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quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Nem vem que não tem


Nem Vem Que Não Tem (1968) - Carlos Imperial - Interpretação: Wilson Simonal e Som Três

LP Show Em Simonal - Wilson Simonal e Som Três / Título da música: Nem Vem Que Não Tem / Carlos Imperial (Compositor) / Wilson Simonal (Intérprete) / Som Três: César Camargo Mariano (Piano), Sabá (Contrabaixo) e Toninho (Bateria) (Intérprete) / Gravadora: Odeon / Catálogo: MOAB 6000/1 / Ano: 1967 / Disco 2 / Lado A / Faixa 2 / Gênero musical: Samba / Pilantragem / MPB.


Tom: F

(verso 1)
C7/9            Gm7
Nem vem que não tem
Nem vem de garfo que hoje é dia de sopa
Esquenta o ferro, passa minha roupa
Eu nesse embalo vou botar pra quebrar
Sacudim, sacundá, sacundim, gundim, gundá!

(verso 2)
Nem vem que não tem
Nem vem de escada que o incêndio é no porão
Tira o tamanco, tem sinteco no chão
Eu nesse embalo vou botar pra quebrar
Sacudim, sacundá, sacundim, gundim, gundá!

(riff)

(00:55)

E|--------------------------------|
B|--------------------------------|
G|--------------3-----------------|
D|--------3--5-----5-4-3----------|
A|--3--6-----------------6-3---3--|
E|--------------------------------|


(refrão)
     C          Bb       C           Bb
Nem vem, numa casa de cabloco, já disseram
Um é pouco, dois é bom, três é demais!
Nem vem, guarda seu lugar na fila
Todo homem que vacila, a mulher passa pra trás!

(verso 3)
Nem vem que não tem
Pra virar cinza minha brasa demora!
Nem com papo que nós vamos embora
Eu nesse embalo vou botar pra quebrar
Sacudim, sacundá, sacundim, gundim, gundá!

(refrão)
Letra:

Ahahahahahaha!
-"Vamos voltar a pilantragem.
Xá comigo, uma musiquinha
Prá machucar os corações"

Nem vem que não tem
Nem vem de garfo
Que hoje é dia de sopa
Esquenta o ferro
Passa a minha roupa
Eu nesse embalo
Vou botar prá quebrar
Sacudim, sacundá
Sacundim, gundim, gundá!...

Nem vem que não tem
Nem vem de escada
Que o incêndio é no porão
Tira o tamanco
Tem sinteco no chão
Eu nesse embalo
Vou botar prá quebrar
Sacudim, sacundá
Sacundim, gundim, gundá!...

Nem vem!
Numa casa de caboclo
Já disseram um é pouco
Dois é bom, três é demais
Nem vem!
Guarda teu lugar na fila
Todo homem que vacila

domingo, 4 de janeiro de 2009

O carango


O carango (jovem guarda, 1966) - Nonato Buzar e Carlos Imperial - Interpretação: Erasmo Carlos

LP Você Me Acende / Título da música: O carango / Nonato Buzar (Compositor) / Carlos Imperial (Compositor) / Erasmo Carlos (Intérprete) / Gravadora: RGE / Ano: 1966 / Álbum: XRLP 5297 / Lado A / Faixa 2 / Gênero musical: Jovem Guarda.


Copacabana carro vai zarpar
Todo lubrificado
Pra não enguiçar
Roda talalarga genial
Botando minha banca
Muito natural
S´imbora!...1, 2, 3

Camisa verde claro
Calça Saint-Tropez
E combinando com o carango
Todo mundo vê
Ninguém sabo o duro que dei

Pra ter fon fon
Trabalhei, trabalhei (2x)

Depois das seis
tem que acender farol
Garota de menor
Não pode ser sem sol
Ah!
Barra da Tijuca já mixou
A onda agora é
Deixar cair no Le Bateau
Simbora!...1, 2, 3

Garota saia curta
Essa onda é bem
E todo mundo no carango,
Não sobrou ninguém
Ninguém sabe o duro que dei

Prá ter fon fon
Trabalhei, trabalhei (2x)

Mas em São Paulo
Eu boto pra quebrar
Ah! Eu pego o meu carango
e vou pro Guarujá
Paro o carro em frente pro mar
Barra limpa bonequinha,
chega mais prá cá
Simbora!...1, 2, 3

Capota levantada
Pra ninguém nos ver
Um abraço e um beijinho
Isso é que é viver
Ninguém sabe o duro que dei

Prá ter fon fon
Trabalhei, trabalhei (5x)

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Carlos Imperial

Carlos Imperial (Carlos Eduardo Corte Imperial), compositor, nasceu em Cachoeira do Itapemirim ES em 24/11/1935 e faleceu no Rio de Janeiro RJ em 4/11/1992. Desde cedo se interessou por música, colecionando discos importados. Mais tarde, já no Rio de Janeiro, conheceu Johnny Alf, de quem se tornou aluno de piano. Participou de clubes de jazz com sessões aos domingos à tarde.

