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quinta-feira, 13 de outubro de 2022

Guerreira


Guerreira (samba, 1978) - João Nogueira e Paulo César Pinheiro - Intérprete: Clara Nunes

LP Guerreira / Título da música: Guerreira / Paulo César Pinheiro (Compositor) / João Nogueira (Compositor) / Clara Nunes (Intérprete) / Gravadora: EMI-Odeon / Ano: 1978 / Nº Álbum: 061 421096 / Lado A / Faixa 1 / Gênero musical: Samba.


F        C7       F        C7   F
Se vocês querem saber quem eu sou
         D7    Gm     C7
Eu sou a tal mineira
Gm         C7       Gm       C7  Gm
Filha de Angola, de Ketu e Nagô
           Bº    F
Não sou de brincadeira
Am7/5- D7         Am7/5-
Canto  pelos sete cantos
D7          Am7/5-
Não temo quebrantos
          D7      Gm
Porque eu sou guerreira
Bb                    Bº
Dentro do samba eu nasci
      Am           D7
Me criei, me converti
                Gm  C7         Am7/5-  D7
E ninguém vai tomar a minha bandeira
Bb                    Bº
Dentro do samba eu nasci
      Am           D7
Me criei, me converti
                Gm  C7         F
E ninguém vai tomar a minha bandeira
Gm                      C7
Bole com o samba que eu caio
              F
E balanço o balaio
No som dos tantãs
  Am7/5-
Rebolo que deito e que rolo
                   F#º
E me embalo e me embolo
            Bb
Nos balangandãs
                        Bº
Bambeia de lá que eu bambeio
           Am
Nesse bamboleio
                   D7
Que eu sou bam-bam-bam
      Gm                 C7
Que o samba não tem cambalacho
                 Am7/5-
E vai de cima em baixo
               D7
Pra quem é seu fã
       Bb                 Bº
Que eu sambo pela noite inteira
 Am             D7
Até amanhã de manhã
Gm                G#º
Sou a mineira guerreira
C7        C/Bb       F
Filha de Ogum com Iansã.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

João de Aquino

João de Aquino, violonista e compositor, nasceu em 23 de junho de 1945 no bairro carioca de São Cristóvão. Neto de um maestro de banda do interior do estado do Rio e primo do violonista e compositor Baden Powell, teve contato com a música desde a infância.

Aos dez anos começou a ter aulas de violão com o lendário violonista Meira, chorão de primeira linha. Firmou-se como violonista, primeiro tocando em bailes e cabarés, e depois acompanhando cantores como Pery Ribeiro, Leny Andrade, Dóris Monteiro.

Trabalhou em cinema e televisão, como diretor musical e compositor de trilhas. Em 1970 sua canção Sagarana (com Paulo César Pinheiro), interpretada por Maria Odete, causou sensação no V Festival Internacional da Canção.

Depois excursionou pelo México e Europa antes de se tornar conhecido no Brasil. Quando voltou, alternou a carreira de instrumentista com a de produtor musical. Em 1991 gravou o CD Patuá, pela Leblon, disco lançado também no exterior, e que apostou no resgate da MPB instrumental dançante.

Cinco anos depois foi a vez de Bordões, um CD cheio de convidados: Martinho da Vila, Elza Soares, Áurea Martins, Gilson Peranzzetta, Raul de Souza e outros.

Entre seus maiores sucessos destacam-se Pensando bem e Viagem (com Paulo César Pinheiro), gravada pioneiramente por Marisa Gata Mansa e que já ganhou mais de 60 regravações. Em 1998 fundou, com outros músicos, o Bando da Rua, um movimento dedicado a recuperar o bom humor da música carioca.

Fontes: Cliquemusic; Wikipedia; Rob Digital.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Matita Perê


Matita Perê (1973) - Tom Jobim e Paulo César Pinheiro - Intérprete: Tom Jobim

LP Matita Perê / Título da música: Matita Perê / Paulo César Pinheiro (Compositor) / Tom Jobim (Compositor) / tom Jobim (Intérprete) / Gravadora: Philips / Ano: 1973 / Nº Álbum: 6349 071 / Lado A / Faixa 3 / Gênero musical: Canção / Folclore / MPB.


