segunda-feira, 9 de julho de 2007

A saudade

Luiz Vicentini
    C                       C7
Às vezes a saudade mata,
F
Às vezes, a saudade engana.
G
Quando bate em nossa porta,
F
A gente vê que ainda ama.
C C7
Quando a saudade vai embora,
F
E nem sequer nos telefone,
G
Daí, então, a gente grita e chora,
F
Rolam as lágrimas e o coração reclama.
Às vezes a saudade aperta,
Outras vezes, nos parece estranha,
Quase sempre chega em hora incerta,
Desperta o sono e nos tira da cama.
Quando a saudade, à noite, aflora,
E traz à tona todas as boas lembranças,
Daí, então, a gente vê velhas histórias,
O tempo pára lá nos bons tempos de criança.
Às vezes a saudade é boa,
Quando parte, sem levar sua bagagem,
A gente então fica sorrindo à toa,
Porque percebe que será breve essa viagem.
Saudade vai e vem a todo instante,
Há quem cante pra espantar toda saudade;
Não tem jeito, vai estar sempre presente.
A gente bem sabe, não dá pra viver sem ter saudade.

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