No inicio da década de 1950 fez sua primeira composição Menina, e estreou como ator no programa Câmara Um, de Jaci Campos, na TV Tupi, do Rio de Janeiro. Passando depois a assistente daquele produtor, fez quadros de rock no programa Meio dia.

Em 1958, comandando o programa Clube do Rock, na TV Continental, do Rio de Janeiro, foi o descobridor do cantor Roberto Carlos, que estreou em disco em 1959 com duas músicas suas, João e Maria e Fora do tom, gravadas na Philips. No ano seguinte Roberto Carlos gravou mais duas músicas de sua autoria, Brotinho sem juízo e Canção do amor nenhum.

Nessa época, apresentava os programas Festa de Brotos, na TV Tupi, e Os Brotos Comandam, na TV Continental e Radio Guanabara, onde surgiram diversos ídolos da jovem guarda, como Eduardo Araújo, e Renato e seus Blue Caps. A partir da afirmação do movimento, compôs musicas de sucesso como Goiabão e Vem quente que eu estou fervendo (ambas com Eduardo Araújo), gravadas respectivamente por Eduardo Araajo e Erasmo Carlos.

Também nessa fase alcançou grande êxito com Mamãe passou açúcar em mim, gravada por Wilson Simonal, e com A praça, que, gravada por Ronnie Von e por Wilson Simonal, se tornou um de seus maiores sucessos como compositor. Compôs também em parceria com Ataulfo Alves, pouco antes da morte deste, três sambas, dos quais Você passa, eu acho graça, foi o de maior popularidade.

A partir da década de 1970 dedicou-se ao jornalismo, à produção de filmes e à política, sendo o vereador mais votado do Rio de Janeiro em 1984.

Obras: Brotinho sem juízo, 1960; Canção do amor nenhum, 1960; Fora do tom, 1959; Goiabão (c/Eduardo Araújo), 1967; João e Maria, 1959; Mamãe passou açúcar em mim, s.d.; Menina, s.d.; A praça, 1967; Vem quente que eu estou fervendo (c/Eduardo Araújo), s.d.; Você passa e eu acho graça (c/Ataulfo Alves), 1971.

Fonte: Enciclopédia da música Brasileira - Art Editora PubliFolha

quinta-feira, 8 de março de 2007

Mamãe passou açúcar em mim


Mamãe passou açúcar em mim (jovem guarda, 1966) - Carlos Imperial - Intérprete: Wilson Simonal

LP Vou Deixar Cair ... / Título da música: Mamãe passou açúcar em mim / Carlos Imperial (Compositor) / Wilson Simonal (Intérprete) / Gravadora: Odeon / Ano: 1966 / Álbum: MOFB 3470 / Lado B / Faixa 3 / Gênero musical: Canção.


Tom: D

Intro: C7 D7  Bm E A7 D7 G G7
       C7 D7 Bm E A7 D7 G D7

(G G6 G7 G6)
Ahh, deixa comigo!

           G   D7         G   E                               
Eu sei que tenho muitas garotas
A7     D7            G
Todas gamadinhas por mim
  G7   C7
E todo dia é uma agonia
                                D7/A
Não posso mais andar na rua é o fim...

         G  D7         G    E
Eu era neném não tinha talco
  A7        D7         G        D
Mamãe passou açúcar em mim...

             G    D7        G     E
Sei de muito broto que anda louco
    A7      D7        G
Pra dar uma bitoca em mim
  G7    C7
E na verdade na minha idade
                            D7/A
Eu nunca vi ter tanto broto assim...

         G  D7         G    E
Eu era neném não tinha talco
  A7        D7         G        
Mamãe passou açúcar em mim...