Intro: Em7  E4(add9)  x 2

G#m7                  G#4(add9)
No jardim das rosas
G#m7
De sonho e medo
G#4(add9)            G#m7
Pelos canteiros de espinhos e flores
G#4(add9)       G#m7
Lá,    quero ver você
G#4(add9)     G#m7 G#4(add9)             E(add9)
Olerê,                 Olará,               você me pegar

G#m7                  G#4(add9) x 2

Gm7            G4(add9)              Gm7
Madrugada fria de estranho sonho
G4(add9)
Acordou João, cachorro latia
Gm7                  G4(add9)
João abriu a porta
Gm7            G4(add9)
O sonho existia

F#m7             F#4(add9)
Que João fugisse
F#m7
Que João partisse
F#4(add9)           F#m7
Que João sumisse do mundo
F#4(add9)                  F#m7  F#4(add9)
De nem Deus achar, Ierê

Fm7            F4(add9)            Fm7
Manhã noiteira de força viagem
F4(add9)               Fm7
Leva em dianteira um dia de vantagem
F4(add9)                Fm7
Folha de palmeira apaga a passagem
F4(add9)        Fm7    F4(add9)         E7(13 9)
O chão, na palma da mão, o chão,         o chão


E manhã redonda de pedras altas
Bbm7(b5)
Cruzou fronteira de servidão
Fm7(11)      Bbm7   Bb4(add9)
Olerê, quero    ver
Dm7
Olerê

Bbm7                  Bb4(add9)          Bbm7
E por maus caminhos de toda sorte
Bb4(add9)                Bbm7
Buscando a vida, encontrando a morte
Bb4(add9)             Bbm7
Pela meia rosa do quadrante Norte
Bb4(add9)           Bbm7 Bb4(add9)  Bbm7
João,                   João

G#m7              G#4(add9)         G#m7
Um tal de Chico chamado Antônio
G#4(add9)               G#m7
Num cavalo baio que era um burro velho
G#4(add9)         G#m7
Que na barra fria já cruzado o rio
G#4(add9)            G#m7
Lá vinha Matias cujo o nome é Pedro
G#4(add9)        G#m7
Aliás Horácio, vulgo Simão
G#4(add9)      G#dim
Lá um chamado Tião
Gm7  G4(add9) x 2
Chamado João

F7 4(9)    Em7   E4(add9)  Em7 E4(add9)

Em7                E7 4                   Ebm7
Recebendo aviso entortou caminho
Eb7 4                   Ebm7
De Nor-Nordeste pra Norte-Norte
Eb7 4                  Ebm7
Na meia vida de adiadas mortes
Eb7 4              Ebm7  Eb7 4
Um estranho chamado João

Gm7                    G4(add9)
No clarão das águas
Gm7
No deserto negro
G4(add9)
A perder mais nada
Gm7
Corajoso medo
G4(add9)               Gm7   G4(add9)
Lá        quero ver você

F#m7              F#4(add9)               F#m7
Por sete caminhos de setenta sortes
F#4(add9)              F#m7
Setecentas vidas e sete mil mortes
F#4(add9)            F#m7         F#4(add9)
Esse um,                  João,           João
D7(13 9)
E deu dia claro

E deu noite escura
G#m7(b5)
E deu meia-noite no coração
D#7(11)      G#m7
Olerê, quero ver
G#4(add9)          Cm7 C4(add9)
Olerê

Am7                A4(add9)
Passa sete serras
Am7
Passa cana brava
A4(add9)
No brejo das almas
Am7
Tudo terminava
A4(add9)                Am7
No caminho velho onde a lama trava
A4(add9)                          Am7
Lá                no todo-fim-é-bom
A4(add9)               F(add9)     Am7  A4(add9) Am7  A4(add9)
Se acabou João

G#m7 G#4(add9) x 2

G#m7                     G#4(add9)
No Jardim das rosas
G#m7
De sonho e medo
G#4(add9)
No clarão das águas
G#m7
No deserto negro
G#4(add9)            G#m7
Lá,         quero ver você
G#4(add9)          G#m7
Lerê,                   lará
G#4(add9)        E(add9)
Você me pegar

G#m7 G#4(add9) x 2

Em7 E4(add9)

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Vou deitar e rolar


Vou Deitar E Rolar (Quaquaraquaquá) (samba, 1970) - Baden Powell e Paulo César Pinheiro - Intérprete: Elis Regina

LP Em Pleno Verão / Título da música: Vou Deitar E Rolar (Quaquaraquaquá) / Baden Powell (Compositor) / Paulo César Pinheiro (Compositor) / Elis Regina (Intérprete) / Gravadora: Philips / Ano: 1970 / Nº Álbum: R 765.112 L / Lado A / Faixa 1 / Gênero musical: Samba / MPB.


