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domingo, 26 de setembro de 2010

Os Serranos



Os Serranos é um tradicional conjunto musical gauchesco, criado em 1968 em Bom Jesus, uma cidade localizada na serra do Rio Grande do Sul.

No início eram uma dupla de acordeonistas formada por Edson Dutra e Frutuoso Luís de Araújo, e gravaram o primeiro compacto duplo em 1969, pela Discos Copacabana. O segundo disco, um LP, foi lançado três anos depois, e chamou-se Nostalgia Gaúcha.

Os Serranos fazem espetáculos e tocam em bailes pelo Brasil e também se apresentaram em cidades de países do Mercosul. Em dezembro de 2003, o conjunto realizou a primeira turnê pelos Estados Unidos da América, se apresentando em Miami, Newark e Boston.

Têm três discos de ouro, por Isto é… Os Serranos, Bandeira dos Fortes e Os Serranos Interpretam Sucessos Gaúchos. Possuem dois DVDs, “Os Serranos ao vivo na Expointer" e o recém-lançado (2009) “Os Serranos - 40 anos de História, Música e Tradição”, verdadeiro sucesso de vendas.

Desde 2004, Os Serranos produzem e apresentam um programa semanal de rádio, chamado Encontro com os Serranos, veiculado por mais de 110 emissoras no sul do país, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e no Paraguai.

Os Serranos é um dos poucos conjuntos de música gaúcha que ainda preserva o tradicionalismo da cultura do Sul em suas canções. Seu principal compositor, Edson Dutra, um grande “tocador de bugios”, é um exímio instrumentista, com forte influência dos Irmãos Bertussi.

Integrantes

Edson Dutra, acordeon e voz, integra o conjunto desde o início.
Everton Dutra (conhecido como Tôco), baixo e vocal, integra o conjunto desde 1970.
Walter Jeger Júnior (conhecido como Kiko), voz solo e vocal, integrou o conjunto de 1987 a 1993, retornando em 1998
Daniel Hack, acordeon, integra o conjunto desde 1997
Anderson Ribeiro (conhecido como Tanaka), baixo e voz, integra o conjunto desde 2000
Cândido Mendes Júnior, bateria, integra o conjunto desde 2004
Alex Morais, guitarra, integra o conjunto desde 2001.

Discografia

Minha Querência (1969)
Nostalgia Gaúcha (1970)
Som Crioulo (1974)
Rio Grande Nativo (1975)
Baita Macho (1977)
Rio Grande Tchê (1980)
Capão de Mato (1982)
Ao estilo dos Serranos (1983)
Outras Mudanças (1985)
Isto é Os Serranos (1987)
Bandeira dos Fortes (1988)
20 Anos de Luta e Glória (1990)
Estampa (1990)
Marca do Talento (1993)
25 anos de Música para o Brasil (1994)
Tradicionalista (1995)
Mercosul de Canções (1996)
Criado em Galpão (1998)
Os Serranos Interpretam Sucessos Gaúchos (1999)
De Bem com a Vida (2000)
Vanera Vanera (2001)
Os Serranos Interpretam Sucessos Gaúchos 2 (2003)
Os Serranos, Sim Senhor (2004)
30 Anos: Os Serranos (2006)[3]
Os Serranos ao vivo na Expointer (2007)
Nação Serrana (2008)
Os Serranos - 40 anos de História, Música e Tradição (2009).

Algumas músicas cifradas

sábado, 18 de setembro de 2010

Na casa do Zé do Guincho

Música gaúcha

Na Casa do Zé do Guincho
Os Serranos
Tom: G
Intro: G D7 G
D7
Fui convidado prum baile rodeio e carreirada
Am D7 G
Na casa do Zé do Guincho com toda rapaziada
G7 C
Saí de casa bem cedo e o pingo eu encilhei
G D7 G
Andei duas horas e meia e lá na festa eu já cheguei
Int.
D7
Estavam carneando um boi pro churrasco ao meio-dia
Am D7 G
A canha tava correndo no entreveiro de alegria
G7 C
Do outro lado da casa as mulheres na cozinha
G D7 G
Preparavam a salada e depenavam as galinhas
Int.
D7
Depois de comer o churrasco a carreirada já veio
Am D7 G
A indiada já se espalhou formou-se então o rodeio
G7 C
Correu um cavalo zaino e um petiço douradilho
G D7 G
Eram tão bons esses bichos que até hoje estão no trilho
Int.
D7
Começaram a laçar de um modo meio incerto
Am D7 G
Dava índio boleando armada de quinze metros
G7 C
Depois já veio a doma de cavalo redomão
G D7 G
Tem gente ainda hoje estendida lá no chão
Int.
D7
Quando iniciou o fandango o povo se aglomerou
Am D7 G
A sala ficou pequena Zé do Guincho ordenou
G7 C
Desmanchem duas paredes se divirtam à vontade
G D7 G
E assim foi este fandango que deixou grande saudade