(C7 D7  Bm E A7 D7 G G7 
C7 D7 Bm E A7 D7 G D7)
Lá Lá Lá Lá Lalalalalá!
Lá Lá Lá Lá Lalalalalá!
Lá Lá Lá Lá Lalalalalá!

sábado, 22 de julho de 2006

Você passa eu acho graça


Você Passa Eu Acho Graça (samba,1968) - Carlos Imperial e Ataulfo Alves - Interpretação de Clara Nunes

LP Você Passa E Eu Acho Graça / Título da música: Você Passa Eu Acho Graça / Ataulfo Alves (Compositor) / Carlos Imperial (Compositor) / Gravadora: Odeon / Ano: 1968 / Nº Álbum: MOFB 3557 / Lado B / Faixa 1 / Gênero musical: Samba / MPB.


Am                E                       Am
Quis você pra meu amor  / E você não entendeu
                   E                          Am
Quis fazer você a flor / De um jardim somente meu  
                        A                         Dm
Quis lhe dar toda a ternura / Que havia dentro de mim 
                G                            Am
Você foi a criatura / Que me fez tão triste assim  
 
        E                        Am  
Ah! E agora você passa, eu acho graça  
                 E                        Am
Nessa vida tudo passa  / E você também passou
           E                       Am
Entre as flores / Você era a mais bela
               E                        Am
Minha rosa amarela / Que desfolhou, perdeu a cor
  
Am                  E                        Am
Tanta volta o mundo dá / Nesse mundo eu já rodei 
                  E                          Am
Voltei ao mesmo lugar / Onde um dia eu encontrei
                    A                       Dm 
Minha musa, minha lira, / Minha doce inspiração 
                  G                         Am
Seu amor foi a mentira / Que quebrou meu violão

        E                        Am  
Ah! E agora você passa, eu acho graça  
                 E                        Am
Nessa vida tudo passa  / E você também passou
           E                       Am
Entre as flores / Você era a mais bela
               E                        Am
Minha rosa amarela / Que desfolhou, perdeu a cor

Am                   E                            Am
Seu jogo é carta marcada / Me enganei, não sei porque
                     E                        Am
Sem saber que eu era nada / Fiz meu tudo de você
                 A                        Dm  
Pra você fui aventura / Você foi minha ilusão
                    G                      Am
Nosso amor foi uma jura / Que morreu sem oração  

        E                        Am  
Ah! E agora você passa, eu acho graça  
                 E                        Am
Nessa vida tudo passa  / E você também passou
           E                       Am
Entre as flores / Você era a mais bela
               E                        Am
Minha rosa amarela / Que desfolhou, perdeu a cor

sexta-feira, 14 de julho de 2006

O bom

O Bom (1967) - Carlos Imperial - Interpretação: Eduardo Araújo

LP O Bom / Título da música: O Bom / Carlos Imperial (Compositor) / Eduardo Araújo (Intérprete) / Gravadora: Odeon / Ano: 1967 / Nº Álbum: MOFB 3486 / Lado A / Faixa 4 / Gênero musical: Jovem Guarda.


Intro: A 
(A) 
  Ele é o bom, é o bom, é o bom 
Ele é o bom, é o bom, é o bom 
   _ 
  |                    A 
  |Ah! Meu carro é vermelho 
  |                            D 
  |Não uso espelho pra me pentear 
  |             A 
  |Botinha sem meia 
  |                            A7 
  |E só na areia eu sei trabalhar 
2x|           D                  D#dim  
  |Cabelo na testa sou o dono da festa 
  |                   A   F#7 
  |Pertenço aos dez mais 
  |        Bm7              F 
  |Se você quiser experimentar 
  |         E       A 
  |Sei que vai gostar 
  - 
A7 D 
 Quando eu apareço 
O comentário é geral 
        A 
Ele é o bom é o bom demais 
D 
Ter muitas garotas para mim é normal 
          B7               E7 
Eu sou o bom entre os dez mais 
(A) 
  Ele é o bom, é o bom, é o bom 
Ele é o bom, é o bom, é o bom 

quinta-feira, 25 de maio de 2006

Pode vir quente que eu estou fervendo

Eduardo Araújo
Cantor e compositor, o mineiro Eduardo Araújo é também fazendeiro e criador de gado, como o pai e o irmão Lívio, na cidade de Joaíma (MG). Uma ocasião, ao discutir um impasse numa transação de gado, Lívio, que é muito espirituoso, disse para o comprador: “Para a gente fechar o negócio vou tirar umas tantas cabeças e fazer o preço. Se a proposta lhe convier, pode vir quente que eu estou fervendo.” Imediatamente, Eduardo sentiu que a frase dava música e começou a compor o refrão, deixando a segunda parte para o parceiro Carlos Imperial.