Tom: A
Intro: E7

PARTE I:
A6     D7M/9         C#m7  F#m7
Não venha querer se consolar
Bm7              E7
Que agora não dá mais pé
A6
Nem nunca mais vai dar

A6     D7M/9           C#m7  F#m7
Também quem mandou se levantar
Bm7              E7
Quem levantou pra sair
Em6 A7/13
Perde o lugar

Dm6       Aº       C#m7
E agora, cadê teu novo amor
F#m7        Bm7
Cadê que ele nunca funcionou
E7         A7
Cadê que nada resolveu


REFRAO:
E9          Ebº D7M/9 C#m7
Quaquaraquaquá, quem riu
F#m7        Bm9 E7  A6
Quaquaraquaquá, fui eu
E9          Ebº D7M/9 C#m7
Quaquaraquaquá, quem riu
F#m7        Bm9 E7  A6
Quaquaraquaquá, fui eu

E7
ainda sou mais eu

PARTE II:
A6     D7M/9        C#m7  F#m7
Você já entrou na de voltar
Bm7          E7
Agora fica na tua
A6
Que é melhor ficar
A6         D7M/9     C#m7  F#m7
Porque vai ser fogo me aturar
Bm7
quem cai na chuva
E7            Em6 A7/13
Só tem que se molhar

Dm6      Aº         C#m7
E agora cadê, cadê você
F#m7        Bm7
Cadê que eu não vejo mais, cadê
E7         A7
Pois é quem te viu e quem te vê


{REFRAO}

Bbº        Bm7        E9   D7M/9 C#m7      F#m7
Todo mundo se admira da mancada que a Terezinha deu
Bbº    Bm7
Que deu no pira
E7           Em6
E ficou sem nada ter de seu
A7             Dm6
Ela não quis fazer fé
C#m7      F#m7
Na virada da maré
Breque

Mas que malandro sou eu
Pra ficar dando colher de chá
Se eu não tiver colher, vou deitar e rolar


{PARTE II}
{REFRÃO}


(Ebº D7M/9 C#m7 F#m7)
O vento que venta aqui
É o mesmo que venta lá
E volta pro mandingueiro
A mandinga de quem mandingá

{REFRÃO}

quinta-feira, 16 de abril de 2009

É de lei


É de Lei (1970) - Baden Powell e Paulo César Pinheiro - Interpretação: Elizeth Cardoso

LP Falou E Disse / Título da música: É de Lei / Baden Powell (Compositor) / Paulo César Pinheiro (Compositor) / Elizeth Cardoso (Intérprete) / Gravadora: Copacabana / Ano: 1970 / Nº Álbum: CLP 11592 / Lado A / Faixa 1 / Gênero musical: Samba.



É de lei, é de lei
E dentro da roda fiquei
É de lei, é de lei
Amarraram o filho, então sou rei

Quem vacilou tem
Tem, tem que dançar
Você vacilou
Eu tô vendo o barco afundar
Adeus, adeus
Vai que já voltei

É de lei, é de lei
E dentro da roda fiquei
É de lei, é de lei
Amarraram o filho, então sou rei

Palavra de rei
Não pode faltar
Galo me avisou
Quem ajoelhou vai rezar
Cai, deitei
Mas me levantei
Toma lá o teu e dá cá o meu que é de lei

É de lei, é de lei
E dentro da roda fiquei
É de lei, é de lei
Amarraram o filho, então sou rei

Não deixa cair
A colher de cal
Tempo que foi bom
Vai virar um bom temporal
Você jogou
Mas também joguei
Toma lá o teu e dá cá o meu que é de lei

É de lei, é de lei
E dentro da roda fiquei
É de lei, é de lei
Amarraram o filho, então sou rei

Procurei demais
Mas foi tudo em vão
Então resolvi cancelar a procuração
Não vai chiar
Pois eu não chiei
Toma lá o teu e dá cá o meu que é de lei

É de lei, é de lei
E dentro da roda fiquei
É de lei, é de lei
Amarraram o filho, então sou rei

domingo, 9 de setembro de 2007

Violão


Violão (1993) - Sueli Costa e Paulo César Pinheiro - Intérprete: Fátima Guedes

CD Fatima Guedes - Pra Bom Entendedor / Título da música: Violão / Sueli Costa (Compositora) / Paulo César Pinheiro (Compositor) / Gravadora: Velas / Ano: 1993 / Nº Álbum: 11-V017 / Faixa 1.
Tom: C
C7M                  C6
 Um dia eu vi numa estrada
C7M            C6
 Um arvoredo caído
Em7        Am7         Dm7/9 A7(b13)
Não era um tronco qualquer.
Dm7/9   A7(b13)  Dm7/9
  Era madeira de pinho
A7(b13)            Dm7/9
 E um artesão esculpia
G4/7(9)    G7(b9) C7M C6
O corpo de uma mulher.
          Bm7(b5) E7
Depois eu vi pela noite
Bm7(b5)         E7
O artesão nos caminhos

Bm7(b5)    E7     Am7/9 Am7
Colhendo raios de lua,
Am/G   F#m7(b5)  Dm7 Dm/C
 Fazia cordas de prata
           F#m7(b5) Dm  Dm/C
Que se esticadas, vibravam
        G/B       G4/7(9) G7(b9)
O corpo da mulher nua.
C7M               C6
 E o artesão finalmente,
C7M                C6
 Nesta mulher de madeira,
  C4/7  C7      F   Fm6
Botou o seu coração.
                       C     Am7
E lhe apertou contra o peito
                    Dm7
E deu-lhe um nome bonito,
           G4/7 G7  G7(13) G#7 A#7 C7M
E assim nasceu  o   vio___lão.