Rastro de bugio

Música gaúcha

Os Serranos
Rastro do Bugio
Tom: E
E                 
O bugio que eu canto agora
B7
É crioulo de Lagoa
O patrão anda dizendo
E
Que este bicho é coisa boa

O lombo desse bugio 
E7 A
Queria que o patrão visse
E
Tem sete dedo de graxa
B7 E
E oito de sem-vergonhice

B7
Onde está, bugio? Onde está?
E
Onde está que não te acho?
B7
Não sei se foi rio acima
E
Ou se bandiou prá rio abaixo

B7
Onde está, bugio? Onde está?
E
Onde está que não te acho?
B7
Prá dançar este bugio
E
Tem de ser qüera bem macho
"Isto é que é bugio de Lagoa Vermelha, moçada!"

O bugio num dia desses
B7
Disfarçado de zurrilho
Bateu lá na minha roça
E
E me levou um eito de milho
 
O bugio não deixa rastro
E7 A
Refuga caminho torto
E
Se a cachorrada lhe bate
B7 E
Se deita e finge de morto

Que saudade

Música gaúcha

Os Serranos
Que Saudade
Tom: G
G 
Que saudade que saudade
D7
Que vontade de te ver
Eu jamais imaginava
G
Nem pensava em te perder


Quantos momentos de vida
D7
Alucinados de amor
Vivemos tanto carinho
G
Desconhecidos da dor
Hoje retorna em meu peito
D7
Essa angústia essa tristeza
Porque eu tenho certeza 
G
Que já não me queres mais
B7 Em
Nosso amor só foi promessa
B7 Em
Nos momentos de ternura
B7
Parecia uma loucura
Em
Era o mundo em nossas mãos
C
Por tão pouco separados
G
E a saudade em mim guardada
D7
Teu amor foi quase nada
G
Era um mundo de ilusão.


G 
Que saudade que saudade
D7
Que vontade de te ver
Eu jamais imaginava
G
Nem pensava em te perder

Vanerão da noite inteira

Música gaúcha

Os Serranos
Vanerão da Noite Inteira
Tom: A

A          E                        A
Chora uma gaita num fandango de galpão
E A A7
E a gauchada no embalo do vanerão
D A
E a gauchada no embalo do vanerão
E A
Chora uma gaita num fandango de galpão

E                      A
Eu vim aqui prá cantar um vanerão
E A A7
E ver a prenda dona do meu coração
D A
E ver a prenda dona do meu coração
E A
Eu vim aqui prá cantar um vanerão

E                       A
Vamos dançar minha gente um vanerão
E A A7
A noite inteira dê-le gaita e violão
D A
A noite inteira dê-le gaita e violão
E A
Vamos dançar minha gente um vanerão

E                   A
Eu quero ver todo mundo no salão
E A A7
Prá ver quem dança mais bonito o vanerão
D A
Prá ver quem dança mais bonito o vanerão
E A
Eu quero ver todo mundo no salão

E                          A
De madrugada os velhinhos tão cansados
E A A7
Querem dançar um vanerão mais compassado
D A
Querem dançar um vanerão mais compassado
E A
De madrugada os velhinhos tão cansados

E                           A
No fim do baile me despeço e vou-me embora
E A A7
A trotezito no meu pingo estrada afora
D A
A trotezito no meu pingo estrada afora
E A
No fim do baile me despeço e vou-me embora

Engarupado

Música gaúcha

Os Serranos
Engarupado
Tom: A

A      E                   A
Engarupado eu saí no upa upa
E A
Engarupado com a prenda na garupa
A E A
Engarupado eu saí no upa upa
E A
Engarupado com a prenda na garupa


E                        A
Engarupado atravessei campo e rio
E A
Engarupado prá dançar este bugio
E A
Engarupado atravessei campo e rio
E A
Engarupado prá dançar este bugio


A      E                       A
Engarupado Eu cheguei batendo mango
E A
Engarupado prá dançar este fandango
A E A
Engarupado Eu cheguei batendo mango
E A
Engarupado prá dançar este fandango