Um letrista razoável, atento aos modismos e com o faro do sucesso, mas, sobretudo, figura de grande importância no processo de Popularização do rock no Brasil — participou de uma infinidade de programas de rádio e televisão e ajudou na iniciação profissional de vários artistas, inclusive Roberto Carlos —, Imperial fez então uma letra rebelde e divertida: “Pode tirar seu time de campo / o meu coração é do tamanho de um trem / iguais a você eu apanhei mais de cem / (...) / mas se você quer brigar / e acha que com isso estou sofrendo / se enganou meu bem / pode vir quente que eu estou fervendo...”.

O “Rei do Rock de Minas”, Eduardo Araújo andava na época afastado das atividades artísticas, morando numa fazenda, depois de ter sido, no início dos anos sessenta, um assíduo convidado de programas das radiose tevês como “Alô Brotos” (Mayrink Veiga), “Hoje É Dia de Rock” (TV Rio) e “Os Brotos Comandam” (TV Continental). Mesmo assim, resolveu retornar para gravar na Odeon o seu primeiro elepê, O bom, que incluiu “Vem Quente que Eu Estou Fervendo”, com a harmonia da primeira parte passando para o modo maior, por sugestão do maestro Peruzzi, a fim de dar, segundo ele, maior peso ao arranjo da banda.

No entanto, foi a gravação de Erasmo Carlos, imediatamente posterior, com um grupo de rock e mantendo a harmonia original, que estourou nas paradas. Coincidindo com outros êxitos seus como “O Bom” (em que seu nome, por lapso, não constou como co-autor) e “Goiabão”, “Vem Quente” projetaria Eduardo entre os ídolos da juventude, sendo ele convidado para comandar, ao lado da cantora Silvinha, com quem se casou, o programa “O Bom”, transmitido aos sábados pela TV Excelsior, na mesma linha da “Jovem Guarda”, da Record.

Já Carlos Imperial, que morreu aos 57 anos, em 4.11.92, deixou além de “Vem Quente que Eu Estou Fervendo”, vários grandes sucessos como “A Praça”, “Mamãe Passou Açúcar em Mim”, “Nem Vem que Não Tem”, “O Carango” e o samba “Você – (A Canção no Tempo – Vol. 2 – Jairo Severiano e Zuza Homem de Mello – Editora 34).

Vem quente que eu estou fervendo (1967) - Carlos Imperial e Eduardo Araújo - Interpretação: Erasmo Carlos

LP O Tremendão / Título da música: Vem quente que eu estou fervendo / Eduardo Araújo (Compositor) / Carlos Imperial (Compositor) / Erasmo Carlos (Intérprete) / Gravadora: RGE / Ano: 1967 / Álbum: XRLP 5306 / Lado B / Faixa 2 / Gênero musical: Rock.

                      F#m          A
                  se você quer brigar
                    D       C#7            F#m   A D C#7
                  e acha com isso estou sofrendo
                         F#m      A
                  se enganou meu bem
                             D             C#7    F#m   A D C#7
                  pode vir quente que eu estou fervendo
  REFRÃO                   F#m         A
                  mas se você quer brigar
                    D        C#7           F#m   A D C#7
                  e acha com isso estou sofrendo
                         F#m      A
                  se enganou meu bem
                             D             C#7    F#m
                  pode vir quente que eu estou fervendo
  B7
  pode tirar
  seu time de campo
  o meu coração é do tamanho de um trem
  iguais a você
  eu já ganhei mais de cem
             F#m7           D       C#7
  pode vir quente que eu estou fervendo
  REFRÃO

Louco por você


Louco por você (Careful, Careful) (1961) - Paul Vance e Lee Pockriss (versão: Carlos Imperial) - Intérprete: Roberto Carlos

LP Louco Por Você / Título da música: Louco por você (Careful, Careful) / Paul Vance (Compositor) / Lee Pockriss (Compositor ) / Carlos Imperial / Roberto Carlos (Intérprete) / Astor e Sua Orquestra (Acomp.) / Gravadora: Columbia / Ano: 1961 / Álbum: LPCB 37171 / Lado B / Faixa 1 / Obs.: Proibido pelo cantor,  o álbum jamais teve qualquer reedição.