Veneno


Veneno (samba, 1975) - Eduardo Gudin e Paulo César Pinheiro - Intérpretes: Márcia, Eduardo Gudin e Paulo César Pinheiro

LP Márcia, Eduardo Gudin e Paulo César Pinheiro - O Importante É Que A Nossa Emoção Sobreviva / Título da música: Veneno / Paulo César Pinheiro (Compositor) / Eduardo Gudin (Compositor) / Eduardo Gudin (Intérprete) / Márcia (Intérprete) / Paulo César Pinheiro (Intérprete) / Gravadora: Odeon / Ano: 1975 / Nº Álbum: SMOFB 3849 / Lado: A / Faixa: 1 / Gênero musical: Samba / MPB.


A6
Mas o que me faz chorar
    Bm7               E7     A6
É esse fel que você vive a destilar
         Bm7             E7     A6 A7
É essa a paga cruel que você me dá
D             E7          A6
Só o melhor meu coração te ofereceu
     C#7                F#m
Você cuspiu no prato que comeu
                  A6
E o mal que isso me faz
Bm7           E7    A6
Não esperava isso de você jamais
Bm7                  E7    A6 A7
Eu não sabia que você podia ser capaz
    D            E7       A6
De alguém pedir a mão e receber
  C#7                 F#m F#m/E
Depois vingar em vez de devolver
D#m5-/7         G#7             C#m7
Dei o manto pra quem vai me desnudar
    C#m5-/7          F#7            Bm7
E em meu canto abriguei quem vai me expulsar
Dm7      E7   A6 F#m7
Eu te dei de beber
    B7/9      E7               A6
No mesmo copo você vai me envenenar

Velho casarão


Velho Casarão (1975) - Eduardo Gudin e Paulo César Pinheiro - Intérpretes: Márcia, Eduardo Gudin e Paulo César Pinheiro

LP Márcia, Eduardo Gudin e Paulo César Pinheiro - O Importante É Que A Nossa Emoção Sobreviva / Título da música: Velho Casarão / Paulo César Pinheiro (Compositor) / Eduardo Gudin (Compositor) / Eduardo Gudin (Intérprete) / Márcia (Intérprete) / Paulo César Pinheiro (Intérprete) / Gravadora: Odeon / Ano: 1975 / Nº Álbum: SMOFB 3849 / Lado: B / Faixa: 3 / Gênero musical: MPB.



Velho casarão meu quarto antigo
Meu porão meu velho abrigo
Mora a solidão comigo
E lá no jardim na cama verde
Do capim a nossa sede
De meninos descobrindo o amor
Os doze anos dos dois pelo chão
E os nossos planos casarmos depois
Era bonito...
Mas um dia ele não voltou
Esperei um mês ou mais
Pela primeira vez fui poeta
E hoje o casarão é onde eu moro
E o porão é onde eu choro
Minhas mágoas mais sentidas
E lá no jardim na mesma cama
Do capim o mesmo drama de menino
Que não passa nunca mais
Nunca mais...

Velhice da porta-bandeira


Velhice da Porta-bandeira (samba, 1973) - Eduardo Gudin e Paulo César Pinheiro - Intérprete: Beth Carvalho

LP Beth Carvalho ‎– Canto Por Um Novo Dia / Título da música: Velhice da Porta-bandeira / Eduardo Gudin (Compositor) / Paulo César Pinheiro (Compositor) / Beth Carvalho (Intérprete) / Gravadora: Tapecar / Ano: 1973 / Nº Álbum: 607.6001 / Lado A / Faixa: 6 / Gênero musical: Samba.


Tom: A#

Am     F7 E       Am   
Ela     renunciou 
            Eb          Gº    A7
A Mangueira saiu, ela ficou 
             Dm        A#
Era porta-bandeira 
           Am        Am/G
Desde a primeira vez 
    F#º             F6           E
Por que terá sido isso que ela fez? 

