Ah! Quem me Dera.

Ao lançar o disco Flor da Paisagem (1977), produzido por Fagner, começou a ser apontada como a revelação nordestina ou "a Gal Costa do Ceará". Com o segundo trabalho, Frevo mulher (1979), recebeu disco de ouro. Mas a consagração veio mesmo no ano seguinte, quando viu o Maracanãzinho acompanhá-la em Foi Deus quem fez você, durante o MPB-80, festival promovido pela Rede Globo.

A composição de Luiz Ramalho classificou-se em segundo lugar, vendeu mais de um milhão de compactos e foi a primeira música a alcançar o primeiro lugar entre as mais executadas tanto nas faixas de FM quanto de AM.

O tema de abertura da série Lampião e Maria Bonita (Rede Globo), Mulher nova, bonita e carinhosa faz o homem gemer sem sentir dor, fez Amelinha estourar novamente em 1982. O disco homônimo ficou mais de 30 semanas entre os 50 LPs mais vendidos do ano.

Em 1984, a cantora entrou em nova fase. Separada do marido Zé Ramalho, que produziu três dos seus primeiros cinco discos e compôs muitos de seus sucessos, ela entregou sua voz à produção de Mariozinho Rocha e ao acompanhamento instrumental do Roupa Nova, que imprimiu algo de pop em seu trabalho. Foi o início de uma remodelação que culminou com o show 1989, Saudades da Amélia, em que deixou os frevos e baiões de lado para um repertório com músicas de Tom Jobim, Caetano Veloso e Chico Buarque.

Após sete anos sem gravar, em 1994, aderiu ao forró, relembrando clássicos como Pisa na Fulô e A vida do viajante. Em 1999, fez uma turnê pelo país com inéditas de seu novo disco, Só com você, e sucessos como Foi Deus que fez você.

Fonte: CliqueMusic

segunda-feira, 12 de junho de 2006

Foi Deus quem fez você

Foi Deus Quem Fez Você (1980) - Luiz Ramalho - Intérprete: Amelinha

LP Porta Secreta / Título da música: Foi Deus Quem Fez Você / Luiz Ramalho (Compositor) / Amelinha (Intérprete) / Gravadora: CBS / Ano: 1980 / Nº Álbum: 230038 / Lado A / Faixa 6 / Gênero musical: Canção.


                  A     
Foi Deus que fez o céu, 
            C#m      A7
 o rancho das estrelas
       D               
Fez também o seresteiro 
                    C#m A7
 para conversar com elas
       D       C#m                        B4/7 B7
Fez a lua que prateia minha estrada de sorrisos
C#m    D             C#m                         B7  E
E a serpente que expulsou mais de um milhão do paraíso
                    A
Foi Deus quem fez você
                  C#m A7
Foi Deus que fez o amor
      D                                  C#m A7
Fez nascer a eternidade num momento de carinho
    D          C#m                 B4/7 B7
Fez até o anonimato dos afetos escondidos
C#m    D         C#m                     B7 E7
E a saudade dos amores que já foram destruídos
      A D A
Foi Deus
                     A
Foi Deus que fez o vento
                   F#m
Que sopra os teus cabelos
                     C#m
Foi Deus quem fez o orvalho
                  D         E7
Que molha o teu olhar, teu olhar
                     A
Foi Deus que fez a noite
               F#m
E o violão plangente
                   C#m
Foi Deus que fez a gente
              D E7          A/F# Bm E
Somente para amar, só para amar
 Bm E    A  D A
Só para amar

sexta-feira, 19 de maio de 2006

Frevo mulher


Um dos grandes sucessos de Zé Ramalho, “Frevo Mulher” foi composto num quarto do Hotel Plaza, no Rio, na noite em que o autor iniciava o seu romance com a cantora Amelinha. Em compasso binário, o seu ritmo, alcunhado de agalopado, é produto de uma alquimia idealizada por Ramalho, que mistura frevo e forró, gêneros dominantes nas festas juninas do Nordeste.

Apesar das previsões desanimadoras de um então diretor da gravadora de Amelinha, a quem “Frevo Mulher” fora entregue, a música (“Quantos aqui ouvem / os olhos de fé / quantos elementos / amam aquela mulher / quantos homens eram inverno / outros verão...”) teve sucesso imediato, graças ao seu andamento frenético e o riff marcante do final. Essas seriam as razões que levaram “Frevo Mulher” a ser adotado em muitas academias de ginástica do Rio de Janeiro, espalhando-se o seu sucesso em seguida pelas discothèques e estações de rádio, em que era solicitado a todo o momento pelos ouvintes.

Isso obrigou a gravadora a lançar o fonograma também num compacto simples, o que acabou ajudando a consagração da canção e da intérprete. O melhor elogio a “Frevo Mulher” foi feito por Caetano Veloso ao afirmar que o carnaval da Bahia tomou novo rumo depois do seu sucesso (A Canção no Tempo – Vol. 2 – Jairo Severiano e Zuza Homem de Mello – Editora 34).

Frevo mulher (1980) - Zé Ramalho - Interpretação: Amelinha

LP Frevo Mulher / Título da música: Frevo mulher / Zé Ramalho (Compositor) / Amelinha (Intérprete) / Gravadora: CBS / Ano: 1978 / Álbum: 138063 / Lado A / Faixa 1 / Gênero musical: Frevo.

(intro) Bm C

     Bm        C
E|-2--2-5-2--0---3---------|
B|-3-------3-1----5-3-1----|
G|-4---------0-------------|
D|-4---------2-------------|
A|-2---------3-------------|
E|-------------------------|

Bm              C                     Bm    C
  Quantos aqui ouvem os olhos eram de fé
 Am              Am/G              Em
  Quantos elementos amam aquela mulher
G                    D                  Em
  Quantos homens eram inverno outros verão
 F                                      Em
  Outonos caindo secos no solo da minha mão
Bm                 C                      Bm    C
  Gemeram entre as cabeças a ponta do esporão
 Am                    Am/G                Em
  A folha do não-me-toque e o medo da solidão
G                    D                   Em
  Veneno meu companheiro desata no cantador
 F                                      Em
  E desemboca no primeiro açude do meu amor
 D
  É quando o tempo sacode a cabeleira
 Em
  A trança toda vermelha
 D                 D7                 Em
  Um olho cego vagueia procurando por um