E                     A
Engarupado Eu saí a campo a fora
E A
Engarupado prá querência fui-me embora
E A
Engarupado Eu saí a campo a fora
E A
Engarupado prá querência fui-me embora

Meu sistema

Música gaúcha

Meu Sistema

Tom: D
Obs: Cada verso deve ser cantado duas vezes
 
D                           A7
Uso esporas só prá dançar chula
                            D
Pois meu pingo é ligeiro demais
G                 D
  Das morenas lá da minha terra
          A7                D
  Sou patrão e não sou capataz
A7
No churrasco sempre levo a faca
                           D
Mais afiada que língua de sogra
G                 D
  Só não corto o espeto e o osso
                A7                  D
  Porque da costela o sabor não me logra
A7
Carreirada eu ganho no atar
                             D
Pois matungo eu conheço nos dentes
G                  D
  Em bolicho e rancho de china  
           A7              D
  Volta e meia fe faço presente
A7
Cachorro bom acoa até zorilho
                        D
É verdade, bem diz o ditado
G                D
  Eu só danço com moça bonita  
           A7                D
  Mas não deixo as feias de lado
A7
Meu sistema de vida é assim
                          D
Bem alegre, tristeza não há
G                      D
  Nos fandangos que tocam os serranos  
        A7                    D
  Certamente me encontro por lá

Veterano

Música gaúcha

Os Serranos
Veterano
Tom: Em

Em                Am
Esta finando meu tempo
D7 Em
A tarde encerra mais cedo
Am
Meu mundo ficou pequeno
B7 Em
E eu sou menor do que penso

Am
O bagual tá mais ligeiro
D7 G
O braço fraqueja às vezes
B7 Em
Demoro mais do que quero
B7 Em
Mas alço a perna sem medo

E7                 Am
Se encilho cavalo manso
D7 Em
Mas boto laço nos tentos
Am
Se a força falta no braço
B7 Em
Na coragem me sustento

Am
Se lembro o tempo de quebra
D7 G
A vida volta prá trás
B7 Em
Sou bagual que não se entrega
B7 Em
Assim no mais

Am
Nas manhãs de primavera
D7 Em
Quando vou parar rodeio
Am
Sou menino de alma leve
B7 Em
Voando sobre o pelego

Am
Cavalo do meu potreiro
D7 G
Mete a cabeça no freio
B7 Em
Encilho no parapeito
B7 Em
Mas não ato nem maneio

E7                 Am
Se desencilho o pelego
D7 Em
Cai no banco onde me sento
Am
Água quente e erva buena
B7 Em
Para matear em silêncio

Am
Se lembro o tempo de quebra
D7 G
A vida volta prá trás
B7 Em
Sou bagual que não se entrega
B7 Em
Assim no mais

Am
Neste fogo onde me aquento
D7 Em
Remoo as coisas que penso
Am
Repasso o que tenho feito
B7 Em
Para ver o que mereço

Am
Quando chegar meu inverno
D7 G
Que me vem branqueando cedo
B7 Em
Vai me encontrar venda aberta
B7 Em
MDe coração estreleiro

E7                Am
Muy carregado dos sonhos
D7 Em
Que habitam o meu peito
Am
Sei que irão morar comigo
B7 Em
No meu novo paradeiro

Am
Se lembro o tempo de quebra
D7 G
A vida volta prá trás
B7 Em
Sou bagual que não se entrega
B7 Em
Assim no mais

Canção do Araguaia

Música gaúcha

Canção do Araguaia
Os Serranos
Tom: Gm
Intro: Gm Eb7M F Gm
Gm                                 D7
No cerrado vejo campos na pitomba o guabijú
Gm
Levo os trens nos peçuelos falam ocê eu digo tu
Cm F Bb7M D7
Ao som da viola caipira guitarreio acordes de milonga
Gm Am7(B5) D7 G C G
E a garganta de fronteira canta livre sin que me peche sy oponga
G                             D7
(Quando o araguaia desmaia nas sombras do entardecer
Am7 D7 G(Gm)
É o velho rio Uruguai que passa pelas barrancas do meu viver)
Int.
Gm D7
Nessa mistura de vozes escuto meu coração
Gm
Se me perco entre as cordas me encontro na solidão
Cm F Bb7M D7
A razão me argumenta que é igual verde amarelo
Gm Am7(B5) D7 G C G
Mas se a saudade me pede como dizer que não quero
( )Int.
Gm D7
Como evitar que ligeiro tal Martin pescador
Gm
Mergulhe dentro de mim e traga origens da flor
Cm F Bb7M D7
Como cortar-lhe as asas se as tenho livres no meu pensamento
Gm Am7(B5) D7 G C G
E voa como a querência na ânsia eterna se sóis e ventos
( )