Am    F7  E           Am   
Não,       ninguém saberá 
            Eb         Gº    A7
Ela se demitiu, outra virá 
                  Dm    A#
Ninguém a viu chorando 
            Am        Am/G
Coisa tão singular 
 F#º                 F6     E      A#7 
Quando a bandeira tremeu no ar 

A   F  F#º       F              Dm   A#  Dm
Ô...     quando toda avenida sambou 
       A#           Am   F7    E7
O seu mundo desmoronou 

A   F  F#º       F              Dm   A#  Dm
Ô...     quando toda avenida sambou 
       A#           Am     Am9
O seu mundo desmoronou 
Am     F7 E         Am   
Ela        se emocionou 
                 Eb             Gº      A7
Perto dela ela ouviu, alguém gritou: 
                  Dm       A#
"Viva a porta-bandeira", 
           Am          Am/G
"Sou eu", ela pensou 
F#º               F6        E    A#7 
Mas foi a outra quem se curvou 

A   F  F#º       F              Dm   A#  Dm
Ô...     quando toda avenida sambou 
        A#          Am   F7    E7
O seu mundo desmoronou 
A   F  F#º              F                      Dm  A#   Dm
Ô...     quando a porta-bandeira passou Quem viu 
      A#                Am     Am9
Ela se levantou e aplaudiu
Ela se levantou e aplaudiu

Um ser de luz


Um Ser de Luz (samba, 1983) - João Nogueira, Mauro Duarte e Paulo César Pinheiro - Intérprete: Alcione

LP Alcione - Almas & Corações / Título da música: Um Ser de Luz / João Nogueira (Compositor) / Mauro Duarte (Compositor) / Paulo César Pinheiro (Compositor) / Alcione (Intérprete) / Gravadora: RCA Victor / Ano: 1983 / Nº Álbum: 103.0602 / Lado A / Faixa 1 / Gênero musical: Samba.
Tom: G
Intro: Em B7 Em Am F#7 B7

E7  Am D7                G
Um dia um ser de luz nasceu
 F#              B7     Em
Numa cidade do interior
  E7                     Am
E o menino Deus lhe abençoou
F#°                    E7 Am
De manto branco ao se batizar
    E7     Am      E7  Am
Se transformou num sabiá
F#m7/5-               B7   Em
Dona dos versos de um trovador
C7            B7    Em
E a rainha de seu lugar

D7                       G
Sua voz então a se espalhar corria chão
           F#7            B7
Cruzava o mar levada pelo ar
F#m7/5-           B7     Em
Onde chegava espantava a dor
 C7            B7     Em
Com a força do seu cantar
D7                G
Mas aconteceu um dia
F#m7/5-     B7   Dm7      E7 Am7
Foi que o Menino Deus chamou
         B7         G/D
E ela se foi prá cantar
C#°            Am/C
Para além do luar
B7              Dm     E7
Onde moram as estrelas
Am        B7         Em
E a gente fica a lembrar
        Em/D     F#7
Vendo o céu clarear
       B7       Em       B7
Na esperança de vê-la sabiá
Em   B7    Em    B7         C7  B7 Dm7 E7
Sa...bia...á que falta faz sua alegria
Am  Am/G F#m7/5-
Sem vo...cê
    B7            C7 B7      Em
Meu canto agora é só melancolia
 Am           Em D7         G
Canta meu sabiá voa meu sabiá
  G7      C7 B7         Em
Adeus meu sabiá até um dia

Submerso


Submerso - Mário Gil e Paulo César Pinheiro - Intérprete: Mário Gil

CD Mario Gil - Contos Do Mar / Título da música: Submerso / Mário Gil (Compositor) / Paulo César Pinheiro (Compositor) / Mário Gil (Intérprete) / Gravadora: Dabliú Discos / Ano: 1997 / Nº Álbum: DB 0048 / Faixa 6.



Casa assobradada
Na rua da praia
Pé de samambaia
No portão de entrada

Tinha uma menina
Que em noite de lua
Se banhava nua
N'água cristalina

Ela pulava das pedras
Secava no vento
Deitava ao luar
Sabia que eu vinha olhar

Um dia ouvi seu chamado
Quando ela saía
Das ondas do mar
Fez-me na areia deitar
Fui me deixando levar

Mas a maré do seu ventre
Eu senti me puxar
Nadava contra a corrente
Pra não me afogar
Mas vi meu corpo afundar

Hoje submerso encantado
Não quero voltar
Não quero ser resgatado
Do fundo do mar

Solidão


Solidão (1983) - Paulo César Pinheiro - Intérpretes: Eduardo Gudin, Márcia e Paulo César Pinheiro

CD Eduardo Gudin, Márcia e Paulo César Pinheiro - Tudo O Que Mais Nos Uniu / Título da música: Solidão / Eduardo Gudin (Compositor) / Paulo César Pinheiro (Compositor) / Eduardo Gudin (Intérprete) / Márcia (Intérprete) / Paulo César Pinheiro (Intérprete) / Gravadora: Velas / Ano: 1996 / Nº Álbum: 11-V198 / Faixa 14.