G       Em     Am 
Beija meu amor
       D7       G                Em    Am
Seu beijo todo dia eu quero ter
     D7
Sou cada vez mais louco, louco
         G    Em   Am    D7
Louco por você
  G           Em   Am
Carinhos meu amor
    D7           G
Eu tenho pra lhe dar
         Em  Am
E quero ser 
         D7
Muitas vezes mais louco, louco
         G  Cm   G
Louco por você
             C
Eu quero gritar
                G
Para o mundo ouvir
 D7              G
Como sou feliz assim
        C                  G     
Vivo a cantar, vivo a sorrir
        D7
Com o amor que vai dentro de mim
     G       Em   Am
Saiba meu amor
    D7        G          Em   Am   
A vida inteira eu quero viver
    D7
Dizendo que sou louco, louco
            G  Em   Am   D7   G
Louco por você

terça-feira, 23 de maio de 2006

A praça


A praça (marcha, 1967) - Carlos Imperial - Intérprete: Ronnie Von

LP Ronnie Von / Título da música: A praça / Carlos Imperial (Compositor) / Ronnie Von (Intérprete) / Gravadora: Polydor Ano: 1967 / Álbum: LPNG 44.005 / Lado A / Faixa 1 / Gênero musical: Marcha.


Tom: G  

Intro: G  Am  D   G   Am   D     G 

G            G#º        Am
Hoje eu acordei com saudades de você
    D                    G
Beijei aquela foto que você me ofertou
                G#º        Am
Sentei naquele banco da pracinha só porque
     D                      G
Foi lá que começou o nosso amor
   G               G#º         Am
Senti que os passarinhos todos me reconheceram
   D                    G
E eles entenderam toda minha solidão
                Em        Am
Ficaram tão tristonhos e até emudeceram
D                        G
Aí então eu fiz esta canção
                               Am
 A mesma praça, o mesmo banco
                   D                  G
 As mesmas flores, o mesmo jardim
                                 Am
 Tudo é igual, mas estou triste
                    D                   G   D
 Porque não tenho você perto de mim
   G          G#º        Am
Beijei aquela árvore tão linda onde eu
     D                   G
Com meu canivete um coração eu desenhei
            G#º        Am
Escrevi no coração meu nome junto ao seu
D                            G
Ser seu grande amor então jurei
                    G#º          Am
O guarda ainda é o mesmo que um dia me pegou
   D                  G
Roubando uma rosa amarela pra você
             G#º           Am
Ainda tem balanço, tem gangorra meu amor
   D                         G                         
Crianças que não param de correr
 A mesma praça...
  G           G#º        Am
Aquele bom velhinho pipoqueiro foi quem viu
 D                        G
Quando envergonhado de namoro eu lhe falei
           G#º        Am
Ainda é o mesmo sorveteiro que assistiu
 D                            G
Ao primeiro beijo que eu lhe dei
  G              G#º            Am
A gente vai crescendo, vai crescendo 
E o tempo passa
   D                     G              
E nunca esquece a felicidade que encontrou
                 G#º            Am
Sempre eu vou lembrar do nosso banco
Lá da praça
     D                      G
Foi lá que começou o nosso amor
 A mesma praça...

sexta-feira, 19 de maio de 2006

Pra nunca mais chorar


Pra nunca mais chorar (1968) - Carlos Imperial e Eduardo Araújo - Intérprete: Vanusa

Compacto simples / Título da música: Pra nunca mais chorar / Eduardo Araújo (Compositor) / Carlos Imperial (Compositor) / Vanusa (Intérprete) / Gravadora: RCA Victor / Ano: 1967 / Álbum: LC-6360 / Lado A / Gênero musical: Jovem Guarda.


Tom: A
Introdução: A  E7  A  E7

 A                               E7
Vem, vem pra bem perto dos meus olhos
                         A
Vivo tristonha a te esperar
           A7            D
Viver pra sempre junto a ti
A        E7            A   E7  A  E7
Oh! Pra nunca mais chorar
 A                                 E7
Vem, traz teus abraços pros meus braços
                      A
As tuas mãos queo beijar
           A7            D
Viver pra sempre junto a ti
A        E7            A   E7  A  E7
Oh! Pra nunca mais chorar
 A                            E7
Vem, traz tua boca pros meus beijos
                        A
Somente a ti eu quero amar
           A7            D
Viver pra sempre junto a ti
A        E7            A
Oh! Pra nunca mais chorar
         E7            A
Oh! Pra nunca mais chorar
         E7            A
Oh! Pra nunca mais chorar.