Baile da Mariquinha

Música gaúcha

Baile da Mariquinha
Os Serranos
Tom: C
Intro:C G7 C
G7                     C
As vezes "tô" me lembrando do baile da mariquinha
G7 C
Do xote velho largado e da rancheira que vinha
G7 C
Do café de chaleira que a comadre me servia
G7 C
Farofa e feijão e mexido num a quarta de farinha
G7 C
A melhor coisa do mundo era o baile da mariquinha
Int.
G7 C
Chegava os fins de semana sábado de manhãzinha
Cº G7 C
Dava aquele reboliço tchê mexerico de vizinha
G7 C
As velhas batiam guizo as moças lá na cozinha
G7 C
Vai bota o vestido novo Juracema presente da tua madrinha
G7 C
Todo mundo se aprumava pro baile da mariquinha
Int.
G7 C
Os convidados do baile do baile da mariquinha
G7 C
Uns a pé e de a cavalo e outros de carreta vinham
G7 C
E começavam a dançar gente grande pequenina
G7 C
Ferravam na meia canha com trovas e ladainhas
G7 C
A melhor coisa do mundo era o baile da mariquinha
Int.
G7 C
A segurança do baile era de primeira linha
Cº G7 C
Tinha o zapa no comando e lá na copa o bijuquinha
G7 C
E se estourasse a peleia o tio zapa que atendia
G7 C
Tirava a indiada lá pra fora e no tapa resolvia
G7 C
E a alegria continuava no baile da mariquinha
Int.

Abre o fole tio Bilia

Música gaúcha

Abre o Fole Tio Bilia
Os Serranos
Tom: Ab
Intro: Ab Eb7 Ab Db Eb7 Ab
Db              Eb7
Abre o fole Tio Bilia da tua gaúcha emoção
Db Eb7 Ab
Esbanja imensa poesia da gaita do coração
Int.
Db Eb7
Nossa gente necessita do som que a gaitinha faz
Db Eb7 Ab
Quem é gaúcho se agita te ouvindo sempre quer mais
Int.
Db Eb7
O campo vibra e palpita o sol espalha mais luz
Db Eb7 Ab
E o Rio Grande ressuscita na tua gaita aberta em cruz
Int. Db Ab Eb7 Ab
Db Eb7
Quem andar longe do pago te ouvindo põe se a chorar
Db Eb7 Ab
És consolo e o afago de quem não pode voltar
Int.
Db Eb7
Abre a gaita companheiro que eu quero te ouvir de novo
Db Eb7 Ab Bb7 Eb
Tio Bilia missioneiro alegria do meu povo
Int. Eb Bb7 Eb

Mercedita

Música gaúcha

Os Serranos
Merceditas

Tom: Em
Em           Am             D7           G
Que dulce encanto tienen tus recuerdos merceditas
Em B7 Em
Aromada, florecita amor mio de una vez
Em Am D7 G
La coneci en el campo allá muy lejos una tarde
Em B7 Em
Donde crecen los trigales província de Santa Fé
Em                  B7                          Em
(Y así nacío nuestro querer com ilusión, com mucha fé
B7 Am G B7 Em
Pero no sé porque la flor se marchitó y morriendo fué
Em B7 Em
Y amandola con loco amor así llegué a comprender
B7 Am G B7 Em
Lo que es querer, lo que es sufrir porque le di mi corazón)
Em               Am        D7          G      
Como una queja errante en la campiña vá flotando
Em B7 Em
El eco vago de mi canto recordando aquel adiós
Em Am D7 G
Pero apesar del tiempo transcurrido es Mercedita
Em B7 Em
La leyenda que hoy palpita en mi nostalgica canción

Capão de mato

Música gaúcha  - Os Serranos

Capão de Mato
Tom: A

A                                 E
Capão de mato com linda e verde grama
A
Lugar que o angico e o cedro fazem morada
E
E olha a mutuca tira o rabo em tempo quente
A
E onde o vivente sempre encontra boa aguada
A7 D
Capão de mato tráz abrigo contra o tempo
E A
Dos temporais e dos dias de sol a pino
D A
É verde mina de goiaba e de pitanga
E A
Berço da canga que eu fiz para o brasino
D A
É verde mina de goiaba e de pitanga
E A
Berço da canga que eu fiz para o brasino

