Um dos grandes sucessos de Zé Ramalho, “Frevo Mulher” foi composto num quarto do Hotel Plaza, no Rio, na noite em que o autor iniciava o seu romance com a cantora Amelinha. Em compasso binário, o seu ritmo, alcunhado de agalopado, é produto de uma alquimia idealizada por Ramalho, que mistura frevo e forró, gêneros dominantes nas festas juninas do Nordeste.
Apesar das previsões desanimadoras de um então diretor da gravadora de Amelinha, a quem “Frevo Mulher” fora entregue, a música (“Quantos aqui ouvem / os olhos de fé / quantos elementos / amam aquela mulher / quantos homens eram inverno / outros verão...”) teve sucesso imediato, graças ao seu andamento frenético e o riff marcante do final. Essas seriam as razões que levaram “Frevo Mulher” a ser adotado em muitas academias de ginástica do Rio de Janeiro, espalhando-se o seu sucesso em seguida pelas discothèques e estações de rádio, em que era solicitado a todo o momento pelos ouvintes.
Isso obrigou a gravadora a lançar o fonograma também num compacto simples, o que acabou ajudando a consagração da canção e da intérprete. O melhor elogio a “Frevo Mulher” foi feito por Caetano Veloso ao afirmar que o carnaval da Bahia tomou novo rumo depois do seu sucesso (A Canção no Tempo – Vol. 2 – Jairo Severiano e Zuza Homem de Mello – Editora 34).
Frevo mulher (1980) - Zé Ramalho - Interpretação: Amelinha
LP Frevo Mulher / Título da música: Frevo mulher / Zé Ramalho (Compositor) / Amelinha (Intérprete) / Gravadora: CBS / Ano: 1978 / Álbum: 138063 / Lado A / Faixa 1 / Gênero musical: Frevo.
Frevo mulher (1980) - Zé Ramalho - Interpretação: Amelinha
LP Frevo Mulher / Título da música: Frevo mulher / Zé Ramalho (Compositor) / Amelinha (Intérprete) / Gravadora: CBS / Ano: 1978 / Álbum: 138063 / Lado A / Faixa 1 / Gênero musical: Frevo.
(intro) Bm C
Bm C
E|-2--2-5-2--0---3---------|
B|-3-------3-1----5-3-1----|
G|-4---------0-------------|
D|-4---------2-------------|
A|-2---------3-------------|
E|-------------------------|
Bm C Bm C
Quantos aqui ouvem os olhos eram de fé
Am Am/G Em
Quantos elementos amam aquela mulher
G D Em
Quantos homens eram inverno outros verão
F Em
Outonos caindo secos no solo da minha mão
Bm C Bm C
Gemeram entre as cabeças a ponta do esporão
Am Am/G Em
A folha do não-me-toque e o medo da solidão
G D Em
Veneno meu companheiro desata no cantador
F Em
E desemboca no primeiro açude do meu amor
D
É quando o tempo sacode a cabeleira
Em
A trança toda vermelha
D D7 Em
Um olho cego vagueia procurando por um
genio voce é um ET Deus te de muita saude e felicidade na sua encarnaçao,obrigado em nome de todos os brasileiros.
ResponderExcluiro certo é: é quando o TEMPO sacode a cabeleira.
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