Eu sozinho sou mais forte
Minh'alma mais atrevida
Não fujo nunca da vida
Nem tenho medo da morte

Eu sozinho de verdade
Encontro em mim minha essência
Não faço caso de ausência
E nem me incomoda a saudade

Eu sozinho em estado bruto
Sou força que principia
Sou gerador de energia
De mim mesmo absoluto

Eu sozinho sou imenso
Não meço nunca o meu passo
Não penso nunca o que faço
E faço tudo o que penso

Eu sozinho sou a Esfinge
Pousado no meio do deserto
Que finge que sabe o que é certo
E sabe que é certo que finge

Eu sozinho sou sereno
E diante da imensidão
De toda essa solidão
O mundo fica pequeno

Eu sozinho em meu caminho
Sou eu, sou todos, sou tudo
E isso sem ter contudo
Jamais ficado sozinho

Sincretismo


Sincretismo - Sérgio Santos e Paulo César Pinheiro - Intérprete: Sérgio Santos

CD Sérgio Santos ‎– Áfrico Quando o Brasil Resolveu Cantar / Título da música: Sincretismo / Sérgio Santos (Compositor) / Paulo César Pinheiro (Compositor) / Sérgio Santos (Intérprete) / Gravadora: Biscoito Fino / Ano: 2001 / Nº Álbum: BF 508 / Faixa 6.

O negro religioso
Dentro de casa tem seu gongá
Porém desde o cativeiro
Mudou de nome seu Orixá
E assim Dona Janaína
É Nossa Senhora da Conceição,
Oxum é a das Candeias,
Oxossi é São Sebastião

Saravá
Meu santo,
Amém.

São Roque é Obaluaiê
Como Santa Bárbara é Iansã,
São Lázaro é Omolu,
São Jorge é Ogum, Santana é Nana
E assim São Bartolomeu é Oxumaré,
São Pedro é Xangô,
Obá é Joana D’Arc
E Pai Oxalá é Nosso Senhor

Saravá
Meu santo,
Amém.

sábado, 8 de setembro de 2007

Saudades da Guanabara


Saudades da Guanabara (1989) - Moacyr Luz, Aldir Blanc e Paulo César Pinheiro - Intérprete: Beth Carvalho

LP Beth Carvalho - Saudades Da Guanabara / Título da música: Saudades da Guanabara / Paulo César Pinheiro (Compositor) / Aldir Blanc (Compositor) / Moacyr Luz (Compositor) / Beth Carvalho (Intérprete) / Gravadora: Polygram / Ano: 1989 / Nº Álbum: 842084-1 / Lado A / Faixa 1.
Tom: C

Intro 2x: C  C/5+  C6

C7M/9
Eu sei
          Am7            D7/9 C/D D7/9
Que o meu peito é lona armada
                     Fm6
Nostalgia não paga entrada
E7              E7/13- Am7     G7/13
Circo vive é de i-i-ilusão (eu sei...)
   C7M/9
Chorei
       Am7           D7/9 C/D D7/9
Com saudades da Guanabara
                       Fm6
Refulgindo de estrelas claras

E7            E7/13- Am7         G7/13
Longe dessa deva-astação (...e então)
  Em7/5-
Armei
A7         A7/G      Dm     Dm7M Dm7
Pic-nic na Mesa do Imperador
              Dm6      B7
E na Vista Chinesa solucei de dor
                                     F7M G7/13
Pelos crimes que rolam contra a liberdade
  F   F#dim
Reguei
                Fm6               E7/13- E7/13
O Salgueiro pra muda pegar outro alento
A7                                 D7/13- D7/13
Plantei novos brotos no Engenho de Dentro
    G6(9)             C7/13
Pra alma não se atrofiar (Brasil)
F      F#dim            Fm6          E7/13- E7/13
Brasil,  tua cara ainda é o Rio de Janeiro
A7                                      D7/13- D7/13
Três por quatro da foto e o teu corpo inteiro
   G6(9)         C7M/9
Precisa se regenerar
   C7M/9
Eu sei
         Am7             D7/9 C/D D7/9
Que a cidade hoje está mudada
                         Fm6
Santa Cruz, Zona Sul, Baixada
E7            E7/13- Am7     G7/13
Vala negra no co-o-ração
   C7M/9
Chorei
       Am7           D7/9 C/D D7/9
Com saudades da Guanabara
                  Fm6
Da Lagoa de águas claras
E7            E7/13- Am7         G7/13
Fui tomado de coompaixão (...e então)
 Em7/5-
Passei
A7              A7/G      Dm     Dm7M Dm7
Pelas praias da Ilha do Governador
              Dm6        B7
E subi São Conrado até o Redentor
                                 F7M G7/13
Lá no morro Encantado eu pedi piedade
    F   F#dim
Plantei
              Fm6                E7/13- E7/13
Ramos de Laranjeiras foi meu juramento
A7                                D7/13- D7/13
No Flamengo, Catete, na Lapa e no Centro
     G6(9)            C7/13
Pois é pra gente respirar (Brasil)
   F   F#dim
Brasil
                   Fm6               E7/13- E7/13
Tira as flechas do peito do meu Padroeiro
A7                            D7/13- D7/13
Que São Sebastião do Rio de Janeiro
 G6(9)           C7M/9
Ainda pode se salvar

Saruê


Saruê - Sérgio Santos e Paulo César Pinheiro - Intérprete: Sérgio Santos

CD Sérgio Santos ‎– Áfrico Quando o Brasil Resolveu Cantar / Título da música: Saruê / Sérgio Santos (Compositor) / Paulo César Pinheiro (Compositor) / Sérgio Santos (Intérprete) / Gravadora: Biscoito Fino / Ano: 2001 / Nº Álbum: BF 508 / Faixa 10.