quinta-feira, 18 de maio de 2006

Vem quente que eu estou fervendo

Eduardo Araújo
Cantor e compositor, o mineiro Eduardo Araújo é também fazendeiro e criador de gado, como o pai e o irmão Lívio, na cidade de Joaíma (MG). Uma ocasião, ao discutir um impasse numa transação de gado, Lívio, que é muito espirituoso, disse para o comprador: “Para a gente fechar o negócio vou tirar umas tantas cabeças e fazer o preço. Se a proposta lhe convier, pode vir quente que eu estou fervendo.” Imediatamente, Eduardo sentiu que a frase dava música e começou a compor o refrão, deixando a segunda parte para o parceiro Carlos Imperial.

Um letrista razoável, atento aos modismos e com o faro do sucesso, mas, sobretudo, figura de grande importância no processo de Popularização do rock no Brasil — participou de uma infinidade de programas de rádio e televisão e ajudou na iniciação profissional de vários artistas, inclusive Roberto Carlos —, Imperial fez então uma letra rebelde e divertida: “Pode tirar seu time de campo / o meu coração é do tamanho de um trem / iguais a você eu apanhei mais de cem / (...) / mas se você quer brigar / e acha que com isso estou sofrendo / se enganou meu bem / pode vir quente que eu estou fervendo...”.

O “Rei do Rock de Minas”, Eduardo Araújo andava na época afastado das atividades artísticas, morando numa fazenda, depois de ter sido, no início dos anos sessenta, um assíduo convidado de programas das radiose tevês como “Alô Brotos” (Mayrink Veiga), “Hoje É Dia de Rock” (TV Rio) e “Os Brotos Comandam” (TV Continental). Mesmo assim, resolveu retornar para gravar na Odeon o seu primeiro elepê, O bom, que incluiu “Vem Quente que Eu Estou Fervendo”, com a harmonia da primeira parte passando para o modo maior, por sugestão do maestro Peruzzi, a fim de dar, segundo ele, maior peso ao arranjo da banda.

No entanto, foi a gravação de Erasmo Carlos, imediatamente posterior, com um grupo de rock e mantendo a harmonia original, que estourou nas paradas. Coincidindo com outros êxitos seus como “O Bom” (em que seu nome, por lapso, não constou como co-autor) e “Goiabão”, “Vem Quente” projetaria Eduardo entre os ídolos da juventude, sendo ele convidado para comandar, ao lado da cantora Silvinha, com quem se casou, o programa “O Bom”, transmitido aos sábados pela TV Excelsior, na mesma linha da “Jovem Guarda”, da Record.

Já Carlos Imperial, que morreu aos 57 anos, em 4.11.92, deixou além de “Vem Quente que Eu Estou Fervendo”, vários grandes sucessos como “A Praça”, “Mamãe Passou Açúcar em Mim”, “Nem Vem que Não Tem”, “O Carango” e o samba “Você – (A Canção no Tempo – Vol. 2 – Jairo Severiano e Zuza Homem de Mello – Editora 34).

Vem quente que eu estou fervendo (1967) - Carlos Imperial e Eduardo Araújo - Interpretação: Erasmo Carlos

LP O Tremendão / Título da música: Vem quente que eu estou fervendo / Eduardo Araújo (Compositor) / Carlos Imperial (Compositor) / Erasmo Carlos (Intérprete) / Gravadora: RGE / Ano: 1967 / Álbum: XRLP 5306 / Lado B / Faixa 2 / Gênero musical: Rock.

                      F#m          A
                  se você quer brigar
                    D       C#7            F#m   A D C#7
                  e acha com isso estou sofrendo
                         F#m      A
                  se enganou meu bem
                             D             C#7    F#m   A D C#7
                  pode vir quente que eu estou fervendo
  REFRÃO                   F#m         A
                  mas se você quer brigar
                    D        C#7           F#m   A D C#7
                  e acha com isso estou sofrendo
                         F#m      A
                  se enganou meu bem
                             D             C#7    F#m
                  pode vir quente que eu estou fervendo
  B7
  pode tirar
  seu time de campo
  o meu coração é do tamanho de um trem
  iguais a você
  eu já ganhei mais de cem
             F#m7           D       C#7
  pode vir quente que eu estou fervendo
  REFRÃO