E
Capão de mato onde o pinheiro se levanta
A
E a sua taça oferece ao criador
E
O brinde pleno de ternura e de pureza
A
Frente à grandeza de tão raro explendor
A7 D
Capão de mato que me deu cabo de relho
E A
Me deu palanque, porteira, casa e galpão
D A
Deu alegria de fazer por vez primeira
E A
Numa clareira, sapecada de pinhão
D A
Deu alegria de fazer por vez primeira
E A
Numa clareira, sapecada de pinhão

A                              E
Capão de mato segurança da peonada
A
De no inverno encontrar a proteção
E
Queimando lenha, grimpa e nó-de-pinho
A
Devagarinho no velho fogo de chão
A7 D
Capão de mato onde o molito se esconde
E A
Onde o sabiá canta versos com entono
D A
Eu só espero que jamais haja ganância
E A
De lá na estância perturbarem o teu sono
D A
Eu só espero que jamais haja ganância
E A
De lá na estância perturbarem o teu sono

Bugio da fronteira

Música gaúcha  - Os Serranos

Bugio da Fronteira
Tom: A
A 
Ronca o bugio de Lagoa
D E
Vacaria e serra abaixo

Mas esse veio da fronteira
A
Com chapéu de barbicacho
D A
De bombacha e alpargata
E A
E gaiteiro de oito baixo
D A
De bombacha e alpargata
E A
E gaiteiro de oito baixo



A7 D
Se te pego bugio eu te toso
A
Te tosando te tiro o cartaz
E
E te largo de cola erguida
A
E a cachorrada de atrás




O bugio, bicho atrevido
D E
Se chegou com manha de sancho

Com olhar de sorro manso
A
E as garras de baita carancho
D A
Se escondeu da cachorrada
E A
E foi bater lá no meu rancho
D A
Se escondeu da cachorrada
E A
E foi bater lá no meu rancho



A7 D
Se te pego bugio eu te toso
A
Te tosando te tiro o cartaz
E
E te largo de cola erguida
A
E a cachorrada de atrás



O bugio fez reviria
D E
No meu galpão de campanha

Desde o varal de morcilha
A
Ao velho tacho de banha
D A
Se empanturrou com meu charque
E A
E se afogou na minha canha
D A
Se empanturrou com meu charque
E A
E se afogou na minha canha


A7 D
Se te pego bugio eu te toso
A
Te tosando te tiro o cartaz
E
E te largo de cola erguida
A
E a cachorrada de atrás



E depois se foi ala cria
D E
Satisfeito e batendo no bucho

E gritando se alguém achou ruim
A
Pode vim que eu aguento o repuxo
D A
E quem visse via o capeta
E A
Disfarçado de gaúcho
D A
E quem visse via o capeta
E A
Disfarçado de gaúcho


A7 D
Se te pego bugio eu te toso
A
Te tosando te tiro o cartaz
E
E te largo de cola erguida
A
E a cachorrada de atrás

Baita macho

Música gaúcha - Os Serranos

Baita Macho
Tom: A

A                     E
Amarrei o cavalo no tronco
A
Entrei no baile chutando o capacho
A7 D E
E já senti no olhar das velhas e suspiro das moças
A
Mas que baita macho
E
Mas que baita macho
A
Mas que baita macho

E
E fui dançar com a mulher mais linda
A
Nos apertamos de cima prá baixo
A7 D E
Ela parou no meio da sala e me puxou no pala
A
Mas que baita macho

E
Mas que baita macho
A
Mas que baita macho


E
Tirei a gaita da mão do gaiteiro
A
Toquei um xote de atolar nos baixos
A7 D E
Os mais valentes se desmunhecaram e então cantaram
A
Mas que baita macho

E
Mas que baita macho
A
Mas que baita macho

E
Larguei a gaita e peguei minha prenda
A
E o salão que veio a baixo
A7 D E
O mulherio se escabelou, todo salão cantou
A
Mas que baita macho

E
Mas que baita macho
A
Mas que baita macho

E
Peguei a mão da minha morena
A
Ela de mão no meu barbicacho
A7 D E
E lá na estrada a gente escutava o povo que cantava
A
Mas que baita macho

E
Mas que baita macho
A
Mas que baita macho