‘Nhô tem gana no gongolô da Ialê,
E na mucufa quer capiangar atrás do bangüê.
‘Nhora tem fogo de adô no Alabê
e rola com nêgo-Angola no solo de massapé.
‘Nhora faz tudo que ‘Nhô não quer fazer,
Que nem a sacuê,
Que nem faz com a Ialê, ‘Nhô.
‘Nhora partiu pra N’gô,
‘Nhô no mesmo caminho.
A Gêge ficou com ‘Nhô
Com ‘Nhora seu Angolinho
‘Nhô quis tanto que embarrigou a Ialê
E na senzala um muana pulou no chão de sapê.
‘Nhora quis tanto que embuchou do Alabê,
Na cama da Casa-Grande pulou mais um benguelê.
‘Nhora pôs no colo de ‘Nhô seu saruê,
Que nem com seu erê
Também fez a Ialê com ‘Nhô.
Nasceu filho de ‘Nhô,
‘Nhora pariu juntinho.
De ‘Nhora quase alourou,
De ‘Nhô veio carapinho

Santo dia


Santo Dia (samba, 1996) - Eduardo Gudin e Paulo César Pinheiro - Intérpretes: Eduardo Gudin, Márcia e Paulo César Pinheiro

CD Eduardo Gudin, Márcia e Paulo César Pinheiro - Tudo O Que Mais Nos Uniu / Título da música: Santo Dia / Eduardo Gudin (Compositor) / Paulo César Pinheiro (Compositor) / Eduardo Gudin (Intérprete) / Márcia (Intérprete) / Paulo César Pinheiro (Intérprete) / Gravadora: Velas / Ano: 1996 / Nº Álbum: 11-V198 / Faixa 1 / Gênero musical: Samba.



A vida é só magia
Quem foi feliz sabia
Viver é preparar
A paz de todo santo dia
Uma canção me guia
Minha emoção vigia
É a minha direção
É o instinto do meu coração...
Ninguém nasceu
Pra lamentar
Na sua meta
Deus fez o poeta
Pra gente poder sonhar
Um verso é bom pra consolar
E um samba triste
Também só existe
Meu bem, pra ninguém chorar

Samba de roda na beira do mar


Samba De Roda Na Beira Do Mar - Mário Gil e Paulo César Pinheiro - Intérprete: Mário Gil

CD Mario Gil - Contos Do Mar / Título da música: Samba De Roda Na Beira Do Mar / Mário Gil (Compositor) / Paulo César Pinheiro (Compositor) / Mário Gil (Intérprete) / Gravadora: Dabliú Discos / Ano: 1997 / Nº Álbum: DB 0048 / Faixa 12.



Dora-iê-iê-ô
Ogunhê
Okê-arô
Eh! Alodê
Kabiecilê
Arrobobô

De dia não tem maré-cheia
Na praia tem barco na areia
A roda do sol vai girar
De noite é que a espuma prateia
Que o aro da lua encandeia
Que a lua também quer rodar

Gira a folha da samambaia
Trançando por cima da saia
Que a moça botou pra dançar
Tem palma na beira da praia
Do povo que vem rodear

Festa de rua na areia do chão
Roda de verso que vem pelo ar
Toque de samba na palma do mar
Samba de roda na beira do mar
Janaína, Inaê, Odoyá

Sagarana


Sagarana - João de Aquino e Paulo César Pinheiro - Intérprete: Maria Odette

LP IV Festival Internacional Da Canção Popular / Título da música: Sagarana / João de Aquino (Compositor) / Paulo César Pinheiro (Compositor) / Maria Odette (Intérprete) / Gravadora: Fermata / Ano: 1969 / Nº Álbum: FB 264 / Lado B / Faixa 4 / Gênero musical: Canção / Festivais.
Tom: C
Intro: (C Bb C Bb)

(C Bb C Bb)
A ver, no em-sido
Pelos campos-claro: estórias
Se deu passado esse caso
Vivência é memória
Nos Gerais
A honra é-que-é-que se apraz
Cada quão
Sabia sua distinção
Vai que foi sobre
Esse era-uma-vez, 'sas passagens
Em beira-riacho
Morava o casal: personagens

Personagens, personagens
A mulher
Tinha o morenês que se quer
Verdeolhar
Dos verdes do verde invejar
            F
Dentro lá deles
            G           C    Bb
Diz-que existia outro gerais
(C Bb C Bb)
Quem o qual, dono seu
Esse era erroso, no à-ponto-de ser feliz demais
          Am                Dm     Am
Ao que a vida, no bem e no mal dividida
           F7         G4      G#7  G7
Um dia ela dá o que faltou... ô, ô, ô...
(C Bb C Bb)
É buriti, buritizais
É o batuque corrido dos gerais
O que aprendi, o que aprenderás
Que nas veredas por em-redor sagarana
Uma coisa e o alto bom-buriti
Outra coisa é o buritirana...
(C Bb C Bb)
A pois que houve
No tempo das luas bonitas
Um moço êveio:
- Viola enfeitada de fitas
Vinha atrás
De uns dias para descanso e paz
Galardão:
- Mississo-redó: Falanfão
No-que: "-se abanque..."
Que ele deu nos óio o verdêjo
Foi se afogando
Pensou que foi mar, foi desejo...
Era ardor
Doidava de verde o verdor
E o rapaz quis logo querer os gerais
           F
E a dona deles:
                    G         C  Bb
"-Que sim", que ela disse verdeal
(C Bb C Bb)
Quem o qual, dono seu
Vendo as olhâncias, no avôo virou bicho-animal:
               Am
- Cresceu nas facas:
           Dm            Am
- O moço ficou sem ser macho
              F7      G6     G#7 G7
E a moça ser verde ficou... ô, ô, ô...
(C Bb C Bb)
É buriti, buritizais
É o batuque corrido dos gerais
O que aprendi, o que aprenderás
Que nas veredas por em-redor sagarana
Uma coisa e o alto bom-buriti
Outra coisa é o buritirana...
       Bb               C
Quem quiser que cante outra
       Bb        C
Mas à-moda dos gerais
    Bb            C
Buriti: rei das veredas
      D           C
Guimarães: buritizais!

Rio, samba, amor e tradição


Rio Samba Amor e Tradição (samba-enredo, 1988) - João Nogueira e Paulo César Pinheiro - Intérprete: Cadanga

LP Sambas De Enredo Das Escolas De Samba Do Grupo 1A - Carnaval 1989 / Título da música: Rio Samba Amor e Tradição (Tradição - Samba-enredo 1989) / João Nogueira (Compositor) / Paulo César Pinheiro (Compositor) / Cadanga (Intérprete) / Gravadora: BMG-Ariola / Nº Álbum: 122.0002 / Lado A / Faixa 5 / Gênero musical: Samba-enredo / Carnaval.

Rio de Janeiro
Salve São Sebastião
Santo padroeiro
Samba, amor e tradição

Esquece a tristeza que é hora do Rio cantar
Com tanta beleza
A gente não pode chorar
É na passarela
E na Cinelândia
A Tribuna Popular
Quer da Vista Chinesa
Ver a natureza te descortinar
Quero outra vez meu time
Fazendo esse meu Maracanã vibrar

Copacabana é prisioneira a vida inteira
A capital do samba ainda é Madureira
Em Paquetá tem flores
Ilha dos meus amores
Que lembra o amor do Imperador pela Marquesa
Ai, como é linda a criança
Entrando na dança desse carnaval
Rio do mar de Ipanema
A Lapa boêmia
Malandro tem que respeitar
Rio, vem cantar de novo
Sorria meu povo
Que o Cristo Redentor quer te abraçar
Hoje a minha escola
Veio desfilar
Pra mostrar que o samba
Não pode parar

Oh!linda morena
Quero ver passar
Num doce balanço
Caminho do mar
Ê Ê, o mar
Ê Ê, o mar
Ê Ê, o mar
Ê Ê, o mar

Rendas de prata


Rendas De Prata - Mário Gil e Paulo César Pinheiro - Intérprete: Mário Gil

CD Mario Gil - Contos Do Mar / Título da música: Rendas De Prata / Mário Gil (Compositor) / Paulo César Pinheiro (Compositor) / Mário Gil (Intérprete) / Gravadora: Dabliú Discos / Ano: 1997 / Nº Álbum: DB 0048 / Faixa 11.



Deu meia-noite e meia
Tem lua cheia pra alumiar
Do céu a estrela branca
Que cai, destranca
O portão do mar

Deixa a camisa fina
Da lamparina
Se encandiar
Que a luz do candeeiro
Faz o coqueiro
Se enfeitiçar

A onda é de ensurdecer
A brisa é de amenizar
Tem qualquer coisa de arrepiar

A lua é de endoidecer
O azul é de admirar
O céu é o espelho de Iemanjá

Em noite assim
As sereias costumam bordar
Rendas de prata
De estrelas caídas no mar
No manto de Janaína